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"GARÇOM" DO PT SERÁ O RELATOR DA CPI DA PETROBRAS

PT escala 'garçom' para relatoria da CPI da Petrobras
Conhecido como mero 'cumpridor de ordens' do Palácio do Planalto, deputado petista Luiz Sérgio (RJ) foi um articulador político atrapalhado e acabou demitido até do Ministério da Pesca
Marcela Mattos e Gabriel Castro, de Brasília na Veja on line
Deputado Luiz Sérgio PT/RJ (Brizza Cavalcante/Agência Câmara/VEJA)
Deputado de quinto mandato, Luiz Sérgio (RJ) foi o escolhido pela bancada do PT e pelo Palácio do Planalto para ser o relator da nova CPI da Petrobras, que começa na quinta-feira. Apelidado de "garçom" – aquele que só anota os pedidos – quando foi ministro de Dilma Rousseff, Luiz Sérgio tem no currículo uma passagem desastrada como articulador político do governo e também comandou a pasta da Pesca até março de 2012 – foi demitido para ceder a cadeira a Marcelo Crivella, do PRB.
O nome do parlamentar fluminense, inicialmente, não era discutido pelos petistas, mas entrou em negociação a pedido do PMDB. A costura foi feita entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o líder peemedebista, Leonardo Picciani (RJ), e o líder petista, Sibá Machado (AC).
O PT indicou ainda para preencher suas cadeiras na CPI os deputados Afonso Florence (BA) e Valmir Prascidelli (SP), que serão titulares, além de Maria do Rosário (RS), Jorge Solla (BA) e Leo de Brito (AC) como suplentes.
Luiz Sérgio dividirá o comando da CPI com o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), outro nome escolhido por Cunha como um prêmio pela atuação na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, colegiado que, nas mãos do PMDB, impôs uma série de derrotas ao governo. Motta promete embates caso o PT “não queira investigar”.
Há duas semanas, em discurso na tribuna da Câmara, Luiz Sérgio disse o que pensa sobre as denúncias envolvendo a estatal: "A Petrobras precisa ser defendida, e o que ela sofre hoje é um ataque dos mesmos que, em 1953, eram contra a sua criação e afirmavam que não existia petróleo, os mesmos que afirmavam que o pré-sal era uma peça de ficção". O petista também tentou dividir a responsabilidade pela corrupção na estatal com o governo Fernando Henrique Cardoso. "A corrupção não é algo que se tenha iniciado agora", disse ele. No mesmo pronunciamento, acusou a oposição de defender interesses obscuros: "Quando eles vêm aqui e atacam a presidente Dilma e o presidente Lula, é porque não têm coragem de deixar de maneira muito clara que estão defendendo a privatização (da Petrobras)".

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