TERCEIRA EDIÇÃO DE 05-4-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
TÁ FEIA A COISA
SÓ PARTE DO PMDB FOI AO JANTAR DA DILMISTA KÁTIA PARA RENAN, QUASE TODOS LEAIS A TEMER
FRACASSOU O JANTAR DA DILMISTA KÁTIA PARA 'FORTALECER' RENAN
Publicado: quarta-feira, 05 de abril de 2017 às 07:42 - Atualizado às 08:10
Redação
Foi um “fracasso de público”, como definiu um dos participantes, o jantar organizado na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para que o líder da bancada do partido, Renan Calheiros (AL), desse uma “demonstração de força”. Apenas metade dos senadores peemedebistas compareceu e, ainda assim, nenhum deles se associou à pregação antigovernista de Renan, à exceção da anfitriã e de Roberto Requião (PR), que se aliaram ao PT contra o impeachment da ex-presidente cassada Dilma Rousseff.
O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) esteve na confraternização, mas destacou que a posição de Renan é pessoal. Ele se refere às frases de efeito de Renan para se posicionar contra as reformas em discussão no Congresso, especialmente a da Previdência, como se falasse em nome da bancada que lidera. A julgar pelas declarações de Lira, o senador alagoano fala apenas na primeira pessoa: "Não vejo nenhum grupo dentro do PMDB pensar dessa forma", disse ele na porta da residência da senadora dilmista Kátia Abreu.
Quase todos os senadores presentes ao jantar, aliás, têm apoiado o governo Michel Temer, a começar pelo próprio líder do Governo, Romero Jucá (RR), que é muito ligado ao presidente, de quem foi inclusive ministro do Planejamento. Também compareceram dois ministros de Temer: Dyogo Oliveira (Planejamento) e Helder Barbalho (Integração Nacional).
O ex-presidente José Sarney e a filha, Roseana Sarney, outros que são leais a Michel Temer, marcaram presença no jantar. Nas conversas, segundo relato de senadores presentes, Sarney fez uma declaração apaziguadora, reconhecendo que o governo precisa "dialogar mais".
Também compareceram Jader Barbalho (PA), Rose de Freitas (ES), Valdir Raupp (RO), Marta Suplicy (SP), Elmano Férrer (PI), Hélio José (DF), Dário Berger (SC) e Garibaldi Alves (RN). Eunício de Oliveira (CE) não apareceu.
Diante do fracasso da “confraternização” que objetivava "dar força" a Renan, os senadores combinaram dizer aos jornalistas que o encontro “não teve motivação política”, como se fosse possível reunir uma dúzia de políticos sem esse propósito, mas apenas saborear um dos pratos típicos do Tocantins, a fritada de aratu.

LAVA JATO
PROCURADORES RECORREM PARA CONDENAR SANTANA TAMBÉM POR CORRUPÇÃO
MORO CONDENOU O MARQUETEIRO APENAS PELO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Publicado: quarta-feira, 05 de abril de 2017 às 07:56 - Atualizado às 09:19
Redação
A Procuradoria da República no Paraná apelou da sentença do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, que condenou o marqueteiro do PT João Santana e a mulher Mônica Moura a 8 anos e 4 meses de prisão, por lavagem de dinheiro. Os procuradores pedem ao magistrado que reconheça também a prática de corrupção passiva pelo casal. No mesmo recurso, os procuradores pedem a condenação do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto por lavagem de dinheiro. O petista havia sido condenado, inicialmente, por corrupção passiva.
Os marqueteiros das campanhas presidenciais de Lula (2006) e Dilma (2010/2014) foram condenados, em fevereiro, no âmbito de processo relacionado ao esquema de corrupção envolvendo contratos entre o Grupo Keppel Fels e a Petrobras, nas plataformas P-51, P-52, P-56 e P-58, e contratação de estaleiros.
Segundo o Ministério Público Federal, a empresa pagava, por meio do lobista Zwi Scornicki, propinas ao ex-gerente da estatal Pedro Barusco e ao ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque para prestar serviços à petrolífera.
