DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 12-9-2014

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Ministro aposentado no Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa resolveu fixar residência em Brasília. Alugou apartamento na Asa Sul e fechou acordo com empresa agenciadora para faturar com palestras. Não pretende advogar, mas a amigos admite elaborar pareceres em sua área, Direito Público. Tampouco planeja ingresso na política, apesar de boas chances de eleger-se senador pelo DF, em 2018.
As empreiteiras financiam fortemente os candidatos a governador, no Distrito Federal. José Roberto Arruda (PR) teve R$ 1 milhão da UTC, enrolada na Operação Lava Jato, e R$1,8 milhão da Toyo. Agnelo Queiroz, candidato à reeleição pelo PT, recebeu R$ 2,4 milhões da Andrade Gutierrez, que construiu o Estádio Mané Garrincha, R$ 1,65 milhão da OAS e R$1,69 milhão da Via, Odebrecht e Serveng.
No DF, o candidato ao governo Rollemberg (PSB) recebeu R$ 369,5 mil do grupo JBS Friboi e R$ 350 mil de Guilherme Leal, dono da Natura.
Antonio Reguffe (PDT-DF), que mais parece candidato a canonização e não a senador, recebeu doação generosa da banqueira Neca Setúbal.
Suspeito de beneficiar imobiliárias, quando secretário no DF, Geraldo Magela (PT) teve doações de duas delas: City Engenharia e Premier.
Na prestação de contas do partido à Justiça Eleitoral, Eduardo Campos aparece como doador de R$2,5 milhões, em espécie, ao Comitê Financeiro Nacional do PSB, quando já estava morto, em 14 de agosto. O dinheiro foi retirado da sua conta pessoal de campanha.
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, responsável pela compra da refinaria de Pasadena, era figura frequente em gabinetes de senadores ilustres do PT e PMDB, inclusive na presidência da Casa.
Com senadores de sorrisos amarelos ou à beira de ataque de nervos, após a delação premiada do ex-diretor da Petrobras, o Senado aderiu à campanha de prevenção ao suicídio, iluminando a cúpula de amarelo.
A onda gerada pela candidatura de Marina Silva silenciou no PT o antigo movimento “volta, Lula”. A três dias do prazo limite para substituir candidatos, lulistas se recusam até a tocar no assunto.

NO BLOG DO NOBLAT
Gabriel Garcia
O Tribunal Superior Eleitoral confirmou ontem, por 6 votos a 1, decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) que barrou a candidatura de José Roberto Arruda (PR) ao governo do Distrito Federal, com base na lei da Ficha Limpa.
O julgamento tinha sido adiado após um pedido de vista - mais prazo para estudar o processo - do ministro Gilmar Mendes. No recurso analisado ontem, Arruda pedia esclarecimentos sobre a decisão que o barrou e a revisão da condenação no Tribunal Regional Eleitoral, que o tornou inelegível.
Arruda foi flagrado, em um vídeo, recebendo 50 mil reais das mãos do ex-secretário Durval Barbosa, delator do esquema que deu origem à Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.
Por causa do escândalo, Arruda foi condenado por crime de improbidade administrativa pelo juiz Álvaro Ciarlini, da 2ª Vara da Fazenda Pública. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.
Na terça-feira (9), Arruda já havia sofrido uma derrota. Foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça por improbidade administrativa, que confirmou a decisão das instâncias inferiores. O STJ rejeitou recurso que contestava a isenção do juiz de primeiro grau (Álvaro).
O advogado de Arruda, José Eduardo Alckmin, entrou com reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão que negou o registro da candidatura do seu cliente. Arruda continua em campanha até decisão da instância máxima do Judiciário, mas vem acumulando sucessivas derrotas.
O TSE barrou ainda, por 6 votos a 1, o registro da candidatura da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN), filha do ex-governador Joaquim Roriz, outro envolvido em denúncias de corrupção.
