DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 22-10-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

A conta dos cartões corporativos já ultrapassou os R$ 150 milhões desde o início do governo Dilma, em 2011. O recorde ocorreu em 2012, quando foram torrados quase R$ 60 milhões. Para variar, a Presidência da República é quem mais gastou: mais de R$ 18 milhões em 3 anos. O contribuinte só pode conhecer o total da farra: o detalhamento virou “segredo de Estado” desde o escândalo da tapioca, no governo Lula.

A Agência Brasileira de Inteligência (sic), última a saber da espionagem americana, torrou R$ 7,2 milhões com cartões somente em 2013.

Desde o início do governo Dilma, a Abin gastou quase R$ 40 milhões com cartões, sem prestar contas de nenhuma das despesas.

Associação da indústria têxtil (Abit) anuncia o fim de 598 mil empregos, após o Brasil importar US$ 5 bilhões em têxteis da China em 9 meses.

Após jejum, Diogo Mainardi volta ao Twitter avisando que “os diretores da chinesa CNPC (vencedora do leilão) estão na cadeia por suborno.”

Erros e omissões de burocratas de órgãos ambientais como Ibram, da estrutura do governo do Distrito Federal, e Ibama, do governo federal, além da leviandade de gestores públicos, favoreceram o vazamento de óleo da caldeira do Hospital da Asa Norte, que percorreu 5km, sem qualquer contenção, até poluir o lago Paranoá. Mas quem vai pagar tudo, além dos altos salários desses inúteis, é a vítima: o contribuinte.

Somente a despoluição do lago Paranoá, por empresa já contratada, vai custar R$ 2 milhões. É só uma estimativa. Pode sair bem mais caro.

A Petrobras pedirá grana aos chineses? Deve 3 meses de aluguel de plataformas em Macaé a Brasdrill, Diamond Offshore, Ventura Petróleo e GE. A Baker Hughes demitiu 600, e a Schulumber está parando.

Correspondentes de jornais estrangeiros vão pedir ao chanceler Luiz Alberto Figueiredo acesso ao governo. Dilma não quer papo, e até o falante ministro Guido Mantega não quer ouvir seus questionamentos.

O Tribunal de Contas da União apurou que nos principais hospitais públicos do Amapá faltam leitos, equipamentos, material básico e, no mínimo, mais 750 médicos. Os R$57 milhões do SUS não deram conta.

O ex-ministro José Dirceu criticou publicamente Eduardo Campos e Marina Silva, ontem, mas em particular faz elogios ao presidenciável do PSB, como em almoço no dia 20 de setembro, em Brasília, diante de uma dezena de pessoas. Ele só foi mais enfático nas críticas a Dilma.

Estadão divulgou que ministros do TCU têm salários acima do teto e a farra de servidores federais (até artífices, datilógrafos etc) em cargos do Itamaraty lá fora. Só não contou que leu as notícias nesta coluna.

Relator da cassação de Natan Donadon, José Carlos Araújo (PSD-BA) garante que jamais cogitou ouvi-lo no Conselho de Ética: “Tenho coisas mil vezes mais interessantes para ouvir, e elas certamente não saem e jamais sairão dos lábios de Donadon”.

…ao contrário da “autossuficiência” em petróleo propalada por Lula, agora teremos autossuficiência de chineses na Petrobras.


NO BLOG DO CORONEL

Na ânsia de engambelar os brasileiros, a presidente Dilma Rousseff acaba de postar esta mensagem no twitter. Deveria ter mais cuidado, pois é seguida por quase dois milhões de brasileiros. A afirmação não é verdadeira. A Petrobras tem 40% do campo de Libra. Os demais sócios têm os restantes 60%. O Brasil receberá, em petróleo, 41,65% do que for extraído. Sobram 58,35% para ser distribuído entre os sócios. É sobre 58,35% que a Petrobras tem 40%. Isso dá 23,34% sobre o petróleo total. Somando 41,65% com 23,34%, a soma dá 64,99%. E não 85% como afirma, de forma maliciosa e mal intencionada, a Presidente Dilma Rousseff. É lamentável!

