SEGUNDA EDIÇÃO DE 29-6-2017 DO DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NO O ANTAGONISTA
Invasor no Palácio do Planalto
Brasil Quinta-feira, 29.06.17 08:19
O general Sérgio Etchegoyen, do GSI, tomou o poder.
Mas seu desempenho em defesa de Michel Temer, desde o grampo de Joesley Batista, vem sendo questionado.
O último episódio ocorreu ontem à noite, quando um rapaz invadiu o Palácio do Planalto com seu carro.
Uma fonte de O Antagonista disse que, diferentemente do que foi divulgado pelo GSI, “o invasor entrou pelo portão principal (onde os dispositivos de pinos para parar veículos não estavam acionados), quebrou o portão e entrou pela garagem privativa utilizada por Michel Temer.
Desceu do carro, saiu quebrando coisas e se escondeu em uma das suítes da área privativa do Palácio. Só foi detido 40 minutos mais tarde”.
Tudo muda a partir de setembro
Brasil 29.06.17 07:44
Michel Temer está fazendo na PGR exatamente o que fez no TSE.
Deu certo no primeiro caso, deve dar certo também no segundo.
Leia o comentário de Merval Pereira:
“O presidente Michel Temer está sinalizando com uma expectativa de poder, que hoje ele tem bastante limitada, com o anúncio da nomeação da Procuradora Raquel Dodge para substituir Rodrigo Janot a partir de setembro na Procuradoria-Geral da República.
Ele fez a mesma coisa com os dois ministros do TSE que substituiu antes do julgamento final da chapa Dilma/Temer. Nomeou-os antes mesmo que os antigos ministros encerrassem seus mandatos, mas garantiu uma decisão favorável a ele e Dilma quando anteriormente havia uma possibilidade de derrota.
Com a nomeação da nova Procuradora-Geral da República, segunda colocada na lista tríplice que lhe foi entregue ontem mesmo, Temer tenta enfraquece Janot e dá um sinal à sua base parlamentar de que tudo vai mudar a partir de setembro.
Os políticos já se sentirão mais seguros para votar contra o pedido de processo no Supremo Tribunal Federal feito pelo atual (ex?) Procurador-Geral, uma figura de resto odiada pelos parlamentares, especialmente por aqueles que estão na lista de acusados da Operação Lava Jato (…).
O presidente confirma as desconfianças de que trabalhará abertamente contra a Lava Jato, o que agrada sua base aliada, mas pode provocar reações contrárias muito significativas. Nesse ambiente tumultuado por si só, e que medidas intempestivas do Palácio do Planalto só fazem complicar, dificilmente Temer terá condições de aprovar as reformas, tal o assédio por benesses que receberá”.
Os (maus) sinais de Cármen Lúcia
Brasil 29.06.17 07:39
Cármen Lúcia pode dar um golpe na Lava Jato?
A coluna de Lauro Jardim, em O Globo, acredita que sim.
Leia aqui:
“Cármen Lúcia deu sinais nos bastidores de que deverá votar pela possibilidade de revisão dos benefícios de um delator se as informações fornecidas não forem eficazes para a investigação.
Já têm esse entendimento Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello.
Se Cármen votar com o trio, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes já anunciaram que mudarão seus votos”.
Michel Temer e Gilmar Mendes contra a Lava Jato
Brasil 29.06.17 07:33
Gilmar Mendes declarou guerra à Lava Jato.
Leia um trecho do comentário de José Casado, em O Globo:
"O juiz Mendes expôs em público aquilo que, fora do Tribunal, comenta a maioria dos advogados de defesa atuantes em 49 acordos de delação premiada que transitam no Supremo (com 413 investigados, 68 denunciados e 345 não acusados): as investigações sobre corrupção, conhecidas como Lava-Jato, levaram a um confronto entre Poderes de Estado.
“O objetivo não é imediatamente político, a disputa é por poder”, afirmou. O juiz Mendes se diz convencido de que o Ministério Público pretende “subjugar o Judiciário, e não se está percebendo isso, inclusive com essas ações para amedrontar magistrados”, disse, em referência a inquéritos sobre dois integrantes do Superior Tribunal de Justiça.
Foi além: “O estado policial não é figura de retórica, há ameaça, sim. Verdadeira, abusiva. Está em formação um quadro que permite que o processo penal domine o jogo político, complementado pelo 'tapetão' eleitoral costurado pela Lei da Ficha Limpa. As investigações de maxicriminalidade das classes política e empresarial dão ao Ministério Público o poder de definir os rumos políticos do País. Não se sabe se já adentramos essa fase, mas estamos num rumo certeiro nessa direção”.
Abusando das pausas dramáticas, elevou a voz, bateu na mesa, expressou raiva e acusou o Ministério Público de enganar o Supremo, levando juízes a cometer um erro judiciário, citando o caso do banqueiro André Esteves, controlador do BTG, que, na sua versão, foi preso mesmo sendo inocente. “O preço disso foi só a quebra do banco”, ironizou (o banco não quebrou, o principal acionista continua sob investigação).
Em um de seus momentos mais ásperos, perante as câmeras de televisão, Mendes, que em discurso público já havia equiparado procuradores a bandidos, deixou-se deslizar na crítica em tom pessoal a um ex-procurador federal que não estava presente, não poderia ter direito de resposta e, há muito aposentado, sequer participa dos inquéritos da Lava-Jato.
Enquanto falava, do outro lado da praça dos Três Poderes, Michel Temer decidia a sucessão de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República. Escolheu Raquel Dodge, subprocuradora, conhecida pelas posições antagônicas às de Janot. Ao mesmo tempo, o presidente organizava sua tropa na Câmara para refutar o primeiro pedido de autorização à procuradoria para processá-lo.
Nunca antes, tantos demonstraram em público tanto esforço para conter os danos políticos de uma investigação sobre corrupção. Falta combinar com a sociedade.
Temer e Gilmar no comando
Brasil 29.06.17 07:29
Gilmar Mendes salvou Michel Temer no TSE.
Agora Michel Temer decidiu nomear uma favorita de Gilmar Mendes para o comando da PGR.
O Brasil é deles.
Pato manco contra pato manco
Brasil 29.06.17 06:43
Michel Temer não surpreende.
Nossos leitores talvez não se lembrem, mas a estratégia de antecipar a escolha do novo PGR foi revelada por O Antagonista algumas semanas atrás.
O propósito da manobra já estava claro.
Releia aqui:
O crime paga
Brasil 29.06.17 06:32
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está prendendo 96 PMs acusados de receber propina de traficantes de drogas.
No total, diz O Globo, são 184 mandados de prisão.
“A ação foi batizada de Calabar — em alusão a Domingos Fernandes Calabar, considerado o maior traidor da História brasileira (…).
Todos os agentes alvos da operação são praças e foram lotados no 7º BPM (São Gonçalo) entre 2014 e 2016. A quantidade de policiais acusados de corrupção representa cerca de 15% do efetivo da unidade, composta por pouco mais de 700 homens. De acordo com a investigação, semanalmente os agentes recebiam 150 mil reais de propina do tráfico. Segundo a Polícia Civil, essa é a maior operação de combate à corrupção policial já feita no Estado do Rio”.
Réu 12 vezes
Brasil 28.06.17 22:40
Marcelo Bretas acolheu a denúncia de hoje contra Sérgio Cabral, por corrupção na área de alimentação e serviços especializados.
Cabral é réu 12 vezes.

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