“João Vaccari, Mônica Moura e João Santana, por sua vez, direta ou indiretamente, em unidade de desígnios e de modo consciente e voluntário, solicitaram, aceitaram e receberam, para si e para outrem, os valores espúrios oferecidos/prometidos por Zwi Scornicki e aceitos pelos funcionários da Petrobrás, agindo como beneficiários da corrupção”, sustentam os procuradores.
Na sentença de Moro, de 2 de fevereiro, Mônica Moura e João Santana foram condenados a 8 anos e 4 meses de prisão, por lavagem de dinheiro. De acordo com a decisão judicial, o marqueteiro do PT e a mulher não participaram dos acordos relativos à corrupção. “Os fatos narrados na denúncia contra ambos configuram, objetivamente, crimes de lavagem e não de corrupção, imputação da qual devem ser absolvidos por falta de adequação típica”, decidiu Moro, na ocasião.
No recurso, o Ministério Público Federal argumenta que Santana e Mônica ‘também devem ser responsabilizados pela prática dos crimes de corrupção passiva praticados tanto nos contratos firmados diretamente pelo grupo Keppel Fels com a Petrobrás quanto naqueles relativos à contratação feita por intermédio da Sete Brasil, haja vista que, conforme comprovado nestes autos, receberam em proveito próprio parcela significativa das vantagens indevidas oriundas da corrupção passiva praticada por Pedro Barusco e Renato Duque, tendo plena ciência da origem e natureza das verbas percebidas’.
Já o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi condenado por supostamente receber propinas e repassá-las ao casal. “Entre os cinco crimes de corrupção, reconheço continuidade delitiva. Considerando a quantidade de crimes, elevo a pena do crime mais grave em 2/3, chegando ela a dez anos de reclusão e duzentos e cinquenta dias multa.” O Ministério Público pede, no entanto, que Vaccari seja ‘condenado pela prática do crime de lavagem de dinheiro, como incurso nas penas do artigo 1.º da Lei nº 9.613/98 por 9 vezes, em concurso material’.
“João Vaccari Neto incorreu, ao lado de Zwi Skornicki, Mônica Moura e João Santana, na prática do crime de lavagem de capitais, consubstanciado na ocultação e dissimulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação e propriedade, de valores provenientes, direta e indiretamente, da prática de crimes contra a administração pública, como o de corrupção, bem como de crimes praticados por organizações criminosas, de cartel, contra a ordem tributária e a licitações, tudo isso com vista a assegurar a fruição e a sua conversão em ativos lícitos”, afirma o Ministério Público Federal.
Defesa de Vaccari
A reportagem entrou em contato com o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso, mas não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestação.
Defesa de João Santana e Mônica
A reportagem entrou em contato com o advogado Fábio Tofic, mas não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestação. (AE)

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 05 de abril de 2017
Zé Mayer e o indecente Capimunismo rentista
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Executivo e Legislativo seguem mantendo o Brasil na vanguarda do atraso com decisões estúpidas que colocam o País na contramão do mundo desenvolvido. Deputados e senadores querem estatizar o serviço de táxis por aplicativos de Internet, inviabilizando empresas como Uber e afins. Nossas excelências também se calam, criminosamente, diante do assassinato do agronegócio brasileiro, com a recente decisão do “presidente paralelo” Henrique Meirelles de cobrar IOF de cooperativas de crédito, tornando seus empréstimos mais caros que o dos bancos tradicionais.
Outra doideira é a decisão governamental de empréstimos consignados (com desconto direto no pagamento do salário) usando como garantia o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – que só deveria ser liberado para o trabalhador na hora da demissão. Parte dos recursos seriam retidos pelos bancos em caso de inadimplência. A mentirinha oficial alegada é que deseja-se estimular o consumo por meio do fornecimento de crédito com juros mais baixos, porém de forma mais “segura” para as instituições financeiras. A crédula Velhinha de Taubaté, endividada até o pescoço, acredita que os juros baixarão por causa da medida...
A politicagem tupiniquim insiste na proposta canalha e retrógrada de “estatizar” o financiamento de campanhas eleitorais. A maioria dos partidos no Congresso Nacional apóia a criação de um tal de “fundo de financiamento para a democracia”. A ideia consiste em usar dinheiro público para bancar o caríssimo (muitas vezes superfaturado) modelo de propaganda política. Assim segue o Brasil com novos absurdos aprovados pelo Executivo e pelo Legislativo, aprofundando nosso atrasado e injusto modelo Capimunista – rentista e corrupto.
