SEGUNDA EDIÇÃO DE 17-8-2016 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
LULA NA LISTA DE EMPREITEIRA
LAVA LATO ACHA AGENDA DE CONTATOS POLÍTICOS DA QUEIROZ GALVÃO
PF APREENDEU LISTA DE CONTATOS ONDE FIGURA O EX-PRESIDENTE
Publicado: quarta-feira, 17 de agosto de 2016 às 08:52 - Atualizado às 09:55
O ex-presidente Lula (PT), o deputado federal Paulo Maluf (PP), o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) são alguns políticos que aparecem na lista de 80 contatos encontrados em um HD da Queiroz Galvão, última grande empreiteira do cartel que supostamente fraudava licitações da Petrobras a ter seus executivos presos pela Operação Lava Jato.
A agenda da Queiroz Galvão foi anexada a um relatório da Polícia Federal. O documento não atribui aos políticos citados nenhuma irregularidade, apenas lista os contatos, que incluem um “doleiro” identificado como Alexandre Farto.
A relação indica o amplo espectro político de contatos que a empreiteira mantinha com o então presidente da República de 2003 a 2010, com senadores, deputados estaduais e federais, vereadores de São Paulo e ministros e ex-ministros.
Não é a primeira vez que a Lava Jato depara com nomes e contatos de políticos em computadores das grandes empreiteiras. Desde seu início, em 2014, a operação identificou muitos contatos, trocas de mensagens de celular e de e-mails entre executivos da cúpula das maiores construtoras do País com políticos, assessores e funcionários públicos.
Os dados que estavam na sede da Queiroz Galvão foram entregues por advogados da empresa às autoridades em cumprimento aos mandados de busca da 7ª etapa da operação, batizada Juízo Final, desdobramento da Lava Jato deflagrada em novembro de 2014 e que levou os principais empreiteiros do País para a cadeia. Em depoimento à Polícia Federal na última sexta-feira, 12, porém, os executivos da Queiroz ficaram em silêncio.
Da lista de contatos consta inclusive nomes já investigados, como o empresário Carlos Roberto Cortegoso, dono da Focal Confecção e Comunicação Visual – segunda maior fornecedora da campanha de 2014 da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Na semana passada ele virou réu na Justiça Federal em São Paulo acusado de lavar R$ 309 mil do esquema que desviou dinheiro de empréstimos consignados de servidores públicos alvo da Operação Custo Brasil.
O ex-senador Delcídio Amaral – que chegou a ser preso em 25 de novembro, acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato e acabou fazendo um acordo de delação premiada – e o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo (PT), réu na Custo Brasil acusado de liderar o esquema de desvio de dinheiro de créditos consignados no Ministério do Planejamento, aparecem entre os contatos.
Na agenda da empreiteira também há espaço para outro nome emblemático da história recente de escândalos, alvo de investigações no Brasil e no exterior, o conselheiro afastado do Tribunal de Contas de São Paulo Robson Marinho – acusado de receber propina no caso Alstom, esquema de pagamentos da multinacional francesa em obras do setor energético no governo de São Paulo.
Em alguns casos, a lista de uma das maiores empresas do País inclui até telefones pessoais (como o de Delcídio e de Robson Marinho), nomes de familiares e endereço da residência dos políticos. Na maioria dos casos, porém, são identificados apenas os contatos dos assessores e mesmo os telefones oficiais dos gabinetes de vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, de deputados federais e de ministérios do governo Lula. Há ainda os contatos do atual gabinete do secretário de Governo do Estado de São Paulo Saulo de Castro, que foi chefe da Casa Civil do governo paulista até o ano passado. Apesar de constar na agenda como sendo da Casa Civil, em referência ao cargo antigo, dentre os três telefones que aparecem na agenda está o do atual gabinete do secretário. Procurada, a assessoria do governo de São Paulo não se manifestou.
Em outras ocasiões em que a Lava Jato encontrou referências a políticos com os executivos das grandes empreiteiras a Procuradoria-Geral da República chegou a abrir investigação. Um dos casos que chamou a atenção dos investigadores, por exemplo, foram as trocas de mensagens do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro com políticos, entre eles o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), deram origem a investigações sobre o lobby de grandes empresários no Congresso.


