DA MÍDIA SEM MORDAÇA

NA VEJA ON LINE
05/02/2015 - 08:14
PF deflagra 9ª fase da Lava Jato: tesoureiro do PT é alvo
Foram expedidos mandados de condução coercitiva e busca e apreensão contra João Vaccari Neto. Agentes cumprem 62 mandados em SP, RJ, SC e BA
Daniel Haidar
O tesoureiro do PT João Vaccari Neto: alvo da 9ª fase da Lava Jato (Sérgio Lima/Folha Imagem/Folhapress)
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (05) a nona fase da Operação Lava Jato. Os alvos desta vez são operadores do esquema do petrolão na Diretoria de Serviços da Petrobras. Foram expedidos 62 mandados para São Paulo, Bahia, Santa Catarina e Rio de Janeiro: 1 de prisão preventiva, 3 de prisão temporária, 18 conduções coercitivas e 40 de busca e apreensão. Entre os alvos está o tesoureiro do PT João Vaccari Neto, contra quem foram expedidos mandados de busca e condução coercitiva – ele será, portanto, conduzido obrigatoriamente para prestar depoimento. Vaccari será ouvido em São Paulo.
Esta fase da Lava Jato foi batizada de "My Way", em referência ao codinome que Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da estatal, usava para se referir em suas planilhas de controle a Renato Duque, indicado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e apontado como o interlocutor do PT no esquema de corrupção. A ação desta quinta foi motivada por informações passadas por Barusco em acordo de delação premiada.
Em São Paulo, os agentes cumprem 10 mandados de busca e apreensão e 2 de condução coercitiva, todos na capital. No Rio de Janeiro, são 12 de busca e apreensão, 8 de condução coercitiva e 1 de prisão preventiva, também na capital. Na Bahia, são 2 mandados de busca e apreensão e 1 de condução coercitiva, cumpridos em Salvador. Já em Santa Catarina os agentes cumprem 16 mandados de busca, 7 de condução coercitiva e 3 de prisão temporária nas cidades de Itajaí, Balneário Camboriú, Navegantes, Palmitos, Penha e Seara.
Leia também:
A PF mira nesta operação aqueles que providenciavam os pagamentos de propina efetuados pelas empreiteiras que integravam o clube do bilhão – e não apenas no esquema da Petrobras, mas em vários outros segmentos do governo.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
5 DE FEVEREIRO DE 2015
Atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho é o preferido de Dilma Rousseff para suceder Graça Foster na presidência da Petrobras, mas o ex-presidente Lula insiste na ideia de convidar o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o cargo. Dilma, inclusive, chamou Coutinho pra conversar, ontem (04), para ouvir sua avaliação sobre a crise e sua visão para que a Petrobras supere as dificuldades.
Dilma resiste a Meirelles por razões ideológicas. Sempre o considerou “representante dos bancos internacionais” e desenvolveu horror a ele.
A assessoria de Dilma divulga que ela anda “abatida” com a saída de Graça Foster da Petrobras. Mas o que a deixa borocoxô é a perda do “anteparo” que tomava pancadas em seu lugar.
Graça Foster prestou um grande serviço à amiga Dilma: tomou todas as pancadas, poucos se lembravam que Dilma presidia o conselho de administração da Petrobras no início e no auge do desfalque bilionário.
Dilma e Graça Foster convivem há tempos, até fizeram ginástica juntas. Mas o melhor da ex-presidente da Petrobras, para a chefa, era seu tímpano complacente. Jamais ficou melindrada com os gritos de Dilma.
Maria das Graças da Silva Foster é mineira, mas, de família pobre, foi criada no Morro do Alemão, no Rio. Quando era jovem chegou a catar latinhas para ganhar uns trocados, o que hoje não é mais problema.
No próprio PT, o clima com a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras é de “já foi tarde”. O partido anda às turras com a articulação política do governo Dilma. Leia-se: Aloizio Mercadante e Pepe Vargas.
Além de tratar da substituição de Graça Foster, Dilma apressou as consultas para definir o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal.
Dilma tem informações “apavorantes” sobre o que vem por aí na Lava Jato, dizem fontes do Planalto, daí a pressa de completar o STF.
Os senadores Romário (PSB-RJ) e Wellington Fagundes (PR-MT), deputados federais até 31 de janeiro, não querem deixar apartamentos funcionais da Câmara, assim como o ex-senador e deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) adoraria continuar no apartamento do Senado onde mora há anos. Romário, inclusive, reformou o imóvel. Mas a regra é clara: todos terão de devolvê-los 30 dias após o término do mandato.
Quem abrir mão dos imóveis funcionais não ficará desamparado. O contribuinte paga R$ 3,8 mil mensais a título de auxílio-residência.
Apesar do caos financeiro e intenso corte de gastos, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), nomeou, só na quinta-feira (29), mais de 4 mil novos comissionados que vão ganhar até R$ 28 mil por mês.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) chamou atenção nesta quarta-feira (4) no aeroporto de Brasília: ao contrário dos colegas de Congresso, carregava a própria mala e dispensou até o carro oficial.

