TERCEIRA EDIÇÃO DE 03-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
A RP do STF
Brasil Quarta-feira, 03.05.17 09:52
Cármen Lúcia disse a Pedro Bial que, apesar das libertações recentes de réus como José Dirceu, a Lava Jato não corre riscos.
"A Lava Jato não está ameaçada, não estará. Eu espero que aquilo que cantei como hino nacional a vida inteira, nós do Supremo saibamos garantir aos senhores cidadãos brasileiros, de quem somos servidores: verás que um filho teu não foge à luta."
Carminha deveria presidir o STF, mas parece animada no papel de relações públicas.
Toffoli "abreviou" perigo, não extinguiu
Brasil 03.05.17 09:45
Dias Toffoli disse reconhecer que há um "perigo de liberdade" em relação à possibilidade de José Dirceu voltar a cometer delitos.
“Mas esse ‘periculum libertatis’ pode ser abreviado com medidas cautelares diversas e menos gravosas do que a prisão”, afirmou o ministro no julgamento em que votou pela libertação de seu ex-chefe na Casa Civil.
Abreviar significa diminuir, reduzir, abrandar, suavizar.
Celso de Mello e Edson Fachin insistiram que Dirceu poderia continuar a cometer crimes se posto em liberdade, considerando que recebeu propina mesmo durante o julgamento do Mensalão no STF – mas Toffoli preferiu "abreviar" o perigo a extingui-lo.
Merece uma plaquinha de “ex”-funcionário do mês.
Marcelo Odebrecht vai ser solto pelo STF?
Brasil 03.05.17 09:16
Marcelo Odebrecht pode ser solto pelo STF.
O Valor fez uma lista de presos da Lava Jato que podem ganhar a liberdade nas próximas semanas.
Ela inclui Antonio Palocci, Renato Duque, Jorge Zelada, João Vaccari Neto e, sim, Marcelo Odebrecht:
“Apesar de ter negociado acordo de delação premiada já homologado, ele ainda está preso por força de uma prisão preventiva”.
Os recados de Antonio Palocci
Brasil 03.05.17 09:06
Antonio Palocci, de acordo com a Folha de S. Paulo, “está disposto a colocar na mesa de negociações de sua delação uma cartada valiosa: informações que ajudariam a desvendar irregularidades investigadas pela Zelotes no Carf”.
Sua cartada valiosa encontrou uma resposta à altura no STF.
O depoimento de Lula terá mortadela comunitária
Brasil 03.05.17 08:35
O PT planeja reunir 30 mil pessoas em Curitiba no dia 10, data do depoimento de Lula ao juiz Sergio Moro.
Segundo o Valor, "além de caravanas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, são esperadas representações de Estados mais distantes do Nordeste".
Agora vem a melhor parte:
"O ex-ministro da Justiça e procurador da República, Eugênio Aragão prepara uma aula pública de direito para ministrar diante da faculdade federal".
E o suprassumo:
"Também haverá uma 'padaria comunitária' que fornecerá lanches para os manifestantes."

NO BLOG DO NOBLAT
Para entender o impeachment de Dilma e o acordão ora em curso contra a Lava Jato
Quarta-feira, 03/05/2017 - 02h51
Ricardo Noblat
O diálogo abaixo, entre Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, e o senador Romero Jucá (RR), atual presidente do PMDB, é peça indispensável para que se entenda o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e a tentativa ora em curso de um acordão para deter a Lava Jato.
Se já o leu, leia novamente. Saboreie os detalhes. Faça todas as conexões possíveis entre o que foi dito por Machado e Jucá com o que aconteceu de lá para cá e com o que poderá ainda acontecer. O diálogo foi gravado por Machado no início do ano passado e divulgado pela Folha de S. Paulo em 23 de maio. Faz parte dos anais da Lava Jato.
SÉRGIO MACHADO – Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.
ROMERO JUCÁ – Eu ontem fui muito claro. […] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?
MACHADO – Agora, ele acordou a militância do PT.
JUCÁ – Sim.
MACHADO – Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.
