PRIMEIRA EDIÇÃO DE 05-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 05 DE MARÇO DE 2018
O então ministro da Defesa, Celso Amorim, tentou fazer o Brasil comprar baterias antiaéreas russas Pantsir-S1, no valor de US$1 bilhão (R$3,2 bilhões), contra a recomendação dos militares brasileiros. Na viagem da ex-presidente Dilma a Moscou, em 2012, Amorim deu chilique em pleno saguão do hotel, quando soube que o negócio não constava do comunicado conjunto a ser assinado pelos presidentes. Ficou histérico.

“Se as baterias antiaéreas não aparecerem no comunicado conjunto, a presidenta Dilma (sic) não assina!", gritou Amorim para os assessores.

As Forças Armadas há anos pediam a compra de baterias antiaéreas, mas as russas não atendiam a qualquer das especificações brasileiras.

As baterias deveriam “falar” com radares brasileiros, caber em aviões de carga da FAB e ser equipadas de mísseis com alcance de 30km.

A insistência de Celso Amorim levantou suspeitas no meio militar brasileiro. Um certo respeito inicial que ele inspirava virou decepção.

Após a operação que teve como alvo o ex-ministro petista Jaques Wagner, passou a chamar atenção a sede que o governo Lula adquiriu para a Petrobras em Salvador. O prédio “Torre Pituba” foi construído pela OAS e Odebrecht, claro, entre 2011 e 2015, quando presidia a estatal o enroladíssimo petista Sérgio Gabrielli. Professor de modesta reputação, Gabrielli virou presidente da maior empresa brasileira.

Gabrielli tinha sonhos eleitorais e pretendia estabelecer uma presença rotineira na Bahia, daí a dispendiosa sede soteropolitana da Petrobras.

A Petrobras transferiu o Departamento Financeiro para a Bahia em 2011, para atender ao capricho eleitoreiro de Sérgio Gabrielli.

A suspeita da Lava Jato é que verbas da obra foram drenadas para a campanha de reeleição de Jaques Wagner ao governo baiano.

A revista IstoÉ desta semana denuncia uma romaria de figurões do PT no Supremo Tribunal Federal, para tentar livrar Lula do cumprimento de sua pena de prisão por corrupção. A reportagem menciona uma aliança dos petistas com alguns ministros que ajudaram a nomear para o STF.

Em Brasília para um evento, semana passada, os médicos Miguel Serrouge, David Uip e Roberto Kalil jantaram com o presidente Temer no Alvorada. Foi uma chatice: os convidados só falaram em doenças.

A primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, tratou Michel Temer com grosseria, na visita oficial a Oslo em junho de 2017, mas três semanas depois ela tentou se aproximar dele, sorridente, na reunião do G-20, na Alemanha. Temer reagiu com frieza digna do Ártico e se afastou dela.

Nem carteiro cumpre suas obrigações nos Correios: em Brasília, a estatal obriga uma loja a buscar as encomendas na agência, ampliando o atraso, porque sua caixa de correspondência é mal posicionada.

Será lançada nesta terça-feira (06), na Câmara, a Frente Parlamentar Mista do Imposto Único Federal. É liderada pelo deputado Luciano Bivar (PSL-PE), e já reúne 215 senadores e deputados federais.

Análise da FGV sobre os presidenciáveis no Facebook revelou que Álvaro Dias (Pode) e Manuela D'Ávila (PCdoB) têm engajamento bem maior que outros pré-candidatos. Só Jair Bolsonaro (PSC) os supera.

O Congresso instalará esta semana 12 comissões mistas para analisar medidas provisórias do presidente Temer. A primeira é a que alterou a reforma trabalhista, proposta que mais recebeu emendas na História.

Entre as medidas provisórias que vão ganhar comissão esta semana está a que autoriza a União a doar recursos à Palestina para a restauração da Basílica da Natividade. Mas a obra já foi finalizada.