A oposição acusou nesta segunda-feira (21) o governo federal de ter realizado o leilão do campo de Libra, mesmo com a participação de apenas um consórcio, com o único objetivo de produzir superávit primário. Os oposicionistas afirmaram que o campo se tornou um "negócio" para o Palácio do Planalto de olho na reeleição da presidente Dilma Rousseff e que ficou evidente que há descrédito dos investidores.
Presidenciável, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o leilão trouxe o reconhecimento do governo "ainda que tardio e envergonhado da importância do investimento privado para o desenvolvimento do país". O tucano disse ainda que a concorrência evidenciou que há desconfiança dos investidores em relação ao Brasil.
"O atraso na realização do leilão e as contradições do governo vêm minando a confiança de muitos investidores e, no caso da Petrobras, geraram uma perda imperdoável e irrecuperável para um patrimônio construído por gerações de brasileiros", afirmou."Nos últimos seis anos, assistimos o valor da empresa despencar, a produção estagnar e o país gastar somas crescentes importando combustíveis, tudo por conta da resistência petista ao vitorioso modelo de concessões. Perdemos tempo, deixamos de gerar riqueza e bem-estar para os brasileiros e desperdiçam os oportunidades", completou.
"O interesse do governo não é produção do petróleo, é produção de superávit primário. O governo precisa desesperadamente não é de plataforma eleitoral para a presidente Dilma, mas dos R$ 15 bilhões dos cofres da União para poder ostentar um superávit primário menos ruim", disse o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP).
Aloysio classificou o leilão de "tiro n´água" por considerar que, da expectativa inicial de 40 empresas participarem da disputa, apenas um consórcio entrou no páreo. "Fazer o leilão a qualquer preço, custe o que custar, pague o que pagar, foi o que aconteceu. Infelizmente. É um furo n´água."
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o governo também realizou o leilão mirando os R$ 15 bilhões de bônus que será pago pelo consórcio vencedor. "Certamente, o que move o governo é a busca do superávit. O governo está de olho no bônus que aferirá com a privatização desse patrimônio denominado Libra", afirmou o tucano. (Folha Poder)

NO BLOG DO NOBLAT

Guilherme Fiuza, ÉPOCA
Conforme previsto neste espaço, passada a onda das manifestações de junho/julho, a presidente Dilma Rousseff - que perdera popularidade, teria de dar lugar a Lula etc. - voltou ao conforto nas pesquisas de opinião: hoje, venceria a eleição no primeiro turno. Os indignados que foram às ruas acham que o Brasil não será mais o mesmo depois de sua explosão cívica. O médico mandou não contrariá-los.
Falando baixinho para não incomodar os revolucionários: o grande legado das manifestações foi o surgimento de um bando de débeis mentais de preto que quebram tudo o que veem pela frente, diante de outro bando de débeis mentais que consentem - e eventualmente apoiam - o chilique fascista.
Dilma assiste a tudo isso tão a salvo que até já recuperou a soberba: declarou que seus adversários eleitorais "têm de estudar muito" o país.
E têm mesmo. O que Dilma e sua turma conseguiram fazer com o Brasil não é para leigos. Como arrebentar as finanças públicas com politicagem e trazer de volta a inflação, sem que uma única e miserável passeata identifique seu crime e peça sua cabeça? É coisa de gênio - só estudando muito mesmo.
As tecnologias petistas de sucção e privatização da máquina pública alcançaram tal grau de sofisticação que, é duro dizer, a oposição talvez precise de gerações para estudá-las razoavelmente.
Toda a arquitetura parasitária montada para substituir o mensalão - a fantástica rede de convênios e programas piratas que irrigam a base política nas quatro dezenas de ministérios - é só a parte mais visível do plano. Há um trabalho ainda mais profundo do que esse, como se vê agora com o caso da Bolsa Vereador.
Foram descobertos cerca de 2 mil vereadores eleitos em vários pontos do território nacional com a mesma peculiaridade: todos são beneficiários do Bolsa Família. Estavam inscritos no programa antes de se eleger e continuaram inscritos depois de eleitos. Uma manobra sensacional, de tirar o chapéu.
O pulo do gato é simples: o esquema petista distribui dinheiro de graça para multiplicar sua base eleitoral, depois puxa representantes da própria turma da mesada para ocupar cargos eletivos - numa espécie de Partido da Bolsa.
É genial, porque o sujeito passa de cliente assistencial a militante, daí diretamente para o poder, sem ter de trabalhar na vida. É o modelo Dilma, o mais bem-sucedido do país.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


