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O DESEMPREGO ASSOMBRA OS TRABALHADORES NO BRASIL

Desemprego no país sobe 23% em um ano
Número corresponde a 280.000 pessoas que perderam o trabalho ou estão a procura de emprego entre março de 2014 e março de 2015
Veja on line - 28/04/2015 às 09:44 - Atualizado em 28/04/2015 às 13:12
Montadora da Peugeot Citroën, na cidade de Porto Real (RJ)(Jonne Roriz/VEJA)
O número de desempregados no Brasil subiu 23,1% em março deste ano em relação ao mesmo mês de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O porcentual corresponde a 280.000 pessoas que perderam o emprego ou estão a procura de trabalho no período. A taxa de desocupação ficou em 6,2%. É o mesmo índice de março de 2012 e o maior desde maio de 2011, quando chegou a 6,4%. Desde junho de 2013 a taxa não ultrapassava a marca dos 6%.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) leva em conta os moradores das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Segundo o estudo, há cerca de 1,5 milhão de desocupados ante 22,8 milhões de empregados nas seis regiões avaliadas. Em relação a fevereiro, não houve grande oscilação no índice do desemprego - de 5,9% para 6,2%. Já o rendimento médio dos trabalhadores caiu 2,8% - de 2.196,76 reais em fevereiro para 2.134,60 reais em março. Em relação a 2014, a queda foi de 3%.
"Tem efeito da inflação e da conjuntura econômica. A renda pode ser um fator importante para fazer as pessoas buscarem mais trabalho. Quem não buscava trabalho decide voltar a trabalhar", destacou a gerente do IBGE Maria Lucia Vieira.
O Rio de Janeiro registrou o maior acréscimo na taxa de desemprego de fevereiro para março, de 4,2% para 4,8%. Na comparação com março do ano passado, Porto Alegre é o detentor do maior aumento, de 67,9%, seguido por Recife (51,8%) e Rio de Janeiro (38,6%). Já Salvador registrou o maior índice de desocupação, de 12%.
O estudo também mostra que a população empregada diminuiu 0,9% em março ante igual mês em 2014, o que representa a extinção de 197.000 postos de trabalho. Além disso, 83.000 pessoas entraram na idade economicamente ativa no período, o que corresponde a um alta de 0,3%. Já o contingente de inativos aumentou 1,5%, chegando a 291.000 pessoas.
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O cenário de maior procura por trabalho e menor criação de vagas ou demissões vem se repetindo desde o início do ano, em consonância com a deterioração da economia do país, refletindo as perspectivas de contração da atividade, em meio ao aperto monetário, esforços de ajuste fiscal e inflação alta.
Em março, segundo a PME, a população desocupada subiu 5,3% na comparação mensal e avançou 23,1% sobre o ano anterior, chegando a 1,494 milhão de pessoas.
Os números do IBGE vão de encontro aos dados do Ministério do Trabalho, que haviam mostrado um alívio no mercado de trabalho em março com a abertura de 19.282 vagas formais, interrompendo três meses seguidos de declínio.
(Da redação)

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