SEGUNDA EDIÇÃO DE 02-01-2018 DO 'DA NÍDIA SEM MORDAÇA'

NO CEARÁ NEWS 7
Domingo, 31/12/2017 10:29
O fim de ano não tem sido nada fácil para o presidenciável Ciro Gomes (PDT). Além de aparecer na lista de propina da Odebrecht com o apelido “Sardinha”, sua candidatura não decola, como mostrou a última pesquisa do ano do Instituto Paraná.
Para arejar a cabeça e tentar arranjar uma desculpa sobre como seu nome apareceu na planilha da empreiteira, Ciro tirou recesso até 11 de janeiro. A tática é bem conhecida para deixar a poeira baixar, após se envolver em outro escândalo.
Segundo a Folha de S. Paulo deste domingo (31), o FG, quando voltar do “descanso”, quer começar a montar sua equipe de campanha e a pensar em nomes que fariam parte de seu governo.
Nada a declarar
Mesmo depois da grande repercussão da divulgação de seu nome na lista da Odebrecht com o apelido “Sardinha”, Ciro não deu um pio. O eleitorado do pedetista está meio baratinado com essa atitude. Sempre falastrão, ele não é muito de ficar calado. Se assim o faz, é porque ainda não sabe o que dizer.
Caso não seja “Sardinha”, manifeste-se. O consumidor precisa saber.

NO BLOG DO NOBLAT
À espera de 2018

Terça-feira, 02/01/2018 - 02h49
Por Ricardo Noblat
Esqueça o calendário gregoriano. Na vida real, não é ele que marca o fim ou início de um ano ou mesmo de um século – são os fatos, os teimosos fatos marcantes ou extraordinários que se encarregam disso.
Foi a eclosão da 1ª. Guerra Mundial, em 28 de julho de 1914 que deu início ao Século XX. Ele acabou quando a União Soviética deixou de existir em 26 de dezembro de 1991.
O século XXI só começou para valer em 11 de setembro de 2001 com os ataques terroristas aos Estados Unidos que custaram a vida de 2.996 pessoas. O ano de 2001 estendeu-se por mais uma dezena de meses.
Se nada de relevante acontecer até lá, 2018 para os brasileiros começará de fato apenas no próximo dia 24, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidir a sorte do ex-presidente Lula da Silva.
Se absolvido, ele será candidato à sucessão de Temer na condição de favorito. Se o Tribunal, por unanimidade, condená-lo, Lula ficará impedido. Se a condenação não for unânime, ainda restará alguma esperança a ele.
Temer seguirá fingindo que governa até 31 de dezembro. Mas 2018 por estas bandas chegará ao fim em 28 de outubro com a eleição em segundo turno do futuro presidente.
2019, portanto, está logo ali. 2018 sequer começou.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
O ano das dúvidas

