A ROUBALHEIRA NO VÔLEI COMEÇOU COM PIZZOLATO

Peça que circula no Facebook.

Há muito tempo que se contam histórias escabrosas sobre a Confederação Brasileira de Voleibol, a CBV. Desde atletas que, para serem liberados, para o exterior depois de conquistarem a medalha de ouro em Barcelona, tiveram que entregar sacos de papel pardo com dezenas de milhares de dólares. Uma espécie de luvas para os cartolas. Pagava ou não saía.
O Banco do Brasil começou a patrocinar o voleibol com o ouro de Barcelona e montou o projeto de repatriamento da geração de ouro - Carlão, Giovane, Tande, Negrão, Maurício e Paulão, um pouco mais tarde. O BB pagava os salários e repassava para equipes patrocinadas pelos seus melhores clientes. Foram agraciados a Telesp, a Olympikus, a Frangosul, Frigorífico Chapecó e a Cocamar, do interior do Paraná.
Quem mandava no ouro, à época, era o diretor de marketing do Banco do Brasil. Seu nome? Henrique Pìzzolato. Aliás, a primeira vez que o BB vestiu toda a torcida foi na Liga Mundial de Vôlei, em 2004, na Itália, onde o ex-marqueteiro do banco está na cadeia. Quando estourou o Mensalão, caíram junto com Pizzolato todos os funcionários que cuidavam do projeto do voleibol indoor e de praia. Mas o patrocínio continuou até os dias de hoje.
Quem mandava na CBV, à época, era Carlos Arthur Nuzman que, em 1997, foi para o COB, levando boa parte da equipe da confederação. Lá montou aquele Panamericano no Rio, que ultrapassou os custos em R$ 4 bilhões. Com o apoio de Lula, conseguiu trazer os Jogos Olímpicos de 2016 para o Brasil que, com toda a certeza, estourarão em outros R$ 10 bilhões. Depois o bastão passou para Ary Graça Filho que, por sua vez, saiu da CBV e agora está dirigindo a Federação Internacional de Voleibol, a FIVB.
Pois bem. Reportagens da ESPN mostraram que duas empresas de ex-dirigentes da confederação receberam R$ 10 milhões cada uma em comissões para intermediação de contratos de patrocínio com o Banco do Brasil. São empresas de funcionários que trabalham lá dentro há mais de 10 anos! Estes funcionários são mais conhecidos no Banco do Brasil do que o presidente que muda toda hora. Agora o banco faz um teatrinho ameaçando romper o patrocínio, depois de 23 anos, pois não sabia. Toda a relação do BB com o voleibol começou com um mensaleiro chamado Henrique Pizzolato. Não poderia terminar de outra forma.
Fica o aviso ao ministro Aldo Rebelo. Ainda é tempo de explodir o COB. A máfia é a mesma! 

Do Blog do Coronel de 18-3-14.

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