PRIMEIRA EDIÇÃO DE 25-10-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Quarta-feira, 25 de Outubro de 2017
Cabral vai acabar liderando bandidos na prisão
A atitude ameaçadora de Sérgio Cabral, diante do juiz federal Marcelo Brêtas, serviu para o ex-governador no Rio de Janeiro mostrar sua conhecida arrogância, como indica comportamento de detento prestes a assumir a liderança na prisão onde se encontra. O experiente juiz Ademar Vasconcelos, que foi titular da Vara de Execuções Penais do DF, diz que Cabral “já está se comportando como o bandido comum.”
Liderança custa dinheiro
Após trocar advogado, “o passo seguinte será tentar exercer liderança no sistema prisional, enquanto tiver dinheiro”, prevê o juiz Ademar.
Maior jeitão de ‘mala’
“Observe que já mudou o vestuário”, diz Ademar Vasconcelos sobre a aparência de Cabral na audiência. “E o comportamento frente ao juiz".
Imagem destruída
A atitude de Sérgio Cabral mostra que ele perdeu a imagem de homem público antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.
Projeto ‘político’ adiado
Em presídio federal, por decisão do juiz Marcelo Brêtas, Sérgio Cabral adiará qualquer intenção de virar líder da bandidagem no cárcere.
Battisti erra e confunde expulsão com extradição
O terrorista italiano Cesare Battisti, condenado duas vezes à prisão perpétua por quatro homicídios, tem tudo para ser extraditado, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) confirme a prerrogativa do presidente Michel Temer de tomar a decisão. Malandro, porque esse é um dos impeditivos de expulsão, o criminoso alega que suposto filho depende dele “financeira e afetivamente”, segundo dispõe o artigo 55 da Lei de Migração. O italiano ignora que extradição não é expulsão.
A lei é outra
A legislação que disciplina a extradição não guarda qualquer relação com uma “expulsão” não considerada do foragido italiano.
Decisão adiada
Foi adiado o julgamento sobre o poder do presidente de extraditar bandidos como Battisti. Em 2009, o STF aprovou sua extradição.
Crimes de Battisti
Uma testemunha contra Battisti é um adolescente que o viu matar o próprio pai. O terrorista atirou nele e o deixou paraplégico.
É grave a crise
Em crise desde que foram enrolados pelo governo Lula, os produtores de açúcar e álcool vivem situação difícil. Nesta terça-feira (24), segundo noticiou em primeira mão o site Diário do Poder, em Alagoas, a cooperativa do setor e mais sete usinas pediram Recuperação Judicial.
Invenção corporativista
Carta apócrifa com falsa denúncia circulou perto do Congresso, denunciando a pressão de “gigantes corporativos” contra o senador Pedro Chaves (PSD-MS), relator do projeto dos aplicativos tipo Uber.
Default em 2019
O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), está alarmado com os estragos provocados pela era PT no governo e nas contas públicas. Sem reforma da Previdência, por exemplo, diz ele, em 2019 o Brasil vai entrar em default, falência, como na devastadora crise da Grécia.
Menu cuidadoso
O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que ontem ofereceu jantar a Michel Temer e a uma centena de deputados, serviu comida mineira leve “para deixar todo mundo bem disposto” na votação desta quarta-feira.
A História definitiva
A editora Maquinária promove o lançamento na próxima segunda-feira (30), às 19h, do livro “A História Definitiva”, de Pablo Duarte Cardoso, sobre o título nacional de 1987 reivindicado pelo Flamengo.
Sem meias palavras
Em artigo no Conjur, o procurador no TCU, Júlio Marcelo de Oliveira chama de “desserviço” igual promessa eleitoral a conclusão da CPI da Previdência de que não há déficit nas contas da previdência.
Olho no Sul
As más línguas não param de tricotar sobre a licitação de publicidade do Ministério do Desenvolvimento Social, do ministro gaúcho Osmar Terra. É que concorrem duas agências do Rio Grande do Sul.
Esforço hercúleo
A Força Aérea (FAB) designou um avião Hércules C-130 para ajudar no combate ao incêndio na Chapada dos Veadeiros. A expectativa é de se usar mais de 75 mil litros de água, 12 mil por viagem do avião.
Pensando bem...
...confusão na Amazônia, tiroteio em favelas, confusão na política: parece o Brasil do início dos anos 1990.

NO DIÁRIO DO PODER
Caravana de Lula é recebida com xingamentos em Minas Gerais
Segunda etapa da caravana passará por 14 cidades em sete regiões do Estado

Publicado terça-feira,  24 de outubro de 2017 às 20:48 - Atualizado às 21:01
Da Redação
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com xingamentos ao desembarcar na primeira cidade de Minas Gerais a receber a segunda etapa de sua caravana. Os eleitores de Ipatinga esperavam pela chegada de Lula, acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff e do governador do Estado, Fernando Pimentel (PT) para fazer barulho.
Desde que foi iniciada, a caravana já passou por Ipatinga, Governador Valadares e Teófilo Otoni. Até o dia 30 de outubro a caravana seguirá por cidades dos vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha, Norte de Minas e Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde a turnê será encerrada.

NO BLOG DO JOSIAS
Salvo pela 2ª vez, Temer vira ocaso de 432 dias

Por Josias de Souza
Quarta-feira, 25/10/2017 04:42
Michel Temer fez pose de pretendente ao trono pela primeira vez em agosto de 2015. Acumulava o cargo de vice-presidente da República com a função de coordenador político do governo Dilma Rousseff. Com as crises moral e econômica a pino, declarou aos jornalistas: “É preciso alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos.” Conseguiu. Presidente mais impopular da História, com apenas 5% de aprovação segundo o Datafolha, Temer reunificou o País contra si mesmo.
Em sua pesquisa mais recente, divulgada no início do mês, o Datafolha constatou que nove em cada dez brasileiros (89%) são favoráveis a que a Câmara autorize a abertura de processo contra Temer por formação de organização criminosa e obstrução à Justiça. Entretanto, alheio à fome de limpeza que está no ar, Temer gastou recursos que o Tesouro Nacional não tem para impor sua Presidência aos brasileiros até 31 de dezembro de 2018.
Favorecido pela ausência de alternativas e pela anestesia das ruas, o presidente abusa da paciência dos brasileiros que gostariam que ele deixasse o Planalto, de preferência na semana que vem. Nesta quarta-feira, 25 de outubro de 2017, ao sepultar a segunda denúncia contra o primeiro presidente da História a ser alvejado por investigações criminais em pleno exercício do mandato, a Câmara inaugura uma contagem regressiva. Faltam 432 dias para a viagem de volta de Temer ao ostracismo, em São Paulo. Será um suplício acompanhar a decomposição diária de um presidente que fez da falta de recato o seu sacerdócio.
Ao presentear a bancada ruralista com a portaria que favoreceu o trabalho escravo, momentaneamente suspensa pelo STF, Temer mostrou até onde é capaz de chegar. Antes de ser gravado pelo delator Joesley Batista, prometia recolocar o Brasil nos trilhos. Agora, tende a virar maquinista de trem fantasma. Nas próximas semanas, o governo voltará a ameaçar a sociedade com o aumento de impostos. E levará às manchetes a alma penada do corte do abono salarial que assegura a quem recebe até dois salários mínimos por mês o pagamento de um salário extra por ano.
Depois de aprovar a emenda constitucional do teto de gastos, Temer não fez outra coisa além de gastar. Todas as medidas de austeridade anunciadas pelo governo — do adiamento de reajustes salariais de servidores ao cancelamento de benefícios tributários — encontram-se retidas no Planalto. A exemplo do que sucede com a reforma da Previdência, a chance de aprovação de medidas austeras diminui na proporção direta da aproximação do calendário eleitoral de 2018. Iniciativas que poderiam reforçar o caixa, como o programa de privatizações, vão subindo no telhado. Antes do Natal de 2018, o teto de gastos deve se revelar uma boa intenção subvertida pelos fatos num pesadelo a ser administrado pelo gestor de crises a ser eleito presidente na próxima sucessão.
Fraco e impopular, Temer assistirá a um estreitamento de sua margem de manobra. Voltará a fazer pose de reformador econômico. Mas terá de lidar com congressistas pouco afeitos à ideia de contrariar o eleitorado. O empresariado vai se revelando incapaz de acreditar na força política de Temer para impor suas reformas. E o presidente é incapaz de demonstrá-la.
Ainda que fosse o presidente que imagina ser, Temer teria de lidar com a aversão do brasileiro à roubalheira. Segundo o Datafolha, a maioria dos eleitores (62%) considera que a corrupção acarreta mais danos ao País do que a incompetência dos governos. Notáveis 80% concordam com a ideia de que ''a corrupção é inaceitável em qualquer circunstância''. Um contingente de 74% discorda da seguinte frase: “Se um governante administra bem o País, não importa se ele é corrupto ou não.'' Quer dizer: o brasileiro já não digere o lema do rouba, mas faz.

Espera por um Brasil novo? Puxe uma cadeira!
Por Josias de Souza
Terça-feira, 24/10/2017 21:38
Num instante em que a Câmara se consolida como cemitério para a desova de denúncias contra o presidente da República, o juiz Sergio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol escancararam num seminário em São Paulo um fenômeno que subverte o combate à corrupção no Brasil. O juiz e o coordenador da Lava Jato discorreram sobre a ausência de respostas institucionais adequadas quando se trata de punir investigados que se escondem atrás do escudo do foro privilegiado.
A certa altura, Moro referiu-se ao caso de Geddel Vieira Lima. Foi deputado na Era FHC. Sob Lula, foi ministro. Sob Dilma, foi vice-presidente da Caixa Econômica. O juiz lembrou que o nome do personagem está associado a escândalos desde a década de 90. Será que, se tivesse sido punido naquela época, haveria o apartamento com R$ 51 milhões?, perguntou Moro. O procurador Dallagnol ecoou o juiz: Dinheiro continua circulando em malas anos depois do início da Lava-Jato. Ministros do Supremo soltam e ressoltam corruptos poderosos!, disse ele.
O país vive um paradoxo: o excesso de investigados poderosos deveria potencializar as consequências. Mas acontece o contrário. Os cerca de 200 encrencados com foro privilegiado se juntam para estancar a sangria. O que Moro e Dallagnol disseram, com outras palavras, é que a operação abafa é um sucesso bem maior do que a Lava Jato. Se você esperava por um Brasil novo, convém arregaçar as mangas. Ou puxar uma cadeira. Vai demorar.

Seres inimputáveis: louco, menor e Aécio Neves

Por Josias de Souza
Terça-feira, 24/10/2017 20:21
Presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati fez malabarismo retórico para justificar na semana passada os votos do tucanato a favor da devolução do mandato a Aécio Neves, presidente licenciado do ninho. Segundo Tasso, o refresco servido a Aécio não significava a impunidade. Longe disso: “No meu entender, é dar ao senador Aécio o que ele não teve até agora, que foi o direito de defesa.” Como assim? “Aqui, no próprio Senado, ele vai ter o Conselho de Ética. E, no Conselho de Ética, vai ter que se defender.”
Decorridos cinco dias, o presidente do Conselho de Ética (?!?) do Senado, João Alberto (PMDB-MA), homem de José Sarney, mandou ao arquivo a segunda representação formulada contra Aécio Neves. Brandiu um parecer da Advocacia do Senado. Alega-se no documento que Aécio já foi alvo de um pedido de cassação de mandato por falta de decoro. E não há “fatos novos” que justifiquem a reabertura do caso.
O diabo é que a representação anterior também foi arquivada. E os fatos velhos — R$ 2 milhões da JBS, áudios vadios, malas e mochilas de dinheiro — constituem farto material para uma alentada investigação. As únicas coisas que faltam ao Senado são recato e vergonha na cara.
No Brasil, há seres que são legalmente inimputáveis — os doentes mentais e os menores, por exemplo. Agora, além dos loucos e das crianças, há Aécio Neves. Não importa o que o personagem fez, deixou de fazer ou ainda fará. Reza a Lei da Selva, em vigor no Senado, que Aécio não precisa prestar contas dos seus atos.

NA VEJA.COM
Em e-mail, dono de cobertura locada a Lula cita alugueis pagos
Mensagem incluída por Roberto Teixeira em processo sobre propina da Odebrecht desmente versão de empresário sobre 'calote' do petista entre 2011 e 2015

Por João Pedroso de Campos
Publicado terça-feira,  24 out 2017, 20h19
O advogado Roberto Teixeira, compadre do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apresentou ao juiz federal Sergio Moro, nesta terça-feira, a cópia de um e-mail em que o empresário Glaucos da Costamarques informa a seu contador, João Muniz Leite, sobre recebimentos de alugueis da cobertura vizinha à de Lula no Edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP), locada ao petista.
A mensagem, em que Glaucos informa a Leite a respeito dos alugueis recebidos entre janeiro e dezembro de 2013, contraria a alegação do empresário de que “tomou calote” de Lula entre fevereiro de 2011, quando o contrato de locação foi assinado, em novembro de 2015. Segundo o Ministério Público Federal, Glaucos da Costamarques foi usado como “laranja” pela Odebrecht na compra do imóvel, por 504.000 reais, que teria sido dado ao ex-presidente como propina.
No e-mail endereçado por Glaucos a João Muniz Leite, o empresário não diz diretamente que as quantias ali listadas se referem ao imóvel locado a Lula. Ele informa apenas “os alugueis recebidos em 2013”. Os valores discriminados por Glaucos na mensagem, contudo, correspondem aos valores dos recibos apresentados pela defesa do petista no processo. Entre janeiro e fevereiro de 2013, o aluguel foi de 3.660 reais; de março em diante, passou a 3.950 reais. Naquele ano, no total, o empresário recebeu 46.820 reais pela locação (veja abaixo).
Segundo a petição assinada pelo criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Roberto Teixeira, o e-mail foi encaminhado por Muniz Leite ao advogado porque ele “analisava juridicamente” a declaração de imposto de renda da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, que assinou o contrato de locação do imóvel.


