DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 23-9-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Destituído da embaixada em La Paz, por haver ajudado o senador asilado Roger Molina a fugir para o Brasil, o ministro Eduardo Sabóia foi removido para a sede do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, e nem sequer foi autorizado a voltar a Bolívia para reencontrar a família e providenciar a mudança. Sua mulher continua em La Paz com dois filhos pequenos, sem assistência ou proteção da embaixada.

Eduardo Sabóia não é “persona non grata” na Bolívia. Evo Morales parece aliviado por se livrar da oposição de Roger Molina.

O Itamaraty quer Eduardo Sabóia trabalhando no setor de economia e finanças, sua especialidade. Mas ele quer ir para o escritório do Rio.

A visita do diplomata a políticos de oposição irritou o governo. Colegas de Eduardo Sabóia sugerem “baixar a bola”, em tempos de sindicância.

O Supremo Tribunal Federal marcou para quinta (26) o julgamento da Ação de Inconstitucionalidade da Confederação Nacional da Indústria contra a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que proibiu a venda de cigarros com aditivos no País. A ação é decisiva para definir os limites das agências reguladoras. Mantida, a resolução da Anvisa forçaria a retirada do mercado de 95% das marcas de cigarros.

O cartão Itaucard transferia pontos acumulados para o programa Smiles na base de um ponto, uma milha. Mas mudou a regra em março, sem prévio aviso, cobrando 25% para cada ponto transferido, reduzindo as milhas acumuladas pelos clientes tratados como otários.

De saída do PDT, onde se encontra com a mão no nariz, o deputado Antonio Reguffe (DF) ainda faz uma derradeira sugestão ao partido: abrir mão dos cargos. Ele acha que o PDT “ganharia credibilidade”.

Pela voracidade na ocupação de cargos no governo do DF, o deputado Policarpo (PT) ganhou um apelido significativo: “Policargo”. Arrumou até uma “boca” para sua mulher, administradora da cidade Estrutural.

Cerca de 5% dos recursos do petróleo bruto da Nigéria – 100 mil barris ao dia, R$ 2,2 bilhões ao ano – são “lavados” em centros financeiros internacionais como o Brasil, revela o think-tank Chatham House, de Londres, à rede BBC. Envolve militares, políticos e executivos locais.

Aliados do governador Cid Gomes (PSB-CE) consideram um “tiro no pé”  sua eventual filiação ao PROS que, em vias de criação, deverá ter tempo de televisão mínimo para eleger uma boa bancada em 2014.

…além de cega, a Justiça às vezes também manca.


NO BLOG DO CORONEL

Impressionante. Amanhã, Dilma deve fazer o discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU, como é de praxe. Promete um duro pronunciamento contra as atividades de espionagem norte-americanas, baseada em duas reportagens do Fantástico.
Dizem os petistas que será um pronunciamento político, mas que não afetará as relações econômicas. Tanto que no dia seguinte, a presidente estará participando de um road show para vender o programa de concessões do Brasil como ótima oportunidade para os gringos. Não é. Tanto não é que as petroleiras norte-americanas caíram fora do Pré-Sal.
Ninguém quer fazer negócios com um governo ameaçador, que cancela viagens, além de estabelecer cláusulas cada vez mais intervencionistas nas concessões, limitando lucros e aumentando riscos. O Brasil de 2013 não é o mesmo de 2012. Temos inflação voltando, o PIB vai repetir o fiasco e a maquiagem nas contas públicas virou piada internacional.
Em vez de optar pela sensibilidade e diplomacia, Dilma age como uma elefanta em loja de cristais. Sem o domínio da língua e do fígado, em busca de um discurso patriótico idiótico para 2014, vende o Brasil como mais um paiseco bolivariano. Azar nosso.

NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO



NO BLOG DO JOSIAS

Pretensão é algo que os políticos costumam ter sempre muita demasia quando não têm mais nada. No início do ano, quando ainda dispunha de alguma popularidade, Sérgio Cabral cultivava o sonho de substituir Michel Temer na posição de vice de Dilma Rousseff.
Hoje, com o prestígio descarregado pelas ruas, Cabral dispara inofensivamente a esmo. Foi sondado pela presidente da República para ocupar um ministério na dança de cadeiras que virá até janeiro. Se tudo der certo, a Esplanada transformará o futuro de Cabral numa espécie de pousada chamada Cantinho do Céu, sem ar-condicionado nos quartos.