NO BLOG ALERTA TOTAL
Quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Enquanto o Brasil celebra vitórias e tolera derrotas nas Olimpíadas, a cidade de Santo André, no ABC paulista, foi alvo de uma ação criminosa terrorista: um força super treinada de bandidos, às 3h 26min da madrugada, invadiu e assaltou a empresa de segurança Protege. Depois de quarenta minutos de tiroteio intenso, em um ensaio de guerra civil não declarada, os bandidos fugiram, espalhando "miguelitos" (pregos para furar pneus de viaturas da polícia), incendiando carros e caminhões para interditar vias públicas. Ironicamente, mais uma vez, o valor roubado não será divulgado - por "questões de segurança".
A ousadia de bandidos profissionais não tem limites no Brasil da impunidade... As facções criminosas fazem a festa, coincidência ou não, na véspera de uma eleição em que faltará grana para financiar algumas candidaturas - exceto as bancadas pelo crime organizado... A operação marginal de comando - que quebrou o silêncio da madrugada (mais parecendo uma festa de fogos de artifício) será mais um destaque negativo para a imagem internacional do Brasil em tempos de Rio 2016. A ação de guerrilha urbana ocorreu poucas horas depois de a Polícia Militar fazer a apreensão recorde de 16 toneladas de maconha no Estado de São Paulo. O caso será investigado pela inteligência das Forças Armadas - que festejam medalhas dos atletas por elas patrocinados na olimpíada -, mas que deveriam antecipar, com mais antecedência, tais manobras criminosas.
Rajadas de tiros de grosso calibre, com certeza, não celebraram mais uma grande derrota jurídica do lulopetralhismo. O ministro Teori Zavascki, que cuida dos casos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ordenou a abertura de inquérito para investigar a participação da 'Presidanta' afastada Dilma Rousseff e de seu quase chefe da Casa Civil, Luiz Inácio Lula da Silva, na tentativa de "obstrução da Justiça". Também entram na mesma dança outras figuras poderosas: os ex-ministros José Eduardo Cardozo e Aloizio Mercadante; o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão; o ministro do STJ, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas e o ex-senador Delcídio do Amaral. Institucionalmente falando, a investigação é uma bomba atômica, pela importância das pessoas investigadas, incluindo altos magistrados.
A decisão no STF praticamente ofuscou a última tentativa insana de Dilma Rousseff para tentar a salvação no julgamento do impeachment no Senado, marcado para começar às 9h da manhã no Dia do Soldado (25 de agosto). Senadores - e brasileiros de bom senso - ficaram pts da vida com a deplorável cartinha de Dilma. Em pronunciamento de 13 minutos, a 'Presidanta' manifestou sua "esperança de retornar à Presidência da República", defendendo uma reforma política e um plebiscito sobre a realização de novas eleições gerais. Na "Mensagem ao Senado e ao Povo Brasileiro", Dilma reclamou: "Não é legitimo afastar o presidente pelo conjunto da obra, quem pode fazer isso é só o povo brasileiro. Por isso, se consumado o impeachment, teríamos um golpe de Estado. Seria um inequívoco golpe, seguido de eleição indireta. O voto do conjunto dos eleitores brasileiros, 110 milhões de pessoas, seria substituído por um colégio eleitoral de 81 senadores".
O presidente do Senado, Renan Calheiros, detonou a ideia de Dilma: "Na democracia, a melhor saída sempre é a saída constitucional, e plebiscito e novas eleições não estão previstos na Constituição. Então, isso não é bom".
(...)

NO BLOG BRASIL VERDE AMARELO
O Rio Grande do Sul vive um momento crítico devido a falta de segurança que assola o Estado e o crescente índice de violência. A deputada federal Maria do Rosário foi participar do protesto organizado para pressionar o Governo a tomar medidas e acabou sendo expulsa.
A população demonstrou insatisfação com oportunismo da deputada federal do PT. Aos gritos de “cai fora!” a parlamentar foi sendo empurrada e quase acabou sendo linchada.
A manifestação dos médicos começou na zona central de Porto Alegre e depois foi até o Palácio Piratini, na Praça da Matriz. O protesto foi contra a insegurança pública. 
Assista ao vídeo clicando aqui.


NO BLOG DO JOTA
Quatro ministros do STJ são investigados pelo Supremo Publicado em 16-8-2016
Crédito STJ/Flickr
Por Livia Scocuglia - Brasília
Quatro ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), incluindo o presidente da Corte, são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). São eles: Francisco Falcão, Marcelo Navarro, Benedito Gonçalves e Sebastião Reis.
Nesta terça-feira (16/8), o ministro Teori Zavascki, relator da operação Lava Jato no Supremo, recebeu o pedido de abertura de inquérito contra o presidente do STJ, Francisco Falcão, e contra o ministro do STJ, Marcelo Navarro.
Eles serão investigados por suposta obstrução de Justiça junto com a presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, os ex-ministros Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo e o ex-senador Delcídio do Amaral.
O ministro Sebastião Reis também é alvo de procedimento aberto STF. De acordo com investigadores, a suspeita é de venda de decisão judicial. O processo está no gabinete da ministra Rosa Weber e tramita de forma oculta.
Ainda conforme pessoas próximas à investigação, indícios contra o ministro surgiram em operação da Polícia Federal. Também de acordo com investigadores, o caso não guarda relação com a Lava Jato.
Já em relação ao ministro Benedito Gonçalves, uma investigação foi aberta contra ele depois que mensagens telefônicas foram encontradas pela Polícia Federal no telefone de Léo Pinheiro, dono da empreiteira OAS, investigado na Operação Lava Jato. Nas mensagens, o ministro pedia favores ao empreiteiro. O processo no Supremo tramita de forma oculta.

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