NO DIÁRIO DO PODER
LAVA JATO BUSCA DADOS DA ODEBRECHT EM ESCÂNDALO NA ARGENTINA
Publicado em 5 de fevereiro de 2015 às 7:55

Gasoduto Norte­ Sul Argentina









A Operação Lava Jato recebeu documentos de inquérito aberto pela Polícia Federal no Rio de Janeiro que investiga a Construtora Norberto Odebrecht em um contrato de 2005 para obras de ampliação do Gasoduto Norte­-Sul, na Argentina. O caso, um dos primeiros escândalos políticos do governo do ex-Presidente Néstor Kirchner, resultou em denúncia na Justiça do país vizinho contra a Odebrecht e duas outras empreiteiras alvos da Lava Jato – a sueca Skanska e a Techint – por corrupção e suborno.
A Odebrecht sustenta que decisão da Justiça Argentina de 2012 inocentou qualquer responsabilidade da empresa em eventual ilícito. Novo foco das investigações de corrupção na Petrobrás, documento enviado em novembro de 2014 pela Superintendência da PF no Rio para as autoridades da Lava Jato traz relatório da Justiça argentina sobre o caso.
Nele, foram apontados em 2006 por um juiz argentino superfaturamento na obra do gasoduto, uso de empresas de fachada para desviar recursos e pagamentos de comissões que teriam variado de 2% a 3%, para agentes públicos do governo Kirchner. Documento oficial sobre as apurações chegou ao Brasil em 2009.
Foi a partir daí que a PF no Rio abriu inquérito, em 2011, que apura eventual crime de corrupção ativa em contrato internacional envolvendo a Odebrecht. Investigadores da Lava Jato encontraram traços comuns no Caso Skanska – como ficou conhecido o episódio na Argentina – com o esquema de corrupção e desvios na Petrobrás.
O processo na Argentina fala em “operações simuladas com a finalidade de gerar fundos para o pagamento de comissões indevidas” nas obras de ampliação do mega­gasoduto Norte-­Sul.
No primeiro trecho da obra (Norte), a Skanska foi contratada. No segundo (Sul) a Odebrecht foi a vencedora do contrato, mas subcontratou a Skanska e a Techint.
CGU 
Documento da Justiça da Argentina que gerou o inquérito foi encaminhado para a Controladoria ­Geral da União (CGU). Em ofício de 16 de junho de 2010, o órgão comunicou à Procuradoria–Geral da República a existência do processo criminal naquele país que apurava “prática de crime de corrupção envolvendo contrato firmado entre a empresa brasileira Odebrecht e a República da Argentina”.
No documento, a CGU afirma que tomou conhecimento do caso porque ele integrava a “relação de possíveis episódios de suborno de funcionário público estrangeiro em negócios internacionais” mantida por dos grupos de trabalho de fiscalização do órgão, com base em tratos internacionais.
Arquivado 
A Odebrecht apresentou à PF no Rio documento em que relata decisão de 2012 da Justiça da Argentina pedindo a revogação das acusações contra a maior parte dos envolvidos. A empresa não chegou a ser ouvida no processo, apesar de ter sido convidada para participar das perícias.
A Lava Jato já tem no inquérito da Odebrecht a decisão da Justiça argentina, mas vai pedir mesmo assim esclarecimentos para a empreiteira sobre o caso. Um executivo da empreiteira que foi intimado a depor no Rio, ainda aguarda nova data para oitiva.
Em agosto de 2013, advogados da Odebrecht anexaram ao inquérito da Polícia Federal no Rio certidão da Justiça argentina informando que os processos contra “vários acusados” foram revogados e que a empreiteira não tinha sido algo que interrogatório. (Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso e Fausto Macedo, AE)

