SEGUNDA EDIÇÃO DE 29-01-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Os “onestos” roubam e você paga a conta
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Agradeça a Dilma Rousseff, a José Sarney, a Eduardo Cunha & Cia, que dividiam um condomínio nos negócios da Eletrobras, gerando prejuízos. Agradeça, especialmente, ao Presidente Michel Temer, que incluiu no projeto de privatização da estatal energética, enviado ao Congresso, uma punição a você, consumidor de energia elétrica.
Todos pagaremos, por 30 anos, a indenização por redução na conta de luz, realizada em 2012. E quem reclamar já morreu de véspera... O desgoverno instituiu o prejuízo de longo prazo para o consumidor. Por que o Ministério Público Federal não ingressa com ações judiciais para impedir a safadeza econômica promovida pelo governo da União? Pergunte ao Papa Francisco que talvez ele responda...
Sofremos mais um golpe do modelo 'Capimunista' rentista tupiniquim, no qual o Estado-Ladrão faz besteira e rouba, porém socializa o pagamento do desastre, inteiramente, com o sacrifício do contribuinte. Quando Dilma editou a Medida Provisória 579, em 2012, determinou que a antecipação das concessões de geradoras e transmissoras de energia daria direito a indenizações por investimentos realizados, mas que não foram amortizados
Na prática, Dilma nos enganou com a redução de 20% na conta de luz, que já foi ultrapassada por aumentos de 50% só em 2015. A coisa pode piorar com a crise hídrica – que força a aplicação das bandeiras tarifárias, subindo ainda mais as contas de luz.
Também agradeça aos ladrões da Lava Jato pelo desastre na Petrobras. O consumidor segue pagando combustíveis caríssimos. Pior ainda: os reajustas da gasolina, do álcool e do diesel acontecem de repente. Estudos prevêem que a energia elétrica e o preço da gasolina devem ter alta superior a 10% no ano eleitoreiro de 2018.
Como os preços dos alimentos devem subir de 4% a 5%, a previsão concreta é que os brasileiros e brasileiras gastarão mais para pagar contas inevitáveis. Tudo fica pior e mais tenso com a persistente ociosidade na economia que dificulta a geração de empregos.
Tarifas subindo, certamente, vão impactar uma subidinha da inflação. O chamado risco eleitoral – repleto de previsíveis incertezas este ano – tem tudo para gerar uma desvalorização do Real. Turbulência política, insegurança jurídica para os negócios e uma empacada na reforma (de araque) da Previdência devem gerar impactos negativos no bolso do consumidor e do louco empreendedor brasileiro. 
Deu para entender por que brasileiros e brasileiras estão perdendo a paciência com os poderosos de plantão no Executivo, Legislativo e Judiciário? Tal insatisfação só precisa de um rastilho de pólvora para se transformar em explosão de revolta. Povos sacaneados no bolso e pressionados, além do limite tolerável, pela violência e pela insegurança, tendem a gerar as pré-condições psicossociais para profundas mudanças estruturais.
É por isso que a Intervenção Institucional é inevitável e inadiável. Já estamos pagando (caro) para ver. Só falta o negócio acontecer... Os donos do poder que se cuidem... O Brasil não vai se transformar na 'petelândia' e nem no 'tucanistão', apesar da vontade temerária...
(...)

NA COLUNA EXPRESSO
Ministério Público questiona Meirelles sobre o recebimento de cerca de R$ 220 milhões no exterior
Ministro disse que valores foram pagos a sua consultoria pelo grupo J&F antes de tomar posse e em razão da “efetiva prestação de serviços contratados na forma da lei”
Por MARCELO ROCHA
Domingo, 28/01/2018 - 15h00 - Atualizado 28/01/2018 15h00
O Ministério Público Federal questionou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre o recebimento de aproximadamente R$ 220 milhões no exterior por sua empresa de consultoria, a HM&A. A procuradoria enviou a Meirelles três perguntas sobre o assunto. Quis saber quais empresas efetuaram pagamentos à consultoria, o que motivou os depósitos e a razão de eles terem ocorrido no exterior.
O ministro disse ao MP que cumpriu a legislação à risca. Explicou que o grupo J&F foi a único a fazer depósitos na conta da HM&A no exterior em razão da “efetiva prestação de serviços contratados na forma da lei” e antes de tomar posse, em maio de 2016. Disse ainda que o contrato com o J&F previa o pagamento em dólar e que houve determinação para que a HM&A não mais prestasse serviços quando assumiu o cargo público.
Diante das respostas de Meirelles, a procuradoria determinou o arquivamento da apuração. A manifestação foi enviada a uma das câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, encarregada de confirmar ou não o arquivamento.


