SEGUNDA EDIÇÃO DE 05-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA VEJA.COM
PF deflagra nova fase da Carne Fraca com foco na BRF
Batizada de Operação Trapaça, 11 pessoas estão com ordem de prisão temporária e 27 de condução coercitiva
Por Estadão Conteúdo
Segunda-feira, 05 mar 2018, 08h12 - Publicado em 5 mar 2018, 08h10
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira uma nova fase da Operação Carne Fraca, que tem como alvo um esquema de fraudes descoberto na empresa BRF, gigante do setor de carnes e processados.
Desde as 6h são cumpridos 91 mandados decretados pela Justiça Federal, do Paraná. Batizada de Operação Trapaça, 11 pessoas estão com ordem de prisão temporária e 27 de condução coercitiva. Os policiais cumprem ainda 53 mandados de busca e apreensão em unidades da BRF — dona da Sadia e Perdigão.
A terceira fase da Carne Fraca — deflagrada pela primeira vez em março de 2017 — tem como alvo esquema de fraudes contra o Ministério da Agricultura, supostamente praticados por empresas do grupo BRF.
Primeira etapa da Carne Fraca em 2018, a Trapaça não envolve crime de corrupção. As apurações decorrem das descobertas das investigações da PF da primeira e segunda fase que tinham dezenas de frigoríficos como alvos, entre eles unidades da BRF e JBS — outra gigante do setor, dona da Friboi.
Nas primeiras fases, deflagradas em 2017, foi descoberto esquema de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura no Paraná e em outros Estados – as sentenças desses casos devem sair ainda esse ano. Logo após a deflagração dessas primeiras etapas, as ações das duas gigantes dos alimentos desabaram: 10,59%, no caso da JBS, e 7,25%, BRF.
Procurada, a assessoria de imprensa da BRF afirmou que uma nota da empresa em resposta à operação será divulgada nesta manhã.

NO RADAR DA VEJA
Lula faz convite a Eunício
Em busca de votos no Ceará, onde petista é fortíssimo, presidente do Senado espalha que o apoiará
Por Gabriel Mascarenhas
Segunda-feira, 05 mar 2018, 06h27
Há cerca de 20 dias, quando a eventual candidatura de Michel Temer começou a ser levada a sério, Lula convidou Eunício Oliveira para um almoço em São Paulo.
A dupla ficou de encontrar uma data nas agendas.
Por motivos eleitoreiros, o presidente do Senado espalha pelo Ceará que seu candidato a presidente é o petista, mesmo sabendo do assanhamento de Temer e das baixíssimas chances de Lula resolver suas pendências com a Justiça até a eleição.
Já Lula, quando pisca para Eunício, finge esquecer aquele assunto de golpe…

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
O mais generoso amigo do Amigo da Odebrecht
Nas paredes decoradas com imagens da família presidencial, não sobrou espaço sequer para um foto 3x4 do proprietário oficial do sítio
Por Augusto Nunes
Segunda-feira, 05 mar 2018, 07h04
Contratado para reforçar a tropa de doutores encarregada da defesa de Lula, o ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence, terá de defender o cliente também das ideias de jerico que frequentam com alarmante constância a cabeça do advogado Cristiano Zanin. Até agora, o genro de Roberto Teixeira é o mais visível e mais falante dos bacharéis incumbidos de livrar da cadeia o ex-presidente.
No caso do triplex no Guarujá, o palavrório de estagiário e a argumentação bisonha transformaram o principal advogado de defesa de Lula num involuntário auxiliar da acusação. O desempenho de Zanin no julgamento em segunda instância induziu o Tribunal Regional Federal a concluir que a pena fixada por Sérgio Moro fora branda demais. E os 9 anos e meio de gaiola subiram para 12 anos e 01 mês.
Para deixar claro que nunca pertenceu a seu cliente o triplex no Guarujá que Lula ganhou de presente da Construtora OAS, Zanin lembrou inúmeras vezes que não foram encontrados sinais visíveis de que a família do chefão algum dia morou lá. O doutor sabe que o dono do apartamento só não morou no prédio na praia porque a Lava Jato chegou primeiro.
O que Zanin talvez não saiba é que acabou depositando no colo do Ministério Público mais uma poderosa arma de ataque. Depois de deixar a Presidência, Lula passou 111 fins de semana no sítio valorizado por obras milionárias presenteadas pela Odebrecht. Em todas as visitas à sua casa de campo, o Tiradentes de cabaré apareceu acompanhado por parentes e agentes de segurança.
Em contrapartida, o dono oficial da propriedade, Fernando Bittar, não deu as caras por lá nem depois que o verdadeiro dono sumiu. Nas paredes decoradas com imagens da família Lula, não sobrou espaço sequer para um foto 3×4 de Bittar. O ex-presidente, sua mulher e os filhos mantinham na casa escova de dentes, remédios de consumo rotineiro, objetos pessoais e bugigangas que têm o valor de uma escritura. Bittar se dispensou de equipar a casa ao menos com uma toalha de banho.
Se o proprietário oficial é o proprietário real, o Departamento de Propinas da Odebrecht precisa corrigir uma grave injustiça. Como informaram os diretores da empreiteira, Lula foi rebatizado de Amigo. Quem merece tal codinome é o generosíssimo Bittar. Não existe no mundo um amigo tão amigo quanto o sitiante que nem faz ideia de como é o pedaço de terras que jura ter comprado.
Haja vigarice.