NO BLOG DO JOSIAS

Num de seus escritos, Millôr Fernandes anotou: “Se em vez de salvar Barrabás a multidão tivesse salvado Cristo, a coisa só mudaria de nomenclatura. A humanidade teria criado em torno de Barrabás a mesma lenda que criou em torno do Outro. E nós seríamos todos barrabãos.”
Em pronunciamento levado ao ar na noite passada, Dilma Rousseff disse que o leilão do campo petrolífero de Libra “é bem diferente de privatização.” Ora, existe no Estado brasileiro uma certa incapacidade de investir. Essa debilidade força o governo a buscar na iniciativa privada o dinheiro de que não dispõe.
Se em vez de chamar esse mecanismo de privatização Dilma passar a chamá-lo carinhosamente de Valdirene, a coisa também só mudará de nomenclatura. O sindicalismo companheiro vai pendurá-la na mesma cruz em que o ex-PT pregou FHC. E o investidor, sem vocação para a idolatria, só colocará dinheiro onde houver perspectiva de lucro.
A União levou ao martelo o maior campo petrolífero do planeta. No modelo anterior, de concessão, seria um negócio com potencial para atrair o interesse de mais de três dezenas de empresas. No modelo Valdirene, de partilha, a concorrência não teve concorrentes. Foi um leilão de consórcio único.
A coisa toda foi bem esquisita. Guindada à condição de operadora, a Petrobras já entrou na parada com 30%. Quer dizer: o investidor foi convidado a arrematar o privilégio de ser sócio da Petrobras num negócio comandado por outra estatal brasileira, a PPSA, criada especialmente para gerir o pré-sal.
De repente, depois de escolher os parceiros que participariam com ela do leilão, a Petrobras resolve também dar um lance. Aos 30% que já detinha por força do edital, adicionou outros 10%. Como os participantes do consórcio terão de pagar ao governo um bônus de R$ 15 bilhões na assinatura do contrato, a estatal petroleira do Brasil contraiu uma dívida de R$ 6 bilhões com o Tesouro brasileiro. Fez isso num instante em que, descapitalizada, necessita de capital.
Potencializando a ironia, as supercapitalizadas estatais chinesas CNOOC e CNPC acharam melhor economizar no lance. Cada uma pingou 10%. Para alívio do governo, as europeias Shell (20%) e Total (20%) associaram-se ao lance mínimo de um leilão sem disputa. O ministro Guido Mantega (Fazenda) soltou fogos: “Foi um sucesso”.
Mantega negou que o modelo Valdirene de partilha do pré-sal vá ser alterado —“principalmente agora que vimos que ele funciona.” O mesmo Mantega declarou que nada impede o governo de aperfeiçoar o modelo para os futuros leilões. “Sempre estaremos buscando modelos atraentes para as empresas”. Heimmm?!? “Queremos competição”. Ah. bom!
Dilma também festejou “o sucesso do leilão do Campo de Libra”. Para ela, “as etapas de viabilização do pré-sal têm acumulado, até agora, grandes vitórias.” Acha que “as etapas futuras vão trazer, sem dúvida, novos desafios.” Mas está otimista: “Eu tenho certeza que o Brasil responderá à altura.”
Assim, convencionou-se chamar de vitória um leilão esquisito, feito sob regras que provocaram um atraso de cinco anos, num instante em que o investidor dispõe de novas jazidas no México e na África, e numa hora em que os EUA desbravam as fronteiras energéticas do gás de xisto.
Fazer o quê? Na falta do ótimo, não resta senão comemorar o razoável. Com muita criatividade e boa propaganda, urubu sempre poderá fazer pose de ‘meu loro’ em rede nacional de rádio e tevê. Não fosse pela plumagem preta, nem os petroleiros da CUT notariam a diferença.