NA ÉPOCA
José Afonso Pinheiro: o zelador do tríplex
Ele vigiava e cuidava do Condomínio Solaris e viu quando o ex-presidente Lula e Marisa foram visitar o apartamento 164-A. Foi demitido por contar o que sabia. Agora, reconstrói a vida e espera que a Justiça que puniu Lula também o sirva
Por FLÁVIA TAVARES
Sexta-feira, 26/01/2018 - 18h10 - Atualizado 26/01/2018 18h10

Zelador José Afonso Pinheiro (Foto: Maurício De Souza/Estadão Conteúdo)

"Alô, seu José?”
“Peraí, vou te passar para minha advogada.”
É uma saudação inusitada para um zelador. Mas seu Zé Afonso não é um zelador ordinário. Primeiro, porque, de saída, ele pede para derrubar o “seu” e o “Zé” da conversa, títulos máximos da zeladoria brasileira. “Me chama de Afonso” (ÉPOCA pede desculpas. Por normas internas, não pode atender ao pedido: precisa chamar seu Zé Afonso pelo sobrenome, Pinheiro). Segundo, porque o aposto que o define melhor é o que ele levou para as urnas eletrônicas quando se candidatou a vereador em 2016, em Santos, com o número 11333: Afonso Zelador do Tríplex. O adjetivo de origem no Latim é hoje referência geográfica e política. O brasileiro sabe da existência de um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista, cuja posse é objeto de um dos processos judiciais mais importantes da História do País. Sabe do imbróglio que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de receber o tríplex e melhorias no imóvel da empreiteira OAS em troca de beneficiá-la em contratos com o governo federal. Sabe que, na quarta-feira, dia 24, os desembargadores do Tribunal Regional da 4ª região não só confirmaram a condenação de Lula, proferida inicialmente pelo juiz Sergio Moro, como aumentaram sua pena de 09 para 12 anos. O brasileiro sabe quem é Pinheiro, o zelador do tríplex.
O que talvez não seja tão óbvio é o motivo para um zelador andar escoltado por uma advogada. Pinheiro foi peça vital no processo que correu na Vara de Moro, em Curitiba. Ele foi testemunha ocular da presença de Lula e de Marisa Letícia no Condomínio Solaris em mais de uma ocasião. Em 23 de outubro de 2015, Pinheiro prestou um depoimento aos promotores Cássio Conserino, Fernando Henrique Araujo e José Carlos Blat, no salão de festas do prédio. Disse que Marisa Letícia “chegou a frequentar o espaço comum do edifício indagando sobre o salão de festas, piscina, áreas comuns”. Disse que “os familiares do ex-presidente chegavam em um Passat preto e em um carro prata”, cercados de “três ou quatro” seguranças. Pinheiro narrou como a OAS preparava o Solaris para receber a caravana presidencial, com uma limpeza caprichada e flores, e bloqueava o uso dos elevadores para que a família Lula da Silva não fosse perturbada.
O zelador informou que ninguém mais frequentava o tríplex. Não havia qualquer sinal de que o imóvel estivesse à venda. Um funcionário da OAS chamado Ígor “pediu para que (Pinheiro) não falasse nada, ou seja, que o apartamento seria do Lula e da esposa, mas, sim, deveria dizer que é pertencente à OAS. Esse pedido aconteceu depois do Carnaval de 2015”. Em 9 de março de 2016, com base nesse e em outros depoimentos e em documentos e provas, o Ministério Público apresentou denúncia contra o ex-presidente Lula por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica na ocultação desse patrimônio. Menos de um mês depois, Pinheiro foi demitido.
Nascido em Missal, no Paraná, a mais de 600 quilômetros de Curitiba, Pinheiro vive no litoral paulista há mais de três décadas. É zelador há duas. E estava no Solaris havia pouco menos de três anos – fora admitido em novembro de 2013. Como todo zelador, morava com a família no próprio Solaris. Ao ser dispensado, perdeu o emprego e o lar, o que deu uma dimensão mais dramática ao olho da rua. “Certeza que tem a ver com o depoimento que prestei. Depois que falei ao promotor, o pessoal da OAS tentou me constranger, dizendo que eu estava falando mentira. O síndico me mandou não falar mais nada, senão perderia o emprego. Esperaram a poeira baixar e se livraram de mim. A corda sempre estoura para o mais fraco”, disse Pinheiro na ocasião ao jornal O Globo. “Minha família sofreu mais do que eu. É muito ruim uma esposa ver o marido desempregado, sendo humilhado, chamado de mentiroso”, diz Pinheiro a ÉPOCA.
