SEGUNDA EDIÇÃO DE 30-01-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7
Há quase dois anos Camilo Santana negava a existência de facções criminosas no Ceará
"Eu não vou responder a boatos e especulações irresponsáveis", ressaltou durante entrevista
Segunda-feira, 29/01/2018 9:42 
No dia 04 de fevereiro de 2016, o governador Camilo Santana iniciava o segundo ano de seu mandato e a imprensa nacional ainda repercutia a execução de 11 pessoas na matança que ficou conhecida como a Chacina do Curió, registrada entre os dias 11 e 12 de novembro de 2015.
Durante conversa com a imprensa, Camilo reagiu as informações divulgadas no portal Ceará News 7 e redes sociais de que facções criminosas do Rio de Janeiro estariam se instalando nas comunidades da periferia de Fortaleza. “Eu não vou responder a boatos e especulações irresponsáveis”, ressaltou.
No final de 2015, deputados chegaram a cobrar na Assembleia Legislativa do Ceará a presença da Força Nacional de Segurança, em virtude da chacina do Curió. “Vocês lembram-se do que tentaram fazer no final do ano passado? Com aquela tentativa de criar um terror, recomendando até chamar a Força Nacional para vim atuar aqui no Ceará? Isso foi uma forma de desmoralizar a área de segurança pública”, rejeitou Camilo.
Secretário de Segurança é o primeiro a confirmar a existência
O então secretário de Segurança Pública da época, Delci Teixeira, sempre evitou conversar com a imprensa sobre as ações da pasta, mas no dia 18 de julho de 2016 não mediu palavras para confirmar a existência de facções criminosas nos presídios cearenses. Delci revelou que os presos são obrigados a se filiar a um grupo criminoso para garantir a própria segurança.
“Pessoas quando saem do sistema prisional recebem algumas determinações para executar tarefas. Uma delas é arregimentar pessoas para atentados, e é o que está acontecendo”, ressaltou Teixeira.
No dia 04 de janeiro de 2017, Delci Teixeira pediu exoneração do cargo, após dois anos à frente da pasta. Na justificativa, afirmou que teve sua aposentadoria da Polícia Federal autorizada e iria morar com sua mãe, no Rio Grande do Sul.
Passeata do crime foi realizada em Sobral
Na noite de domingo de 25 de setembro de 2016, o Fantástico (Rede Globo) exibiu reportagem com imagens da passeata do crime pelas ruas da periferia de Sobral, quando dezenas de pessoas saíram às ruas para comemorar um pacto firmado entre as facções criminosas.
Numa demonstração de força e ousadia, os criminosos fizeram Sobral parar durante três dias seguidos, até que a Polícia agisse e prendesse 87 pessoas. Contudo, menos de 24 horas depois, a Justiça anulou o flagrante coletivo realizado pela Polícia Civil e mandou soltar todos os envolvidos. Mais uma desmoralização para o governador e para a então cúpula da Secretaria da Segurança Pública.

NO O GLOBO
MPF denuncia Sérgio Cabral pela 21ª vez na Operação Lava-Jato
Ex-governador é acusado de lavagem de dinheiro; caso será avaliado por Bretas
POR JULIANA CASTRO
Terça-feira, 30/01/2018 4:30/atualizado 30/01/2018 7:52
RIO — O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi denunciado mais uma vez pelo Ministério Público Federal (MPF) na Lava-Jato, nesta segunda-feira, 28. Se o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitar a denúncia, Cabral responderá a seu 21º processo.
A denúncia obtida pelo O GLOBO aponta crimes de lavagem de dinheiro cometidos por meio de empresas do Grupo Dirija, que reúne diversas concessionárias no Rio. Além do ex-governador, Ary Ferreira da Costa Filho e Sérgio Castro de Oliveira, apontados pelo MPF como operadores de Cabral, também foram denunciados. Eles já foram condenados em outros processos da Lava-Jato. Ao todo, sete pessoas foram denunciadas na segunda-feira.
O MPF já apontou, em outros processos, a prática do crime de lavagem por meio de uma rede de empresas amigas que celebravam contratos fictícios com os membros da organização criminosa. Em uma das ações desse tipo, a da Operação Mascate, o ex-governador foi condenado a 13 anos de prisão — as penas de Cabral em quatro ações já totalizam 87 anos.
As concessionárias eram administradas por Jaime Martins, que é delator, e João Martins. Os procuradores descrevem que houve orientação e anuência de Cabral nos crimes de lavagem de dinheiro descritos na denúncia.
DEFESA: MPF RECICLA DENÚNCIA
O advogado do peemedebista, Rodrigo Roca, disse que “a denúncia recicla material usado em outros processos para chegar ao ex-governador baseada exclusivamente em artifícios teóricos e nas palavras de delatores”.
“Sérgio Cabral nunca teve qualquer relação com as empresas ou com as operações financeiras nela descritas, não havendo um só indício da sua participação nos fatos investigados”, afirmou o advogado.
Atualmente, o ex-governador está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na grande Curitiba. Ele foi transferido por determinação judicial após o MP relatar que o peemedebista tinha regalias no sistema penitenciário do Rio.
No início deste mês, o juiz Marcelo Bretas já havia aceitado mais três denúncias contra o ex-governador.