Numa inédita atuação conjunta, o Ministério Público abriu em seis unidades da federação ações judiciais para cobrar o ressarcimento de gastos públicos realizados nos estádios que sediaram jogos da Copa das Confederações. Os processos foram ajuizados no Ceará, em Pernambuco, na Bahia, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Juntas, as ações reivindicam a devolução de R$ 230 milhões.
Alega-se que esse dinheiro financiou “estruturas temporárias”. Coisas como tendas para patrocinadores, salas de transmissão dos jogos, camarotes para convidados e lojas oficiais da federação internacional de futebol. De acordo com os promotores, tais estruturas atenderam exclusivamente aos interesses da Fifa. Como não houve benefícios à sociedade, reivindica-se a devolução da verba ao erário.
Na ação protocolada no Ceará, a Promotoria recorda que, na África do Sul, a Copa das Confederações de 2009 e a Copa do Mundo de 2010 também registraram gastos com “estruturas temporárias”. Porém, essas despesas foram assumidas pela própria Fifa e pelo Comitê Organizador africano.
Noutra ação, aberta na Bahia, o Ministério Público local realça que a obrigação de bancar os gastos com as tais “estruturas temporárias” não constava do contrato original. Por exigência da Fifa, a novidade foi acrescentada em aditivos contratuais assinados em fevereiro de 2009, apenas três meses antes de a Fifa anunciar as cidades que sediariam os jogos.
Para o Ministério Público, “é evidente que aqueles Estados/Municípios que não se comprometessem em arcar com as despesas relativas às estruturas temporárias seriam excluídas do processo de escolha.” Houve algo que o Código Civil brasileiro chama, em seu artigo 187, de “abuso de direito”.
A atuação concomitante dos promotores em cinco Estados e no Distrito Federal teve origem num órgão criado pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Chama-se Fórum Nacional de Articulação das Ações do Ministério Público na Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014. Os gastos com eventos esportivos inspiraram alguns dos cartazes exibidos nos protestos de rua de junho. Hoje, decorridos quatro meses, verifica-se que a revolta não produziu efeitos.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM



Acima Fernando Pimentel com Maduro, dando uma força para o companheiros bolivarianos e o cartoon do Sponholz retratando o resultado do comunismo chavista.

O mundo inteiro sabe que a Venezuela é um país destroçado pelo comunismo chavista. O país detém recordes de inflação e até mesmo o guru do finado caudilho Hugo Chávez, o alemão Heinz Dieterich, que comanda uma cátedra comunista na Universidade Autônoma do México, previu na semana passada que o filhote de Chávez, Nicolás Maduro, não emplaca 2014.
Foi aí que o Foro de São Paulo, a organização esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro, e dirigida pelo PT, entrou em campo. A previsão alemão-mexicano acendeu literalmente a luz vermelha, como convém ao caso.
Tanto é que Dilma decidiu enviar à Venezuela, o seu amigo do tempo da “guerrilha”, o mineiro Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, para gerar, digamos assim, um fato positivo para o governo do tiranete bolivariano que está no fundo do poço. 
Segundo se pode constatar na matéria que segue abaixo no original em espanhol, publicada pelo site do jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA), Pimentel endossou a cantilena mentirosa de Nicolás Maduro, que aponta a escassez de alimentos e até mesmo de papel higiênico, como consequência de ‘guerra econômica’. Anunciou também que uma equipe de especialistas brasileiros em finanças irá à Venezuela para dar uma força à combalida ditadura comunista.
“Agora é um momento, sabemos que toda a força política, o povo da Venezuela têm de reagir a esta guerra econômica e nós viemos aqui para dizer que estamos juntos”, 
Vejam como os comunistas são os mestres da mentira e do ilusionismo. Ao longo de 14 anos no poder, o tiranete Hugo Chávez promoveu um programa de estatização com a expropriação de fábricas e fazendas produtoras de alimentos. O sistema produtivo venezuelano foi arrasado. Esse país de 28 milhões de habitantes deveria ser nação mais próspera da América Latina, haja vista para o fato de que detém a maior jazida petrolífera do planeta.
Em decorrência da loucura do comunismo chavista, os cidadãos dessa Nação que fundou a Opep, não dispõem sequer de papel sanitário para sua higiene diária, sem falar no fato de que são obrigados a passar horas por dia em filas de supermercado para comprar coisas como farinha de milho. E papel higiênico, é claro.
Com toda a certeza, os aspones de Pimentel não se esqueceram de incluir na mala diplomática do Ministro alguns rolos de papel higiênico. 
Leiam no original em espanhol a matéria da visita de Fernando Pimentel à Venezuela:
EN ESPAÑOL - Venezuela y Brasil revisaron este lunes la marcha de sus acuerdos comerciales y ratificaron su alianza en el terreno alimentario al activar planes para que a Caracas lleguen productos brasileños destinados a mitigar los focos de desabastecimiento que sufre la economía venezolana.
Ambos Gobiernos reafirmaron su estrecha relación en el marco de una visita de una delegación de autoridades brasileñas a Caracas encabezada por el ministro de Comercio e Industria, Fernando Pimentel.
La comitiva brasileña mantuvo una serie de encuentros con el vicepresidente económico de Venezuela, Rafael Ramírez, con el ministro de Industria, Ricardo Menéndez, y por la noche fue recibida en el Palacio de Miraflores por el presidente, Nicolás Maduro.
Maduro agradeció la visita y sostuvo que ambos Gobiernos mantienen una “supervisión permanente” sobre los proyectos bilaterales, en línea con el acuerdo alcanzado en junio pasado sobre la creación de un grupo de trabajo para supervisar la marcha de los proyectos económicos y forjar una visión industrial conjunta.
“Hay un primer tema, muy importante para Venezuela, el tema productivo, hemos revisado y hemos ratificado la alianza industrial productiva para el desarrollo y la diversificación de nuestra economía que tenemos con Brasil”, dijo Maduro en una breve declaración a periodistas tras su encuentro con Pimentel.
El presidente venezolano destacó sin dar detalles que se acordó también “forjar una alianza financiera de nuevo tipo” y que para darle forma está prevista la visita a Venezuela de una comisión experta en finanzas del Gobierno brasileño.
También reveló que con Pimentel hablaron de la coyuntura financiera que se vive en Venezuela, donde según dijo hay una “guerra económica”, y afirmó que Brasil manifestó “todo el interés de apoyar a Venezuela en el abastecimiento”.
“Ya hemos hecho los planes para que de manera inmediata desde Brasil salgan los productos que hacen falta en Venezuela”, señaló.
A su turno, Pimentel dijo a Maduro que Venezuela puede contar con “el apoyo decidido de Brasil, del Gobierno de la presidenta Dilma (Rousseff)”.
“Ahora es un momento, sabemos que toda la fuerza política, el pueblo de Venezuela tienen que reaccionar a esta guerra económica y nosotros venimos aquí para decir ’estamos juntos’”, manifestó.
Brasil y Venezuela son socios en el bloque suramericano Mercosur. Do site do jornal El Nuevo Herald.