Jaqueline, que concorre à reeleição, foi condenada por improbidade administrativa por participação no esquema de corrupção conhecido por mensalão do Democratas, que culminou com a cassação de Arruda.
Seu pai, Roriz, renunciou ao Senado, em 2007, após ser flagrado em conversa por telefone negociando a partilha de um cheque de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília Tarcísio Franklin de Moura.
Ele retirou R$ 300 mil para pagar uma bezerra e devolveu o restante, R$ 1,9 milhão, ao empresário Nenê Constantino, dono do cheque e fundador da empresa aérea GOL.

Antonio Pita, Estadão
Problemas na medição da produção em uma plataforma da Bacia de Campos levaram a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) a aplicar nova multa contra a Petrobras no valor de R$ 35,3 milhões. Ao todo, a agência reguladora já puniu a estatal em R$ 199 milhões desde julho.
A ANP não deu detalhes sobre as infrações no sistema de medição da plataforma, mas nega que estejam relacionadas à queima excessiva de gás. A multa foi confirmada na última reunião de diretoria, em 3 de setembro. Não cabem mais recursos administrativos e a estatal só poderá recorrer à Justiça comum.
Não cabem mais recursos administrativos e a estatal só poderá recorrer à Justiça comum - Foto: Fábio Motta/Estadão

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Em 2002, 2006 e 2010, o PT inventou que os tucanos haviam querido — e quereriam ainda — privatizar a Petrobras. Alguma evidência, algum documento, alguma fala oficial de governo, alguma proposta que apontasse para isso? Nada! Nem um miserável papel. A maior evidência de que dispunham era um estudo encomendado para mudar o nome da empresa para Petrobrax. Uma burrice? Sem dúvida! Privatização? É piada! Tratava-se apenas de uma mentira de cunho terrorista — já que o partido sabia que a população brasileira, na sua maioria, infelizmente, se oporia à ideia. Este nosso povo bom prefere uma estatal lotada de larápios, roubando dinheiro para si e para seus respectivos partidos, a uma empresa privada que funcione bem, sem assaltar o nosso bolso. O gosto de um povo costuma ser o seu destino.
Lembro, só para ilustrar, que, às vésperas do segundo turno da eleição de 2010, José Sérgio Gabrielli — um dos principais responsáveis pela compra desastrada da refinaria de Pasadena —, então presidente da estatal, concedeu uma entrevista à Folha em que afirmou que o governo FHC havia tomado medidas em favor da privatização. Não apresentou uma só evidência, é claro!, porque se tratava apenas de uma mentira. Privatizada, como vimos, de fato, a Petrobras já está, o que não é segredo para ninguém. As evidências que vêm à luz a cada dia ilustram o descalabro.
Pois bem! Neste 2014, falar que estão querendo privatizar a Petrobras não chega a ser uma coisa exatamente popular. A empresa está mais nas páginas de polícia do que nas de economia, não é mesmo? Privatizada, ela já está. Como vimos, boa parte de sua operação pertence a companheiros do PT, do PMDB e do PP. Uma gangue agia dentro da empresa, em conexão com outra que, segundo Paulo Roberto Costa, atuava do lado de fora. Fica difícil convocar a população para a guerra santa em defesa de um nome que, infelizmente, acabou tão manchado.
Como é que o PT vai fazer, então? O partido não sabe fazer campanha eleitoral sem transformar seus adversários em satãs. Os petistas não conseguem entender o jogo político senão pela eliminação do outro. Não lhes basta simplesmente vencê-lo. Sem encontrar, antes como agora, verdades fortes o bastante em favor de si mesmos, então recorrem a mentiras contra seus oponentes.