…em semana de troca na Polícia Federal, Temer na Lava Jato e marasmo no Congresso, a operação mais importante é no Neymar.

NO DIÁRIO DO PODER
INVESTIGADO POR CORRUPÇÃO
EX-PRESIDENTE DO TCE-SP FÚLVIO BIAZZI MOVIMENTOU R$23 MILHÕES, DIZ COAF
DELAÇÃO REVELA QUE ANDRADE GUTIERREZ SUBORNOU RESIDENTE DO TC
Publicado domingo, 04 de março de 2018 às 10:44 - Atualizado às 00:03
Da Redação
O ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Fúlvio Julião Biazzi, fez transações de R$23 milhões consideradas suspeitas de prática de lavagem de dinheiro pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). Biazzi foi citado na delação da Andrade Gutierrez como destinatário de propinas quando era conselheiro do TCE paulista. Ele integrou o Tribunal por quase 19 anos e se aposentou no fim de 2011. O relatório abrange a movimentação de Biazzi no período entre a segunda metade de 2012 e julho de 2017, quando ele já havia se aposentado.
O relatório do Coaf foi feito com base em investigação do Ministério Público Estadual, que apura relatos de propinas pagas a conselheiros e ex-conselheiros do TCE. Delatores da empreiteira afirmaram ter pago um porcentual de 1% dos contratos a integrantes da Corte para evitar entraves durante obras do Metrô. Um dos citados é Biazzi.
O Coaf é ligado ao Ministério da Fazenda e responsável por informar aos órgãos de investigação atividades financeiras que levantam suspeitas de lavagem de dinheiro. Saques e depósitos de mais de R$ 100 mil em espécie são sempre comunicados ao Conselho, mesmo que não haja indícios de crimes.
Na Operação Lava Jato, outro ex-conselheiro do TCE-SP, Eduardo Bittencourt, foi citado por delatores da Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez. Segundo ex-executivos das empreiteiras, ele exigia 1% do valor de contratos do Metrô em troca de votos favoráveis à regularização dos consórcios que executariam as obras. Bittencourt foi afastado em 2011, quando um patrimônio de R$ 50 milhões foi identificado. Ele responde por ação de improbidade e nega qualquer prática ilegal.
Espécie 
No caso de Biazzi, chamaram a atenção do Coaf transações em grandes quantidades de dinheiro vivo. No relatório, constam cinco operações em espécie, incluindo saques, depósitos e provisionamentos. O ex-conselheiro – que presidiu a Corte em 1996, 2003 e 2010 – depositou, por exemplo, R$ 338 mil na conta de seu escritório de advocacia em 06 de fevereiro de 2013. Somadas, as transações em espécie no período analisado totalizam R$ 850 mil.
De acordo com o documento, somente entre agosto de 2012 e julho de 2017 foram detectadas transações de R$ 14,4 milhões em uma das contas atribuídas a Biazzi. Segundo o Coaf, entre agosto de 2012 e julho de 2017, os créditos em conta chegaram a R$ 7,2 milhões por meio de 72 depósitos e 181 transferências.
Para o Coaf, as transações são incompatíveis com a atividade financeira e com o patrimônio do ex-conselheiro, que atualmente atua como advogado. O documento ainda aponta “recebimento de recursos com imediata compra de instrumentos para a realização de pagamentos ou de transferências a terceiros, sem justificativa”.
No mercado financeiro, segundo o Conselho, Biazzi movimentou R$ 967 mil, que chamam atenção pelo fato de os “valores se afigurarem objetivamente incompatíveis com a ocupação profissional, os rendimentos e/ou a situação patrimonial/financeira de qualquer das partes envolvidas”. Aportes e resgates de fundos de Previdência chegaram a somar R$ 2,3 milhões, conforme o relatório.
Uma das transações comunicadas por uma instituição financeira ao Coaf, no valor de R$ 665 mil, tem como justificativa uma súmula da Superintendência de Seguros Privados que enquadra transações que possam “caracterizar indício de lavagem de dinheiro, de financiamento ao terrorismo ou de qualquer outro ilícito”. Os valores, segundo o Coaf, também são incompatíveis com a atividade econômica do ex-conselheiro.
Biazzi disse estar “muito tranquilo”, que todas as transações têm “lastro” e foram declaradas à Receita Federal.
A Andrade Gutierrez teve seu acordo de delação premiada homologado em maio de 2016, mas tem sido chamada pela Justiça para prestar informações complementares. A delação da Odebrecht expôs lacunas nas colaborações das outras empreiteiras, que foram convocadas para um “recall”.
Cartéis 
Outro ex-conselheiro do TCE já foi afastado por suspeita de propinas envolvendo contratos do governo estadual. Robson Marinho foi alijado do cargo por medida cautelar do Tribunal de Justiça de São Paulo em agosto de 2014. A Corte o reintegrou em 2017, mas, antes de reassumir o cargo, virou réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber US$ 3 milhões nas Ilhas Virgens Britânicas no âmbito do cartel dos trens e do setor de energia. Ele nega irregularidades. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
#SanatórioGeral: É a Genética
Lula revela que, assim como ele, seus filhos também são milionários desempregados
Por Augusto Nunes
Domingo 04 mar 2018, 21h41
“Essa gente está me acusando há cinco anos. Essa gente não sabe o mal que causou à minha família. Eu tenho todos os meus filhos desempregados. Todos. E ninguém consegue arrumar emprego”. (Lula, na entrevista à Folha, revelando que se tornou perseguido político antes do aparecimento da Lava Jato e que seus filhos não puxaram ao pai, sem emprego regular desde 1977, apenas no gosto por maracutaias e vigarices)

