SEGUNDA EDIÇÃO DE 28-7-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Má Vontade Generalizada
POR MERVAL PEREIRA
Sexta-feira, 28/07/2017 06:30
A avaliação do governo Temer é ruim até para o que é bom, é o que nos mostra a mais recente pesquisa do IBOPE. A má vontade da população é tamanha que ele é mal visto mesmo pelas coisas que estão dando certo, como a redução da inflação e da taxa de juros. Mas o que conta, na verdade, é a percepção, e não a realidade. Temer pode até usar esses dados para dizer que a pesquisa não reflete a realidade, mas politicamente o que importa é que seu governo está mal visto por tudo.
A pesquisa indica que os que estão na sua companhia não serão bem avaliados, e a contaminação vai acabar atingindo seus aliados. O governo caminha para obter uma vitória na eventual votação da denúncia da Procuradoria-Geral da República, com uma base estimada em torno de 250 deputados. Mas não se sabe se daqui a meses Temer terá o mesmo número de apoiadores que ainda parece ter hoje.
A pesquisa do Ibope, encomendada pela CNI, mostra que 87% dos eleitores não confiam em Michel Temer. Com a pior taxa de aprovação desde o fim da ditadura, o governo do presidente Michel Temer é avaliado como ótimo ou bom por apenas 5% dos brasileiros — queda de cinco pontos percentuais em relação à última pesquisa. O índice de rejeição a Temer - os que consideram o governo ruim ou péssimo - foi de 70%. Para 21%, o governo é regular.
É o pior resultado da série histórica, iniciada com a redemocratização, em março de 1986 com o ex-presidente José Sarney, cujo governo chegou a ser considerado ótimo e bom por apenas 7% três anos depois. Não é à toa que consideram uma possibilidade cada vez mais real que Temer se mantenha no governo como Sarney nos últimos meses de mandato, sem conseguir viajar e aparecer em público.
O segundo lugar estava com a ex-presidente Dilma Rousseff, que atingiu 9% em 2015. De acordo com a pesquisa, 83% dos entrevistados desaprovam a maneira como o peemedebista governa, enquanto 11% aprovam. Já a confiança no presidente da República é de 10%, contra 87% de desconfiança. A questão é que a primeira avaliação, a da Câmara, tem o aspecto eminentemente político.
Mesmo que seu advogado, Antonio Claudio Mariz, tenha dito na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que as bases da denúncia de corrupção passiva e lavagem de dinheiro são frágeis, existem inegáveis laços entre a conversa gravada com o empresário Joesley Batista e os fatos subsequentes, culminando com aquela imagem tragicômica de seu assessor Rodrigo Rocha Loures dando uma corridinha com uma mala cheia de dinheiro.
Por isso, a base da defesa é a ilegalidade da gravação, que será discutida no plenário do Supremo caso a Câmara aprove a investigação, o que é pouco provável hoje. Os especialistas dizem que a segunda denúncia, se acontecer, é mais frágil em termos de provas do que a primeira. Mas envolve a cúpula do PMDB como membros de uma quadrilha em atuação, comandada pelo presidente Temer e composta por alguns de seus principais ministros e o ex-presidente da Câmara preso, Eduardo Cunha.
A aposta é que a segunda denúncia só terá êxito na Câmara se as condições políticas do governo se deteriorarem dramaticamente até sua chegada, o que a pesquisa do Ibope antevê. Tudo dependerá do número que o governo conseguirá atingir na votação do dia 2 de agosto. Se a base estiver fragilizada, com número menor do que a previsão atual de cerca de 250 votos, talvez nem haja votação.
Se o processo for derrubado com uma votação que revele a fraqueza atual do apoio, é possível que numa segunda tentativa o governo perca as condições políticas de permanecer operante. A questão é cada vez mais política, mesmo que existam bases técnicas para a abertura de uma investigação.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Esclarecimento ao meu filho
Quinta-feira, 27/07/2017 às 22:47
Amado filho,
Ontem, por ocasião da apresentação da novela das oito, você perguntou sobre o motivo da minha indignação, quando eu vi a ‘idolatria midiática’ aos bailes funks, onde criminosos ostentavam fuzis cantando e pulando, estando rodeados por belas jovens no ritmo das melhores músicas e bebidas fartas.