NO O GLOBO
Morando na Colômbia, Janot vira ‘embaixador’ da Lava-Jato
No exterior, ex-PGR faz palestras e publica artigos sobre a operação
POR JAÍLTON DE CARVALHO
Segunda-feira, 05/03/2018 4:30
BRASÍLIA - “Em todos os países da América Latina por onde viajamos sempre nos fazem a mesma pergunta: ‘Como podemos construir uma Lava-Jato?”, conta o ex-procurador-geral, Rodrigo Janot, num artigo publicado simultaneamente em jornais do México, Colômbia, Venezuela, Costa Rica e El Salvador no mês passado. No mesmo texto, o ex-procurador fornece a receita: Ministério Público independente, acordos de delação premiada, cooperação internacional e apoio da sociedade, entre outros itens.
Quase seis meses depois de deixar a Procuradoria-Geral da República, Janot não tem mais a caneta para denunciar políticos com foro no Supremo Tribunal Federal (STF) como fez ao longo de dois mandatos, mas nem por isso deixou de disparar suas "flechas" contra o que considera as poderosas estruturas de desvio de dinheiro público. Fora do comando do Ministério Público, Janot passou a liderar um movimento para propagar a Lava-Jato pela América Latina, sobretudo nos países onde grandes empreiteiras brasileiras replicaram o modelo de corrupção adotado com sucesso no saque aos cofres da Petrobras no Brasil.
No mesmo tom que fez denúncias contra o presidente Michel Temer, Eduardo Cunha e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros, o ex-procurador-geral tem usado sua experiência para escrever artigos, fazer palestras, dar aulas e conceder entrevistas para jornais e revistas, inclusive dos Estados Unidos e Europa, interessados nos desdobramentos internacionais da Lava-Jato. Desde janeiro, ele está morando em Bogotá, na Colômbia, onde ministra um curso sobre técnicas de combate à corrupção na Universidade de Los Andes.
O curso termina em maio, quando ele volta à Brasil para conduzir um curso sobre compliance na Faculdade de Direito do CEUB, a maior universidade privada de Brasília. Compliance é uma outra faceta da Lava-Jato. Depois de fisgadas nas investigações, as grandes empreiteiras decidiram fortalecer os setores de auto-fiscalização para evitar as distorções que levaram alguns dos dirigentes delas à cadeia. Ao falar de compliance, Janot falará sobre a Lava-Jato.
As andanças do ex-procurador-geral começaram ano passado. Ele deixou a Procuradoria-Geral, fez uma breve viagem de férias e, para surpresa de alguns que apostavam numa aposentadoria, ele passou a aceitar convites para falar sobre a operação que abalou os alicerces da política brasileira e pode fazer o mesmo em outros países da região. Janot já fez palestras em Lima, Santiago, Bogotá e em Washington. Na última quarta-feira, aliás, o ex-procurador-geral voltou a Washington para participar de um seminário de dois dias na sede da American Society sobre a Lava-Jato. As palestras não são remuneradas.
— Da mesma forma que empreiteiras brasileiras "exportaram" um modelo de corrupção, o Brasil está agora exportando um modelo que se mostrou eficaz no combate à corrupção — afirma o ex-secretário de Cooperação Jurídica Internacional da Procuradoria-Geral, Vladimir Aras, numa referência à movimentação de Janot e outras autoridades brasileiras.
Nos últimos meses, o ex-procurador também já fez palestras em Cuiabá, Fortaleza e São Paulo. Em linhas gerias, Janot fala sobre o que fez à frente da Lava-Jato, em Brasília, e o que é possível fazer sobretudo em outros países onde as investigações estão ainda em desenvolvimento. O ex-procurador-geral discorre sobre erros e acertos mas, em geral, põe foco na independência do Ministério Público. Para ele, a autonomia dos procuradores no Brasil tem sido essencial para levar adiante investigações sobre autoridades. O que não acontece em outros países da região, onde os ministérios públicos sofrem forte interferência dos governos.
Em entrevista ao GLOBO, o ex-procurador disse que não se arrepende de nada do que fez e defende o acordo da JBS com vigor. O acordo, provavelmente o de maior impacto da Lava-Jato, foi alvo de críticas. Para alguns analistas, Janot teria exagerado ao conceder imunidade penal aos executivos da J&F, Joesley e Wesley Batista, em troca das confissões e provas apresentadas por eles. A partir do acordo, Janot fez duas denúncias contra Temer e chegou até a pedir a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG), entre outros.
— O acordo da JBS se mostrou extremamente positivo. Conseguimos fazer prova contra um presidente da República em pleno exercício do cargo. Conseguimos fazer prova contra um senador da República. Conseguimos fazer prova contra um deputado federal com direito filmagens, mala de dinheiro e corridinha nas ruas de São Paulo. Mostramos que um membro do Ministério Público cometeu perfídia contra a instituição e contra os colegas. Essa colaboração (da JBS) foi muito rica — afirmou.
Janot já deixa claro que não será candidato a nada, nem a presidente da República, como alguns adversários chegaram a espalhar no auge das investigações sobre a JBS. Mas mesmo assim, pretende participar do processo. O ex-procurador-geral já disse que fará campanha para que os eleitores rejeitem candidatos que não tenham ficha limpa.
— Não tenho candidato. Só acho que a sociedade tem que estar atenta para não apoiar quem está envolvido ou apoia atos de corrupção — afirma.

