SEGUNDA EDIÇÃO DE 28-02-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7
Totonho Lopes é babado pelos irmãos Ciro e Cid por ser cunhado de sheik milionário
Empresário quer ser deputado federal, e os irmãos FGs vêem na conexão Brasil-Arábia uma forma de conseguir dinheiro para financiar a campanha do clã em 2018
Quarta-feira, 28/02/2018  8:09 
Os Ferreiras Gomes são estrategistas, para não dizer interesseiros. Estão endossando a candidatura de um empresário da Serra da Ibiapaba para deputado federal: ele se chama Totonho Lopes. O motivo foi descoberto pelo Ceará News 7. Totonho é cunhado de um sheik árabe, conhecido por ser o Rei do Cimento em Dubai, com uma fortuna avaliada em 20 bilhões de dólares.
A tática dos FGs é apoiar Totonho para, em troca, receberem alguns milhares de reais, via Oriente Médio, para financiar as candidaturas do clã neste ano.
No contexto brasileiro, o sheik é o Ali Babá e os Ferreira Gomes e seus seguidores são os 40 babões — precisam de grana para tentar eleger Ciro presidente. Depois de negociação com a China, o pedetista passa o pires para os árabes.
Em tempo
Laís Lopes é irmã de Totonho Lopes. Ela conheceu o sheik em Fortaleza, ao trabalhar num evento do BRICS.
Laís, em seu Instagram, esbanja alegria com o maridão. Feliz da vida, com mais de R$ 2 milhões em bolsas de marca.
E tem mais
Laís já foi estagiária do conselheiro do CNJ, Valdetário Monteiro, e trabalhou na Assembleia Legislativa do Ceará. Ela seria a terceira mulher do sheik, que pode ter, se conseguir bancar, até 10.
(...)

NA VEJA.COM
Fachin suspende julgamento de denúncia contra políticos do PP
Ministro pediu vista na sessão da Segunda Turma do STF. São acusados pela Procuradoria-Geral da República cinco deputados e dois ex-deputados
Por Estadão Conteúdo
Terça-feira, 27 fev 2018, 20h11
O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista nesta terça-feira no julgamento, pela Segunda Turma do STF, de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra políticos do Partido Progressista (PP) pelo suposto recebimento de propina de contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras. O ministro decidiu reexaminar o voto que apresentou.
O pedido de vista, que motivou o adiamento do julgamento, foi feito após a apresentação do voto do ministro Gilmar Mendes, que divergiu do relator e propôs o recebimento da denúncia em menor extensão. Com quatro votos até agora, todos são no sentido de tornar réus na Lava Jato o ex-deputado João Pizzolatti Jr. (PP-SC) e o ex-ministro Mário Negromonte pelo crime de corrupção passiva.
Para Edson Fachin e Ricardo Lewandowski, os dois pepistas também cometeram os crimes de lavagem de dinheiro. Para Gilmar Mendes e Dias Toffoli, não se poderia caracterizar como crime de lavagem o recebimento de doações oficiais. Há uma o outra divergência também quanto aos políticos que devem se tornados réus no caso.
Fachin e Lewandowski votaram pelo recebimento da denúncia também contra os deputados federais Luiz Fernando Faria (PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS). Toffoli e Gilmar, por outro lado, rejeitam a denúncia contra os dois, sob o entendimento de que as acusações que lhe foram feitas pelo doleiro Alberto Youssef em delação premiada não foram corroboradas por outros elementos de prova. O voto decisivo será o do ministro Celso de Mello.
“Em vista dos elementos de relevo em relação a provas que dizem respeito a Luiz Fernando Faria (deputado federal pelo PP-MG), vou reexaminar essa matéria de fato”, disse Fachin, indicando o adiamento. Os quatro ministros até o momento se posicionaram pela rejeição da denúncia em relação aos deputados federais Arthur Lira (PP-AL), Roberto Britto (PP-BA) e Mário Negromonte Júnior (PP-BA).
A denúncia da PGR atribui aos sete políticos do PP os supostos recebimentos de vantagem indevida decorrente da cobrança de percentuais sobre os valores dos contratos firmados pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras entre 2006 e 2014.

NO ESTADÃO
Preso #86356053, Marin enfrenta dura rotina em centro de detenção 
Como todos os detentos, cartola varre sua cela e só pode usar o uniforme da prisão, apelidada de ‘Abu Ghraib’ 
Por Jamil Chade/Enviado especial/Nova York, para O Estado de S.Paulo
Quarta-feira, 28 Fevereiro 2018 | 07h00
A chuva fina que cai sobre o concreto do imenso prédio não impede que Steve esteja às 7h da manhã na porta de uma das maiores prisões dos EUA, à espera de encontrar um de seus filhos. Com 78 anos, ele escreve em um caderno os versículos da Bíblia que vai repassar com o menino condenado. “Hoje vou falar sobre a rocha que permanece inabalável diante das dificuldades da vida”, disse. 
Steve é um dos tantos familiares que aguardam o dia de visita no Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn. Na espera, todos eram imigrantes de descendência latina, asiática ou negra, um espelho da disparidade social que existe nos EUA. 
Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn, em Nova York, tem regras rígidas Foto: Jamil Chade/Estadão