Os carniceiros da política viram na tragédia de Pinheiro uma oportunidade. Ele foi abordado por membros do Partido Progressista, o PP – o primeiro a responder, no âmbito da Lava Jato, a uma ação em que o Ministério Público pede ressarcimento de R$ 2,3 bilhões ao Erário e por danos morais coletivos. Pinheiro foi convidado a concorrer a um cargo de vereador em Santos. Sem verbas, de caixa um ou dois, Pinheiro partiu para um boca a boca com colegas porteiros e zeladores. Somou 464 votos. “Agradeço muito aos que votaram em mim. Eles acreditaram no que eu dizia e queria fazer”, diz.
Quando Pinheiro depôs, via videoconferência, ao juiz Sérgio Moro, em 16 de dezembro de 2016, o advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin Martins, foi agressivo. Antes mesmo de o depoimento começar, Martins pediu que aquele testemunho fosse excluído. “Vou contraditar a testemunha na medida em que o senhor José Afonso Pinheiro ingressou na política e utiliza como discurso principal da sua candidatura e da sua atividade política fatos que dizem respeito e estão em discussão nessa ação penal”, disse o advogado. O Ministério Público argumentou que, como outros candidatos, Pinheiro usou um aposto que o identifica – como o “João Motoboy” ou o “Toninho do Açougue”. Moro negou o pedido da defesa de Lula. O promotor fez as primeiras perguntas, aquelas básicas para qualificar a testemunha: nome e profissão. “O senhor trabalhou no Solaris?” “Trabalhei sim, senhor”, respondeu Pinheiro na forma que respondem os acostumados a uma vida de posições subalternas.
“Eu acredito que a Justiça é igual para todos, né? Quer dizer, no meu caso, eu sofri uma humilhação, uma tremenda injustiça”
Na vez de Martins questionar Pinheiro, o advogado retomou a linha de sugerir que a entrada do zelador na política atenderia à eterna e global conspiração contra Lula. “Você não sabe o que é a pessoa estar desempregada, passando por uma dificuldade terrível... Porque eu fui envolvido numa situação que eu não tenho culpa nenhuma. Eu perdi o meu emprego, a minha moradia. Aí, você vem querer me acusar, falar alguma coisa contra mim? O que você faria numa situação (dessas)? Como é que você sustentaria sua família? Você nunca passou por isso. Quem é você para falar alguma coisa contra mim? Posso falar o que vocês são? Vocês são um bando de lixo! Lixo! O que vocês estão fazendo com o nosso País é coisa de lixo”, disse. O juiz deixou Pinheiro desabafar para, em seguida, pedir que ele fosse mais objetivo em suas respostas, menos emotivo. Na sentença de 218 páginas em que condenou Lula, em 12 de julho de 2017, Moro recorre ao depoimento de Pinheiro seis vezes, nos pontos 502, 503, 504, 505, 506 e 507.
Vira e mexe alguém aborda Pinheiro na rua para perguntar do tríplex. “Eu lido numa boa, porque só falo a verdade. Eu não falei o que vi para qualquer um, para desconhecidos. Falei para o Ministério Público e para o juiz Moro e sua equipe, que estão colocando o País no rumo certo”, afirma. Na quarta-feira, 24, Pinheiro, que ainda não sabe em quem votar neste ano nem se vai se candidatar novamente, passou o dia trabalhando como zelador no novo condomínio onde mora há mais ou menos um ano, em Santos. Não teve tempo de assistir ao julgamento – só pegou um pedacinho da fala do desembargador Victor Laus, o último a votar pela confirmação da condenação de Lula, completando o placar de 3 a 0. “Como é que eu vou falar? Eles foram certíssimos, corretos. Foi comprovado que o ex-presidente havia cometido erros. Nada mais justo que tenha uma punição. Eu acredito que a Justiça é igual para todos. Quer dizer, no meu caso, eu sofri uma tremenda injustiça”, diz Pinheiro a ÉPOCA. É por isso que ele estava escoltado por sua advogada na manhã de quinta-feira, 25. “Não posso falar, porque está correndo em segredo de Justiça. Mas eu vou deixar a Justiça ver e me reparar devidamente pela injustiça que eu sofri.” Mas que processo misterioso é esse? Pinheiro está processando a OAS, o ex-presidente Lula? “Não posso falar. Mais para a frente a gente conversa”, diz, encerrando a ligação.