NO BLOG DO JOSIAS
Maia se lança à Presidência e diz que ‘polarização PT X PSDB já se esgotou’
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 05/03/2018 05:05
A candidatura presidencial do deputado Rodrigo Maia, penúltima novidade da sucessão de 2018, será formalizada nesta quinta-feira (8) em convenção nacional do DEM. Contrariando até a prudência paterna, o presidente da Câmara decidiu meter-se numa aposta. César Maia, seu pai, preferia que o DEM fizesse uma aliança com o tucano Geraldo Alckmin e que o filho renovasse o mandato de deputado, pleiteando a recondução ao comando da Câmara em 2019.
“Não nasci deputado. E não preciso morrer deputado”, deu de ombros o neo presidenciável, em conversa com o blog. “As pesquisas indicam que o PSDB é o partido mais rejeitado do Brasil. Não tenho nada contra o Geraldo Alckmin, mas isso contamina a candidatura dele. Além disso, a política brasileira atravessa uma mudança de ciclo. A polarização PT versus PSDB já se esgotou. Vivemos o início de um novo ciclo.”
Sob diferentes denominações, o DEM está no poder desde a chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro. Após amargar um jejum de 13 anos nas administrações do PT, o partido está novamente no poder. Mas lhe falta o governo. E Rodrigo Maia avalia que, se não tentar a sorte na conturbada conjuntura de 2018, seu partido não encontrará nova chance tão cedo.
“A política vai se rearranjar. Pelos próximos 08 ou 12 anos não teremos outra oportunidade igual”, declarou Rodrigo Maia. “Com um mínimo de competência, o próximo presidente poderá permanecer à frente do governo por 08 anos. O Brasil tem muita possibilidade de dar certo. E o presidente, estando bem, terá condições de fazer o sucessor.”
A aposta de Rodrigo Maia deixou de ser solitária. Ele arrastou para o seu lado duas legendas do chamado centrão: PP e Solidariedade. Flerta com outros dois partidos: PRB e PR. Todas essas legendas são cobiçadas também por Alckmin, cuja margem de manobra estreitou-se. Um deputado do centrão resumiu a cena: “O Alckmin também quer o nosso apoio, mas ele não gosta de nós. O Rodrigo gosta.”
A candidatura de Rodrigo Maia vai trafegar na congestionada via do centro. “O principal ator desse campo é o Geraldo Alckmin”, reconhece o presidente da Câmara. “Não podemos menosprezar um governador de São Paulo. Mas a rejeição ao PSDB é alta. E o Geraldo não terá mais o governo de São Paulo, que será assumido pelo vice Márcio França. Isso reduz a influência da máquina.”
A última vez que o DEM sonhou com a Presidência da República foi na década de 1990. Nessa época, chamava-se PFL, Partido da Frente Liberal. Nascera de uma dissidência do PDS, que sucedera a Arena, legenda oficial da ditadura. Enquanto o tucanato envergonhava-se das reformas liberais, o PFL estendia um tapete vermelho no Congresso para as propostas de FHC. Coisas como reforma da Previdência, quebra do monopólio do petróleo e gás.
Nessa ocasião, suprema ironia, o projeto presidencial do ex-PFL se chamava Luís Eduardo Magalhães. Ele também presidia a Câmara quando a legenda elaborou um projeto de poder chamado “PFL 2000”. A ideia era fazer de Luís Eduardo, filho do cacique Antonio Carlos Magalhães, o sucessor de FHC. Dono de lábia refinada, Luís Eduardo percorreu o País para conquistar novos quadros. Atraiu, por exemplo, o então prefeito do Rio, César Maia. Depois de alguma hesitação, o pai de Rodrigo Maia migrou do PMDB para o PFL.
A morte prematura de Luís Eduardo, que sofreu um infarto em abril de 1998, abortou uma candidatura presidencial que o próprio FHC não descartava apoiar. Na sucessão de 2002, o PFL chegou a lançar a candidatura presidencial de Roseana Sarney, hoje no PMDB. A pretensão da filha de Sarney virou pó depois que a Polícia Federal apreendeu R$ 1,3 milhão no escritório da empresa Lunus Participações, de propriedade do marido de Roseana, Jorge Murad.
A mesma convenção que aclamará a candidatura de Maia guindará à presidência do DEM o prefeito de Salvador, ACM Neto. Vem a ser sobrinho de Luís Eduardo Magalhães, herdeiro político do clã do seu avô ACM. Considerando-se que todo candidato é o seu valor multiplicado pela sua autoestima — ou dividido por sua autocrítica — Maia terá de provar a própria viabilidade eleitoral até maio ou junho. Sob pena de ser abandonado pelos aliados e desligado da tomada pelo pedaço do DEM que ainda prefere uma aliança com Alckmin. Hoje, as pesquisas atribuem a Maia 1% das intenções de voto.

