SEGUNDA EDIÇÃO DE 21-12-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Ação Popular cobra que TSE cumpra a lei e adote voto impresso em todas as urnas eletrônicas em 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Tribunal Superior Eleitoral será alvo de uma inédita Ação Popular para que cumpra a legislação e adote o voto impresso em todas as urnas eletrônicas no pleito de 2018. Eis o presentinho de Papai Noel preparado para o ministro Luiz Fux – futuro presidente do TSE a partir de fevereiro – e também para Gilmar Mendes - o “libertador-geral da república”. É gigantesca a chance de o Judiciário negar a ação. No entanto, com isso acontecendo, ficará evidente quem descumpre as leis no Brasil, sendo o principal causador da insegurança jurídica (a negação da Democracia, que é a Segurança do Direito).
Membro do Movimento Avança Brasil, o advogado Raphael Panichi, que está finalizando os detalhes da Ação Popular, cria uma armadilha para o TSE. A intenção é exigir que seja adotado o modelo de cédula em papel com urnas convencionais, aonde não estiver disponibilizado o voto impresso previsto em lei. A exigência é para impedir que tenhamos mais uma eleição fraudada, com resultado inconfiável. Não dá mais para aceitar a ditadura do crime que ganha ares de legalidade com urnas eletrônicas fraudáveis e com um sistema eleitoral sem auditoria por recontagem de votos. Eleição não pode ser um mero mecanismo de escolha no cassino eletrônico do Crime Institucionalizado.
Raphael explica que o principal objetivo da ação é fazer o TSE simplesmente cumprir a lei 13.165/15, em especial o que dispõe o artigo 59-A que diz: “No processo de votação eletrônica, a urna imprimirá o registro de cada voto, que será depositado, de forma automática e sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado. Parágrafo único. O processo de votação não será concluído até que o eleitor confirme a correspondência entre o teor de seu voto e o registro impresso e exibido pela urna eletrônica." 
A tese é simples: considerando que existe a Resolução nº 23.202/2010 do próprio TSE (ou outra mais atualizada no mesmo sentido), as urnas que não estão em conformidade com o que manda o art. 59-A da Lei 13.165/15, se encontram como não funcionais, devendo, portanto, ser descontinuadas na respectiva seção eleitoral. Assim, faculta-se ao eleitor o exercício do seu direito de voto utilizando-se das cédulas de papel, disponibilizadas pela instituição. Desta forma, está claro que a urna que não tem impressora, não está completa.
O voto limpo será uma briga para a cidadania começar bem 2018...
(...)


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Desmoralização: Pesquisa Ibope/Globo atinge inéditos “101%”
Da Redação
Quinta-feira, 21/12/2017 às 07:52

Há muito tempo que os institutos de pesquisa de opinião pública do Brasil perdem gradativamente a credibilidade.
Erros constantes, notadamente nas pesquisas eleitorais, colaboram para que a população olhe com extrema desconfiança para o trabalho desenvolvido por essas empresas.
Mais complicado ainda é quando o maior instituto do País, o mais tradicional e mais antigo, divulga uma pesquisa em parceria com a maior rede de comunicação, a Globo, e o resultado atinge inexplicáveis 101%.
O tal resultado foi exibido na noite desta quarta-feira (20) na edição do Jornal Nacional.
A imagem que ilustra a matéria é da tela da Globo.
No quesito relacionado ao índice de confiança no presidente Michel Temer, 90% responderam que não confiam. 9% responderam que confiam e 2% não souberam responder.
90 + 9 + 2 é igual a 101.
Não tem explicação.


