SEGUNDA EDIÇÃO DE 14-11-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
O mundo ignora Lula
Brasil 14.11.16 11:05
Lula é um fracasso planetário.
O UOL diz que, "prestes a completar dois meses no ar, o manifesto internacional em defesa de Lula na internet obteve menos adesões do que seus organizadores esperavam (...).
Até a madrugada desta segunda-feira, a peça havia atraído 29.557 adesões".
Lobista desocupada
Brasil 14.11.16 10:26
Ricardo Berzoini, Aloizio Mercadante e Jaques Wagner estão encostados, à espera da Lava Jato.
E onde foi parar Erenice Guerra?
A Época informa que a "mansão que a ex-ministra da Casa Civil ocupava em Brasília para fazer lobby foi desocupada e está para ser alugada por R$ 25 mil. Seu proprietário é outro lobista, próximo do ex-ministro José Dirceu". 
EXCLUSIVO: SANTO CUNHADO
Brasil 14.11.16 09:36
A Odebrecht contou para os procuradores da Lava Jato que Geraldo Alckmin, codinome "Santo", recebeu 2 milhões de reais no Caixa Dois em 2010.
O repasse, segundo os delatores da empreiteira, foi costurado pelo próprio Geraldo Alckmin, e o dinheiro sujo foi entregue clandestinamente para seu cunhado, Adhemar Ribeiro.
Petistas aposentados, mas preocupados
Brasil 14.11.16 10:00
O Estadão fez um resuminho da situação das “estrelas” do ministério de Dilma Rousseff.
Ricardo Berzoini se reapresentou ao BB, do qual é funcionário concursado há 38 anos, cogita pedir aposentadoria e diz que está “pensando o que quero ser, sem ansiedade”.
Aloizio Mercadante não frequenta reuniões do partido e já requereu aposentadoria proporcional ao Senado.
Jaques Wagner se encostou na Fundação Luís Eduardo Magalhães, ligada ao governo da Bahia. A preocupação maior de todos é livrar-se da Lava Jato.
Mais capitalismo, menos penduricalhos
Brasil 14.11.16 09:56
Luís Roberto Barroso, em sua entrevista à Folha de S. Paulo, defendeu a PEC 241:
“A responsabilidade fiscal não tem ideologia. O Estado não pode gastar mais do que arrecada porque os juros sobem, gera inflação, e isso penaliza os mais pobres (…).
A disputa não deve ser contra a PEC. E sim na discussão do orçamento, que não existe no Brasil. É nela que o País define suas políticas públicas e faz as suas escolhas trágicas”.
Ele defendeu também o corte nos salários do Judiciário:
“Eu sou contra todos os interesses corporativos, inclusive os do Judiciário, inclusive todos os penduricalhos que os juízes ganham.
É preciso diminuir o Estado. Não há alternativa. Vamos precisar de menos Estado, menos oficialismo, mais República. E talvez até um pouco de capitalismo, que aqui vive de financiamento público e reserva de mercado.
O modelo no Brasil não é propriamente capitalista. É um socialismo para ricos”.
Propaganda em primeiro lugar
Brasil 14.11.16 09:19
O Rio, que agora anda de chapéu na mão, gastou R$ 900 milhões com “publicidade e propaganda” e R$ 1,2 bilhão com “comunicação social”, entre 2010 e este ano, informa o G1.
O pico da gastança ocorreu em 2013, com mais de R$ 300 milhões, em resposta aos protestos de rua que tinham como principal alvo Sérgio Cabral.
Agora, não há dinheiro para pagar salários dos servidores.
O tesoureiro delator
Brasil 14.11.16 09:16
A Folha de S. Paulo diz que “cresce no PT o receio com a possibilidade de delação de Paulo Ferreira”.
Um sinal:
“A mulher do ex-tesoureiro, a ex-ministra Tereza Campello, não quis trabalhar na liderança da minoria no Senado”.
A coisa realmente deve ser muito grave. Nunca se viu um petista recusar um cargo comissionado.
O crime já é crime
Brasil 14.11.16 08:59
Os deputados vão aprovar a lei que criminaliza o Caixa Dois.
Segundo Vera Magalhães, do Estadão, eles acreditam que, dessa maneira, serão automaticamente anistiados de crimes cometidos no passado.
Procuradores ligados a Rodrigo Janot negam essa possibilidade.
Eles dizem que o Caixa Dois cometido antes da lei "continua passível de punição por outros crimes, como lavagem de dinheiro, corrupção ou falsidade ideológica".
Um dos procuradores acrescentou:
“Omitir recursos de campanha já é crime”.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Prioridade no combate ao Foro Privilegiado
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A efetiva prevenção e combate concreto à corrupção no Brasil depende de uma mudança estrutural na máquina estatal brasileira, instaurando a Transparência de verdade e criando mecanismos de fiscalização e controle diretos dos cidadãos sobre os Poderes do Estado. No entanto, antes de chegar a este nível ideal de evolução, os segmentos esclarecidos da sociedade devem focar na pressão total pelo fim do foro privilegiado para autoridades e políticos que cometem crimes comuns.