Você, com seus quatorze anos de idade, achou estranho eu não gostar daquelas cenas e tentarei explicar o porquê:
1) só quem pode usar fuzil são as forças de segurança do governo, que fazem algumas concessões às forças auxiliares. Fuzil é armamento de guerra;
2) O funk verdadeiro não pode ser associado a rodas de bandidos armados, pois é um estilo de música rico e com sua importância cultural;
3) aquelas lindas jovens exuberantes que ostentam joias e roupas da moda em corpos esculturais serão escravas dos traficantes que as presenteiam e, geralmente, não passam dos vinte anos de vida ou são presas antes disso;
4) aqueles jovens imponentes e cheios de si, empunhando fuzis, não chegarão aos vinte anos de vida, na maioria, ou serão presos antes disso;
5) aquelas bebidas e músicas 'maneiras' são financiadas pela ‘morte de inúmeros usuários de drogas ou vítimas da violência urbana que busca dinheiro para patrocinar aquele baile feliz que a novela mostrou’;
6) a bela atriz principal no papel de esposa de bandido começou a ficar deslumbrada pelo ‘poder paralelo’ que ostenta luxo e caras felizes. Contudo, quem associa-se ao tráfico não tem passe livre na sociedade, só no submundo;
7) milhares de pessoas morrem sem assistência médica porque o dinheiro que deveria ser alocado para a melhoria da Saúde tem que ser redirecionado às forças policiais para combater aqueles bandidos felizes que a novela mostrou...
Por fim, eu poderia listar muitos outros motivos para que eu não tenha ficado contente com a ‘apologia ao crime apresentada na TV, mas disfarçada de crítica social’, porém já me basta apenas dizer-lhe no auge dos seus quatorze anos que ‘jamais a ilicitude trará benesses e que o caminho dos homens honrados dar-se-á sempre pela via dos estudos, da compaixão em comunidade e da Fé em Deus.
Filho, não se deixe enganar por essa máquina de alienação de massa, pois, no fundo, ela também financia 'aqueles bailes maneiros e regados a gente bonita e a fuzis'.
Autor: seu pai

Traficante, filho de magistrada, liberado da cadeia, está sumido
Por Lívia Martins
livia@jornaldacidadeonline.com.br
Sexta-feira, 28/07/2017 às 06:02
Os desembargadores de Mato Grosso do Sul pelo visto não estão tendo qualquer constrangimento em acobertar as estripulias de um filho de uma ilustrada colega.
Mesmo diante de toda a repercussão nacional envolvendo o nefasto e delirante Habeas Corpus concedido a Breno Fernando Solon Borges, filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, a Comarca de Águas Clara - onde tramita o processo que se originou a partir da prisão do rapaz com uma enorme quantidade de drogas – ainda não foi informada em qual clínica médica o preso foi internado para tratamento.
Um absurdo e um descaso já constatado no processo pelo juiz Idail de Toni Filho, ora respondendo na Vara Única da pequena cidade do interior do Estado.
O prazo para que tal informação fosse dada nos autos era de 24 horas, detalhe ainda não observado pela defesa, talvez porque a dita e ‘necessária’ internação ainda não tenha ocorrido.
Aliás, todo um esquema parece que está sendo montado para que Breno fique impune. A própria desembargadora já entrou com ação no sentido de que o filho seja interditado e o desembargador que concedeu a liminar fez absoluta questão de dar uma 'bronca’ no juiz que não permitiu a soltura.
Segundo o desembargador José Ale, a imposição de óbice pelo juízo da Comarca de Três Lagoas implica obstáculo indevido ao direito de Breno, que, de acordo com os laudos médicos apresentados, necessita de imediata submissão a tratamento de saúde.
Muito engraçado! Tal situação somente agora foi percebida pela diligente mãe.
Isto sim é um claro abuso de autoridade.