Sob a mesma condição estão os parentes de José Maria Marin, ex-presidente da CBF e responsável pela Copa de 2014, além de ex-governador de São Paulo (1982/83). No pequeno espaço reservado aos visitantes que aguardam, celulares com salsa ou cumbia dão a trilha sonora de um local que mistura crianças, mulheres de maquiagem caprichada, mães, muçulmanos com longas barbas e homens com correntes douradas penduradas no pescoço. A espera da visita no presídio é árdua. 
As conversas misturam lamentos de saudades dos países de origem, reclamações sobre o corte de luz da casa, desemprego e relatos de choro de filhos de pai preso. Alguns trazem dinheiro para pagar pela refeição ao lado de quem vão visitar. Marin é um preso como qualquer outro, mesmo aos 85 anos. 
Quem não precisa esperar são seus advogados. Segunda-feira, 26, repassaram com Marin a estratégia da defesa e o atualizaram sobre o processo. Segundo relatos, ele estaria afetado pelas condições da carceragem, mas está lúcido e com saúde. 
O presídio à beira da Upper Bay ficou conhecido entre parentes dos presos como a “Abu Ghraib do Brooklyn”, uma referência aos locais de tortura do exército americano no Iraque. Há cerca de dez anos, investigações revelaram o abuso de policiais contra presos.
No ano passado, três prisioneiras denunciaram abusos sexuais por parte dos policiais da prisão. Em janeiro, um deles foi condenado por cometer quatro estupros dentro do local que hoje conta com 1,8 mil prisioneiros – 3% de mulheres. Em 2016, uma juíza federal afirmou que não enviaria mais detentas para a prisão onde está Marin. Seu argumento: o local parece ser de “um país de terceiro mundo”. “Aqui é um armazém de pessoas”, disse ao Estado uma senhora da Guatemala, que aguardava para ver o marido preso.
A vista a partir das celas é limitada. No Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn, as janelas são pequenas frestas, sempre embaçadas. A posição de algumas celas permite ver a Estátua da Liberdade. Na rua, cartazes foram colocados com mensagens de amor para aqueles que cumprem pena.
Advogados de outros condenados da mesma ala de Marin dizem que as regras da prisão são claras. Há uma chamada às 6h da manhã. O café é servido uma hora depois. Cabe ao preso fazer sua própria cama. Marin é obrigado a varrer sua cela, tirar o lixo e garantir que ela esteja limpa. Seu armário precisa estar arrumado, sob pena de punição, como qualquer outro.
(...)
Com o número de registro # 86356053, ele pode usar apenas as roupas da prisão e, se quiser comprar outros itens em uma pequena loja, tem a chance de ter acesso a malhas brancas ou cinzas.
Sem um pátio ao ar livre, Marin toma sol no teto da prisão. Ele e os demais presos. As ligações telefônicas são reguladas e a internet, proibida. No início de abril, Marin saberá sua pena. Seus advogados informam que não comentarão sua situação até o encerramento do processo.

NO O ANTAGONISTA
Ministro do STF que antecipa se estrumbica. Ou não
Brasil Quarta-feira, 28.02.18 10:11
Gilmar Mendes, na sua declaração a Andréia Sadi, disse que Luís Roberto Barroso “antecipa julgamento”.
É muito bom contar com ministros como Gilmar Mendes, que não antecipam julgamento.
Ministro do STF que antecipa se estrumbica, como diria Chacrinha. Ou não, como diria Caetano Veloso.

Gilmar Mendes manda Luís Roberto Barroso “suspender a própria língua”
Brasil 28.02.18 09:18
Gilmar Mendes atacou Luís Roberto Barroso.
Em entrevista a Andréia Sadi, ele disse:
“Ele fala da malinha, da rodinha. Ele teria de suspender a própria língua.”
Gilmar Mendes atacou também Raquel Dodge:
“Sou amigo dela, mas por que não faz nada com os procuradores que ficam falando? Por que não suspende os procuradores? Eles palpitam sobre tudo.”

PT diz que STJ vai negar HC de Lula
Brasil 28.02.18 08:52
“Petistas dão como certo que o STJ não vai conceder habeas corpus a Lula no julgamento marcado para amanhã”, diz Sonia Racy.
Ao mesmo tempo, “os advogados do PT que acompanham o assunto veem o lado bom de o STJ ter incluído o HC na pauta: afasta, segundo eles, a possibilidade de Cármen Lúcia deixar de pautar o pedido no STF usando, como argumento, o fato de a decisão do STJ ainda estar pendente.”
Na verdade, o argumento que Cármen Lúcia usou foi outro. Ela disse que não vai “apequenar” o STF submetendo-o às manobras de criminoso condenado.

A derrota do PT
Brasil 28.02.18 08:39
A Lava Jato encurralou o PT.
Segundo a Folha de S. Paulo, “a ofensiva sobre Jaques Wagner ampliou a ala do PT que defende que o partido leve a candidatura de Lula até o fim e, após o provável impedimento do petista, lance campanha ‘vote 13, vote Lula’, mesmo que ele não esteja na urna.
Os que defendem essa tese dizem que não vale a pena expor um plano B à derrota e argumentam que trocar o candidato legitimaria a eleição.”

Cem anos de prisão
Sociedade 28.02.18 08:28
Um monstro que comandou o estupro de quatro adolescentes no Piauí foi condenado a 100 anos de prisão.
Diz O Globo:
“Após serem violentadas e apedrejadas, elas foram empurradas de uma altura de cerca de sete metros no Morro do Garrote, na zona rural da cidade. Elas foram ao local com vista panorâmica da cidade para tirar fotos e postar nas redes sociais.
Uma das vítimas, Danielly Rodrigues, que tinha 17 anos, morreu no hospital por conta dos ferimentos. As outras vítimas também chegaram a ficar internadas.”
Daqui a alguns anos, soltam o monstro.










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