Se tal privilégio continuar em vigor, os corruptos da politicagem continuarão livres, leves e soltos para legislar em causa própria e atrasar o aprimoramento da legislação anti-corrupção. Além disso, o Foro Privilegiado gera uma aberração jurídica. Réus com privilégios são a própria negação do princípio de equidade da Justiça. Afinal, a Lei tem de valer para todos. Infelizmente, no Brasil, vale para alguns, em função do rigor seletivo, em detrimento de outros, geralmente mais articulados politicamente ou poderosos economicamente. Condutas judiciais diferentes para situações muito semelhantes chocam os cidadãos sedentos por Justiça. 
O combate e enfrentamento à corrupção estrutural e sistêmica corre risco concreto de sofrer um retrocesso no Brasil. O fato gravíssimo é que o atraso pode ser gerado por uma decisão da mais alta Corte Judicial do País. Chamadinha de primeira página de O Globo no último domingo, 13, deixa isto bem claro: "A Operação Lava Jato e outras grandes investigações relacionadas a fraudes, contravenção e tráfico de drogas correm o risco de ser afetadas por julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a validade de escutas telefônicas superiores a 30 dias, mesmo quando autorizadas pela Justiça". O STF ainda não marcou data para resolver a pendência cuja decisão terá repercussão, sendo replicada a outros tribunais e juízes.
A habitual lentidão judicial também é preocupante. Poderosas bancas de advocacia tiram proveito desta fragilidade do sistema judicial brasileiro. Em geral, as quatro instâncias de julgamento no Brasil, graças ao regramento excessivo e ao regime processual, acabam alongando os processos e protelando as decisões judiciais, levando a maioria dos crimes à prescrição de penas. No final das contas, os crimes cometidos acabam compensando. A sociedade é quem paga o prejuízo, no final das contas, com a crescente criminalidade - financiada e alimentada pelo dinheiro da corrupção.
O noticiário recente especula sobre "um fim do mundo" com as delações premiadas de dirigentes da Odebrecht. As revelações atingiriam centenas de políticos, incluindo ex-Presidentes da República. O probleminha é que o fim do ano e as férias dos Poderes se aproximam antes do tal "fim do mundo". Assim, tudo indica que as colaborações dos delatores da empreiteira só sejam efetivamente homologados a partir de fevereiro de 2017 - certamente, depois do Carnaval, porque ninguém é de ferro e porque quem não chora não mama... 
Por tanta embromação, o Brasil tem de ir muito além da Lava Jato e outras operações policiais-judiciais de grande repercussão. Só uma inédita Intervenção Cívica Constitucional tem plenas condições de mudar a situação vigente de corrupção, impunidade e desrespeito habitual à Lei, inviabilizando a Ordem Democrática. Enquanto não chegamos ao ponto ideal, é preciso insistir que o fim do foro privilegiado tem de ser agenda prioritária. 
(...)

NO PORTAL PARANÁ
Mayaro: novo vírus transmitido por mosquitos começa a preocupar
Publicado: 14 de novembro de 2016 ás 9:48
Postado por Julie Gelenski
Com informações da Band News Fluminenses e Metro Jornal Curitiba 
Primeiro foi a chikungunya e, depois, o zika. Agora, cientistas e epidemiologistas começam a se preocupar com outro vírus: o mayaro.
Descoberto em 1954, ele já é encontrado no Brasil em territórios de mata, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste. E causa uma doença similar à chikungunya, chamada febre de mayaro.
Os sintomas são os mesmos: febre, manchas vermelhas e dores no corpo. Mas são mais prolongados, podendo chegar a seis meses.
Segundo o Instituto Datasus, entre dezembro de 2014 e junho do ano passado, 197 pessoas foram diagnosticadas com a doença no Brasil. Os casos foram registrados nos Estados de Goiás, Pará e Tocantins. Ainda não há confirmação da relação do mayaro com casos de microcefalia.
Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, publicaram um estudo que indica que o vírus pode ser transmitido, também, por vetores urbanos, como o aedes aegypti e o aedes albopictus.
O material foi apresentado no ‘Zika”, evento internacional que aconteceu semana passada na Academia Nacional de Medicina, no centro do Rio. O simpósio discute os desafios e as perspectivas do vírus nas Américas, bem como suas lições e obstáculos.
Presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha afirma que é importante monitorar o vírus: “Nós iremos antecipar o sistema de alerta e vigilância para os desafios que futuramente virão.”