Assim é com essa história absurda de que, se eleita, Marina vai tirar R$ 1,3 trilhão — sim, os desmandos da turma já atingiu a casa dos bilhões, e as mentiras, dos trilhões — da educação em razão da não-exploração do pré-sal. Esse é o terrorismo da vez. Moralistas como são, advertidos até internamente de que isso é forçar a barra, os chefões não se intimidaram. Como Dilma deu uma pequena reagida, e Marina, uma esmorecida, chegaram à conclusão de que esse é mesmo um bom caminho. Se eles não podem vencer com a verdade, indagam sem qualquer hesitação: “Por que não a mentira?”
Nesta quinta, em entrevista à Rede TV, Dilma culpou Marina, quando ministra do Meio Ambiente, pela demora nas licenças ambientais para obras de infraestrutura. É mesmo? Eu posso criticar algumas questões que a então ministra levantou ao longo do tempo sobre esta ou aquela obras, Dilma não! Ora, se ela criava dificuldades tecnicamente injustificadas e artificiais, por que não foi posta, então, fora do governo? Por que não se fez, então, o devido debate público? É que Lula gostava — e precisava — da “simbologia Marina”.
No horário eleitoral gratuito, o PT demoniza empresários e banqueiros, apresentados como um bando de salafrários que se regozijam quando supostos inimigos do povo — sim, Marina é o alvo principal — aparecem combinando tramoias. É grotesco que, nestes dias, quando conhecemos a casa de horrores em que se transformou a Petrobras, o PT venha a público para atacar o setor privado.
Encerro com um dado: até há cinco dias, Dilma, a que aparece como a adversária de empresários cúpidos, havia arrecadado mais do que o dobro da soma de Aécio e Marina: R$ 123,3 milhões entre julho e agosto, contra R$ 42,3 milhões do tucano e R$ 19,5 milhões de Marina.
Essa é a cara deles. Essa é a moralidade deles.

O servidor que mudou na Wikipédia os perfis dos jornalistas Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão estava mesmo lotado (e lotando…) no Palácio do Planalto e é filiado — quem vai ficar surpreso? — ao PT. A Casa Civil o identificou: trata-se de Luiz Alberto Marques Vieira Filho, que agora vai responder a processo administrativo. Segundo o ministério, ele admitiu ter feito o servicinho sujo. O rapaz tem 32 anos e é filiado à seção do partido de Ourinhos desde 1999.
Vieira Filho é concursado do Ministério da Fazenda e era chefe da assessoria parlamentar do Ministério do Planejamento. Em razão do cargo comissionado, recebe, brutos, R$ 22.065 por mês. Segundo a Casa Civil, ele já deixou o cargo de confiança. A depredação da biografia dos jornais jornalistas foi perpetrada em maio de 2013, quando era assessor da Secretaria de Relações Institucionais, sob o comando, então, de Ideli Salvatti. Quem o nomeou, no entanto, foi o então ministro Luiz Sérgio, antecessor de Ideli.
Atentem para o sabor da coisa: um assessor de um ministério cuja tarefa é cuidar de “relações institucionais” protagoniza uma ação tão pouco… institucional.
Por que ninguém tem o direito de se surpreender? Porque existem os blogs sujos, por exemplo, financiados por estatais, cuja tarefa é manchar a reputação de políticos da oposição e da imprensa. A canalha integra a rede da guerrilha virtual. Um dos perfis falsos atacando a honra do tucano Aécio Neves era gerenciado por Nataly Galdino Diniz, que trabalhava na Prefeitura de Guarulhos, cidade administrada pelo PT.
Por que eles fazem isso? Ora, porque acham que podem. Porque é esse o ambiente que respiram. Porque são treinados para usar a máquina pública em favor do “partido”. Reitero que essas ações difamatórias não são muito distintas das presentes em sites e blogs governistas, onde se veem estampados logotipos de estatais.
Vamos ver. A Casa Civil tem 30 dias para concluir o inquérito administrativo, prorrogados por mais 30.