NO BLOG UCHO.INFO

Libra: Dilma abusa do ufanismo e da desfaçatez ao falar do sucesso de leilão com apenas um interessado
Conversa mole – No discurso que fez à nação para falar sobre o leilão do Campo de Libra, realizado na tarde desta segunda-feira (21) no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff disse que a operação foi um sucesso. Um palavrório que já era esperado, pois afinal a presidente precisa manter no ar o mote populista “o petróleo é nosso”, não importando a grave situação financeira da Petrobras, que integra o consórcio que explorará o campo petrolífero no pré-sal.
Em cadeia de rádio e televisão, a presidente afirmou que o leilão dará ao Brasil mais soberania, assim como aos brasileiros garantirá um futuro melhor. Dilma disse que em 35 anos a União receberá da operação, da operação decorrente do leilão de Libra, pouco mais de R$ 1 trilhão, valor que o Estado brasileiro, como um todo, arrecada anualmente em impostos. Ou seja, muito pouco dinheiro para período tão longo. Esse montante mencionado por Dilma é composto da seguinte forma: R$ 15 bilhões do bônus de assinatura, R$ 270 bilhões em royalties e R$ 736 bilhões em excedente de óleo. A presidente falou também em batida de martelo no leilão, o que não acontece quando existe apenas um interessado.
Além da Petrobras, que detém 40% do consórcio (30% obrigatórios), participam da operação a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as estatais chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%). O que se especula no mercado financeiro é que o governo chinês, por meio de suas estatais do setor, poderá injetar no negócio o dinheiro que é de responsabilidade da Petrobras, recebendo o valor investido em petróleo. O governo de Pequim adiantou um grande volume de dinheiro à Venezuela, que está devolvendo o montante em remessas diárias de 600 mil barris de petróleo.
A presidente pode falar o que bem quiser acerca do leilão, que não pode ser rotulado como tal porque só teve um interessado. Não custa lembrar que o governo brasileiro esperava a participação de pelo menos 40 empresas do setor no leilão do Campo de Libra, mas apenas 11 pagaram R$ 2 milhões para obter o edital e habilitar-se automaticamente. As três maiores empresas petroleiras do planeta – ExxonMobil, British Petroleum e British Gas – desistiram de participar da disputa.
Das onze empresas habilitadas, uma delas, a espanhola Repsol, desistiu horas antes do início do leilão, que contou com um esquema de segurança típico de país em guerra civil.
Considerando o desinteresse em cadeia por parte das maiores petroleiras internacionais, falar em sucesso é devaneio em último grau. Mesmo assim, a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Magda Chambriard, não se conteve e disparou durante entrevista concedida no Rio: “Sucesso maior que esse é difícil de imaginar”. Em suma, o que não faltou foi ufanismo e desfaçatez no vácuo do leilão (sic) do Campo de Libra.