NO OLHAR DIGITAL
Asteroide do tamanho de um avião passa raspando pela Terra sem ser detectado
Por RENATO SANTINO 
Quinta-feira, 27/07/2017 20H30 
O cinema nos ensinou que, em caso de uma colisão iminente de um asteroide com a Terra, os cientistas perceberão o caso e terão tempo suficiente para reagir. A realidade, no entanto, é que estamos praticamente indefesos. Prova disso é que um asteroide do tamanho de um avião passou raspando no nosso planeta e os astrônomos só foram perceber dias depois.
O asteroide, que recebeu o nome de 2017 001, viajava a 37 mil km/h, mas acabou não causando nenhum dano, como informa o site EarthSky. Ele passou por nós a um terço da distância entre a Terra e a Lua. Esses 123 mil quilômetros, em uma escala astronômica, são uma distância ínfima.
Os cientistas chegaram à conclusão de que o asteroide tinha dimensões da casa dos 25 x 78 metros, o que seria equivalente em tamanho a um Boeing 737. Com esse tamanho, ele era três vezes maior do que o meteoro que caiu na Rússia em 2013, que gerou uma explosão, destruiu janelas e causou ferimentos a milhares de pessoas na cidade de Chelyabinsk.
Neste caso específico do asteroide do tamanho de um avião, ele foi detectado pela primeira vez por telescópios no Havaí. A justificativa para ele ter passado despercebido foi a de que sua superfície era muito escura, fazendo com que a luz não refletisse e tornando-o difícil de identificar.
Assim, fica a lembrança de que o espaço é um lugar cheio de asteroides, e que provavelmente muitos deles passam perto da Terra a todo instante sem serem detectados, catalogados ou monitorados. Não há olhos humanos ou digitais olhando para o céu o suficiente para perceber todos, o que proporciona situações como essa.

NO CEARÁ NEWS 7
MPF pede demolição de empreendimentos irregulares na APP da Lagoa de Jijoca
Construções foram feitas com licenças emitidas irregularmente sem autorização do ICMBio
Quinta-feira, 27/07/2017  20:17
O Ministério Público Federal (MPF) em Sobral apresentou, nesta quinta-feira (27), uma ação civil pública contra a expansão de empreendimentos instalados dentro da área de proteção ambienta (APA) que margeia a Lagoa do Paraíso, em Jijoca de Jericoacoara, no litoral cearense. A obra é irregular e não tem a autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Na ação, o MPF pede a anulação de todas as licenças, autorizações, declarações de isenção, alvarás e anuências relativas ao empreendimento, já que foram emitidos sem os estudos necessários e sem autorização do ICMBio, órgão federal responsável. Segundo o ministério, o empreendimento faz parte do Jardim do Alchymist Restaurante (mesmo grupo do Bonelli Associados Incorporadora) e está situado na APA Estadual da Lagoa de Jijoca e a pouco mais de 500 metros do Parque Nacional de Jericoacoara, caracterizando em zona de amortecimento.
A ação pede a demolição de todas as estruturas construídas com base na documentação irregular, principalmente as instaladas na área de preservação permanente (APP) da Lagoa de Jijoca, com a reparação total do meio ambiente afetado. O Ministério Público quer O MPF quer ainda forçar os entes públicos a considerarem válida a Zona de Amortecimento do Parna-Jeri, definida no plano de manejo aprovado em portaria, do que resulta na configuração de zona rural no local do empreendimento, além de exigir que os mesmos órgãos desconsiderem, para fins de definição da APP da Lagoa de Jijoca.
O caso se assemelha ao conjunto residencial de luxo de que estava sendo construído na APA da Meruoca pelo ex-governador Cid Gomes (PDT). A obra, também situada em área de proteção permanente, também não contava com autorização do ICMBio, que embargou a obra e multou o Cid em R$ 6 milhões.

NO O ANTAGONISTA
Taiguara merece um agrado
Brasil Sexta-feira, 28.07.17 09:23
Lula pediu para a Odebrecht contratar seu sobrinho em Angola.
Duas vezes.
Os pedidos de Lula foram feitos pessoalmente.