NO BLOG DO JOSIAS
Em entrevista veiculada na noite passada pela Rede TV!, Dilma Rousseff sinalizou que, sob sua presidência, o governo jamais se acomodará. Entre o certo e o errado, haverá sempre espaço para mais erros. Na Petrobras, por exemplo, a extensão do equívoco será ilimitada.
A Petrobras, como se sabe, convive com o absurdo. Preso, um ex-diretor conta às autoridades como saqueou as arcas da companhia para saciar as pulsões patrimonialistas de políticos governistas. Contra esse pano de fundo, perguntou-se a Dilma se extinguirá o modelo das nomeações políticas.
E ela: no meu governo, escolhi dentre os que eu considerava os melhores quadros da Petrobras. Vou continuar fazendo assim. Foi o que o presidente Lula fez. Vou continuar mantendo esse critério de escolher dentre os melhores. Esse é o melhor critério.
Quem assistiu foi tomado de assalto (ops!) pela impressão de que, sob o PT, o absurdo adquiriu uma doce, persuasiva, admirável naturalidade. A menos de quatro meses de fechar a conta do seu primeiro mandato, Dilma se espanta cada vez menos. Tornou-se uma administradora de pouquíssimos espantos.
Dilma referiu-se a Paulo Roberto Costa, o ex-executivo da Petrobras que virou delator, como um competente funcionário de carreira. Lembrou-se a ela que o executivo-delator tinha virado diretor de Abastecimento da Petrobras por indicação política. Sustentavam-no PT, PMDB e PP.
A senhora acha adequado? Em vez de responder com um ‘sim’ ou ‘não’, a Dilma preferiu praticar o esporte preferido do PT: tiro ao FHC. Paulo Roberto foi alto funcionário do governo Fernando Henrique, disse ela. Se não me engano, foi diretor da Gaspetro e gerente de exploração e prospecção de petróleo da região Sul. Dilma concluiu: os melhores quadros da Petrobras transitam de governo para governo.
A entrevistada não explicou se Paulinho, como Lula chamava o ex-executivo preso, já trazia o selo partidário da gestão FHC. Para ela, o apadrinhamento é normal. Se os aliados indicarem para a Petrobras uma ratazana, Dilma não fará a concessão de uma surpresa. É ratazana? Pois que seja ratazana! Se for uma ratazana de carreira, aí mesmo é que a nomeação sai. Se for uma alta ratazana da gestão FHC, as chances quintuplicam.
Entende-se agora por que Dilma mantém na Petrobras personagens como o ex-senador Sérgio Machado. Foi alojado no comando da subsidiária Transpetro em 2003, no alvorecer do primeiro reinado de Lula. Indicou-o, decerto movido por alguma inspiração patriótica, o notório senador Renan Calheiros.
Em dezembro, Sérgio Machado completará 12 anos de Petrobras. De duas, uma: ou o afilhado de Renan é um executivo genial ou Dilma, a exemplo do que fizera Lula, suprimiu dos seus hábitos o ponto de exclamação.
Amanhã, se der algum novo rolo, Dilma repetirá o que diz agora sobre Paulo Roberto Costa, o Paulinho: eu não sabia. O que nos espantou a todos foi que um desses quadros competentes da Petrobras cometeu esses delitos, ela acrescentou.
Sem querer, Dilma revoluciona o brocardo. Se o seu governo ensina alguma coisa é o seguinte: é errando que se aprende… A errar!

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Ninguém desconhece que empreiteiros de obras públicas sempre viveram de catar caraminguás no terreiro de qualquer governo. Mas em se tratando do governo de Lula, Dilma e seus sequazes, o repasto parece que se tornou apetitoso como nunca antes neste País. E não só para os empreiteiros como Odebrecht et caterva, mas também para empresários de todos os gêneros, desde banqueiros até fabricantes de estopa, de ferradura ou guarda-chuva. A rigor, a indústria brasileira - tirante as multinacionais - já não existe mais. Eu os conheço muito bem e eles sabem disso. Se não fossem as multinacionais e os fornecedores de sementes e adubos provenientes dos países civilizados e geradores de novas tecnologias, estaríamos nós brasileiros da mesma forma que no tempo do boi e do arado.