NO O ANTAGONISTA
Eleições italianas: um país mais xenófobo e menos europeísta
Mundo Domingo, 04.03.18 21:39
As projeções mostram que o M5s, do humorista Beppe Grillo, sai das eleições de hoje como o maior partido no Senado italiano, com 32,5% dos votos. A Lega Nord, de Matteo Salvini, deve ficar com 17,5% dos votos, e o Forza Italia, de Silvio Berlusconi, com 14,5%.
Calcula-se que o PD, de Matteo Renzi, principal partido de esquerda, hoje no poder, conseguirá apenas 19% dos votos para o Senado.
Na Câmera dos Deputados, a coalizão de centro-direita (Lega Nord/Forza Italia) deve obter entre 33% e 36% dos votos; o M5s, entre 29,5% e 32,5%; e a coalizão de centro-esquerda, de 24,% a 27,5%.
Se as estimativas se confirmarem, a Itália sai sem maioria política consolidada, mas com o M5s e a Lega Nord fortalecidos, um Forza Italia bem vivo e um PD que, de situação, deve virar oposição, uma vez que dificilmente se comporá com o partido de Beppe Grillo para formar o novo governo.
O M5s, um pêndulo que oscila entre direita e esquerda, é o novo fiel da balança. Ou infiel.
De qualquer forma, a Itália será mais xenófoba e menos europeísta.