NO O ANTAGONISTA
A lista dos alvos de condução coercitiva da Operação Trapaça
Brasil Segunda-feira, 05.03.18 09:03
Confira a lista completa dos alvos de mandados de condução coercitiva da Operação Trapaça, que prendeu hoje o presidente global da BRF Foods e seu vice, além de outras nove pessoas.

Exclusivo: MPF aponta indícios de fraude na fabricação de rações para aves e suínos da BRF
Economia 05.03.18 10:33
A Operação Trapaça também identificou indícios de fraude na fabricação de rações pela BRF que são distribuídas às unidades responsáveis pela criação e engorda de aves e suínos, que depois são abatidos e comercializados nos mercados interno e externo.
Em e-mail interno, Tatiane Alvieiro, técnica de qualidade, ensina como burlar a fiscalização.
(...)

Exclusivo: Em e-mail, gerente de qualidade da BRF trata de adulteração de laudo de carregamento de frango para a Rússia
Economia 05.03.18 09:13
No pedido de prisão da cúpula da BRF, obtido com exclusividade por O Antagonista, o MPF reproduz e-mail obtido pela Polícia Federal em que a gerente de qualidade, Fabianne Baldo, trata da adulteração de exames em carregamento de cortes de frangos para o mercado russo.
“A existência de um sensível histórico entre Brasil e Rússia, que se traduz na possibilidade de uso se barreiras fitossanitárias como impeditivo ao livre comércio, torna ainda mais irresponsável e grave a conduta dos envolvidos, pois demonstra que os agentes estavam dispostos a arriscar até as relações comerciais do Brasil com um importante mercado consumidor, a fim de maximizar o lucro obtido e acobertar crimes previamente cometidos.”
(...)

Exclusivo: Ex-funcionária implodiu esquema da BRF em ação trabalhista
Economia 05.03.18 09:49
O esquema criminoso de adulteração de testes de qualidade foi exposto pela ex-supervisora laboratorial, Adriana Marques Carvalho, que anexou cópias de e-mails internos da BRF em ação trabalhista.
A ex-funcionária alegou ter sido submetida a assédio moral ao ser obrigada por seus superiores a alterar os resultados dos exames e, inclusive, a defendê-los em reuniões com representantes do Ministério da Agricultura.
O caso chegou à cúpula da BRF, que não questionou a acusação de Adriana, mas tentou selar um acordo para encerrar o processo. Numa troca de e-mails obtida pela Polícia Federal, o presidente do grupo Pedro de Andrade Faria, preso hoje, demonstra sua insatisfação.
“Sempre levamos bucha dos mesmos lugares.”
(...)

O amigo de meu pai
Brasil 05.03.18 08:42
Assim como Lula, Emílio Odebrecht também tem motivos para se assustar com os e-mails armazenados no computador de seu filho.
Ele corre o risco de se tornar o novo Joesley Batista e perder os benefícios do acordo com a PGR.