NO DIÁRIO DO PODER
ESPERTEZA
APÓS QUARENTENA, MINISTROS DE DILMA AINDA NÃO SABEM O QUE FAZER
TURMA DE DILMA ESTEVE NAS TETAS DA 'QUARENTENA' POR 6 MESES
Publicado: segunda-feira,14 de novembro de 2016 às 08:11 - Atualizado às 10:02
Redação
Seis meses após o afastamento de Dilma Rousseff do Palácio do Planalto, ministros da ex-presidente começam a voltar ao trabalho sem perspectiva de retorno à política a curto prazo. Eles estavam de “quarentena”, que terminou no dia 12, recebendo integralmente os mesmos vencimentos de quando estavam no governo, sob os auspícios da Comissão de Ética Pública, cujos membros foram, nomeados pela ex-presidente. 
É o caso do ex-chefe da Casa Civil Jaques Wagner, que mora em Salvador. Se dependesse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Wagner comandaria o PT. Mas ele já avisou a Lula que não entrará nessa briga. Wagner foi convidado pelo governador da Bahia, Rui Costa, para assumir a Fundação Luís Eduardo Magalhães, destinada a formular políticas públicas.
Antes, o poderoso ministro de Dilma havia sido chamado para a Secretaria de Relações Institucionais da Bahia, mas recusou a oferta. Ex-governador do Estado de 2007 a 2014, disse preferir um cargo com menos visibilidade, a exemplo de Dilma, que vai para o Conselho da Fundação Perseu Abramo. Embora rejeite ficar à frente do PT, Wagner visitou, nos últimos meses, vários diretórios da sigla. “Não preciso presidir o partido para contribuir”, disse ele, cotado para disputar o Senado.
A mesma frase é repetida pelo ex-ministro da Secretaria de Governo Ricardo Berzoini, que jura não querer voltar de jeito nenhum a dirigir o PT. Integrante da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), liderada por Lula, Berzoini chegou a participar de reuniões do grupo Muda PT, que reúne tendências de esquerda. Atuou como uma espécie de bombeiro na crise petista, que só aumentou após o impeachment de Dilma, na esteira da Lava Jato, e o fiasco nas eleições. “Mas eu sempre avisei: E se for para discutir nomes para a presidência do PT, estou fora. O momento é de tornar o PT coeso, não de ficar se engalfinhando”, insistiu Berzoini.
Funcionário concursado do Banco do Brasil há 38 anos, o ex-ministro se reapresentou ao trabalho e contou ter sido “realocado” em um setor da instituição, em Brasília. Tem, no entanto, férias a cumprir. Além disso, já pode se aposentar, se quiser. “Até o fim deste ano vou decidir o que fazer. Estou tranquilo”, afirmou. “Você já leu A Insustentável Leveza do Ser? Eu estou assim, lendo algumas coisas de novo e pensando no que quero ser, sem ansiedade”, disse, em referência ao livro de Milan Kundera.
Quase a metade da equipe de Dilma cumpriu “quarentena” porque se habilitaram à mamata, solicitaram e obtiveram o privilégio da Comissão de Ética da Presidência da República, a pretexto de "evitar conflito de interesse de quem sai de um cargo público para exercer funções na iniciativa privada."
Críticos do governo Michel Temer, os ex-ministros ganharam, nesse período, o mesmo salário de quando estavam na ativa: R$ 30,9 mil mensais. Alguns deles, como Wagner e Berzoini, tiveram os nomes citados por delatores da Lava Jato, mas negam irregularidades.
‘No campo’
“Eu também voltei ao meu órgão de origem, que é a roça aqui em Alagoas”, brincou o ex-ministro do Esporte Aldo Rebelo. Jornalista, Aldo está escrevendo dois livros e passa boa parte do tempo no seu sítio em Viçosa, no Estado nordestino. Uma das obras já tem até título: A Copa que o Brasil venceu. A outra é um balanço sobre o Código Florestal. Ex-presidente da Câmara, filiado ao PCdoB, Aldo disse que, por enquanto, não planeja se candidatar às eleições para deputado, em 2018. Na prática, porém, sonha com o Senado. “Não digo que sim nem que não, mas estou pensando em trabalhar como jornalista.”
Aloizio Mercadante, que foi titular da Educação e da Casa Civil, continua morando em Brasília, mas não tem ido a reuniões do PT. Lê muito e gosta de mostrar fotos dos netos. Ele pediu aposentadoria proporcional ao Senado. Sua assessoria informou que computou o tempo de trabalho como professor e deputado federal e não apenas de senador, de 2003 a 2010.
Advogado de Dilma no impeachment, José Eduardo Cardozo reassumirá na próxima quarta-feira, 16, o cargo de procurador do Município de São Paulo. Ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União, ele trabalhará para a Prefeitura a ser comandada por João Doria (PSDB), mas no escritório de Brasília. Em breve, porém, deve pedir licença de novo. Ele vai se associar ao escritório Celso Cordeiro e Marco Aurélio Carvalho e coordenará o Departamento de Direito Administrativo. Para Temer, Cardozo prevê um futuro “sinistro”. “É um governo que terá muita dificuldade de chegar ao fim.”


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