JUCÁ – Eu acho que…
MACHADO – Tem que ter um impeachment.
JUCÁ – Tem que ter impeachment. Não tem saída.
MACHADO – E quem segurar, segura.
JUCÁ – Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.
MACHADO – Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.
JUCÁ – Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.
MACHADO – Odebrecht vai fazer.
JUCÁ – Seletiva, mas vai fazer.
MACHADO – Queiroz [GALVÃO] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [CORRÊA] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que… O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. […]
JUCÁ – Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. […] Tem que ser política, advogado não encontra [INAUDÍVEL]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra… Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria. […]
MACHADO – Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [TEMER].
JUCÁ – Só o Renan [CALHEIROS] que está contra essa porra. ‘Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.
MACHADO – É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.
JUCÁ – Com o Supremo, com tudo.
MACHADO – Com tudo, aí parava tudo.
JUCÁ – É. Delimitava onde está, pronto.
MACHADO – O Renan [CALHEIROS] é totalmente ‘voador’. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.
JUCÁ – Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.
MACHADO – A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado…
JUCÁ – Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com…
MACHADO – Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.
JUCÁ – Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].
MACHADO – Caiu a ficha. Tasso [JEREISSATI] também caiu?
JUCÁ – Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.
MACHADO – O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.
JUCÁ – Todos, porra. E vão pegando e vão…
MACHADO – [SUSSURRANDO] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.
JUCÁ – Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.
MACHADO – Porque se a gente não tiver saída… Porque não tem muito tempo.
JUCÁ – Não, o tempo é emergencial.
MACHADO – É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.
JUCÁ – Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? […] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.
MACHADO – Acha que não pode ter reunião a três?
JUCÁ – Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é… Depois a gente conversa os três sem você.
MACHADO – Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.
MACHADO – É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma…
JUCÁ – Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.
MACHADO – O Aécio, rapaz… O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…
JUCÁ – É, a gente viveu tudo.
JUCÁ – [EM VOZ BAIXA] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem ‘ó, só tem condições de [INAUDÍVEL] sem ela [DILMA]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca’. Entendeu? Então… Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.
MACHADO – Eu acho o seguinte, a saída [PARA DILMA] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava Jato]
JUCÁ – Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento…
MACHADO -…E burro […] Tem que ter uma paz, um…
JUCÁ – Eu acho que tem que ter um pacto. […]
MACHADO – Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.
JUCÁ – Não tem. É um cara fechado, foi ela [DILMA] que botou, um cara… burocrata da… Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça].

NO BLOG ANTI NOVA ORDEM MUNDIAL
Ex-Banqueiro Afirma que foi Convidado para Participar de Rituais de Sacrifício Infantil
Quarta-feira, 3 de maio de 2017 | 
Um ex-banqueiro holandês deu uma entrevista durante a qual ele afirma que foi convidado por membros da elite financeira para participar de rituais de sacrifício de crianças.
Ronald Bernard era um empreendedor bem sucedido que dirigia vários negócios antes de entrar no mundo das finanças. Ao fazer isso, foi-lhe dito por seus parceiros para colocar sua consciência no congelador.
"Eu estava treinando para me tornar um psicopata e eu falhei", disse Bernard.
A história de Bernard confere. Ela está arquivada neste artigo do site Volkskrant desde janeiro de 2017.
Ele continua descrevendo como os elitistas viam as pessoas como "parasitas inúteis" e estavam completamente satisfeitos em quebrar as economias e destruir as empresas para se enriquecerem.
Bernard então relata como ele foi convidado a participar de rituais satânicos ocultos com outros elitistas.
"Para apresentar cuidadosamente, a maioria das pessoas seguiam uma religião não muito tradicional. Essas pessoas, na sua maioria, eram luciferianas. E então você pode dizer, a religião é um conto de fadas, Deus não existe, nada disso é real. Bem, para essas pessoas é verdade e realidade, e eles serviam algo imaterial que eles chamaram de Lúcifer.