Segundo Alexandrino Alencar, em depoimento obtido pelo Estadão, Lula apresentou-lhe seu sobrinho Taiguara Rodrigues em um café da manhã no hotel HCTA, em Luanda. Na ocasião, Lula pediu que a Odebrecht “avaliasse a possibilidade de contratar as empresas de Taiguara. A solicitação teria sido levada ao patriarca do grupo, Emílio Odebrecht, que, segundo Alexandrino Alencar, ‘concordou prontamente’”.
Lula pressionou também outro delator da Odebrecht, Ernesto Sá Baiardi.
Leia o que diz a reportagem:
“A intervenção direta de Lula teria ocorrido no mesmo ano (2011), quando o ex-presidente visitou Angola e participou de um café da manhã com Emílio Odebrecht, no qual estava presente Taiguara. Baiardi disse em depoimento que, após o café, o petista o chamou de lado e falou que Taiguara era honesto, trabalhador, que estava iniciando carreira empresarial e que, se possível, era para ajudá-lo”.
Os delatores da empreiteira disseram ao MPF que contrataram e pagaram Taiguara Rodrigues apenas para “agradar” Lula.
Agrado é propina.
O fumante inveterado
Brasil 28.07.17 08:52
Aldemir Bendine acabou de ser preso e já se fala em delação premiada.
De acordo com o Estadão, "colegas do ex-presidente do BB e da Petrobras dizem não ter dúvidas de que ele deve partir para a delação premiada caso sua prisão temporária se converta em provisória, quando não há prazo para a soltura. Bendine é descrito como depressivo e fumante inveterado, vício que será obrigado a abandonar na carceragem da PF".
Helio Gurovitz, do G1, completa:
“As ligações entre Bendine e Joesley, entre Bendine e Mantega, entre Bendine e Dilma, entre Bendine e Lula, entre Bendine e o PT são um prato suculento para o juiz Sérgio Moro. Uma eventual delação dele poderá desatar os torniquetes de quem se preparava para estancar a sangria da Lava Jato”.
Viva o Marlboro.
O Dida de Lula e Rose
Brasil 28.07.17 08:47
Antes de chegar a Lula, Aldemir Bendine passou por Gilberto Carvalho e Rosemary Noronha, como já dissemos.
Leia um trecho da coluna de Helio Gurovitz sobre a ascensão de Dida no BB:
“Bendine fez uma carreira relativamente normal até 2006, quando foi ocupar a gerência de cartões de crédito em Brasília. Aproximou-se então de personagens próximos de Lula, como o consultor Antoninho Marmo Trevisan e o ex-ministro Gilberto Carvalho, que costumava levar a jogos do Palmeiras, time de ambos.
Em São Paulo, Dida se beneficiava da proximidade do escritório da Presidência da República, situado no 3º andar do prédio do BB na avenida Paulista. Lá também ficou próximo da secretária especial da Presidência, Rosemary Noronha.
As novas amizades garantiram a Bendine uma ascensão fulminante no BB. Em 2007, sem passar por nenhum cargo de diretoria, foi alçado à vice-presidência de cartões e varejo. Dois anos depois, em abril de 2009, foi nomeado presidente do banco”.
Bendine e o Seminarista
Brasil 28.07.17 08:06
A Folha lembra que Aldemir Bendine chegou à Presidência do BB por indicação de Gilberto Carvalho (Rosemary Noronha também deu o seu pitaco).
Ainda há muito a esclarecer sobre as relações entre Aldemir Bendine e Gilberto Carvalho.
Quem vai explicar é a Lava Jato
Brasil 28.07.17 08:43
Eliane Cantanhêde diz que Dilma Rousseff deve explicações por nomear Aldemir Bendine para a presidência da Petrobras.
Quem vai explicar é a Lava Jato.
Valério ressuscita "Lista de Furnas"
Brasil 28.07.17 08:01
O Painel noticia que Marcos Valério apresentou uma versão da famosa "Lista de Furnas" como anexo da sua proposta de delação premiada à PF.
Ele próprio já havia dito que a lista era falsa.
O MP fez bem recusar o acordo com Valério.
O que ela fazia no BB em São Paulo?