NO BLOG ALERTA TOTAL

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Embora a Presidenta Dilma Rousseff seja forçada psicologicamente a ocupar uma cadeia nacional de rádio e televisão para repetir, ontem à noite, a mentira de que o leilão de Libra não significa a privatização do petróleo brasileiro, a verdade demonstra o contrário. Como de costume, nossa reserva estratégica de 12 bilhões de barris de petróleo foi entregue às principais transnacionais dos controladores da Oligarquia Financeira Transnacional.
Na prática, o País abriu mão de suas reservas estratégicas de óleo & gás do pré-sal – que só devem ser exploradas comercialmente, de verdade, daqui a uns 20 ou 30 anos, principalmente para atender ao mercado da China - nação com super economia capimunista, politicamente autoritária, é inteiramente controlada, de fato, pelo capital anglo-americano. De fato, quem vai ditar o destino do pré-sal é a anglo-holandesa Shell, junto com a francesa Total, cada uma com 20% do negócio leiloado.
As presenças das chinesas CNOOC e China National Petroleum no “maior consórcio do mundo” (como festeja a Dilma) é a indicação para onde se destina o recurso que poderia servir estrategicamente ao Brasil, mas não vai, porque somos um país subdesenvolvido, em decomposição moral, sem rumo político, destituído de Projeto de Nação e cada vez mais sem soberania. Novamente, vale a regra de sempre: consumir o ouro negro que for extraído do território brasileiro, para guardar a reserva anglo-americana...
Existem algumas certezas e várias dúvidas no negócio. Certo é que os controladores globalitários conseguiram adquirir mais uma grande reserva de petróleo para ser usada quando convier. Grande dúvida é se a Petrobras terá capacidade de financeira para cobrir grande parte dos US$ 700 bilhões estimados apenas para a fase de exploração e desenvolvimento da produção em Libra.
Muito provavelmente, na hora em que faltar dinheiro, a Petrobras será automaticamente forçada pelos parceiros a abrir mão de grande parte da participação acionária em Libra (por ironia, a moeda inglesa). Certamente, o Brasil será forçado pela Oligarquia Financeira Transnacional a fazer uma mega dívida externa para arrumar grana para a aventura do pré-sal.
Outra dúvida maior ainda. Dependendo da cotação internacional do petróleo, a custosa exploração do pré-sal brasileiro pode nem valer a pena no curto e médio prazos, ficando como uma reserva para emergências daqui a uns 50 ou 60 anos. O negócio vai depender muito se é consistente ou não a versão de que o gás de xisto vai tornar os Estados Unidos independente energeticamente. Se for, o óleo de alta qualidade do pré-sal vai ser destinado para a indústria química de ponta – e não como fonte energética.
Em resumo, o capimunismo tupiniquim, com a petralhada operando de fantoche dos controladores globalitários, deu mais uma prova de burrice e entreguismo.
Medinho