NO O CONSOLADOR
Reflexos espirituais da delação premiada

Por Alessandro Viana Vieira de Paula
Domingo, 17-12-2017
Na atualidade, vivemos um período de crise moral que faz parte do processo de transição planetária pelo qual passa o planeta Terra, de tal sorte que era de se esperar que os crimes cometidos na clandestinidade viessem à tona, sobretudo aqueles perpetrados na esfera política que tanta perplexidade tem gerado ao cidadão de bem.
Sabemos que profundas crises são momentos que precedem a evolução, porque geram conscientização e desejo de mudança. Aliás, é sabido que a crise dos valores morais não está só no Brasil, está no mundo, porque ainda há muitas pessoas que agem desconectadas das diretrizes do Evangelho, da verdade e da ética.
Em relação ao Brasil, estamos vivenciando um período peculiar, porque, quase que diariamente, temos informações pela mídia da falta de ética e da prática de crimes por parte de alguns políticos e indivíduos que estão no alto escalão, gerando prejuízos imensuráveis para a economia e para o erário público.
Convém ressaltar que muitos desses crimes são descobertos através da chamada “delação premiada”, onde o delator faz um acordo com a justiça para ter sua pena reduzida ou para obter o perdão judicial (isenção de pena), desde que colabore com as investigações, vindo a assumir os seus erros e apontando o envolvimento de outros comparsas, oferecendo um mínimo de provas que possa amparar sua delação.
À luz da Religião Espírita seria pertinente abordar a questão das consequências espirituais e morais em relação àqueles que cometem crimes dessa natureza e magnitude, e se há alguma atenuante ou benefício para aqueles que optam pela delação premiada.
É importante registar que todos aqueles que cometem infrações penais e que não são descobertos pela lei humana sofrerão os efeitos da ação equivocada, haja vista que não conseguimos nos eximir das leis divinas e da própria consciência, de forma que, cedo ou tarde, nesta ou em outras vidas, seja pelo bem que façamos (“o amor cobrirá a multidão de pecados” – Pedro 4:8 -1ª Epístola), seja pelo sofrimento quando recusamos o convite do amor, teremos que reparar todo o mal causado.
Como sugestão de leitura, recomendo o capítulo “Experiência Incomum”, que está no livro “Tormentos da Obsessão”, ditado pelo Espírito Philomeno de Miranda, através da mediunidade de Divaldo Franco, que relata o sofrimento de um político corrupto no mundo espiritual, a demonstrar que ninguém escapa da justiça divina, a qual não é punitiva, mas visa à educação e ao reerguimento espiritual e moral daquele que está em sofrimento.
Na obra “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec, no Capítulo VII, no item “Código Penal da Vida Futura”, os benfeitores espirituais nos elucidam que: toda falta cometida, todo mal realizado, é uma dívida que deve ser paga; o Espírito sofre a pena das suas imperfeições, seja no mundo espiritual, seja no mundo corporal; a duração do castigo está subordinada à melhoria do Espírito culpado; o arrependimento é o primeiro passo para a melhoria, mas só ele não basta, é preciso, ainda, a expiação e a reparação.
O <O Livro dos Espíritos>, em suas questões 990 e 992, nos ensina que o arrependimento também pode ocorrer enquanto ainda estamos no corpo, cuja consequência é gerar o avanço, o progresso, desde a vida presente, se tiver tempo para reparar suas faltas. Acrescenta, ainda, que “Quando a consciência reprova e mostra uma imperfeição, pode-se melhorar sempre”.
Nessa perspectiva, presumindo que o criminoso delator está sinceramente arrependido e deseja colaborar com a justiça, notamos que ele está dando passos seguros na direção de sua reabilitação espiritual, que não se encerra apenas com a delação, mas que prosseguirá com a expiação e a integral reparação, seja dos danos causados a todos, seja da questão do reequilíbrio pleno diante da própria consciência.
Ademais, importante registrar que o delator, além de dar o primeiro passo (arrependimento), normalmente já inicia a segunda etapa (expiação), que no conceito dos benfeitores espirituais, na citada obra (O Céu e o Inferno), decorre dos sofrimentos físicos e morais.
Assim sendo, notamos muitos delatores sofrendo a execração popular, a angústia e a vergonha diante dos familiares, os efeitos do cumprimento da pena decorrente da lei humana, alguns adoecem fisicamente, e possivelmente já começam a sofrer os dramas morais da consciência atormentada pelo erro perpetrado.
Alguns ainda iniciam a reparação, porque devolvem parte dos danos financeiros causados à nação, muitas vezes previstos nos acordos de delação ou de leniência (das empresas que integram).
É claro que as referidas expiações e reparações apenas se iniciam, o que já é significativo para sua marcha espiritual, e prosseguem até o momento que o Espírito atinja o patamar de “débito expirado”, conforme consta da obra “Ação e Reação”, da lavra mediúnica de Francisco Cândido Xavier (ditado pelo Espírito André Luiz – capítulo 17 – “Dívida Expirante”).
O criminoso não arrependido, que insiste em negar os delitos ou que permanece na criminalidade, terá um caminho mais longo e doloroso pela frente, colhendo aquilo que está semeando, e, cedo ou tarde, ainda que no mundo espiritual ou em outras vidas, irá se arrepender, porque é da lei divina do progresso que ninguém ficará eternamente no mal.
Poder-se-ia perguntar: E se o delator não estiver sinceramente arrependido e apenas faz o acordo para minimizar sua pena?
Ninguém consegue enganar a lei divina, de forma que o delator que dissimulou o arrependimento se submeterá aos mesmos passos do criminoso não arrependido, isto é, prolongará seu sofrimento e terá que se render ao legítimo arrependimento.
Muitos também se questionam acerca do excesso de privilégios para alguns delatores, sendo que, em poucos casos, eles obtêm até o perdão judicial, mas, diante de todos os argumentos expostos, não podemos ignorar que se não houve algum reflexo penal para o delator, ele não ficará isento de prestar contas às leis divinas e à própria consciência, tendo que, fatalmente, se submeter ao arrependimento, expiação e reparação.
Por derradeiro, não podemos desprezar que uma das facetas da caridade, segundo os padrões do Cristo, conforme consta da questão 886 de O Livro dos Espíritos, é a indulgência para com as imperfeições alheias, até porque também temos limites morais, de forma que, diante dessa volumosa notícia de corrupção e crimes de alto escalão, não nos esqueçamos de ser indulgentes, que não significa conivência, e lembremos de orar por aqueles que estão se comprometendo diante das leis humanas e divinas, auxiliando-os em seu complexo processo de reabilitação espiritual. Esse é o papel do verdadeiro cristão!


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