Veterinários usam pele de peixe para tratar ursos queimados em incêndios na Califórnia
Técnica testada em humanos no Brasil acelerou a recuperação dos animais
POR O GLOBO
Segunda-feira, 29/01/2018 11:17/atualizado 29/01/2018 11:58
Pedaços da pele de tilápia foram cortados exatamente do tamanho dos ferimentos - Travis VanZant/Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia

SACRAMENTO, Califórnia — Veterinários do Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia (CDFW, na sigla em Inglês) usaram uma técnica desenvolvida no Brasil para salvar a vida de dois ursos e um puma feridos no incêndio florestal que devastou o Estado no fim de dezembro. Os animais foram resgatados com graves queimaduras, principalmente nas patas, e precisavam de tratamento para terem chances de sobreviver. A única saída, proposta por Jamie Peyton, pesquisadora da Universidade da Califórnia, foi testar bandagens de pele de tilápia, usada em experimentos na Universidade Federal do Ceará. A técnica funcionou.
O primeiro urso foi encontrado no dia 9 de dezembro de 2017, no quintal de uma casa abandonada. A fêmea adulta, de 90 quilos, foi sedada e transportada durante sete horas entre Ojai e Rancho Cordova, onde está baseada a equipe da veterinária Deana Clifford, do CDFW. Com poucas opções, Deana procurou Jamie, especializada em animais domésticos, que havia comentado o interesse no tratamento de queimaduras em animais.
A pesquisadora criou uma pomada caseira para as patas dos ursos e um processo para esterilizar as peles das tilápias. Essas peles são ricas em colágeno — proteína que promove a cicatrização —, umidade e resistência a doenças. No Brasil, a técnica vem sendo utilizada como substituta das peles de porco e artificiais para o tratamento de queimaduras em humanos. Nos EUA, o procedimento ainda não é aprovado pela FDA e nunca havia sido testado em pacientes veterinários.
Algumas semanas depois, mais dois pacientes chegaram com queimaduras: um segundo urso adulto fêmea e um leão da montanha. Todos foram tratados com a pele da tilápia. Para manter o material no local do ferimento, Jamie cortou peças da pele do tamanho exato das patas e as suturou sobre os ferimentos enquanto os animais estavam anestesiados. Bandagens adicionais de papel de arroz também foram colocadas.
Para evitar que a pele de peixe fosse retirada pelos animais, veterinários fizeram bandagens extras - Travis VanZant / Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia
— Nós esperávamos que as bandagens exteriores saíssem, mas tínhamos a esperança de que a tilápia fosse mantida sobre os ferimentos e servisse como pele artificial por tempo suficiente para acelerar a cicatrização — comentou Jamie.
Para complicar ainda mais a situação, um exame de rotina, realizado no dia 28 de dezembro de 2017, revelou que a segunda ursa estava grávida, transformando o tratamento do animal numa corrida contra o tempo.
— Foi uma grande mudança, porque nós sabíamos que não seria ideal que ela desse à luz no confinamento — explicou Deana. — Nós nem estávamos prontos para um parto com a estrutura que tínhamos no laboratório e sabíamos que existia uma alta probabilidade de que ela rejeitasse o filhote por causa do estresse. Nós precisávamos levá-la para a vida selvagem o mais rápido possível.
Enquanto parte da equipe se concentrava na recuperação, Christine Thompson, do CDFW, procurava por locais apropriados para a libertação dos animais. Por ser jovem, o leão da montanha foi alocado numa instituição, mas as duas ursas, já adultas e fortes, deveriam ser liberadas na Natureza. O problema é que os locais onde viviam haviam sido totalmente destruídos pelos incêndios.
Os animais seriam transportados juntos, para aproveitar ao máximo os recursos de tempo e pessoal, mas soltos em locais diferentes e o mais distante possível uns dos outros. O local selecionado deveria ser perto de onde viviam, mas fora da área queimada, e com acesso a fontes de água e alimentação.
— Muito do habitat foi destruído pelo fogo e já existiam vários animais deslocados vagando — contou Christine. — Então, existe uma boa chance de que qualquer local escolhido já esteja ocupado por outros ursos. O melhor que podemos fazer é seguir um palpite.
De forma surpreendente, os ferimentos cicatrizaram rapidamente e, no dia 18, as duas ursas foram devolvidas à Natureza. Por ser inverno, os veterinários montaram abrigos para a hibernação. Os animais foram sedados e colocados nos locais escolhidos, dentro dos limites do Parque Nacional Los Padres. Eles receberam colares de monitoramento e câmeras foram instaladas nas proximidades dos abrigos.
— Este tratamento tem potencial para ser usado em todos os tipos de pacientes com queimaduras, tanto domésticos como selvagens — disse Deana. — Para nós, foi uma experiência incalculável porque, com as mudanças no clima da Califórnia, é provável que vejamos mais animais selvagens afetados por incêndios catastróficos. Por conhecer melhor os recursos necessários para o tratamento e que técnicas podem acelerar a velocidade de recuperação, podemos tomar decisões com mais informações, reduzir o tempo de cativeiro e fornecer orientações para outros institutos.

