Há um lado do veloz piloto que o grande público conhece menos bem. Algumas pessoas testemunharam o seu louvável gesto, quando resgatou em 1996 uma cadelinha que vagueava por Interlagos, durante o Grande Prémio do Brasil, ainda antes de se ter tornado um activista em várias campanhas em defesa dos animais. Flow, a cadelinha, foi companheira da sua família durante 15 anos.
Michael tem sido - além de talentoso e trabalhador - um homem afortunado. Mas soube sempre partilhar. Financiou, sozinho, a construção de uma escola para crianças pobres em Dakar, no Senegal. Também sozinho, construiu um hospital especializado em amputados, para apoiar vítimas de guerra em Sarajevo. No Peru, fez o "Palácio para os Pobres", um centro de ajuda para as crianças de rua, com alimentação, educação, cuidados médicos, roupas e abrigo. Para as vítimas dos tsunami na Ásia foram 10 milhões de dólares. Para a Fundação William J. Clinton, em prol das crianças pobres com HIV e malária, foram mais 5 milhões de dólares. Embaixador da UNESCO, doou 1,5 milhões de dólares para esta organização.
Só nos últimos 4 anos, Michael doou pelo menos 50 milhões de dólares. É difícil saber ao certo, todo o Bem que tem espalhado, pois a sua personalidade é reservada. Mas não é só a dar dinheiro que se pode ajudar, e este piloto tem estado assiduamente em campanhas pela condução segura, para combater o flagelo dos acidentes rodoviários. Também dá à perna em jogos de futebol solidários, onde é presença constante, na equipa dos pilotos, com o equipamento xadrez.
Os nossos votos são que o possamos ver recuperado tão depressa quanto possível.
Do Blog do Espiritismo de 03-01-2014 - http://blog-espiritismo.blogspot.com.br
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