Por Merval Pereira
Terça-feira, 02/01/2018 07:37
A diferença técnica entre a eleição deste ano e a de 1989 é que a de agora será “casada”, isto é, estarão em jogo, além da presidência da República, todos os governos estaduais, 2/3 do Senado, e a totalidade da Câmara. Em 1989, disputava-se apenas a presidência da República, numa eleição “solteira”, o que dava mais força às individualidades dos candidatos do que ao esquema partidário que os apoiava.
Há ainda uma diferença fundamental, como destacou o cientista político Bolívar Lamounier em entrevista à edição brasileira do El País: a mediocridade dos candidatos à vista. Na eleição que acabou elegendo Collor à presidência, praticamente todas as grandes lideranças políticas do País estavam na disputa.
Collor acabou derrotando todos eles, numa disputa entre o populismo de direita que representava e o populismo de esquerda com Brizola e Lula, que acabou indo para o segundo turno. Hoje, pelas pesquisas de opinião, continuam polarizando a disputa presidencial os populismo de esquerda, na figura do ex-presidente Lula, e o de direita com o deputado federal Jair Bolsonaro.
O momento de decadência moral e crise econômica que vivemos é propício a candidatos populistas e radicais, e, além de não termos material humano, é por isso que está difícil surgir um candidato centrista que empolgue o eleitorado. O último exemplo que tivemos de um presidente eleito sem ser populista e derrotando um populista foi Fernando Henrique Cardoso, que venceu Lula duas vezes no primeiro turno.
Mas o que o transformou em um candidato vencedor não foi seu estilo de fazer política, mas o Plano Real, que acabou com a hiperinflação e deu ao eleitor brasileiro de todas as classes o alívio no bolso e o orgulho de ser brasileiro diante do fato de que o Real passou a valer mais do que o dólar. Nada mais popular do que permitir ao povo ter uma melhoria imediata de vida e uma moeda valorizada. Não foi à toa que o povo abanava cédulas de Real nos comícios, festejando aquele identificado como seu criador.
Uma melhoria de vida tão imediata geralmente acontece com medidas populistas, como o Bolsa Família que alavancou o lulismo. Também o Plano Cruzado permitiu que o então grupo político do presidente Sarney vencesse as eleições em 1986 na maioria dos Estados brasileiros, quando o PMDB elegeu quase todos os governadores, a maioria dos senadores e 260 deputados (53,3% da Câmara na época).
Ao contrário do Plano Real, que cuidou também do equilíbrio fiscal, tanto que criou a Lei de Responsabilidade Fiscal em 2000, o Cruzado explodiu logo depois da vitória na eleição, pois o governo Sarney não quis fazer os ajustes necessários, mas impopulares.
Há um comentário registrado na História de que, num país tão desigual quanto o Brasil, Getúlio sempre vencerá o Brigadeiro, referência às duas derrotas que Eduardo Gomes sofreu, uma para Dutra, candidato de Getúlio, e outra para o próprio Getúlio.
Um dos desafios do presidente Michel Temer será chegar à eleição deste ano sem ser o grande alvo de todos os candidatos, como aconteceu com Sarney em 1989. Ele joga tudo na melhora da economia, com as pessoas sentindo o efeito no bolso, o desemprego menor, para ter um candidato que defenda o governo.
Alguns dizem até que ele mesmo pode ser o candidato, o que é muito mais difícil. Nada indica que a melhoria da economia, prevista pelos analistas, seja tão forte que transforme o governo impopular de Temer num ativo eleitoral capaz de neutralizar a ânsia da população por um presidente “salvador da pátria”, que Lula e Bolsonaro hoje representam, por razões distintas.
O ex-presidente promete a volta dos bons tempos de prosperidade, que nem foram tão prósperos assim mas, diante do crescimento medíocre dos governos anteriores do PSDB e da catástrofe que foi o governo Dilma, parecem uma miragem. Mas, como toda miragem, esta promessa de “volta para o futuro” é apenas uma retórica populista.
Já Bolsonaro, populista de direita, promete resolver a questão da segurança pública, uma praga de nossos tempos, se apresenta como um raro político não envolvido na Lava Jato. E alimenta a volta dos militares ao poder, desta vez através do voto popular, como se essa fosse a solução para nossos males.
O mais grave de tudo é que, a essa altura, não sabe quem será mesmo candidato à presidência. Dia 24 começa a se definir a situação de Lula, o PT provavelmente, depois de uma batalha jurídica, terá que indicar outro candidato ou, menos provável, apoiar alguém já lançado, como Ciro Gomes do PDT. As pesquisas mostram que, com a saída de Lula, quem ganha mais é Marina Silva e o próprio Bolsonaro.
Geraldo Alckmin terá que mostrar força nas pesquisas, com o risco de ser superado dentro do próprio partido por incapacidade eleitoral. Não é à toa que Luciano Huck parece querer voltar ao páreo. Até abril o cenário pode mudar, com a entrada de nomes como o do ministro do Supremo aposentado Joaquim Barbosa ou outro qualquer.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
O mistério sobre a saúde de Michel Temer
Da Redação
Terça-feira, 02/01/2018 às 09:11
Que algo está sendo escondido sobre o verdadeiro estado de saúde do presidente Michel Temer, parece que não há dúvida.
Alguns momentos de melhora se revezam com outros de sucessivos exames, absoluto repouso e cancelamento de agenda e compromissos.
Médicos são vistos com frequência num infindável entra e sai no palácio Jaburu.
De concreto, sabe-se que Temer está utilizando uma sonda, face a uma obstrução na uretra resultante de infecção urinária.
O quadro de infecção teve início após a cirurgia realizada em outubro no Hospital Sírio Libanês.
De acordo com o afamado médico Roberto Kalil Filho, o preferido dos políticos, o procedimento adotado na época foi provocado pelo inchaço da próstata, a tal hiperplasia prostática, um procedimento comum em homens com mais de 70 anos.
Há quem diga que a situação não é exatamente como vem sendo relatada.
Esta semana mesmo, o próprio Planalto divulgou informações desencontradas (...)