Enquanto isso, o cidadão-eleitor-contribuinte é obrigado a assistir ao faz de conta do governo Michel Temer e suas supostas reformas, para desviar a atenção da opinião pública sobre os grandes negócios e negociatas de interesse dos políticos no poder, dilapidando ativos públicos, vendidos a preço de banana, usando a recessão econômica como desculpa esfarrapada. 
Já pensou se o cidadão brasileiro tivesse o poder de suspender por tempo indeterminado políticos canalhas – agindo da mesma forma enérgica como o Grupo Globo puniu o ator José Mayer – que pediu perdão público por um escandaloso caso de assédio sexual a uma figurinista?
Por enquanto, a classe política segue estuprando nossa paciência e violentando o bolso dos trabalhadores e o caixa das empresas, via infindável cobrança de impostos, taxas, contribuições e multas que inviabilizam uma nação produtiva.
Os próximos capítulos da novela da vida real brasileira prometem ser tétricos... A chapa Dilma-Temer pode até terminar “punida” de mentirinha, mas o sistema dará aquele “jeitinho” de garantir que Michel Temer chegue ao final do mandato-tampão, porque tem o apoio amplo, geral e irrestrito dos deuses do tal “mercado”...
(...)

NO O ANTAGONISTA
Foro e abuso de autoridade adiados
Brasil Quarta-feira, 05.04.17 10:39
Senadores vão cozinhando como podem a apreciação da PEC do fim do foro privilegiado e do projeto de abuso de autoridade.
Requião adia apresentação do relatório
Brasil 05.04.17 10:31
Roberto Requião, relator do projeto de abuso de autoridade, disse que apresentará seu parecer final no próximo dia 19.
Promete analisar a proposta de Rodrigo Janot.
A farsa de Lindbergh Farias
Brasil 05.04.17 10:36
Lula já escolheu Gleisi Hoffmann para presidir o PT.
Lindbergh Farias anunciou que ainda está em campanha, mas é só uma farsa.
Segundo a Folha de S. Paulo, ele “pretende se reunir com a colega Gleisi Hoffmann no fim de semana. Em conversas reservadas o senador disse que nada impede que, depois do processo eleitoral, haja uma composição”.
As viagens de Lindinho pagas pelo Senado
Brasil 05.04.17 10:28
Em sua campanha para presidir o PT, Lindbergh Farias, codinome Lindinho, esteve em Pernambuco, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Sul.
Segundo a Época, todas as suas despesas de viagem, com passagens e diárias, foram pagas pelo Senado.
O fechamento do Rio
Brasil 05.04.17 10:34
Ancelmo Gois noticia que, depois da loja da Nike em Ipanema, fechou a loja da Adidas no Leblon.
É difícil saber o que mais representa a condição do Rio de Janeiro: se o fechamento de lojas de material esportivo ou a notícia de que duas lojas de material esportivo fecharam.
Os 120 milhões de reais de Feira
Brasil 05.04.17 10:01
A Odebrecht, de acordo com os documentos entregues ao TSE, repassou ao menos 120 milhões de reais a João Santana entre 2008 e 2014.
A campanha de Marta Suplicy, por exemplo, foi paga com recursos da conta corrente que Lula e Antonio Palocci mantinham no departamento de propinas da empreiteira, assim como as campanhas presidenciais no Peru e em El Salvador.
No total, 84 milhões de reais destinados a Feira foram sacados dessa conta.
Outros 16 milhões de reais foram descontados da conta de Dilma Rousseff e Guido Mantega, a chamada conta Pós-Itália, com saldo em 31/03/2014.
Como demonstram os e-mails de Marcelo Odebrecht, os saques continuaram ocorrendo em plena campanha de 2014.
O TSE não precisa dos depoimentos de João Santana e Mônica Moura para comprovar esses fatos. Mas a PGR precisa deles para enfiar Lula e Dilma Rousseff na cadeia.




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