NO BLOG DO NOBLAT
No contexto de Cristiane
Jefferson, poupe sua filha!
Por Ricardo Noblat
Terça-feira, 30 jan 2018, 09h00
A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), a ministra do Trabalho à espera de uma posse que nunca chega, disse que o vídeo que a mostrou em um barco na companhia de amigos nus da cintura para cima foi tirado do contexto. Como tirado? O contexto estava todo lá.
Havia um barco, não havia? E foi aquele que apareceu no vídeo. Havia também quatro rapazes folgazões dispostos a apoiá-la em sua empreitada. E havia ela, Cristiane, que aproveitou a ocasião para dizer o que disse num desabafo espontâneo e desastroso.
Criticou a Justiça do Trabalho ao insinuar que ela aceita causas absurdas. Jurou que não sabia que infringira a lei no caso de dois ex-funcionários que a processaram. Proclamou-se inocente. E, na sequência, os quatro rapagões confirmaram que ela é inocente, sim.
O presidente formal que é Michel Temer, sempre atento à liturgia do poder, deve ter ficado assombrado com o desempenho de sua futura auxiliar se a Justiça assim o permitir. Não desconhecia que se trata de uma pessoa refratária a cerimônias. Mas tanto assim, não.
O fato de ser um pai orgulhoso da filha não justifica o empenho do ex-deputado Roberto Jefferson em fazê-la ministra a qualquer preço. Uma palavra dele bastaria para salvar Cristiane de maiores embaraços. Temer lhe seria grato para sempre.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Buscam-se ideias
POR MERVAL PEREIRA
Terça-feira, 30/01/2018 06:30
O impasse generalizado que vivem os partidos políticos para a escolha de candidatos à presidência da República demonstra com clareza não apenas a falta de líderes, mas, sobretudo, a desimportância dos programas de governo no debate eleitoral.
Nem PT nem PSDB, partidos que polarizam a política nacional há mais de 20 anos, têm consistência programática que mantenha seus eleitores unidos em torno de idéias, fato que ficou encoberto esse tempo todo justamente devido à radicalização do confronto direto entre eles, que supostamente representam duas maneiras distintas de ver o mundo.
Quando o candidato tucano em 2006, o mesmo Geraldo Alckmin que deve voltar a disputar a presidência este ano, recuou na defesa das privatizações, foi-se a coerência partidária, escancarou-se a disputa do poder pelo poder numa ação mercadológica equivocada.
Assim como a coerência ideológica petista esvaneceu-se quando o partido operário que nasceu para fazer política de outra maneira revelou-se um velho usuário da corrupção como método político, desde o início da escalada a partir de municípios como o Ribeirão Preto, de Palocci, com a licitação pública para "molho de tomate refogado, peneirado, com ervilhas", que era produzido por apenas uma empresa.
Ou a Santo André, do prefeito Celso Daniel, assassinado por disputas internas no PT pela propina dos serviços públicos. Tanto PT quanto PSDB governaram o País com as mesmas alianças políticas, o que sugere que os partidos que os apoiaram também não tinham programas a serem seguidos, no máximo alguns se sentiam mais à vontade que outros apoiando os governos petistas ou tucanos, mas raros foram os que permaneceram em seu campo programático sem aderir às indecências do poder.
Não há dúvida de que o esquema corrupto montado pelo PT para controlar o Estado brasileiro e colocá-lo à disposição de seus interesses foi uma aberração poucas vezes vistas em qualquer país do mundo.
Disseminou-se a corrupção que, antes, era um câncer que existia de maneira pontual e localizada, sem caráter de metástase espalhada pelo corpo institucional do País. A corrupção como método de governo atingiu as raias do absurdo, e terminou por corroer um esquema partidário que já era anódino, transformando-o em mero instrumento de interesses patrimonialistas.
Mesmo em seu estágio pré-petismo, a corrupção de colarinho branco, seja de empresários ou de políticos e funcionários públicos, não era combatida, como foi a partir do Mensalão, devido a uma aplicação restritiva da lei que favorecia o estamento dirigente.
O que se vê nos últimos anos é a aplicação da lei de forma a que alcance os que estavam dela protegidos, e há ainda muitos tabus a serem derrubados para que se chegue a um estado em que ninguém está acima da lei.
Desde os vícios corporativos arraigados até mesmo no Judiciário, que amortecem a força moral que garante a seus membros o reconhecimento da sociedade à sua ação revitalizadora da cidadania, até excrescências como o foro privilegiado, cujo sentido foi sendo desvirtuado e ampliado até tornar-se uma proteção para os desvios de conduta, assim como a imunidade parlamentar.
No momento em que o País vive uma das piores crises que já enfrentou, seria imprescindível que os reais problemas nacionais entrassem no debate eleitoral sem que o populismo impedisse o enfrentamento de questões centrais, como as reformas estruturantes.
Infelizmente, estamos longe desse dia. Buscam-se nomes em vez de idéias, e para combater promessas irresponsáveis, parece que só temos mais irresponsabilidades a serem oferecidas ao eleitorado. Aguarda-se que a ampliação do espaço de debate abra caminho para candidatos que defendam projetos de país, deixando para trás a radicalização, à esquerda e à direita, que promete fazer dessa a campanha presidencial mais lamentável dos últimos tempos.