NO O ANTAGONISTA
O guerrilheiro Dirceu contra a “ditadura da toga”
Brasil Terça-feira, 02.01.18 10:18
José Dirceu, que ainda está solto, continua a incitar os baderneiros do PT.
Ele disse no blog de Fernando Morais:
“O ano de 2018 será o que nós formos capazes de construir, de conquistar, na luta, no combate.
E a luta começa dia 24 em Porto Alegre, onde vamos manifestar a nossa indignação, o nosso protesto, a nossa revolta contra a tentativa de cassar Lula, de impedir que Lula seja candidato (…)
Nós derrotamos a ditadura militar, que governava por Atos Institucionais, e não vamos permitir a ditadura da toga. Vamos juntos em 2018 combater para garantir Lula candidato, fazer a campanha elegê-lo, dar posse a Lula, e de novo governar com o povo, pelo povo.”

A infecção de Temer
Brasil 02.01.18 10:21
Michel Temer entrou no antibiótico.
Deverá voltar ao Sírio-Libanês nesta semana para continuar cuidando de sua infecção urinária.
Inteligentes e torturados
Brasil 02.01.18 10:12
Andréia Sadi também perguntou ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, se ele é do grupo que acha que a prisão de Paulo Maluf foi exagerada.
A resposta:
“Estou concordando com o ministro Gilmar [Mendes] de que o uso da condução coercitiva estava totalmente fora da regra legal. E que não é possível manter pessoas presas sem serem acusadas, temos pessoas há meses presas sem serem acusadas. É uma tortura, uma ação evidente de coação à pessoa que está lá envolvida para forçar uma delação. Agora nós estamos conseguindo decisões boas de que a palavra só do delator não vale. Porque o cara, para sair da cadeia, fala qualquer coisa.”
Todos inteligentes
Brasil 02.01.18 10:08
Ricardo Barros, ministro da Saúde, do mesmo PP de Paulo Maluf, disse ao blog de Andréia Sadi:
“O processo dele [Maluf] já estava lá há seis meses para dar esse despacho. Vai dar o despacho na boca do recesso do Judiciário para o cara ficar pendurado. Todo mundo é inteligente, sabe pensar, sabe fazer conta. Eu acho que isso não é correto, não é adequado. A Justiça não está aí para fazer efeito político das coisas. Aí você lembra: ‘ah, vai votar abuso do Judiciário?’ Prende Eduardo Cunha. Aí vai votar de novo o abuso do Judiciário, costuram os líderes? Prende o Geddel. Eles fazem um jogo muito claro de ação política sobre as decisões do Congresso, ficam constrangendo, ameaçando.”
Repetimos o que disse o ministro: “Todo mundo é inteligente, sabe pensar, sabe fazer conta”.
A fome do PT
Brasil 02.01.18 09:48
A fome do PT por recursos públicos é insaciável.
O Globo diz que, em 2017, Carlos Zarattini gastou 140,4 mil reais em comida para seus 57 deputados.
É mais do que o PSDB “gastou com todas as despesas do gabinete no mesmo período, o que inclui passagens aéreas, combustível, divulgação do mandato e outras.”



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