Marcelo Odebrecht surpreende
Brasil 05.03.18 08:33
A colunista social da Folha de S. Paulo diz que “a Odebrecht e executivos da empreiteira têm sido pegos de surpresa com os dados presentes nos e-mails que Marcelo Odebrecht tem enviado à Justiça desde que passou a cumprir prisão domiciliar e a usar seu computador”.
Ninguém se surpreendeu mais do que Lula, desmascarado em 64 e-mails (até agora).

Quem vai tirar Lula da cadeia?
Brasil 05.03.18 07:50
O STJ vai julgar amanhã o habeas corpus de Lula.
João Paulo Martinelli, do IDP, disse para o UOL que os ministros da Quinta Turma devem negar o pedido do criminoso condenado pela Lava Jato:
“Não acredito que o STJ queira mudar o entendimento do STF”.
Quem vai tirar Lula da cadeia, depois de algumas semanas de cana, é o próprio STF, apesar dos bons propósitos de Cármen Lúcia.

A esquerda morreu
Mundo 05.03.18 07:06
A esquerda foi dizimada na Itália.
Em particular, o partido de Massimo D’Alema, o velho comparsa de Lula, que chegou em sexto lugar com 3,4% dos votos.
O eleitorado resolveu enterrar a burocracia estatal, o sindicato, a imprensa, a universidade.

NO JORNAL DA CIDADE
Procurador da Lava Jato chama colunista da Folha de “Porta voz de colarinhos brancos condenados”
Da Redação
Domingo, 04/03/2018 às 23:06
A Folha de S.Paulo assume a sua decadência ao se transformar num veículo que caminha na contramão dos anseios da sociedade, como um meio de comunicação protetor e ‘porta voz’ de criminosos condenados, que se chafurdaram no lamaçal da corrupção.
A colunista Mônica Bergamo, certamente na ânsia de aparecer, assume esse papel indecoroso.
Na semana passada foi a vez de Lula, numa entrevista combinada, o protótipo do anti-jornalismo, da falta de profissionalismo e da indecência.
Esta semana, um show de lamúrias em favor de Paulo Maluf. 
"Maluf também está vestido de branco. Como tem muita dificuldade de caminhar, foi autorizado a usar sapatos.
Curvado e apoiando o braço esquerdo em uma muleta, ele anda vagarosamente pelo corredor que nos levará à cela 10, um espaço de cerca de 10m² que divide com três detentos.
Apoia o lado direito do corpo na parede para não cair. O dedo mínimo de sua mão está sangrando, deixando marcas por onde encosta. (...)
Invoca seus problemas de saúde. “Eu tive câncer de próstata. Eu sou cardíaco. Tomo 15 remédios por dia.”
Aponta para os medicamentos, que ficam em saquinhos plásticos e são guardados na cama de cima do treliche junto a frutas, biscoitos e toddynhos que são levados aos presos pelos familiares.
Precisa fazer fisioterapia, mas a especialista da área está de férias e ele não consegue começar o tratamento." 
A Folha quer os condenados Maluf e Lula soltos. É o apoio sem rodeios à impunidade. É de se lamentar.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, definiu bem a encenação maligna:
“O inacreditável nesta entrevista com Maluf, feita pela porta-voz de colarinhos brancos condenados, é que, após lutar décadas para não ser preso, venha ele reclamar que está muito velho para cumprir pena na penitenciária.
Mandar Maluf para casa é beneficiá-lo duplamente, pois mostra que vale a pena contratar advogados a peso de ouro para impetrar uma série inimaginável de recursos, os quais, combinados com o foro privilegiado, o manterão fora da cadeia, ou, se por um acaso for condenado antes da prescrição, levarão a uma prisão domiciliar pela idade.
É preciso que se tenham consequências das suas próprias decisões, e Maluf está preso hoje por todas as decisões que tomou em vida.”

Joesley Batista: “Dou um tiro na cabeça”
Da Redação
Domingo, 04/03/2018 às 19:39
Tudo deu errado para Joesley Batista.
A estratégia da delação premiada foi planejada, mas o empresário falou demais e deu no que deu.
No princípio, elogiado por sua sagacidade, passou a ser ridicularizado pelos erros cometidos.
O homem que quase derrubou um presidente da República, hoje faz com que até Lula elogie Michel Temer.
Bem mais magro e extremamente abatido, em seu recente depoimento à Polícia Federal, entre as muitas frases de efeito utilizadas, uma chamou a atenção.
Questionado se o ex-procurador da República, Marcelo Miller ajudou em sua delação, Joesley foi enfático: “Se provar isso, dou um tiro na cabeça”.
Como as investigações podem resultar no envolvimento de Miller, a frase chamou a atenção.
Todo cuidado é pouco!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA