PRIMEIRA EDIÇÃO DE 13-9-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Quarta-feira, 13 de Setembro de 2017
Governo Temer fecha agências do BB em Portugal
Apesar dos compromissos do presidente Michel Temer com o colega português Marcelo Rebelo de Sousa, a “aproximação ainda maior entre os dois países” era conversa mole. Um dos principais símbolos da presença brasileira em Portugal, o Banco do Brasil fechará suas agências em Lisboa e no Porto. Clientes foram avisados de que até 6 de novembro devem procurar outro banco. No site do BB, Portugal já nem é citado entre os países (apenas dez) com agências do banco.
Consternação no país
Em Portugal, o sumiço do BB provoca consternação. E preocupação: Espera-se “despedimento coletivo” da maioria dos seus funcionários.
Apenas um escritório
A decisão do governo Temer é “reforçar” atuação em comércio exterior e private banking do BB. Conversa. Vai virar um escritório de negócios.
BB demite clientes
Solicitados a “vazar”, os correntistas do BB em Portugal poderão optar por transferir suas contas para o CTT, o banco postal do país.
Piquete lusitano
A agência do Banco do Brasil no Marquês de Pombal, em Lisboa, foi alvo de protesto, nesta terça (12), de bancários e sindicalistas.
TCU exige que agências expliquem arrecadação
O Tribunal de Contas da União concluiu que há uma discrepância entre os valores das multas aplicadas pelas agências reguladoras e os valores arrecadados, em julgamento na semana passada. Em 2013, a ANP arrecadou R$ 66,6 milhões com 116 multas; em 2014 aumentou para 7.203 multas, totalizando R$ 256,3 milhões. Já as multas canceladas passaram de cinco em 2013, para 121 no ano da reeleição de Dilma, “perdoando” R$ 41,5 mil e R$ 10,3 milhões, respectivamente.
Suspeita
A suspeita no TCU é de que há irregularidades na emissão de multas e também no cancelamento de multas em diversas agências reguladoras.
Só esclarecimentos
O documento técnico pede que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) esclareça o crescimento discrepante na arrecadação de multas
Sem responsável
Curiosamente, o relator não responsabilizou funcionários das agências reguladoras pela omissão de dados sobre a arrecadação de multas.
Assim é se lhe parece
A defesa do bilionário Joesley Batista diz que ele “não se recusou a falar”, no depoimento à Polícia Federal, apenas “permaneceu calado”. Tudo isso para alegar que não houve violação do acordo de delação.
Temer, 52
Se fosse condenado à pena máxima pelos crimes dos quais é acusado na Polícia Federal, o presidente Michel Temer estaria sujeito a 52 anos, apenas neste último caso. Além de milhões em multas previstas na lei.
Seguro morreu de velho
A contratação de advogados críticos da delação premiada tem para Joesley o significado de “seguro”: tenta garantir que seu funcionário Ricardo Saud, lobista da JBS, não faça delação premiada contra ele.
Mistério em Brasília
Até os muito amigos do advogado Pierpaolo Bottini não acreditam ter sido “casual” o encontro com o procurador-geral Rodrigo Janot, em um bar. Do encontro à foto, desconfiam, pode ter sido tudo planejado.
Indignação no cartel
O controverso Popeye, ex-integrante do cartel de Medellín e homem forte do traficante Pablo Escobar na Colômbia, diz no documentário Alias JJ (2017), disponível no Netflix, que a Odebrecht “é a máfia atual”.
No grito e no braço
Atônito com o cochilo que permitiu a convocação de Lula para depor à CPMI do BNDES, o senador Paulo Rocha (PA) tentou provocar troca de sopapos com o autor do requerimento, Lasier Martins (PSD-RS).
Senador Ney
Bem posicionado nas pesquisas para o Senado, pelo Rio Grande do Norte, o jornalista e ex-deputado Ney Lopes agora avalia sua melhor opção partidária. Por enquanto, o PDT é o mais provável.
Estranho mundo
O presidente do PTB, Roberto Jefferson, criticou Rodrigo Janot pelo encontro com o advogado de Joesley, “maior assaltante que este País já viu”, e também o ministro Edson Fachin, pela prisão temporária de apenas cinco dias para o dono da JBS: “Ele quis jogar para a plateia?”.
Pergunta no beabá
Quem faltou mais às aulas de alfabetização, Lula ou Joesley?