"E eu também estava em contato com esses círculos, só eu ria, porque para mim eles eram apenas clientes. Então fui a lugares chamados de Igrejas de Satanás. Então eu visitei esses lugares e eles estavam fazendo sua Santa Missa com mulheres nuas e licores e outras coisas. E isso só me divertia. Eu não acreditava em nada disso e não estava convencido de que isso fosse real. Na minha opinião, a escuridão e o mal estão dentro das próprias pessoas. Eu não tinha feito a conexão ainda.
"Então eu era um convidado nesses círculos e me divertia muito em ver todas aquelas mulheres nuas e as outras coisas. Era a vida boa. Mas então, em algum momento, e é por isso que estou dizendo isso, fui convidado a participar de sacrifícios no exterior."
Bernard então entra em colapso, e começa a chorar antes de explicar que: "Esse foi o limite. Crianças."
O ex-banqueiro disse que sua recusa em participar dos rituais fez dele uma "ameaça" para a elite e, que esse é o método usado para chantagear os políticos de todo o mundo.
"As pessoas que não subestimam a gravidade disto, são poucas. Porque esta é uma força aniquiladora que odeia nossas entranhas. Odeia a criação, odeia a vida. E fará qualquer coisa para nos destruir completamente. E a maneira de fazer isso, é dividir a humanidade. Dividir e conquistar é a verdade delas", acrescentou.
Se Bernard está dizendo a verdade ou não, e não há nenhuma maneira de realmente determinar se esse é o caso, a noção de que os membros da elite estejam ligados a círculos de pedofilia, é um fato claramente provável.
(...)

Os Governantes são Conspiradores, Mentirosos, Manipuladores e Egoístas
Terça-feira, 2 de maio de 2017 | 
Todas as pessoas com altos níveis de poder deste mundo e todos os altos líderes, sem exceção, são conspiradores, mentirosos, manipuladores e egoístas.
Todos, e cada um deles.
Para muitos parecerá que esta informação é exagerada e, inclusive, temerária e que não se pode generalizar.
Mas, embora pareça, isto não é um desabafo visceral e irracional de raiva contra o poder estabelecido.
Esta conclusão se baseia na lógica mais básica, e parece mentira que a maioria das pessoas ainda se negue a vê-la.
Uma das frases que está na moda ultimamente é: "eu não acredito em teorias da conspiração".
Trata-se de uma frase que muitas pessoas pronunciam com semblante sério, revestindo-la com um certo tom de superioridade intelectual que torna-se francamente patético.
Porque não acreditar em "teorias da conspiração", se reflete em uma ingenuidade comovente... para não dizer outra coisa.
E a conspiração e a confabulação são o estado natural da atividade política.
São inerentes ao exercício do poder.
Afinal de contas, para que surja a conspiração ou a confabulação, somente falta que um grupo de pessoas com interesses comuns, disponham de informação privilegiada e dos recursos suficientes para executarem as operações pertinentes.
Interesses, informação, recursos. Três fatores que encontramos de forma natural nos círculos formados por pessoas poderosas.
O que torna a combinação destes três fatores em "conspiração" ou "confabulação" é a ocultação da informação e das manobras realizadas para alcançar os objetivos.
Ou seja, o secretismo.
E o secretismo é a atitude lógica que converte a informação em poder: a única forma de converter uma informação que somente você dispõe, em algo que seja somente vantajoso para você, é mantê-la oculta dos olhos dos outros.
Ou seja, o sigilo.
Então, é fácil deduzir que a conspiração e a confabulação, ou seja, a atuação acordada e coordenada de um grupo de pessoas com interesses comuns atuando com secretismo, deve ser a coisa mais habitual do mundo.
Muito mais habitual que grupos de pessoas dando informações que dispõem e tornando públicas suas intenções e objetivos, e com isso perdendo toda a vantagem conseguida graças à sua posição.
Acreditar nisso é risível.
Assim, alguém pode dizer que não acredita em "tal" ou "qual" teoria da conspiração em concreto, analisando caso por caso.
Mas, tem alguma base lógica dizer, em termos gerais, "eu não acredito em conspirações"?
Como pode dizer tamanho disparate sem corar?

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