NO O ANTAGONISTA
“O governo brasileiro é inteiramente corrupto”
Brasil Terça-feira, 30.01.18 11:13
O professor Modesto Carvalhosa participou ontem do Roda Viva, que debateu a situação política do Brasil.
Ele foi direto:
“Dizer que há um sistema de integridade no Brasil após essa condenação do Lula não é verdade, porque a integridade não existe no governo brasileiro. O governo brasileiro é inteiramente corrupto.”
O professor continuou:
“Nós vivemos no Brasil uma cleptocracia. Ou seja, o Brasil é governado por corruptos.”
Carvalhosa também fez duras críticas à reforma política aprovada na Câmara:
“O que está acontecendo no Brasil? Você tem partidos que fizeram uma reforma só para pegar dois milhões e botar no bolso. Não houve reforma política nenhuma.”

"Casuísmo do STF preocupa todo o povo brasileiro”, diz procurador da Lava Jato
Brasil 30.01.18 11:09
O procurador Diogo Castor de Mattos, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, disse à Jovem Pan que viu “com simpatia” a declaração de Cármen Lúcia de que, depois da condenação de Lula pelo TRF-4, mudar o entendimento sobre prisão após condenação em segunda instância seria apequenar o STF.
“O Judiciário tem o papel de ver o Direito de forma definitiva. O Supremo se reuniu duas vezes em 2016 para analisar essa questão. Em ambas as vezes, decidiu no sentido de permitir a execução provisória da pena. No meu ver, é o entendimento mais razoável e é a interpretação mais adequada no sentido do nosso processo penal. Então eu vejo com simpatia e razoabilidade esse entendimento da ministra.
Mas é claro que preocupa muito, não só a Lava Jato, mas eu acho que todo o povo brasileiro, esse casuísmo que tem sido muitas vezes demonstrado em algumas situações em que a jurisprudência acaba sendo moldada conforme a cara do freguês, ou a cara do réu. Então esperamos que o entendimento possa ser mantido.”
E mais:
“A sociedade precisa de segurança jurídica para poder viver tranquilamente e ter um mínimo de previsibilidade em relação às decisões judiciais que muitas vezes [a segurança e a previsibilidade] não são vistas no STF, que é um tribunal predominantemente político, de indicações políticas.”