EM TRÊS DIAS, PETROBRAS RECUPERA R$ 24 BILHÕES NA BOLSA
ANÚNCIO DA TROCA DE COMANDO NA ESTATAL IMPULSIONOU GANHOS DA COMPANHIA, QUE RECUPEROU AS PERDAS REGISTRADAS EM JANEIRO
Publicado em 4 de fevereiro de 2015 às 18:53 - Atualizado às 18:54
A confirmação da saída de Graça Foster da presidência da Petrobrás impulsionou os ganhos da companhia na Bolsa e fez com que a estatal compensasse as perdas desde o início do ano. Nesta quarta-feira, 4, a petroleira encerrou o pregão com valor de mercado R$ 129,81 bilhões, conforme levantamento da consultoria Economática. Até o fechamento do dia 30 de janeiro, o valor de mercado da companhia era R$ 105,662 bilhões.
O que pesava na conta da Petrobrás eram os números não auditados de seu balanço trimestral, divulgado com atraso de mais de dois meses, e a estimativa das perdas com corrupção, cálculo excluído do balanço pelo Planalto.
Entretanto, o quadro se inverteu com rumores de uma reestruturação no comando da petroleira e, na terça-feira, 3, as ações da estatal dispararam e registraram alta de 15%, o que já foi suficiente para compensar as perdas de janeiro. Em alta nos últimos três pregões, as ações já acumularam alta de 23,13% (ordinárias) e 22,49% (preferenciais, sem direito a voto). Em janeiro, os papéis tinham caído 16,16% e 18,36%, na mesma ordem.
A renúncia de Graça Foster, comunicada nesta quarta-feira, 4, fez com que os papéis da Petrobrás tivessem alta de 1,12% (ON, cotadas a R$ 9,90) e de 0,20% (PN, cotadas a R$ 10,02). Entretanto, os investidores ainda aguardam definições sobre o futuro da estatal. Uma reunião do conselho de administração na próxima sexta-feira (06) deve definir o novo comando da companhia.
O desempenho da companhia também impulsionou os ganhos do Ibovespa, que fechou a quarta-feira aos 49.301,05 pontos, alta de 0,69%. (AE)

NO BLOG DO CORONEL
QUINTA-FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 2015
(Valor) Maior central sindical do país e tradicional aliada do PT, a CUT realizou no Congresso uma mobilização contra as alterações propostas pelo governo nas medidas provisórias 664 e 665, que endurecem as regras para a concessão de benefícios trabalhistas. Segundo o presidente da central, Vagner Freitas, "a agenda que a presidente está colocando é a agenda que foi derrotada na eleição". 
De acordo com o sindicalista, "quem disse que ia fazer essas coisas que estão sendo feitas agora era o candidato do PSDB", em uma referência ao senador tucano Aécio Neves (MG). Freitas disse que as medidas propostas são "estapafúrdias" e rompem com um processo de negociação que vinha sendo construído desde 2007. 
"A CUT tomou lado na eleição presidencial. Demos o apoio à candidata Dilma Rousseff", frisou Freitas, afirmando que o pacote de ajuste fiscal foi "uma grande surpresa". "Colocaram um ministro da Fazenda ligado ao mercado, ligado a um banco, que poderia muito bem ser o ministro do candidato do PSDB. Estamos surpresos e não vamos aceitar isso", insistiu o sindicalista. O ministro da Fazenda Joaquim Levy administrava até o ano passado um ramo de investimentos do Bradesco.
A central pede a revogação das MPs e criação de um conselho tripartite, com governo, parlamentares e representantes dos trabalhadores para discutir alterações na concessão de direitos trabalhistas. "O governo colocou essas medidas, mexendo em questões previdenciárias sem tocar na questão da rotatividade no mercado de trabalho, que é o mais grave. "O governo cometeu um equívoco, uma coisa desorientada"  disse o presidente da CUT.
Para Freitas, "algumas das alterações eram factíveis de serem realizadas desde que o governo fizesse de maneira negociada, com os trabalhadores sendo contemplados. O governo meteu os pés pelas mãos, criou uma agenda negativíssima".
Outro equívoco, na visão da central, é ter vinculado as alterações à necessidade de composição de receita. "Eu disse pro governo, em reunião ontem [anteontem], 'se vocês querem economizar, vão tributar as grandes fortunas. Vá penalizar quem lucra mais. Se tem desmando na economia, não fomos nós que construímos".
Além da ofensiva da CUT, ontem a Força Sindical resolveu levar a questão aos tribunais e ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ações diretas de inconstitucionalidade que questionam as medidas contidas nas MPs. A ação da Força Sindical foi feita em conjunto com o partido Solidariedade e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:33:00

(Folha) O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto do Palácio do Planalto, vai criar nesta quinta (5), a nova CPI da Petrobras, segundo a Folha apurou. O próximo passo será a indicação dos membros pelos partidos, seguida pelo agendamento da sessão de instalação da comissão.
O governo é contrário à apuração sobre irregularidades na estatal, pois acredita que isso teria potencial para ampliar o desgaste da empresa e do Planalto, além de servir de palco para a oposição. Assistiu, porém, a 52 deputados governistas viabilizarem, ao lado da oposição, o pedido para a CPI. Ao todo, 182 deputados assinaram o requerimento. Para a comissão ser viabilizada, são necessárias 171 assinaturas. 
A nova traição partiu de deputados de oito partidos com representantes no primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff. Além dos oposicionistas, parlamentares do PDT (14), PSD (12), PMDB (10), PR (7), PP (5), PRB (2), PTB (1) e Pros (1) assinaram o requerimento. 
Nesta quarta (4), Cunha afirmou que a saída da diretoria da Petrobras, acertada para a sexta (6), era necessária para a empresa passar por "oxigenação", ganhar a credibilidade do mercado e sair "das páginas policiais". O peemedebista disse ainda que a Petrobras é "um assunto hoje que precisa ser passado a limpo" e que a avaliação não se tratava especificamente da presidente da estatal, Graça Foster. "Não que se tenha nenhuma queixa ou culpa a ex-presidente Graça Foster, mas que ela [a estatal] precisava ter uma oxigenação para ganhar a credibilidade do mercado e sair das páginas policiais não há a menor dúvida", afirmou. 
A CPI tende a ser um dos assuntos discutidos na reunião que o deputado deve ter nesta quinta com Dilma, seu vice, Michel Temer (PMDB), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ideia é reconstruir as pontes após a ofensiva fracassada do governo para esvaziar a candidatura de Cunha. 
Segundo aliados, Dilma não deve fazer um pedido explícito sobre a CPI, mas fará um aceno ao peemedebista, deixando claro uma espécie de pacto de boa convivência. Ele defende que seja instalada uma CPI mista, com deputados e senadores, mas sinalizou que vai autorizar a investigação da Câmara. Cunha foi citado por investigados na Operação Lava Jato. Ele nega qualquer envolvimento com o esquema. 
MOVIMENTAÇÃO
Na eleição de Cunha para o comando na Câmara, há consenso que dissidências no PR, PDT e PSD ajudaram a impor a derrota ao Planalto. Governistas dizem que o movimento em siglas da base foi motivado para pressionar o governo sobre demandas para indicação de aliados em cargos do segundo escalão.
A criação da CPI mobilizou a nova liderança do governo na Casa. José Guimarães (PT-CE), que assumiu o posto na terça (3), reuniu oito partidos e cobrou unidade na base. De acordo com os relatos, o petista evitou enquadrar os aliados, mas reforçou a necessidade de entendimento. Isolado na Casa, o PT também decidiu reagir e apresentou outros pedidos de CPIs. A estratégia é bloquear a fila para impedir que os pedidos da oposição ganhem espaço.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:28:00

Os venezuelanos já têm que enfrentar longas filas para comprar frango, açúcar, remédios e outros produtos básicos. Mas a escassez chegou a outro setor — o sexo. Preservativos são raramente encontrados nas prateleiras e quase impossíveis de pagar. Muitos consumidores recorrem a sites de leilões para achar produtos agora raros. Em um deles, por exemplo, um pacote com 36 preservativos era vendido esta semana por 4,760 bolívares (cerca de U$755 ou R$ 2.074). A quantia exorbitante é quase o salário mínimo do país — 5,600 bolívares.
— O país está tão bagunçado que agora precisamos enfrentar fila até para fazer sexo. Chegamos muito baixo — lamentou Jonatan Montilla, um diretor de arte de 31 anos.
O colapso dos preços do petróleo acentuou a escassez de bens de consumo — de fraldas a desodorantes nesse país da Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) que importa a maior parte do que consome. Como as exportações de petróleo representam cerca de 95% das receitas do governo, e o preço do barril despencou 60% nos últimos sete meses, a economia está à beira do colapso, com 75% de chances de quebrar nos próximos 12 meses se os preços do produto não se recuperarem.
IMPACTO SOCIAL
Mas esse acesso restrito aos preservativos tem um impacto muito maior que a decepção por romances frustrados. A Venezuela tem um dos maiores índices de gravidez na adolescência — 83 a cada 1.000, segundo o Banco Mundial. E tem, ainda, as maiores taxas de infecção pelo vírus HIV da América do Sul, atrás somente de Paraguai e Brasil, de acordo com dados das Nações Unidas.
— Sem camisinhas, não podemos fazer nada. Essa escassez ameaça todos os programas de prevenção que temos desenvolvido em todo o país — disse Jhonatan Rodriguez, diretor da ONG StopHIV, baseada na Ilha Margarita.
Outro temor é que, num país onde a interrupção da gravidez é ilegal, a falta de camisinhas e outros métodos contraceptivos faça crescer o número de mortes de mulheres em clínicas de aborto clandestino. E vai ainda ter um impacto econômico de longo prazo por afastar jovens mulheres das escolas e do mercado de trabalho.
— A gravidez indesejável entre as adolescentes será a marca do fracasso do governo. Fracasso econômico, fracasso na saúde pública e na política educacional — denunciou o médico ginecologista Carlos Cabrera, vice-presidente local da ONG britânica International Planned Parenthood Federation.
POSTADO POR O EDITOR ÀS 06:01:00

QUARTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2015
(Folha Poder) Em sessão tensa na noite desta quarta-feira (4), com direito a bate-boca e dedo em riste, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conseguiu aprovar manobra que garantiu a seus aliados os cargos de comando da Casa. Com ajuda do PT, Renan colocou em prática uma operação costurada para deixar de fora dos postos PSDB e PSB, que fizeram oposição a sua reeleição. 
Aliados do peemedebista reconhecem, nos bastidores, que o presidente da Casa quis medir forças com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que luta para se consolidar como líder da oposição na Casa. 
Apesar de ser tradição do Senado a divisão das vagas na Mesa Diretora de acordo com o tamanho das bancadas dos partidos, o grupo de Renan conseguiu aprovar indicações de partidos que apoiaram sua recondução do presidente do Senado. Sob fortes protestos da oposição, que acusou Renan de "tratorar" a escolha em favor de seus aliados e apequenar o Senado, as duas vice-presidências, quatro secretarias da Mesa Diretora e suas respectivas suplências serão ocupados pelo PT, PMDB, PP, PDT e PR. 
Com exceção do PDT, todas as siglas apoiaram a candidatura de Renan para presidir o Senado.
Com a manobra, o PSDB e o PSB, que teriam direito a dois cargos, foram excluídos da Mesa Diretora. O PDT conquistou a vaga porque indicou o senador Zezé Perrella (MG) para a terceira secretaria, que é aliado de Renan – nenhum outro pedetista foi aceito pelo grupo do presidente do Senado. 
Por ser a terceira maior bancada, o PSDB teria direito a indicar o primeiro-secretário, que comanda a espécie de "prefeitura do Senado, mas abriu mão de entrar na disputa depois que os aliados de Renan indicaram o senador Vicentinho Alves (PR-TO) para o cargo. 
A articulação do peemedebista provocou um forte bate-boca com Aécio. Após as negativas de Renan aos apelos dos oposicionistas para reavaliar a situação, no microfone, Aécio cobrou o peemedebista. "Vossa excelência será o presidente dos ilustres senadores que o apoiaram, mas Vossa Excelência perde a legitimidade de ser presidente da oposição. Vossa Excelência apequena essa Presidência", disparou o tucano. O tucano retrucou e indiretamente lembrou que o colega foi alvo das manifestações de rua de junho de 2013. "Perdi de cabeça erguida. Olho nos olhos do cidadão, eu falo com a população brasileira. Vossa excelência perdeu a dignidade desse cargo", soltou. 
Na sessão, Aécio teve o apoio dos líderes da oposição e do PSB, que fizeram acusações a Renan. "Isso é cretinismo parlamentar. O PSB foi o partido que ousou apresentar o nome daquele que concorreria com o senador Renan", atacou Lídice da Mata (PSB-BA). 
A escolha dos membros da Mesa ocorreu em reunião realizada na casa de Renan. Além do presidente do Senado, participaram da articulação os senadores Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC), Eunício Oliveira (PMDB-CE), José Pimentel (PT-CE), Romero Jucá (PMDB-RR) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL). A chapa escolhida pelo grupo pró-Renan foi aprovada pela maioria do plenário do Senado. Sem reagir aos ataques, o peemedebista negou que tenha articulado a indicação de seus aliados para a Mesa Diretora. "Quem escreve a chapa não é o presidente, são os líderes", justificou. 
POSTADO POR O EDITOR ÀS 21:58:00


NO BLOG DO NOBLAT
PT tentou impedir que se lembrasse pronunciamento de Dilma sobre energia mais barata
05/02/2015 - 08h02
Gabriel Garcia e Ricardo Noblat
Foi um choque!
Esta tarde (04), o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), líder da oposição, estava à frente do microfone de uma das tribunas da Câmara. Mas ao invés de falar, como seria de praxe, encostou um pequeno gravador no microfone. E a voz que saiu dele foi a da presidente Dilma Rousseff anunciando, em pronunciamento à Nação, de 23 de janeiro de 2013, por meio do rádio e da televisão, a redução do preço da energia elétrica.
Foi o recibo mais bem passado de estelionato eleitoral apresentado por algum parlamentar no Congresso até agora.
O plenário da Câmara estava cheio. E quando deputados do PT entenderam o que se passava, correram para ocupar microfones distribuídos por ali e ao alcance de qualquer um.
Tentaram impedir que se continuasse ouvindo o que Dilma dizia.
Arlindo Chinaglia (PT-SP), derrotado no último domingo na eleição para presidente da Câmara, perguntou ao seu colega Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que presidia a sessão, se o regimento interno da Câmara permitia a audição de uma gravação como aquela.
Eduardo demorou a responder. Foi o que bastou para que o pronunciamento de Dilma fosse ouvido na íntegra.
Acesse o vídeo abaixo e confira como tudo aconteceu. É imperdível.