NO DIÁRIO DO PODER
Ministro do Supremo determina abertura de inquérito contra Temer
Barroso manda investigar também Loures e donos da Rodrimar

Publicado: terça-feira, 12 de setembro de 2017 às 16:45 - Atualizado às 18:42
Redação
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que seja aberto um inquérito para investigar o presidente Michel Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pela suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva, na edição do Decreto dos Portos.
Também serão investigados o dono da empresa Rodrimar, Antônio Celso Grecco, e o diretor da empresa, Ricardo Conrado Mesquita.
O pedido de inquérito foi feito em junho pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com objetivo de investigar se o decreto foi editado para beneficiar a empresa Rodrimar, especializada em comércio exterior. A empresa tem duas concessões no Porto de Santos. O decreto permite que as concessões sejam prorrogadas, sem licitação, por mais 35 anos, até o limite de 70 anos.
Após analisar o pedido da PGR, Barroso afirmou que existem elementos suficientes para a abertura do inquérito. "Os elementos colhidos revelam que Rodrigo Rocha Loures, homem sabidamente da confiança do Presidente da República, menciona pessoas que poderiam ser intermediárias de repasses ilícitos para o próprio Presidente da República, em troca da edição de ato normativo de específico interesse de determinada empresa, no caso, a Rodrimar S/A."
O ministro ressaltou, “A ninguém deve ser indiferente o ônus pessoal e político de uma autoridade pública, notadamente o Presidente da República, figurar como investigado em procedimento dessa natureza”.
Em maio, o presidente Temer conversou com Loures sobre um decreto que altera as regras para concessão da exploração de portos. O telefonema foi gravado com autorização judicial. Essa conversa está na delação da JBS.
Agora, caberá a Raquel Dodge, que assume a PGR no dia 18 de setembro, conduzir o inquérito.

NO ESTADÃO
Um terço dos membros da CPI da JBS foi financiado pela empresa
Relator indicado para o caso foi o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que além de membro da tropa-de-choque de Temer, foi um dos que recebeu dinheiro da JBS para campanha

Por Thiago Faria e Renan Truffi para O Estado de S.Paulo
Terça-feira, 12 Setembro 2017 | 21h23
BRASÍLIA - Recém-criada no Congresso, a CPI mista da JBS tem cerca de um terço de seus atuais integrantes financiado pela empresa, líder mundial de processamento de carnes. Ao todo, foram cerca de R$ 4 milhões doados para as campanhas que elegeram 15 parlamentares dos 49 que fazem parte do colegiado.
A comissão, que nesta terça-feira, 12, teve a sua primeira reunião de trabalho, ainda tem 19 vagas para serem preenchidas. A maior parte é do PMDB do Senado, que deve indicar os nomes apenas hoje.
O líder da bancada, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), admite dificuldade para convencer os colegas. “Quem recebeu doação está se sentindo, digamos assim, desconfortável em fazer parte da CPI”, afirmou Lira ao Estado. Ao todo, dez dos 23 senadores da bancada peemedebista receberam doação da JBS durante suas campanhas.
A reunião desta terça-feira, da CPI foi marcada pela polêmica em torno da escolha do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) como relator. Integrante da tropa de choque do presidente Michel Temer no Congresso, a indicação do peemedebista foi articulada pelo Palácio do Planalto, que queria alguém alinhado ao governo no cargo.
A escolha provocou a saída de ao menos dois senadores do colegiado. Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Otto Alencar (PSD-BA) desistiram de fazer parte da CPI. “Essa CPI é chapa branca para fazer o que o Palácio do Planalto quer. Estou envergonhado”, disse Otto antes de deixar a reunião, com direito a bater a porta da sala na saída. “Esta comissão não pode ser ajuste de contas. Isto deforma o sentindo da investigação”, afirmou Ferraço.
Marun é dos que receberam da JBS. Ao todo, foram R$ 103 mil doados para a campanha que o elegeu, em 2014. Questionado ontem, o deputado disse não ver constrangimento em ser relator de uma CPI que tem como um dos objetivos investigar os termos do acordo de colaboração que a empresa firmou com o Ministério Público Federal. “A minha atuação vai ser em busca da verdade. Nós temos um plenário. Se houver atitude minha que possa ser contestada, o plenário está aí para fazê-lo”, afirmou Marun.
Para o deputado, a CPI não pode ter “medo” de se debruçar sobre os termos da delação premiada da empresa, que tem Temer como principal alvo. “Temos delatores presos, procurador pedindo prisão de procurador. Não podemos fazer vistas grossas a essa situação", afirmou Marun. "Existem atuações controversos de setores da PGR. Tem colega nosso que só de falar em procurador já tem medo. Esse não é o meu caso. Estamos aqui para avançar a verdade doa a quem doer.”

NO BLOG DO JOSIAS
Palocci entregou a Moro um Lula bem passado

Por Josias de Souza1
Quarta-feira, 13/09/2017 06:01
Lula presta novo depoimento para Sergio Moro nesta quarta-feira. Na véspera, o PT exibiu na tevê peças publicitárias que reiteram o discurso de que o líder máximo da legenda é perseguido por pessoas que o odeiam. Essa pregação está com o prazo de validade vencido. Perdeu inteiramente o nexo na semana passada, depois que o companheiro Antonio Palocci empurrou Lula para dentro do seu micro-ondas.
A propaganda do PT reincide na tática de criar para Lula um Brasil alternativo, onde nada aconteceu. Nesse país paralelo, Lula é um inocente candidato à Presidência. Assim, Moro interrogará uma pose, não um réu. Condenará um projeto político, não um corrupto. Se a pena for confirmada pelo TRF-4, vai em cana um mártir, não um presidiário.
A fantasia do PT virou uma espécie de latifúndio improdutivo que Palocci invadiu. Lula será ouvido no processo em que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Coisa já delatada pela Odebrecht. A novidade é que o PT tem de lidar agora com o seu dedo-duro de estimação.
Quatro meses depois de desfilar por Curitiba como um culpado inocente — ou seria inocente culpado? — Lula volta à presença de Moro como um personagem bem passado. Seu lero-lero virou cinzas. Desmentir Palocci será como chamar a si mesmo de mentiroso.
Sob refletores, Lula mantém a coreografia de candidato. Em privado já discute e até estimula o PT a traçar o Plano B. Chama-se, por ora, Fernando Haddad.

STF pode elevar sua estatura ou rebaixar o teto

Por Josias de Souza1
Quarta-feira, 13/09/2017 04:46
Os larápios estão em festa. Num instante em que a corrupção virou um pesadelo do qual a sociedade tenta acordar, o Supremo Tribunal Federal decidiu brigar consigo mesmo. Nesta quarta-feira, julgará dois pedidos de Michel Temer contra o procurador-geral Rodrigo Janot. A sessão pode elevar a estatura da Suprema Corte. Ou rebaixar o teto do Tribunal.
Uma troca de farpas ocorrida nesta terça-feira, 12, na Segunda Turma do Supremo ofereceu um aperitivo do que está por vir. De um lado Gilmar Mendes. Do outro, Edson Fachin, relator da Lava Jato. No centro, um debate que teve como pano de fundo o curto-circuito que carbonizou a colaboração judicial da JBS.
Para Gilmar, que desde logo desqualifica como provas as gravações em que soam as vozes de Michel Temer e Aécio Neves, o Supremo vive um “vexame institucional”. E Fachin, “ludibriado” pela Procuradoria, flerta com a desmoralização por ter avalizado delações que não ficam em pé.
Esforçando-se para saltar as cascas de banana lançadas pelo colega, Fachin agradeceu a preocupação com sua biografia. Mas disse estar “em paz”, pois não fez senão tomar decisões escoradas “nas provas dos autos.” Na sessão desta quarta, a plateia saberá qual é o tamanho da ala Gilmar e da banda Fachin.
O que pede a defesa de Temer? Primeiro, que o procurador-geral, tido por “inimigo capital”, seja impedido de atuar nos processos contra o presidente. Segundo, que seja suspensa a pretensão de Janot de pendurar no pescoço de Temer uma segunda denúncia.
Num ambiente pacificado, o Supremo decidiria em poucos minutos. Arquivaria o pedido de suspeição de Janot e indeferiria o pedido para cortar-lhe as asas. É certo que Janot ofereceu munição para seus inimigos. Mas seria ridículo afastá-lo dos calcanhares de vidro de Temer a quatro dias do término do seu mandato como procurador-geral.
De resto, o Supremo teria de fazer malabarismo jurídico para privar o chefe do Ministério Público Federal da prerrogativa constitucional de denunciar o presidente. Seria como desqualificar a denúncia sem conhecer os seus fundamentos. Além de absurda, a providência é desnecessária, pois caberá ao próprio Supremo avaliar a consistência da peça. Se for inepta, pode ser arquivada antes seguir para a Câmara.
Neste contexto, é prematuro e inútil o debate sobre a sobrevivência das provas no caso JBS. É prematuro porque ainda está em curso a investigação sobre a suspeita de que Marcello Miller atuou dos dois lados do balcão — como membro do MPF e assessor da JBS. É inútil porque não produzirá decisões, apenas desgaste.
O diabo é que Gilmar Mendes não perderá a oportunidade de fustigar Janot. Sem acesso ao microfone, o procurador-geral tende a apanhar indefeso. O ministro Luís Roberto Barroso, que poderia tomar-lhe as dores, voou para os Estados Unidos. Participa, na Universidade de Yale, de um encontro de juízes de supremas cortes de vários países. Coisa agendada há tempos.
Imagina-se que o decano Celso de Mello não se animará a aderir à fúria de Gilmar contra Janot. Na Procuradoria, são contabilizados como votos pró-Janot, além de Celso, pelo menos mais cinco ministros: Edson Fachin, Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia. A ver.
Seja como for, o brasileiro em dia com o fisco deve desanimar ao perceber que o Supremo Tribunal Federal, frequentemente acusado de judicializar a política, esteja agora tão politizado. Foro de políticos e autoridades, justamente o pedaço mais organizado do crime de colarinho branco, o STF parece mais interessado em brigar consigo mesmo do que com os assaltantes do Tesouro Nacional.

Chamar de CPI uma farsa não faz da farsa CPI
Por Josias de Souza
Terça-feira, 12/09/2017 20:41
Instalou-se no Congresso uma comissão inútil e suspeita. É inútil porque se dispõe a forçar portas já arrombadas. É suspeita porque destina-se a inocentar um presidente enrolado, seus cúmplices e aliados. O relator é o deputado Carlos Marun, ex-devoto de Eduardo Cunha, hoje membro da infantaria legislativa de Michel Temer. O presidente é o senador Ataídes de Oliveira, tucano como Aécio Neves. O nome da nova comissão é Farsa. Mas todo mundo chama de CPI da JBS.
Quem não quiser fazer papel de bobo deve prestar atenção num detalhe: A farsa tem o apoio integral do Palácio do Planalto. Ataídes, o presidente da comissão, esteve com Temer no final de semana. Marun, o relator, tem acesso irrestrito à maçaneta do gabinete presidencial.
Há inquéritos abertos contra a JBS. A delação do grupo encrencou gente graúda e encurralou Michel Temer. Os inquéritos não dependem de CPI para dar frutos. A delação, problemática, será higienizada pelo STF. O teatro da CPI visa a outras coisas: poupar investigados, se vingar de investigadores e avacalhar o instituto da colaboração premiada. A sorte é que chamar de CPI uma farsa não fará da Farsa uma CPI.

CPI desconvoca Lula para deixar Aécio em paz
Por Josias de Souza
Terça-feira, 12/09/2017 19:37
Num cochilo do PT, a CPI do BNDES aprovou nesta terça-feira a convocação de Lula, do ex-ministro Guido Mantega e do ex-presidnete do banco ,Luciano Coutinho. Atrasados, os petistas Lindbergh Farias (RJ) e Paulo Rocha (PA) encontraram o fato consumado. Armaram um banzé. Lindbergh ameaçou: ou desconvocavam Lula ou o petismo pegaria em lanças para sentar Aécio ‘JBS’ Neves no banco da CPI.
Lindbergh e Rocha argumentaram que os requerimento não poderiam ter sido votados, pois não havia na CPI o quórum mínimo exigido para o seu funcionamento. Feito o barraco, o presidente da CPI, senador Davi Alcolumbre (DEM-PA), concordou em desconvocar Lula, desde que fossem mantidas as convocações de Mantega e Coutinho.
Deu-se, então, o esperado. Depois de partir para cima, a dupla de petistas concordou em jogar alguma carga ao rio. Assim, Mantega e Coutinho viraram bois de piranha. Foram mandados às águas para servir de refeição, enquanto Lula atravessa sem ser importunado. E não se fala mais em Aécio Neves.
Autor dos requerimentos de convocação, o senador Lasier Martins (PSD-RS) lamentou: “A sociedade exige mais seriedade. Não podemos deixar que se confirme o sentimento geral de que as CPIs não resultarão em nada, que acabarão em pizza.” Lasier integra também a CPI da JBS, instalada nesta terça-feira.
Assim caminham as CPIs no Congresso, mais preocupadas em estabelecer mecanismo de proteção mútua do que em investigar crimes e malfeitorias. Arma-se uma encenação para a arrancar os amigos e companheiros de cena, reservando à plateia o papel de idiota.