Frasista exímio, o economista Delfim Netto disse certa vez: “se o governo comprar um circo, o anão começa a crescer.” Sob a lona do Ministério da Justiça, há um helicóptero do tipo Bell 412 que não sai do chão. Foi comprado em setembro de 2010, ainda sob Lula. Custou R$ 14 milhões.
Os repórteres João Valadares e Breno Fortes contam que a aeronave deveria ser usada em missões da Polícia Rodoviária Federal. Voou durante escassos oito meses, entre março e outubro de 2012, já sob Dilma. Desde então, não sai do hangar. Por quê? Falta um contrato de manutenção.
Além do dinheiro torrado no helicóptero, o governo investiu na formação de quatro pilotos. Enviou-os para os EUA. Treinaram por dois meses, entre maio e junho de 2010. Sem poder levantar voo, não tiveram como realizar os testes de renovação de licença exigidos pela Agência Nacional de Aviação.
Dos quatro pilotos, três estão com as licenças vencidas. Foram deslocados para o serviço burocrático da Polícia Rodoviária. A licença do quarto piloto expira no final deste mês de setembro. A Anac suspendeu também o Certificado de Aeronavegabilidade do helicóptero Bell. A inspeção anual da aeronave venceu em janeiro. Como se vê, o governo às vezes faz o pior o melhor que pode.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Bloco conservador de Angela Merkel foi vitorioso. Comunistas tiveram votação pífia mesmo ajudados pela grande mídia. 
Quem lê apenas os jornais da grande mídia nacional internacional e vê as redes de televisão, ficou obviamente com a impressão que os PTs da Alemanha iriam detonar o bloco conservador da chanceler Angela Merkel. Havia até mesmo pesquisas divulgadas principalmente por agências de notícias internacionais, esses viveiros de tarados ideológicos, afirmando que o um novo partido, o anti-euro Alternativa para a Alemanha (AfD), poderia ter uma surpreendente performance, porém só conquistou 4,7% dos votos e ficou fora do parlamento, enquanto o radical Partido da Esquerda, conseguiu apenas 8,4%, ficando em terceiro lugar.
O resultado eleitoral na Alemanha confirmou Merkel pela terceira vez. Por um triz não conseguiu a maioria absoluta, embora o esquerdismo dominante no meio jornalístico global tenha feito o diabo para fazer crer que a bandalha comunista faria enorme votação e que Merkel correria o risco de ir para o vinagre. Não foi isso que aconteceu.
A política econômica conservadora de Angela Merkel, baseada na austeridade, foi consagrada pela sua vitória, ainda que tenha de alinhavar alguns acordos com os PTs alemães, que continuam sendo a esmagadora minoria.
É bom lembrar que os australianos também deram vitória para um conservador nas recentes eleições ocorridas nesse país. Mais adiante vou me referir a isto em outro post. Ocorre que a máquina de propaganda comunista da grande mídia escamoteou a vitória conservadora na Austrália. Na Alemanha, também deu com os burros n'água como se constata no resultado do pleito. 
A verdade é que depois de uma espécie de farra comunista praticamente em todo o planeta, os cidadãos estão vendo que milagres não existem e as soluções, quando economia vai mal, têm de ser buscadas no simples e conciso receituário do bom e velho capitalismo: apertar o cinto. Aliás, quem fala muito o tempo todo são os esquerdistas e seus teóricos idiotas. Eles são os responsáveis - sempre - pelo descalabro na gestão da economia. Tanto é que bloco conservador de Merkel venceu. E venceu bem. 
Transcrevo como segue a notícia do site de Veja. Logo abaixo, um matéria especial, também de Veja, intitulada: "Austeridade: a ideia poderosa que dá vida ao capitalismo", que vale muito ser lida. É uma aula. Leiam:
A chanceler alemã Angela Merkel obteve uma grande vitória pessoal nas eleições legislativas deste domingo.Os resultados divulgados até agora dão a seu bloco conservador, formado pela União Democrata Cristã (CDU) e a União Social Cristã Bávara (CSU), 41,5% dos votos – o desempenho eleitoral mais expressivo desde 1990, ano da unificação alemã. Os números representam um sinal de apoio à sua firme liderança na crise do euro. Na eleição de 2009, o bloco de Merkel conseguiu 33,8%. 
Mas o "super-resultado" deste domingo, como qualificou a primeira-ministra, não foi suficiente para garantir a primeira maioria absoluta no Parlamento em meio século. Foi por um triz: segundo projeções da imprensa alemã, os dois partidos da coligação de Merkel, CDU e CSU, conquistaram 301 cadeiras, faltando apenas três para as 304 necessárias à formação da maioria absoluta caso se confirme um número total de 606 parlamentares na Bundestag, a Câmara Baixa – pela legislação alemã, esse número varia a cada eleição e só será confirmado nesta segunda, quando os resultados finais forem anunciados. 