Brasil 28.07.17 07:50
A Lava Jato, aliás, poderia perguntar também a Aldemir Bendine o que Marina Mantega, filha de Guido, tanto fazia na sede do Banco do Brasil em São Paulo, quando Bendine era presidente.
Bendine e Marcelo Odebrecht, sem câmeras
Brasil 28.07.17 07:47
A Lava Jato sabe que Aldemir Bendine reuniu-se com Marcelo Odebrecht no antigo prédio do Banco do Brasil em São Paulo.
O gabinete sem câmeras de segurança, como revelamos.
Ex-advogado da Odebrecht diz que o esquema da empreiteira era muito maior
Brasil 28.07.17 07:13
Rodrigo Tacla Durán era advogado da Odebrecht. Trabalhava no departamento da propina da empreiteira. Para escapar da Lava Jato, ele fugiu para a Espanha, país do qual tem cidadania. Ficou preso durante 72 dias na prisão de Soto del Real, será julgado em Madri e atualmente colabora com o Departamento de Justiça americano e a Promotoria Anticorrupção espanhola.
Em entrevista ao El País, ele disse o seguinte:
"-- Que a Odebrecht subornou mais de mil pessoas no Brasil e em outras países, inclusive políticos e altos funcionários brasileiros cujos nomes ainda não apareceram;
-- Que o Meinl Bank, em Antígua e Barbuda, comprado pela Odebrecht, não era banco coisa nenhuma, mas um escritório de fachada para repassar propina. Tinha só três empregados num pequeno escritório e a sua sede em São Paulo ficava no consulado de Antígua e Barbuda;
-- Que a Banca Privada de Andorra (BPA), fechada em 2015, era encarregada dos pagamentos finais a Pessoas Politicamente Expostas. Recebia transferências do Meinl Bank;
-- Que Luiz Eduardo Rocha Soares e Fernando Migliaccio, da Odebrecht, eram acionistas do Meinl Bank sem que a empreiteira soubesse;
-- Que a Odebrecht manejava mais de uma centena de empresas em paraísos fiscais;
-- Que a Odebrecht pagou muito mais do que os admitidos 2,5 bilhões de reais em subornos. Só o Meinl Bank, exclusivo da Odebrecht, teria movimentado 8,15 bilhões de reais;
-- Que a Odebrecht pagou muitos mais do que os admitidos 1,12 bilhão de reais de propina no Brasil. "A empresas gastava 481 milhões de reais por ano em propina".
Ah, sim, Durán disse também que a Odebrecht proporcionava festas com mulheres no Panamá e fotograva tudo para chantagear autoridades.
A Odebrecht tinha de ser fechada e os seus terrenos arados com sal.
A mochilinha de Vaccari é símbolo
Brasil 28.07.17 06:50
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, criticou em entrevista à Folha a absolvição de João Vaccari pelo TRF-4.
Ele disse ao jornal o seguinte...
"Existem provas [contra Vaccari]. Dizer que inexistem é um equívoco dos juízes. O que eles poderiam dizer é que não foram convencidos. Nossa tradição jurídica diz que indícios veementes são suficientes para condenar. No caso do Vaccari, ele não usa métodos bancários, ele usa a mochilinha. Você vai ter produção do dinheiro pela empresa, fotografia dele entrando. Isso tudo são indícios que corroboram o depoimento de um colaborador. Dizer que não há provas é desconsiderar isso, porque indícios no Brasil são provas."
Os "juristas" vão fazer um escarcéu, mas a mochilinha do Moch é mais do que indício ou prova. Já é símbolo.
Marqueteiro também usou motorista para sacar propina
Brasil Quinta-feira, 27.07.17 20:20
Sabe-se lá como os publicitários André Gustavo e Antônio Carlos Vieira conseguiam viabilizar retiradas de recursos altíssimos com cheques sem identificação do beneficiário.
Com ajuda do Coaf, o MPF cruzou informações e conseguiu identificar ao menos sete sacadores, alguns funcionários da própria Arcos Comunicação, como o motorista Hebilmar Antônio da Silva.
Aldemir Bendine também usava seu motorista para saques e transporte de propina. Deveriam cobrar adicional de insalubridade.

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