NO O ANTAGONISTA
URGENTE: PF PRENDE WESLEY BATISTA
Brasil Quarta-feira, 13.09.17 07:01
A PF prendeu Wesley Batista, acusado de manipular o mercado financeiro.
Segundo a Veja, “os investigadores sustentam haver fartas provas de que Joesley e Wesley, sabendo do potencial explosivo da delação e de seus efeitos no mercado, agiram pessoalmente negociando ações do grupo”.
Estamos juntos, Lula
Brasil 13.09.17 06:31
O comercial do PT termina com o narrador dizendo:
“Estamos juntos, Lula”.
Comicamente, o corruptor de Lula, Marcelo Odebrecht, usava o mesmo cumprimento em seus comunicados à imprensa, antes de confessar o pacote de propinas para o comandante máximo da ORCRIM.
Feira faz falta.
Sergio Moro não é um radialista nordestino
Brasil 13.09.17 06:21
No interrogatório de hoje, Lula vai repetir mais uma vez o lengalenga de que é perseguido pela Lava Jato.
O argumento pode funcionar com um radialista nordestino, mas Sergio Moro não vai aceitar essa impostura.
Lula tem medo de vaia
Brasil 13.09.17 06:14
Lula foi a Curitiba de carro, segundo sua assessoria de imprensa.
Como disse Roberto Jefferson, ele só não pegou um avião de carreira porque tem medo de vaia.
A lei é para todos
Brasil 13.09.17 06:11
Os jornais reproduziram os cartazes que recepcionaram Lula em Curitiba.

(Gazeta do Povo)
JOESLEY GRAVOU TEMER UM DIA DEPOIS DE ASSINAR CONTRATO COM ESCRITÓRIO DE MILLER
Brasil 12.09.17 20:00
Em seu último depoimento à PGR, obtido por O Antagonista, o advogado Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico da J&F, disse que o contrato com o escritório Trench, Rossi e Watanabe foi assinado no dia 6 de março, na presença de Marcelo Miller e Esther Flesch.
No dia seguinte, Joesley Batista gravou Michel Temer no subsolo do Palácio do Jaburu. Francisco disse que só soube da gravação no dia 8 e que o áudio foi entregue oficialmente à PGR no dia 24.
O diretor garante que a iniciativa de gravar Temer foi exclusivamente de Joesley sem qualquer orientação externa, muito menos de Miller.
Mas a sucessão de eventos sugere o contrário.
AGU consegue decisão favorável a extradição na Lava Jato
Brasil Terça-feira, 2.09.17 19:55
A Advocacia-Geral da União conseguiu no Supremo Tribunal de Justiça de Portugal decisão favorável à extradição de Raul Schmidt, informa a Época.
Com prisão preventiva decretada por Sérgio Moro, Schmidt foi acusado pela Lava Jato de intermediar US$ 31 milhões em propina, repassada a ex-diretores da Petrobras. Ele tem nacionalidade portuguesa.
Kakay, o novo advogado de Joesley Batista, também defende Schmidt e deve viajar a Portugal para recorrer da sentença.
Funaro pede ao STF proteção para a família
Brasil 12.09.17 18:59
Na petição protocolada no STF agora à tarde, a defesa de Lúcio Funaro informa que os invasores, depois de pularem o muro, alcançaram a varanda da residência onde moram sua esposa e a filha bebê.
“Ao serem vistos, fugiram sem levar nada.” Os advogados pedem que sejam tomadas providências para garantir a segurança da família do colaborador.
Dilma continua dando prejuízo
Brasil 12.09.17 18:48
Aquele trem-bala que Dilma Rousseff disse que ficaria pronto a tempo da Copa de 2014 não saiu do papel, mas continua dando prejuízo ao governo, relata a coluna Expresso da Época.
Um empresa italiana afirma ter desenhado o projeto do trem sem ter recebido por isso. Ela está processando o governo, que precisou contratar uma banca de advogados.
O custo da contratação, diz a Época, é de R$ 4 milhões nos próximos dois anos. Quem paga, como de costume, somos nós.
Gilmar pede vista e adia julgamento de políticos do PP
Brasil 12.09.17 18:17
Gilmar Mendes pediu vista e suspendeu o julgamento, na Segunda Turma do STF, de denúncia apresentada pela PGR contra políticos do PP acusados de recebimento de propina no Petrolão.



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