TERCEIRA EDIÇÃO DE 15-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Almas Honestas
Segunda-feira, 15/05/2017 - 03h00
Por Ricardo Noblat
De que adiantou a Dilma não roubar? Sabia que dinheiro público era desviado da Petrobras e pouco fez para estancar a sangria. Aceitou que dinheiro sujo pagasse despesas de sua campanha.
Sugeriu ao casal João Santana que protegesse sua fortuna transferindo-a da Suíça para Cingapura. E criou um e-mail secreto para informá-lo sobre os avanços da Lava Jato. Se não roubou, foi conivente ou cúmplice.
Por que no primeiro mandato devolveu aos mesmos partidos os ministérios dos cinco ministros que demitira por suspeita de roubo? Porque foi convencida por Lula de que precisaria do apoio deles para se reeleger. A “faxineira ética” teve vida curta...
Por que logo no início do segundo mandato aceitou o pedido de demissão de Graça Foster depois de tê-la nomeado três anos antes para presidir e higienizar a Petrobras?
Porque Foster trocara diretores, admitira vultosos prejuízos e proibira 23 empresas investigadas pela Lava Jato de fazerem novos negócios com a Petrobras.
Lula mandara sucessivos recados para Dilma sobre o empenho de Foster em “fechar as torneiras” que irrigavam o pagamento de propinas aos partidos. Apontada antes por ele como “a melhor gestora”, Dilma simplesmente puxou o tapete de sua melhor amiga.
Segundo Mônica Moura, mulher de Santana, o empresário Marcelo Odebrecht pediu que seu marido procurasse Dilma para anular as provas da Operação Lava-Jato remetidas ao Brasil pela Suíça. O marqueteiro recusou-se.
Mônica levou o pedido até ela. “Eu não posso fazer nada disso, eles são loucos, eles acham que eu posso fazer o quê? Não posso me meter nisso”, respondeu a presidente, irritada. Resposta errada!
Fosse honesta como diz, Dilma deveria ter chamado o ministro da Justiça e ordenado que tomasse providências judiciais contra Mônica e Marcelo. Mas, não.
Combinou com Mônica a criação de um e-mail secreto para que se comunicassem a salvo de bisbilhoteiros. E mais tarde, por telefone “seguro” à prova de grampo, avisou a Santana na República Dominicana que o casal seria preso ao desembarcar de volta ao Brasil.
Um dia ainda saberemos o que Dilma disse a Lula para barrar sua pretensão de ser candidato em 2014. Lula contava com o apoio do PT e da “organização criminosa” que roubara muito enquanto ele governou. A Lava Jato já estava nos seus calcanhares.
Por aqui, presidente da República não pode ser processado por atos que praticou antes da posse. Lula carecia de imunidade. Carece cada vez mais e desesperadamente.
Só o desespero pode explicar, por exemplo, seu encontro no final de 2014 em um hangar do aeroporto de Congonhas com o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque.
Por que um ex-presidente se reuniria às escondidas com uma pessoa encrencada com a Lava Jato?
Para perguntar se Duque tinha dinheiro no exterior, contou Lula ao juiz Sérgio Moro. Para mandar que destruísse provas de que tinha dinheiro escondido, afirmou Duque.
O uso de caixa dois em campanhas corrompe o princípio constitucional da igualdade de condições entre os candidatos. Lula e Dilma não só se valeram caixa dois para se eleger como governaram sob um mar de lama.
Roubo é roubo, não é apenas “mal feito” como Dilma preferia chamar. “Roubalheira” não é tão somente “esculhambação” como ela chamou em conversa com Mônica Moura.
Por pensamentos, palavras e obras, Lula e Dilma pecaram gravemente contra a democracia. Que paguem por isso, ou não haverá Justiça neste País.
Arte: Antonio Lucena