Pois bem, feito esse necessário intróito, vou ao tema específico deste post, louvando-me numa informação do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna da revista Veja. Diz o seguinte:
A expectativa de Alberto Youssef, o famigerado doleiro amigo de petistas, ceder à uma proposta de delação premiada é só um dos pavores das empreiteiras (Leia mais aqui).
Corre entre o empresariado, revela o colunista, que as informações passadas por Paulo Roberto Costa já seriam suficientes para a Polícia Federal voltar à rua em busca dos elos que faltam para concluir o enredo das maracutaias nos contratos da Petrobras.
A sexta-feira será tensa entre a turma que fez negócios com a companhia por meio de Paulo Roberto Costa, o homem-bomba da Petrobras, que delatou um punhado de figurões da política brasileira e que continua assombrando as campanhas da Dilma e de Marina Silva. Pelo menos é que relata Lauro Jardim.
UMA USINA DE DESINFORMAÇÃO
Todavia, no mais o que se lê e vê por aí é pura desinformação. Tanto é que nenhum veículo da grande mídia dá alguma pista sobre como andam as investigações a respeito do fatídico acidente que matou Eduardo Campos, também citado pelo delator do petrolão por ter metido a mão nos “barris” da petroleira. Coincidentemente, o acidente aéreo que matou o pequeno coronel pernambucano abriu o caminho do paraíso para Marina Silva. Jornalismo investigativo que é bom, neca.
A grande imprensa brasileira continua dando curso apenas à perfumaria que decora a campanha eleitoral presidencial. Segue comendo pela borda. Com exceção da revista Veja que deu com exclusividade a delação premiada do homem-bomba, todo o resto que está a circular pelos grande veículos de mídia é espuma. 
Evidentemente, Dilma e Marina Silva gozam do irrestrito apoio de jornalões e grandes redes de rádio e TV, sem falar que há muito tempo cultivam simpatia absoluta da maioria dos jornalistas. As exceções confirmam a regra.
Notem que o balanço das doações às campanhas eleitorais em curso demonstram que o empresariado, sobretudo os banqueiros, continuam, desde a campanha de Lula, contribuindo com a maioria das doações para a o PT. Em segundo lugar já desponta a Rede de Marina Silva. Em terceiro lugar, como não poderia ser diferente, está Aécio Neves. Qualquer projeto, ainda que timidamente seja anunciado para cortar o vazamento de grana estatal para os bolsos desse empresariado dependente das burras do Estado brasileiro, é fatal. Que o diga Aécio Neves. 
OS 'BOLIBURGUESES' BRASILEIROS
Se o Brasil se encontra sob o jugo desses comunistas lazarentos, isso se deve de forma primordial ao grande empresariado nacional. Até porque, um áulico de primeira hora de Lula e ex-presidente da CUT, preside uma das maiores entidades da CNI, que é o SESI. Menegueli, o petralha de primeira hora, foi colocado lá por Lula e assimilado festivamente pela Direção da CNI, a Confederação Nacional da Indústria que eu conheço muito bem.
Na Venezuela foi a mesma coisa. Lá inclusive apelidaram esses empresários ‘bolviarianos’, de “boliburgueses”. Os vagabundos descobriram que é muito mais fácil tungar o erário com comunistas no poder, já que o nível de transparência dos negócios governamentais sob o domínio comunista é zero. Como em Cuba, na Venezuela, Argentina, Coréia do Norte e na China. E isso faz o deleite dos boliburgueses latino-americanos.
Que o diga Marcelo Odebrecht, o boliburguês que constrói porto em Cuba e recupera engenhos de açúcar avariados pelo abandono de Fidel Castro et caterva. 