– (//Reprodução)
De acordo com Glaucos da Costamarques, ele comprou o imóvel no final de 2010, a pedido de José Carlos Bumlai, seu primo, para satisfazer uma solicitação de Marisa Letícia. Bumlai é amigo de Lula e tinha acesso livre ao Palácio do Planalto durante os mandatos do petista. Ainda conforme Glaucos, ele passou a receber os alugueis apenas em novembro de 2015, após Roberto Teixeira comunicá-lo sobre a regularização dos pagamentos.
O encontro entre os dois teria se dado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde Glaucos estava internado. Ainda conforme o empresário, dias depois da visita de Teixeira ele recebeu, ainda no hospital, o contador João Muniz Leite, que teria lhe levado recibos dos alugueis entre 2011 e 2015. Os recibos teriam sido assinados de uma só vez, mesmo sem os pagamentos da locação.
O hospital informou a Sergio Moro, no entanto, que não tem registros de entradas do advogado ali no segundo semestre de 2015. Diante da negativa do Sírio-Libanês, o Ministério Público Federal incluiu no processo o resultado das quebras dos sigilos telefônicos de Glaucos da Costamarques, Teixeira e seu escritório, que mostraram 12 ligações entre eles no período em que o empresário esteve internado.
Na petição encaminhada hoje a Moro para incluir a cópia do e-mail, a defesa de Roberto Teixeira critica os registros telefônicos apresentados pelo MPF. “O afinco em se apegar a possíveis encontros pessoais ou supostos contatos telefônicos entre as partes, ignora o essencial: Contato pessoal ou telefônico em relação à qual não se conhece o conteúdo, ainda que tivessem havido, não são evidências de absolutamente nada! Apenas presunções ou exercícios de quiromancia ou vidência poderiam emprestar a tais elementos de prova alguma relevância processual”, diz o documento.
Também nesta terça-feira, os advogados de Lula entregaram à 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba as vias originais de 31 recibos de aluguel da cobertura alugada ao petista em São Bernardo do Campo. Cópias dos documentos já haviam sido apresentadas pelos defensores de Lula no processo da Lava Jato em que ele é réu sob a suspeita de ter recebido 13 milhões de reais em propina da Odebrecht.
Quando as cópias dos recibos foram incluídas na ação, em setembro, algumas delas tinham datas inexistentes, o que levou o Ministério Público Federal (MPF) a afirmar que os documentos eram ideologicamente falsos. Naquela ocasião, foram apresentados 26 recibos, com valores entre 3.500 e 4.300 reais.
“Quem fez esses recibos foi o senhor Glaucos, que assinou esses recibos foi o senhor Glaucos, então a responsabilidade é daquele que emite o recibo. Se ele emitiu esse recibo, somado a todas essas circunstâncias adicionais, é porque esses valores foram pagos”, afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins, defensor de Lula, em entrevista coletiva nesta terça-feira.