NO O ANTAGONISTA
Um herói nacional
Brasil Segunda-feira, 29.01.18 10:33
O delegado Márcio Anselmo, pioneiro da Lava Jato, foi nomeado oficialmente nesta segunda-feira para o cargo de Chefe da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros da PF.
Ele é um herói nacional.
Sem Márcio Anselmo, os crimes de Lula jamais teriam sido descobertos (assim como os de seus comparsas).
Ele foi o responsável, por exemplo, pelo inquérito do triplex, cujas provas resultaram em doze anos de cadeia para o quadrilheiro.
É uma excelente escolha de Fernando Segóvia.

O pierrô condenado
Brasil 29.01.18 09:39
Na semana que vem, véspera de Carnaval, Emílio Odebrecht e Léo Pinheiro serão interrogados pelo juiz Sérgio Moro sobre o repasse de propinas para Lula na reforma do sítio em Atibaia.
O STF está armando um golpe para tirar o quadrilheiro da cadeia, mas nada poderá impedir que ele seja condenado mais duas vezes pela Lava Jato.

O mensaleiro desiste de Lula
Brasil 29.01.18 09:23
Valdemar Costa Neto desistiu de Lula.
Essa é a maior prova de que o chefe da quadrilha está acabado.
Segundo o Valor, o mensaleiro não deve apoiar nem mesmo o novo poste de Lula:
“O discurso oficial no partido é de que a decisão será só em abril ou maio, quando o quadro eleitoral estiver mais claro e o recurso de Lula ao próprio TRF-4 provavelmente já julgado, mas reservadamente dirigentes partidários dizem que não há chance de o PR embarcar numa aventura jurídica. As chances de apoiar um outro nome do PT também são mínimas.”

Lula planta
Brasil 29.01.18 08:59
“Os advogados de Antônio Palocci voltaram a conversar sobre a delação dele com a equipe de Raquel Dodge”.
A notinha da Folha de S. Paulo só serve para acelerar o golpe que está sendo tramado no STF para tirar Lula da cadeia.

O inquérito de Lindbergh está parado
Brasil 29.01.18 08:27
Lindbergh Farias é um dos maiores beneficiários da lerdeza do STF para julgar os delatados da Odebrecht.
Diz a Folha de S. Paulo:
“O inquérito que trata do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) está parado desde junho de 2017 na seção de acórdãos, para onde foi enviado para a publicação de uma decisão sobre recurso apresentado pela defesa no inquérito.”

O fator Lewandowski
Brasil 29.01.18 08:49
Lindbergh Farias não é o único petista beneficiado pelo STF.
A investigação sobre Carlos Zarattini, diz a Folha de S. Paulo, “está desde junho de 2017 no gabinete do relator, Ricardo Lewandowski”.

Por que é uma loucura um condenado no Planalto
Brasil 29.01.18 08:44
Imagine-se Lula na Presidência da República, depois de uma campanha na qual os eleitores desinformados — e eles são dezenas de milhões — caíssem no conto do “defensor dos pobres perseguido pela elite”.
O ministro da Justiça seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.
O diretor da Polícia Federal seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.
O Procurador Geral da República seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.
O Advogado Geral da União seria escolhido por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.
Novos ministros do STJ e STF e desembargadores federais seriam escolhidos por um condenado pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro.
O presidente da Petrobras seria escolhido por um condenado pela Justiça em ações de corrupção e lavagem de dinheiro movidas pela própria empresa.
É uma loucura o STF permitir que esse atentado contra a democracia possa ser concretizado.
É simplesmente uma loucura.

A única fome que Lula quer combater
Brasil 29.01.18 08:16
Um dos cinismos mais repugnantes é dizer que a Justiça trata Lula com mais rigor do que o dispensado aos outros políticos.
Se Lula tivesse foro privilegiado, as ações contra ele ainda estariam na primeiríssima fase, e provavelmente pelos próximos dez anos, como mostram as estatísticas que a imprensa vem publicando.
Lula contava fugir para o Palácio do Planalto apenas para readquirir o foro privilegiado.
Seu único propósito seria combater a fome da Lava Jato, para a alegria também dos seus adversários políticos encrencados na operação.




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