SOMANDO TUDO, O RESULTADO É 13.
Com gente dessa estirpe o Brasil está lascado. A desindustrialização demoliu o pouco que havia. É uma dura realidade. Esses capitalistas brasileiros não servem nem como matéria prima para fazer sabão. É lixo puro. O Bradesco, por exemplo, anuncia no site petista 247. Somando-se 2+4+7 o resultado é 13! No meu estoque de impropérios não há termo a altura que possa definir esses vermes.
O PT e a turma da Marina Silva ainda vão dar um jeito de calar o homem-bomba. Bem se nota. Já se sente no ar o odor típico da tradicional operação abafa. Empresários de um modo geral, e empreiteiras especialmente, estão em franca agitação. Quando se fala em política, em qualquer circunstância, não se pode elidir um componente crucial: o dinheiro.
E Marina Silva surgiu como uma boa possibilidade para esses catadores de caraminguás estatais posarem de oposicionistas ao PT. Eles arreganham suas bocas podres para afirmar vaidosos: "Temos que tirar o PT do poder. Voto na Marina Silva", arrotam com empáfia. Enganam os idiotas ou oportunistas. Menos eu. Afinal, Marina Silva é o plano B do Foro de São Paulo.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Pesquisas induzem polarização entre gêmeas Dilma e Marina sabotando chances de Aécio que não decola
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Analistas políticos profissionais, contratados por partidos a peso de ouro, estão mais confusos que diabético em loja de doces, na hora de analisar o que pode ocorrer nesta eleição presidencial que só tem um resultado previsível: o Brasil está perdido. As pesquisas sugerem resultados imprecisos, ao gosto de cada freguês, sempre indicando um estranho poderio de Dilma Rousseff (desgastada na imagem, mas com a máquina aparelhada), uma força estranha de Marina Silva e uma perda de massa política de Aécio Neves.
Na prática, as pesquisas induzem o eleitor a apostar em uma polarização entre Dilma Rousseff e Marina Silva. O problemaço é que as duas são farinha do mesmo saco ideológico e da mesma matriz de militância partidária. As duas variam apenas no radicalismo. Dilma já comprovou que não têm competência para administrar sequer uma loja de R$ 1,99. Marina, como ministra do governo Lula, é adepta do fracassado modo petista de governar: bom nas promessas, ruim na execução delas, transformando os sonhos, rapidamente, em pesadelos. Dilma e Marina são idolatradas por seguidores de suas seitas políticas.
O poder econômico conseguiu produzir um estranho fenômeno. A Oligarquia Financeira Transnacional já abandonou Dilma há muito tempo, indicando que aposta em sua derrota. Aparentemente, fechou seu apoio, recentemente, a Marina Silva – herdeira Eduardo Campos, que começava a crescer e ser visto como alternativa, até sofrer o acidente fatal de avião. Aécio Neves, que seria um candidato apoiável pelos poderes globalitários, claramente, sofreu uma sabotagem política. Cai nas pesquisas amestradas e, midiaticamente, não é credenciado como capaz de vencer a desgastada Dilma – que caminha para um desastre, se perder ou até se ganhar.
Novamente, a campanha eleitoral se resume a uma guerra entre torcidas organizadas de time de futebol. E não a uma disputa em torno de ideias, projetos e programas viáveis para recolocar o Brasil no caminho do crescimento, do desenvolvimento e as sustentabilidade – como acontece na maioria dos países não dominados pelo fingimento de uma batalha ideológica de Itararé. No Brasil, o nazipetralhismo, o socialismo moreno da Marina ou a socialdemocracia de esquerda envergonhada do Aécio & Cia indicam seguir os mesmos remédios errados rumo à morte do paciente.
Eis o drama da conjuntura eleitoreira, na qual a classe política, pintada como bandida, continuará eleita pelo obrigatório voto popular para continuar na bem remunerada governança do crime organizado.
(...)

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