A morosidade da ONU
Brasil 30.01.18 10:50
“A ONU vai deixar para o segundo semestre de 2018 a decisão final sobre o caso Lula”, disse o Estadão.
É a quarta ou quinta vez que seu processo é adiado.
Comicamente, o advogado australiano do quadrilheiro prometeu apresentar um novo recurso na ONU acusando o TRF-4 de ter sido rápido demais em seu julgamento.

Cabral 21
Brasil 30.01.18 10:31
O Ministério Público Federal denunciou hoje pela 21ª vez o ex-governador Sérgio Cabral.
Desta vez, são atribuídos a ele, mais de 200 atos de lavagem de dinheiro.

A prisão domiciliar de Lula
Brasil 30.01.18 09:59
Lula está perdendo seus aliados.
Até ontem, ainda se discutia a possibilidade de salvá-lo da cadeia.
Agora, abatido por Cármen Lúcia, que contou com apoio de terra, mar e ar, o máximo que ele deve conseguir – ao menos provisoriamente – é a prisão domiciliar.
O quadrilheiro terá de ser confinado em metade da cobertura de São Bernardo, porque a outra metade – aquela que foi comprada pelo departamento de propinas da Odebrecht – será leiloada por Sergio Moro.

A soneca do australiano
Brasil 30.01.18 09:38
Segundo o Valor, o advogado australiano de Lula, Geoffrey Robertson, criticou o fato de os magistrados brasileiros irem para o julgamento com votos escritos:
“Ninguém estava ouvindo a defesa, pois os juízes já tinham seus votos escritos. Nada do que pudesse ser dito teria algum efeito. É um exemplo de como o processo legal no Brasil é surpreendente para visitantes”.
Tão surpreendente que ele dormiu durante o julgamento.

Os recados do STF
Brasil 30.01.18 09:04
Uma colunista da Folha de S. Paulo – sim, ela mesma – disse que “o STF mandou um recado ao PT: se alguma chance existe de a Corte soltar Lula caso ele seja preso, ela pode desaparecer caso a legenda suba o tom de suas críticas contra o Judiciário.”
A resposta de Lula foi entrar com mais um recurso na ONU contra a Lava Jato.
O quadrilheiro sabe que o STF já decidiu enterrar sua candidatura. E que a maioria dos ministros topa também mandá-lo para a cadeia.

Exclusivo: a impugnação do Datafolha
Brasil 30.01.18 08:56
O Antagonista obteve em primeira mão a íntegra da representação apresentada por Jair Bolsonaro ao TSE para impugnar a próxima pesquisa do Datafolha.
Na ação, os advogados do pré-candidato alegam “questionamentos tendenciosos com nítido objetivo de manipular” os eleitores em “benefício de uma determinada candidatura”.
Eles dizem que algumas perguntas constituem “escrutínio das ações do Poder Judiciário em relação ao ex-presidente Lula”. O que seria uma abordagem, no mínimo, “pouco ortodoxa”.
Na peça, os advogados Tiago Ayres e Gustavo Bebianno afirmam que os questionamentos sobre Bolsonaro induzem o eleitor a acreditar que o deputado foi “denunciado por enriquecimento ilícito, de forma manifestamente difamatória”.
“O contexto do documento não permite interpretação inocente.”
Confira a íntegra aqui.

Moraes disse “não” a quem pressionava para salvar Lula
Brasil 30.01.18 08:38
As pressões dos ministros que queriam recolocar na pauta a execução de pena de condenados em segunda instância só arrefeceu porque Alexandre de Moraes, que não estava no STF quando o Tribunal decidiu em favor dessa possibilidade, deu a entender de que não mudaria ou relativizaria o seu entendimento, a fim de salvar Lula ou quem quer que fosse.
Na sabatina no Senado, Moraes respondeu que era a favor da execução de pena de condenados em segunda instância.



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