Só falta o Brasil
Mundo Segunda-feira, 05.03.18 06:09
Os italianos enterraram os velhos partidos de centro-esquerda e centro-direita.
Isso vem se repetindo em todos os lugares do mundo.
Só falta o Brasil, com PT e PSDB.

Sem governo
Mundo 05.03.18 06:27
O mercado caiu com o resultado eleitoral na Itália, mas menos do que o previsto.
Nenhum bloco tem a maioria para formar um governo.
E, considerando o triunfo dos partidos contrários à União Europeia, a Itália sem governo é melhor do que a Itália com governo.

O eleitorado quer mudar tudo
Mundo 05.03.18 06:06
O sistema partidário italiano desmoronou.
O Movimento Cinco Estrelas venceu com 32,1% dos votos e a Lega disparou para 17,8%.
Os dois blocos que se alternaram no poder desde 'Mãos Limpas' foram dizimados: o Partido Democrático despencou para 18,9% e Silvio Berlusconi, naquela que deve ser sua última campanha eleitoral, chegou em quarto lugar, com 13,9%.
O eleitorado está furioso e quer mudar tudo.

A receita de Deltan para a Lava Jato atingir todos os criminosos
Brasil Domingo, 04.03.18 21:00
De Deltan Dallagnol, no Twitter:
“O Brasil precisa de uma Justiça não só independente (imparcial), mas também eficiente (que não cultive a impunidade). O fim do foro privilegiado com a execução da prisão após julgamento em 2ª instância permitiriam que a Lava Jato estivesse atingindo a todos de modo igual e efetivo.”
O procurador lembra que o foro teria sido bastante restringido se não fosse o pedido de vista do ministro Dias Toffoli que deixou o placar suspenso com vitória para a restrição por 7 a 1.

A teoria de Requião sobre a prisão de Lula
Brasil 04.03.18 19:00
Roberto Requião já atribui o provável fracasso da mobilização petista no dia da prisão de Lula ao vazamento da estratégia da Polícia Federal.
O senador desenvolveu a seguinte teoria no Twitter (sem espaços após as vírgulas, os quais generosamente colocamos):
“As notícias dos preparativos para prisão de Lula se destinam a diminuir, por entropia, a reação que causaria a prisão de fato.
Entropia do sistema, pela repetição do fato muitas vezes antes de ocorrer.
Amortecimento da repercussão?”

Sem mortadela, sindicatos estão em situação “caótica”
Brasil 04.03.18 11:30
Com o fim do imposto sindical aprovado na reforma trabalhista, os sindicatos foram obrigados a reduzir o quadro de funcionários, além de cortar viagens e eventos, confirma o Estadão.
“A situação está caótica. Tivemos queda de 70% na arrecadação”, disse José Osório Naves, diretor executivo da Confederação Nacional do Turismo (CNTur), entidade que entrou com uma ação no STF contra o fim do 'mortadelão'. “Estamos nos adequando para conseguir sobreviver. Não sabemos até quando.”
Na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), uma das representações mais fortes do País, a queda na arrecadação ficou entre 13% e 14%, de modo que, cerca de 20% do quadro de funcionários foi reduzido e alguns departamentos unificados.
Mas o discurso da FIESP se distingue do padrão.
“Entendemos [em assembleia com 130 sindicatos filiados] que o fim [do imposto] seria mais coerente com a nossa bandeira de redução da carga tributária”, disse ao jornal a diretora executiva jurídica, Luciana Freire.
Ela ressaltou que, para as empresas continuarem contribuindo de forma opcional, os sindicatos terão de dar alguma contrapartida, como produtos e serviços.
É o mínimo, não é mesmo?

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