Com isso, não se confirmará a expectativa da premiê governar sozinha, o que não ocorre desde que o primeiro-ministro conservador, Conrad Adenauer, conseguiu essa façanha em 1957. Como o partido FDP (Partido dos Democratas Livres), aliado de Merkel no governo atual, não obteve o mínimo de 5% dos votos para ter representação no Parlamento (ficou com 4,8%), a chanceler terá que formar uma nova coalizão.
Os alvos são os Verdes, que ficaram com 8% dos votos, e o segundo maior partido alemão, o centro-esquerdista Social-Democrata (SPD), liderado pelo ex-ministro das Finanças Peer Steinbrueck, que atingiu 26,4% – o segundo pior resultado da legenda desde a Segunda Guerra Mundial. O radical Partido da Esquerda deve se confirmar como a terceira maior força, com cerca de 8,4%. Um novo partido, o anti-euro Alternativa para a Alemanha (AfD), também ficou fora do Parlamento após conquistar só 4,7%.
Merkel comemorou diante de seus partidários: "Este é um super resultado. Faremos tudo o que pudermos nos próximos quatro anos juntos para torná-los anos de sucesso para a Alemanha". Se cumprir o mandato pelo menos até 2017, ela se tornará a líder europeia mais longeva no poder, superando Margaret Thatcher, que foi primeira-ministra da Grã-Bretanha por 11 anos. Merkel está no poder desde novembro de 2005. Do site da revista Veja
Austeridade: a ideia poderosa que dá vida ao capitalismo
Quando um indivíduo cheio de dívidas e inadimplente se vê forçado a reduzir seus gastos e vender bens para saldar débitos e ‘limpar o nome’, pode-se dizer que ele se torna austero – que passa a mostrar rigor e disciplina. Convertida em doutrina econômica, a austeridade talvez não tenha muito charme, mas é uma ideia poderosa. A adoção dessa doutrina é o que tem garantido que nações como Grécia e Irlanda consigam reduzir seu endividamento público para retomar, no futuro, uma trajetória de crescimento sustentável. A Alemanha é encarnação da austeridade. E a chanceler Angela Merkel, que deverá ser reconduzida ao poder neste domingo, é sua maior defensora. A provável vitória de Merkel – com o aplauso de outros países europeus – evidencia a consciência europeia de que ‘cortar na carne’, por vezes, é um mal necessário.
Apesar de se mostrar uma alternativa dolorosa, especialmente para os países guiados pelo modelo de bem-estar social, a austeridade se faz necessária para manter o mundo – onde as economias estão cada vez mais interligadas – em certo equilíbrio. Ela tem defensores e críticos eloquentes, sobretudo porque os países que implementaram os cortes para reduzir a dívida ainda não deram sinais de crescimento. O professor de Relações Internacionais da Universidade de Brown, nos Estados Unidos, Mark Blyth, em seu livro Austerity – The History of a Dangerous Idea (Austeridade – A História de uma Ideia Perigosa), cita o economista britânico John Maynard Keynes para embasar suas restrições ao modelo. “Keynes estava certo ao dizer que a austeridade é, sim, necessária. Porém, em períodos de crescimento acelerado da economia, e não quando há crise”, diz Blyth.
John Locke, pai do estado liberal
O surgimento - O professor de origem escocesa fez uma ampla pesquisa sobre as origens do modelo de austeridade e constatou que suas raízes estão fincadas na Grã-Bretanha do século XVII, nas mãos do filósofo John Locke, o pai do estado liberal. “Locke era um revolucionário econômico. Ele fundamentou no direito à propriedade privada toda a sua noção do que constitui uma regra legítima. Sem isso não haveria liberalismo econômico, separação entre mercado e estado e o capitalismo como o conhecemos hoje”, escreve o professor. Blyth explica que Locke foi o primeiro a atentar para o fato de que os gastos da realeza criavam uma dívida que era paga pelos impostos da população e que isso impedia os mercadores de prosperar, não importasse a ‘vontade de Deus’. “Ele era contra os ganhos do estado a todo custo e acreditava que era preciso diminuir a capacidade de o estado de extrair mais recursos da população”, afirma o autor. A redução do papel do estado na economia é um dos principais pilares da doutrina que hoje é aplicada aos países europeus em crise.