TCU libera auxílio-moradia generalizado
Ministros, ministros-substitutos e integrantes do Ministério Público junto à corte terão direito ao benefício, mesmo que já morem em casas próprias em Brasília
05/02/2015 04:54
Fábio Fabrini, Estadão
O Tribunal de Contas da União (TCU) liberou nesta quarta-feira, 4, o pagamento de auxílio-moradia para todos os ministros, ministros-substitutos e integrantes do Ministério Público junto à corte de contas.
De acordo com a regra aprovada pelo plenário do TCU, o benefício é estendido até mesmo para quem possui imóvel próprio em Brasília, cidade em que trabalham os funcionários do tribunal.
Com a decisão, o TCU acompanha o Poder Judiciário e o Ministério Público que, no fim de 2014, já haviam aprovado o pagamento do benefício generalizado a todos seus integrantes.
O posicionamento do TCU deve orientar também deliberações dos tribunais de contas estaduais, que receberam uma solicitação da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) para reconhecerem o direito de seus integrantes ao auxílio.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
05/02/2015 às 6:35
Ai, Ai… As forças da reação se organizam. Como diria Karl Marx, já citado hoje neste blog, “a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos”. De quem estou falando? Ora, de Rui Falcão, presidente do PT, que hoje comanda a tropa dos reacionários do país. E o que é um reacionário? À diferença do conservador, que defende a preservação de instituições para que se possam fazer as mudanças, o reaça quer forçar a história andar para trás, ele quer restaurar um passado que já passou, ele quer recuperar privilégios perdidos. Faço uma pequena digressão. A imagem é de Chesterton, um conservador iluminado, sem trocadilho: os postes de luz devem ser permanentemente pintados para que continuem funcionais. Eles mudam para que, sobrevivendo, suportem a luz. Alguém poderia brincar: “Ah, mas não seria o caso de enterrar os fios, tornando obsoletos os postes?”. Se e quando isso for necessário, sim. Mas que se preserve lá, de pé, a história, como parte de um passado que fez o presente e anuncia e o futuro. A civilização se faz do acúmulo de conhecimento e de experiência, não da eliminação do passado. Num caso, temos democracia; noutro, Estado Islâmico. Mas volto ao ponto.
Rui Falcão, o presidente do PT, estava com a macaca nesta quarta (04). Logo depois de uma reunião com a bancada federal do partido, deu a seguinte declaração: “O mais importante é fortalecer a Petrobras e mostrar que é uma empresa que tem recursos para o futuro do país. Há uma tentativa muito grande de desmerecer a Petrobras como empresa pública”. Como é que é?
Sob o comando do PT, a estatal chega perto da insolvência, palco do maior escândalo de que se tem notícia — deve haver outros, cujo conteúdo desconhecemos — na História do País. Na gestão do petista José Sérgio Gabrielli, uma quadrilha se apoderou da empresa. Mas Rui Falcão acha que a diretriz tem de continuar a mesma.
Ele especificou o seu desejo de mesmice: “Nós temos que manter as políticas de conteúdo nacional da Petrobras, que garantem emprego e recursos para o país. Não concordamos com analistas que defendem privatizar a Petrobras, tirar dela a condição de operadora única do pré-sal e mudar o regime de partilha para o regime de concessão”.
Vamos ver. Infelizmente, são poucas as vozes que defendem a privatização da Petrobras — entre os homens públicos, ninguém até agora A chamada política de conteúdo nacional gerou uma empresa à beira da insolvência, a Sete, onde Dilma quer enfiar R$ 10 bilhões, e só serve para elevar os custos da Petrobras. O regime de partilha, da forma como imposto à estatal, exige da empresa o desembolso de um dinheiro que ela não tem.
Falcão estava animado e resolveu se pronunciar também sobre um parecer do advogado Ives Gandra Martins, segundo quem Dilma pode ser alvo de um processo de impeachment, ainda que por ações culposas. Afirmou: “Não vejo nem base jurídica nem base política para isso. A presidente Dilma foi eleita e está conduzindo o país conforme o programa vitorioso nas urnas. Essas tentativas que são aqui ou ali ensaiadas, de flerte com o golpismo, não levo a sério porque a população brasileira está muito firme com a ideia da Democracia. São chuvas de verão”.
Flerte golpista uma ova! Eu nem defendo exatamente o ponto de vista de Ives Gandra, mas o que está numa lei democraticamente votada ou acolhida, golpe não é. Golpe é organizar uma quadrilha para assaltar a Petrobras e o estado brasileiro.
O reacionário Falcão acha que o futuro do Brasil está no passado, no tempo em que os petistas davam as cartas. Levaram o país à bancarrota.
(Texto publicado originalmente às 20h55 desta quarta (04) por Reinaldo Azevedo)