NO O ANTAGONISTA
O Brasil de luto
Brasil Quarta-feira, 25.10.17 07:41
Nesta quarta-feira, a partir de 9 horas, o Brasil poderá acompanhar o enterro da segunda denúncia contra Michel Temer.
O acesso principal ao Congresso Nacional foi interditado. A entrada pela chapelaria, diz o G1, também foi barrada.
O Antagonista estará lá para narrar mais um espetáculo degradante.
Os erros do Estadão
Brasil 25.10.17 06:33
O editorialista do Estadão ataca Deltan Dallagnol todos os dias.
Hoje ele disse:
“Deltan Dallagnol vê na Lava Jato muito mais do que uma simples operação investigativa e judicial. Para ele, a Lava Jato deve ser instrumento de transformação do sistema político. Considera, por exemplo, que, diante de corrupção tão generalizada, o Ministério Público estaria autorizado a atuar no debate político. Ao comentar a experiência com o projeto das Dez Medidas Anticorrupção, Dallagnol disse que ‘a estratégia agora não é mais coletar assinaturas, mas escolher senadores e deputados que tenham passado limpo, espírito democrático, e apoiem o combate à corrupção’. Insatisfeito com as limitações institucionais do cargo que ocupa, o procurador almeja a eficácia política. Parece não se dar conta de que, atuando assim, reproduz os erros, e não os acertos da Mãos Limpas, com sua pretensão messiânica de redimir a política.”
O erro de Mãos Limpas – na verdade, de Antonio Di Pietro – foi ter se candidatado, em vez de pressionar a política do lado de fora, como pretende fazer Deltan Dallagnol.
“É inconcebível”
Brasil 25.10.17 06:15
Piercamillo Davigo, de Mani Pulite, no debate do Estadão:
“Cesare Battisti foi condenado de forma inapelável na Itália, ou seja, sentença transitado em julgado. Perdeu seu recurso até mesmo na Corte Europeia de Direitos Humanos, em Estrasburgo.
Para a Itália, é inconcebível que ele seja considerado um refugiado”.

Exclusivo: Laranja de Lula seria sócio de dirigentes da ‘Campus Party’
Internet Terça-feira, 24.10.17 21:20
O Antagonista revelou no ano passado que Jonas Suassuna abriu na Espanha uma filial da Gol Mobile, empresa usada no Brasil em parcerias comerciais suspeitas com as operadoras Oi e Vivo.
No registro da empresa, disponível na internet, aparecem vinculados à Gol Mobile Europa SL os empresários Francesco Farrugia e Tommaso Prennushi, dirigentes da Campus Party.
Farrugia é presidente do chamado Instituto Campus Party, enquanto Prennushi é diretor de empreendedorismo. Seriam sócios do laranja de Lula?
Como O Antagonista já publicou, Suassuna teria usado o seu grupo para escoar dinheiro para as contas bancárias de Lulinha e dos irmãos Bittar.
Um dos “produtos” usados para justificar os repasses foi a chamada “nuvem de livros”, aplicativo que disponibilizava a clientes da Oi e da Vivo acesso a uma biblioteca virtual. Muito usuários reclamam que eram debitados pelo serviço sem autorização.
O Antagonista mostrou ontem que a Editora Gol, de Suassuna, recebeu R$ 40 milhões da Movile, empresa de tecnologia que surgiu em Campinas, no Ciatec, encubadora de startups que teve sob controle das diversas administrações do PT.
Nos primeiros anos, a Movile recebeu investimentos do bilionário Jorge Paulo Lemann e da Rio Bravo, de Luciano Lewandowski, recrutado pelo próprio Lemann na GP Investimentos.
O PT é inovação.
Filhos de Lula e Okamotto estão no ramo de distribuição de gás
Brasil 24.10.17 20:02
O mais discreto dos filhos de Lula, Sandro Lula da Silva adquiriu uma franquia da Consigaz, em maio de 2013. A distribuidora fica na Avenida do Cursino, na Saúde.
No contrato social, obtido por O Antagonista, o valor da compra da filial é simbólico: R$ 2 mil.
Situação semelhante ocorre com os contratos de Tales, Tarciso e Luciana Okamotto, filhos de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula e homem de confiança do ex-presidente.
Os filhos de Okamotto entraram para o negócio de distribuição de gás em novembro do mesmo ano.
A Consigaz pertence a uma família de sírios-libaneses que se estabeleceu em São Paulo no fim da década de 1950. O slogan da empresa é “A chama que faz sua vida melhor”.
Sérgio Cabral, quem diria, acabou em Campo Grande
Brasil 24.10.17 19:20
O desembargador Abel Gomes, do TRF-2, negou o pedido da defesa de Sérgio Cabral para que o ex-governador do Rio fosse mantido em uma prisão do Estado.
Os advogados de Cabral haviam pedido habeas corpus depois que Marcelo Bretas ordenou a transferência do ex-governador para um presídio federal.
O Departamento Penitenciário Nacional, ligado ao Ministério da Justiça, escolheu transferir Cabral para a penitenciária federal de Campo Grande (MS).
Coitada da Carminha…
Brasil 24.10.17 19:07
Como publicamos, Cármen Lúcia criticou os juízes que se manifestam “muito além dos autos”…
Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Ajufe?
Coitada da Carminha…

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