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
Dilma Bolada
POR MERVAL PEREIRA
Domingo, 14/05/2017 08:46
Não há nada mais conhecido do submundo dos clandestinos do que esse sistema de se comunicar com outra pessoa por email sem ser rastreado, utilizado por Mônica Moura e a então presidente Dilma, agora denunciado pela marqueteira.
O sistema é denominado de Dead Drop ou, mais frequentemente, Dead Letter Box. Muito utilizado na espionagem internacional, ganhou notoriedade nos anos 1930 com o caso dos Cinco de Cambridge (Cambridge-Five) assim denominados os participantes de uma célula de espiões britânicos a serviço da URSS (Anthony Blunt, Kim Philby, Donald MacLean, Guy Burgess e John Cairncross) durante a chamada Guerra Fria. E popularizou-se através dos livros de espionagem do escritor britânico John Le Carré.
Os que trocavam informações secretamente deixavam o documento em algum lugar previamente combinado (uma parede com tijolo solto, um buraco de árvore) para que fosse resgatado. Assim, não se encontravam e poderiam até mesmo não se conhecer.
Com a revolução tecnológica, chegou-se ao sistema atual, onde uma pessoa cria conta falsa em um provedor gratuito (Yahoo ou Gmail) e compartilha essa conta com sua contraparte. Deixando a mensagem no rascunho, a pessoa que a recebe só precisa saber o nome da conta e a senha.
No caso de Dilma e Mônica, a conta era 2606iolanda@gmail.com. O nome fictício foi uma freudiana lembrança de Iolanda, mulher do General Costa e Silva, presidente na época em que Dilma esteve presa por atividades guerrilheiras contra a ditadura militar.
Esse sistema já era utilizado pelos executivos da Petrobras para combinarem suas falcatruas, e eu noticiei isso aqui na coluna em junho de 2016. O texto dizia que “os envolvidos na venda de Pasadena trocavam mensagens em uma rede de e-mails do Gmail que não era rastreável, pois as mensagens ficavam sempre numa nuvem de dados, sem serem enviadas. Numa dessas mensagens, na véspera da reunião decisiva, há a informação de que “a ministra” já estava ciente dos arranjos dos advogados”. Essa primeira parte foi confirmada mais adiante, quando surgiram novas revelações da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
Ele disse que Dilma Rousseff mentiu quando declarou que não sabia da propina cobrada na compra da refinaria de Pasadena. Segundo ele, não apenas sabia de Pasadena como tinha informações de que políticos do PT recebiam propina do esquema da Petrobras. 
Na mesma coluna, que tinha o título “Por conta da Petrobras”, está dito que “em outras mensagens, há informações sobre pagamentos de itens pessoais da presidente pelo esquema montado na Petrobras, como o cabeleireiro Celso Kamura, que viajava para Brasília às custas do grupo. (...) Há também indicações de que um teleprompter especial foi comprado para Dilma sem ser através de meios oficiais, para escapar da burocracia da aquisição”.
Com a delação dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, fica-se sabendo que todas as informações estavam corretas, com exceção do teleprompter. Não houve compra de um aparelho, mas a contratação de uma equipe de operadores de teleprompter, os irmãos Votmannsberger, que trabalharam na campanha de Dilma e eram os únicos técnicos de teleprompter que acertavam o ritmo de fala da presidente.
Para que também trabalhassem fora da época de campanha, foi pedido a João Santana e Mônica Moura que fizessem os pagamentos, pois o Palácio do Planalto não poderia arcar com as despesas. Os técnicos chegaram a acompanhar a presidente em viagens ao exterior, e recebiam em dinheiro vivo.
Segundo Mônica, a presidente Dilma Rousseff mandou também pagar o cabeleireiro Celso Kamura porque ela "não tinha rubrica" para isso. Contratado oficialmente na campanha de 2010, já Presidente, Dilma usava seus serviços, para eventos importantes, e o governo não poderia arcar com um valor tão alto para o cabeleireiro, pois em ambos os casos “não tinha rubrica e nem tempo para superar a burocracia”.
Esses “favores” eram prestados por se tratar de uma cortesia a uma cliente importante que já havia feito com eles a campanha de 2010 e existia a possibilidade de virem a fazer a campanha de 2014. A presidente mandou Mônica Moura pagar também sua camareira, "Rose alguma-coisa", que morava com ela e "fazia seu cabelo, fazia unha, fazia maquiagem". Foram R$ 4 mil por mês, por quase um ano, segundo relato de Mônica. O favor mais político de todos foi o pagamento de R$ 200 mil, também do Caixa 2, para o publicitário Jefferson Monteiro que criou o personagem Dilma Bolada, na campanha de 2014, para que mantivesse sua página nas mídias sociais como se fosse um apoiador independente.

NO JORNAL DA CIDADE ON LINE
Casa de Lindbergh foi usada como local para repasse de propina
Da Redação 
Postado em segunda-feira, 15/05/2017 às 01:28
Um ‘pacotinho’ com duzentos mil reais foi entregue a Mônica Moura por um assessor de Léo Pinheiro da OAS, na casa do senador Lindbergh Farias, no bairro Leblon, no Rio de Janeiro.
O valor era parte do pagamento de inserções publicitárias do PT, com o objetivo de alavancar a candidatura de Lindbergh ao governo do Rio de Janeiro, em 2014.
No momento do repasse do dinheiro, estavam na casa, além do senador, a sua esposa e filhos.
Ao revelar o fato, Mônica Moura fez questão de ressaltar que chamou sua atenção a relação de ‘intimidade’ existente entre o assessor de Léo Pinheiro, de nome Mateus Coutinho, e o senador petista.
Certamente, outros encontros e outros ‘pacotinhos’ rolaram entre a dupla.
Em sua defesa, Lindbergh disse que Mônica está mentindo, repetindo a estratégia de Lula e Dilma.
O detalhe fatal é de que as inserções relatadas por Mônica, foram efetivamente realizadas e o pagamento do serviço não aparece em nenhuma prestação de conta.