05/02/2015 às 1:25
Como diria o petista Chico Buarque, uma pergunta, nesta quarta (04), andou nas cabeças e nas bocas: se a informação não confirmada de que Graça Foster deixaria a presidência da Petrobras fez disparar as ações da empresa, por que o mesmo não se deu com a confirmação de sua saída e de toda a diretoria? Porque Graça, como lembra reportagem da VEJA.com, não é o único problema da Petrobras. Na verdade, ela entrou lá para ser a solução. Quando ficou claro que não conseguiria tirar a empresa do atoleiro, o mercado pôs um preço.
E resolveu fazer a compensação na outra ponta quando ficou evidente que Graça iria sair. Mas o valor dessa expectativa positiva já havia sido definido na segunda e na terça. Na quarta, as ações acabaram andando de lado. Outras questões agora se alevantam. Quem será seu substituto? Vem para corrigir ou para alimentar os vícios? Haverá uma profissionalização para valer?
A empresa tem pepinos gigantescos a resolver, e isso é que vai determinar, de agora para diante, o comportamento dos investidores. A Petrobras vai incorporar a seu balanço uma perda de quanto? Os mais de R$ 88 bilhões, que deixaram Dilma enfurecida, não vão sair tão facilmente da cabeça do mercado. Se o valor for muito abaixo disso, o que se tem é desmoralização — e isso custará muito caro. Qualquer que seja ele, no entanto, num primeiro momento, a tendência é que a reação seja ruim. Se os números forem realistas, pode ter início um ciclo de confiança depois do estresse.
A única coisa sensata que Dilma tem a fazer é procurar estimular o otimismo indicando um nome que não seja notoriamente ligado à máquina de desmandos. A depender da escolha, haverá otimismo, mas não se enganem: ainda há espaço para o valor das ações cair bastante. A Petrobras não dispõe dos recursos necessários para ser parceira na exploração de todo o pré-sal. Ocorre que isso se tornou uma obrigação. O endividamento da empresa explodiu. A própria Graça admitiu — outro presidente dirá o contrário? — que a estatal reduzirá ao mínimo necessário a sua atuação na exploração e no refino de petróleo, suas duas atividades principais.
A confiança é muito importante, mas não existe mágica. O ciclo que vem pela frente não é nada animador. Escolham o problema:
a: o preço do barril do petróleo despencou;
b: a Petrobras não tem recursos para arcar com as despesas do pré-sal;
c: a exploração do pré-sal, dado o valor do barril, deve resultar num zero a zero, e olhem lá;
d: a Operação Lava Jato, com seus desdobramento, está longe do fim;
e: as ações judiciais contra a empresa no exterior têm desfecho imprevisível; podem ser devastadoras para as finanças da estatal;
f: agências de classificação de risco põem a empresa, hoje, no último patamar do grau de investimento; abaixo dele, é grau especulativo.
As ações se valorizaram com o boato da queda de Graça e ficaram estáveis. Isso é parte do jogo. De agora em diante, o que conta é a resposta do governo aos novos desafios, que são, ora vejam, os velhos!
(Por Reinaldo Azevedo)

NO BLOG DO JOSIAS
Josias de Souza - 04/02/2015 17:53
Dilma não pode ser entendida à luz dos conceitos clássicos da política. Há uma originalidade dramática no governo dela. A gestão Dilma é mais suicídio do que morte natural. É mais uma imolação do que um mandato. Dilma é movida por objetivos instintivos e paradoxais. Virou uma caricatura da gerente de Lula. E se autoatribuiu a missão inconsciente de desnudar a ineficiência. Dilma denuncia a incompetência cometendo-a.
Dilma fez da Petrobras seu latifúndio improdutivo. Insensível, Graça Foster não teve sensibilidade para enxergar que Dilma é uma presidente diferente. Seus antecessores enfrentavam crises provocadas por opositores. Revolucionária, Dilma fabrica a crise que ressuscita a oposição e revitaliza a Democracia. Mantida no comando de uma estatal hemorrágica, Graça pediu para sair.
Demitiu-se uma, duas, três vezes. Quando o caos virou pântano, Graça deu um ultimato à presidenta. Instada a aguardar mais alguns dias, Graça decidiu socorrer Dilma, exonerando-a da obrigação de demiti-la. Foi arrastada para a exoneração por outros cinco executivos. Restou o grão-petista José Eduardo Dutra que, no usufruto de uma licença médica, absteve-se de requerer alta da Cleptobras.
Diz-se no Planalto que Dilma ficou irritada com um telefonema que recebeu de Graça na noite de terça-feira (03). Depois de combinar a cronograma de sua fritura, a amiga de Dilma ligou para avisar que saltaria da frigideira antes do prazo. Ora, francamente. Isso não se faz! Dilma não admite improvisos. No seu governo, o erro é fruto de minucioso planejamento.
O Brasil se preocupa com Dilma. A Nação se esvai na torcida para que a presidente não fique irritada. A dieta da madame está surtindo efeito?, perguntam-se todos. O que Dilma comeu hoje? Quem Dilma mastigou ontem? O País segue os humores da presidente como novela das nove. E Graça resolveu irritá-la assim, gratuitamente, deixando a cena como um navio que abandona os ratos. Dizia-se que Graça era muito parecida com Dilma. Tolice. Faltou-lhe a grandeza da vista curta que caracteriza a amiga. Aos olhos de Dilma, Graça cometeu o erro de sair.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A governabilidade de Dilma Rousseff já tinha ido para o espaço antes mesmo de ela assumir o segundo mandato. Mas tudo pode ficar ainda pior. Dilma é péssima gerente de crises. Virou refém do PMDB e de Eduardo Cunha. Se não criar problemas para os aliados que a dominam, fica onde está, sem margem de manobra no poder. Caso parta para a ignorância - o risco mais alto e provável -, vai sofrer um impeachment.
Não serão escândalos de corrupção que derrubarão Dilma. O desgaste dela já vem da trágica condução econômica do primeiro mandato - que abusou nos gastos inúteis, pecou nos investimentos em infraestrutura, permitiu a subida dos juros, abriu caminho para a carestia especulativa, não segurou a inflação e, agora, tem seu gran finale no caos energético. A população está pt da vida de pagar combustíveis e energia mais caras, junto com a falta de água - culpa da imprevisão dos governos diante do previamente anunciado clima de seca nas regiões de reservatórios.
Além de todos estes problemas, Dilma não sabe o que fazer com a Petrobras. Não será fácil arrumar um milagreiro que consiga assumir a presidência da estatal com competência para resolver tantos problemas. Até o mais cotado como favorito tira o corpo fora. Em Londres desde o início desta semana para participar de reuniões do conselho da seguradora britânica Lloyd’s, Henrique Meirelles já teria avisado a amigos que não deseja assumir o posto máximo da Petrobras. A presidência que Meirelles realmente queria é a de Dilma... Mas esta não está disponível para ele, ainda...
Meirelles está numa boa, como sempre esteve, desde os tempos em que presidiu o Banco Central do Brasil. Além de participar do conselho da LLoyd’s e da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, Meirelles preside o conselho da holding J&F, controladora de diversas empresas, entre elas o JBS, maior processadora de proteína animal do mundo, Vigor, Eldorado Celulose e Banco Original. Meirelles também é chairman da Lazard América, braço latino-americano da tradicional consultora financeira e gerenciadora de ativos norte-americana.
Dilma é uma barata tonta do trono imperial do Palácio do Planalto. Já era. Sem nunca ter sido Presidente. Até porque sua marketagem lhe inventou o gênero de "Presidenta".
Sem graça mesmo