Cachorro, o culto
Com o pré-sal, Dilma fez uma grande cachorrada com o Brasil e a Petrobras...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Em 28 de agosto de 2008, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, resolveu animar os festejos do Dia da Independência com uma frota formada por um submarino nuclear e quatro convencionais (mas também moderníssimos), todos fabricados em parceria pela França e pelo Brasil Maravilha. Só faltava assinar o acordo com o presidente Nicolas Sarkozy, que visitaria o país para deslumbrar-se com o Sete de Setembro em Brasília.
“Entre as principais missões da Marinha, contidas na Estratégia Nacional de Defesa, encontra-se a defesa das plataformas petrolíferas e das áreas do pré-sal”, explicou Jobim, caprichando na pose de chefe civil das Forças Armadas. Se os submarinos de Jobim nunca deram as caras em águas brasileiras, não foi por falta de aviso. “O Brasil precisa se preparar do ponto de vista militar”, reincidiu em abril de 2011.”Com o petróleo do pré-sal, o país vai ser um alvo do terrorismo”.
Passados dois anos e meio, o almirante honorário se foi, a frota franco-brasileira não está pronta e o inimigo imperialista nunca foi visto por aqui. Se é que andaram espionando as jazidas que Lula promoveu a Dádiva de Deus, os ianques não viram nada que valesse uma guerra no Atlântico. Não viram sequer alguma coisa que justificasse a presença de empresários de petrolíferas dos EUA no leilão desta segunda-feira, realizado no Rio.
Sem marines por perto, a Marinha brasileira, ainda sonhando com maravilhas nucleares, foi dispensada de combates navais. Sobrou para o Exército, convocado por Dilma para proteger as jazidas do pré-sal não da cobiça dos gringos, mas do terrorismo dos black blocs. O petróleo vai ser meio chinês. Os terroristas e os idiotas são nossos.

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO

A presidente Dilma usou as cadeias de rádio e televisão para se defender da “acusação” de que tinha privatizado o pré-sal. Disse não se tratar de uma privatização. Ela está certa, mas errada. Duplamente errada.
Primeiro porque só não foi privatização mesmo por falta de interesse de empresas privadas. Apenas a Total e a Shell, o que já foi até uma surpresa, participaram, em grupo junto com duas estatais chinesas e a própria Petrobras. As demais empresas privadas fugiram do leilão. Mas havia a possibilidade de participarem. Logo, só não houve maior presença privada por falta de interesse dessas empresas, não porque o governo “protegeu” o “nosso” pré-sal.
Segundo porque ela fala isso como se fosse algo positivo. Ora, ter privatizado o pré-sal seria bom para o país! Empresas privadas mais eficientes operando o campo não é algo negativo para nossa economia. Só na cabeça de nacionalistas ultrapassados. É essa forte presença de empresas privadas que tem feito o setor energético americano passar por uma revolução tecnológica.
O governo celebrou o resultado do leilão de Libra, a joia da coroa, mas não deveria. Leilão de um só participante não é bem um leilão. As ações da Petrobras subiram 5% no dia justamente porque os acionistas ficaram felizes que não houve concorrência, já que a Petrobras teria que participar de qualquer jeito. Foi bom para os minoritários da “nossa” estatal exatamente porque não foi um leilão, e o governo arrecadou menos – saiu pelo lance mínimo a partilha de petróleo.
Caso o leilão tivesse sido um sucesso, com vários participantes, inclusive empresas privadas formando outros grupos, isso teria sido bom para o Brasil e prejudicial à Petrobras. Era esse o dilema do governo: sucesso no leilão, fracasso para a estatal brasileira. Afinal, a gestão do PT conseguiu colocar a Petrobras em situação extremamente preocupante de caixa, pois a dívida cresce sem parar. Já é a empresa mais endividada do setor no mundo:
Fonte: Bloomberg

Todas as demais empresas importantes possuem uma geração bruta de caixa (EBITDA) maior do que seu endividamento líquido, enquanto a Petrobras tem três vezes mais dívida do que geração de caixa. Isso levando em conta que seu programa de investimentos à frente é gigantesco. Uma situação bastante desconfortável.
Por essas e outras seria melhor que tivesse ocorrido de fato uma privatização, deixando que outras empresas explorassem esses recursos e os transformassem em riqueza para o país. Os impostos aumentariam, empregos seriam gerados, e divisas entrariam no Brasil. Mas o ranço ideológico do governo serviu como barreira a isso.
Os tucanos são conhecidos por sua postura em cima do muro, mas foi o PT que se mostrou bastante indeciso. Tentou privatizar com uma mão, mas nacionalizar com a outra. Deu nessa jabuticaba: uma “privatização” estranha, com forte presença estatal e pouco interesse privado. Isso é ruim para o Brasil.




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