Bradesco perde por unanimidade ação bilionária
Postado por Vanessa Mallmann (vanessa@jornaldacidadeonline.com.br) 
Domingo, 14/05/2017 às 12:13
Os desembargadores da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiram condenar a Bradesco Seguros, em ação movida pela empresa Ambiente Seguro Consultoria e Informática, em uma indenização bilionária. 
A decisão foi unânime e o valor do rombo é de 30 bilhões de reais.
Em tempos de ‘Zelotes’, a decisão é mais um grande problema para a instituição financeira.
De acordo com os autos, a Ambiente desenvolveu para a Bradesco um sistema exclusivo, evidenciando numa cláusula contratual que o programa de software não poderia ser repassado. A cláusula foi ignorada e 30 mil cópias foram distribuídas para corretores.
Ainda cabe recurso, mas tudo indica que o direito à reparação é líquido e certo.
Os advogados do banco tentarão, de qualquer forma, diminuir o valor, que consideram absurdo, uma verdadeira catástrofe. 

NO O ANTAGONISTA
Franklin Martins nas asas da OAS
Brasil Segunda-feira, 15.05.17 10:20
A Época conta que Franklin Martins usou o jatinho da OAS em seus deslocamentos em Angola.
O pedido foi feito por sua mulher e sócia, a mesma que recebia dinheiro em espécie repassado por Nicolás Maduro à mulher de João Santana.
Lava Jato peruana em Curitiba
Brasil 15.05.17 10:13
Representantes do Ministério Público do Peru estão em Curitiba para escutar, nesta manhã, Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro.
Lula, a alegria do povo
Brasil 15.05.17 10:08
Se Lula for preso, a verdadeira emoção será de alegria.
O STF sabe disso.
Odebrecht fala sobre o sítio de Lula
Brasil 15.05.17 10:01
O Globo diz que Alexandrino Alencar, da Odebrecht, prestou novo depoimento à Lava Jato sobre a reforma do sítio em Atibaia.
Lula ainda não foi indiciado nesse caso, mas a PF fez inúmeros relatórios - reproduzidos por O Antagonista - sobre a compra da propriedade por parte de seus laranjas e também sobre a reforma financiada por José Carlos Bumlai, Odebrecht e OAS.
Moro bate o martelo
Brasil 15.05.17 09:17
O juiz Sergio Moro já ouviu testemunhas demais no processo sobre o triplex.
Em seu despacho, ele disse:
"Este Juízo já ouviu muitos depoimentos sobre o apartamento triplex e sobre a reforma dele, não sendo necessários novos a esse respeito”.
Urgente: Moro marca a conclusão do processo do triplex
Brasil 15.05.17 09:04
Sergio Moro negou o pedido do MPF e da defesa de Lula para ouvir mais testemunhas no processo do triplex do Guarujá.
Na mesma decisão, o juiz marcou os prazos para as alegações finais.
Diz o G1:
"A acusação terá até o dia 2 de junho, e as defesas poderão apresentar as conclusões até o dia 20 de junho".
Lula assusta o PIB
Economia 15.05.17 08:47
A economia depende da Lava Jato.
O Brasil só vai voltar a crescer, de fato, quando se livrar de Lula.
Armínio Fraga disse ao Valor:
“Lula hoje está reagindo como uma fera acuada. E aí vem o medo de ele voltar. Além de ter patrocinado uma estratégia completamente ruinosa e um modelo político corrupto, algo completamente inaceitável, que ele não inventou, mas certamente aprofundou. Voltando agora ele traria essa dimensão da raiva, que assusta. Até porque está no meio de um tiroteio danado. Esse é um cenário complicado, que preocupa”.
O jornal perguntou se, na opinião dele, Lula tem chance de ganhar:
"É difícil dizer se seria um forte candidato para segundo turno, eventualmente até com chance de ganhar. Hoje parece difícil que alguém que no fundo estava por trás de tudo o que aconteceu - a própria Dilma também foi escolha dele -, que deu no que deu, imaginar que ele possa se eleger outra vez. Mas não dá para descartar. Pelo visto o País caminha para uma polarização. De um lado Lula, com o PT e seus satélites mais radicais, do outro, uma direita conservadora, até hiperconservadora. Em tese haveria um bom espaço para uma candidatura de centro, hoje personificada no Doria”.









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