O Globo informou que cinco diretores não aceitaram o acordo que Graça tinha fechado com Dilma e tomaram a decisão de antecipar a entrega de seus cargos.
José Formigli (Exploração e Produção), Almir Barbassa (Finanças), Alcides Santoro (Gás e Energia), José Figueiredo (Engenharia) e José Cosenza (Abastecimento).
Apenas o diretor Corporativo, José Eduardo Dutra, que está afastado por licença médica, e o recém-empossado diretor de Governança, João Elek, aceitaram o jogo e continuarão na empresa, com a nova diretoria.
O Bem Bloqueado 
O juiz federal Flávio Roberto de Souza ordenou na noite desta quarta-feira (04) o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em bens do empresário Eike Batista, de seus dois filhos mais velhos, de sua ex-mulher Luma de Oliveira e da mãe de seu terceiro filho, Flávia Sampaio.
O juiz também ordenou o bloqueio de um barco e de aeronaves do empresário, fundador das empresas X, e requereu informações de suas contas bancárias.
Eike é réu em ação penal no Rio acusado pelos crimes de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada (insider trading).
Aliás, tão querido por Dilma, Eike bem que daria um belo presidente da Petrobras...
(...)


NO O ANTAGONISTA
Our way
Brasil 05.02.2015
A nova fase da Lava Jato foi batizada de My Way. A Veja online explica o motivo:
"É uma referência ao codinome que Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, usava para se referir em suas planilhas de controle a Renato Duque, indicado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e apontado como o interlocutor do PT no esquema de corrupção".
Os petistas, neste momento, devem estar engolindo todos os seus papéis comprometedores.
Petistas engolem as provas

Lula e a propina repartida ao meio
Brasil 05.02.2015
Um fato velho e um fato novo.
O fato velho:
Lula, onze dias antes das eleições de 2010, inaugurou uma refinaria da Petrobras, em São José dos Campos, e disse: "Essa empresa que muita gente tentou vender, essa empresa que muita gente tentou mudar o nome dela, essa empresa chega em 2010 transformando-se na segunda maior empresa de petróleo do mundo, motivo de orgulho".
O fato novo:
Ontem (04), um dos delatores da Lava Jato, Júlio Camargo, em depoimento à Justiça, disse que teve de pagar R$ 15 milhões de propina para poder realizar as obras daquela mesma refinaria inaugurada por Lula, em São José dos Campos. A propina foi repartida entre Paulo Roberto Costa, arrecadador do PP, e Renato Duque, arrecadador do PT. Motivo de orgulho.
O fato velho foi muito comentado à época, porque Lula atropelou a lei e se aproveitou de um evento público para fazer um discurso eleitoral. O fato novo mostra que, durante aquele seu discurso, a lei estava sendo atropelada de maneira muito pior e mais infame do que se supunha.
Lula na inauguração da refinaria em São José dos Campos: metade para Renato Duque, metade para Paulo Roberto Costa

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