Além de Locke, dois escoceses tiveram papel primordial no desenho do que viria a ser a austeridade. Primeiro, o filósofo e economista David Hume, a quem o endividamento público causava repulsa. Hume era contra a emissão de dívida não só porque, para ele, se tratava de um artifício arriscado, mas também porque era politicamente hipócrita, já que permitia que governos se endividassem para agradar aos eleitores, quando, na verdade, a real necessidade era de aumento de impostos. O segundo, contemporâneo de Hume, foi Adam Smith — que não apenas criticou o endividamento público, como também encontrou uma solução para ele. “Para Smith, o dinheiro fácil conseguido por meio da rentabilidade de títulos da dívida subvertia a parcimônia, que, para ele, era o motor do crescimento e do progresso. É por isso que ele defendia que a dívida pública fosse combatida e que a austeridade, na forma de parcimônia, fosse adotada”, escreve o autor.
A prática - A doutrina só saiu do papel e foi, de fato, aplicada na década de 1930, durante a Grande Depressão que sucedeu a crise de 1929, nos Estados Unidos. Por uma década, a economia americana e se contraiu como resultado de intensos cortes de gastos e a taxa de desemprego chegou a 25%. Na segunda metade da década, o Congresso americano aprovou novos cortes, aumentou impostos e conseguiu eliminar um déficit de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Como resultado, a economia recuou 11% entre 1937 e 1938. A retomada só aconteceu na década de 1940, período em que o keynesianismo ganhou força, tendo como oponente a escola austríaca, cujo principal nome foi Friedrich Hayek.
A Alemanha também foi uma das primeiras a colocar em prática a política de austeridade para tentar conter a hiperinflação e uma década de política anticíclica estimulada pelo governo. O então líder do partido de centro, Heinrich Bruning, escolhido como chanceler em 1930, implementou uma série de reformas e cortes de gastos que pegaram de surpresa uma população acostumada com o expansionismo econômico desde o final da Primeira Guerra. Para Blyth, foi essa austeridade abrupta e desmedida que permitiu a chegada ao poder do Partido Social Democrata de Adolf Hitler. “Eles eram os únicos que não defendiam a austeridade e tinham alguma chance de ganhar”, escreve o autor.
Após a Segunda Guerra, a Europa escondeu e enterrou qualquer vestígio de aperto fiscal. Parcimônia, como previa Adam Smith, foi um conceito esquecido até a chegada da crise financeira de 2008. Durante a segunda metade do século XX, países como França, Alemanha e Grã-Bretanha tiveram de ampliar o déficit fiscal para arcar com os benefícios previdenciários de uma população envelhecida. No caso da Grécia, houve outro tipo de agravante: maquiagem nas contas públicas e a entrada para a zona do euro, o que impedia o país de desvalorizar sua moeda para aumentar sua competitividade. Segundo o economista Otaviano Canuto, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Banco Mundial, diante do cenário pós-crise de 2008, depois que todos os erros já haviam sido cometidos, a única saída para os países – sobretudo os periféricos – era cortar gastos, estivesse Keynes de acordo ou não. “Quando o crédito bancário secou, toda uma estrutura de financiamento do consumo que estava pautada no ingresso de dinheiro deixou de existir. Diante disso, não havia outra saída a não ser passar pela austeridade. O que cabe discutir é se o processo de ajuste poderia ser menos doloroso”, afirma.
A intensidade - As críticas sobre o quão intensos foram os cortes recaem, em especial, sobre a Alemanha de Merkel. Ela foi a responsável por orquestrar, junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), as contrapartidas que os países resgatados seriam obrigados a cumprir para receber os aportes financeiros para sanar suas contas. Com o desemprego na Grécia atingindo 27%, e na Espanha 30%, além de uma previsão de contração de 0,6% para a zona do euro em 2013, muitos economistas que outrora levantavam a bandeira da austeridade acima de todas as outras, como o pesquisador de Harvard Kenneth Rogoff, começam a questionar não o modelo, mas sua intensidade. O ponto crucial é a crença de que a política de austeridade alemã foi implementada de maneira tão truculenta nos países periféricos para que a própria Alemanha receba deles o pagamento pelos títulos públicos que detêm. “A Alemanha precisa aceitar e desistir de receber pelos títulos. Ela nunca vai conseguir receber tudo. Se a situação fosse oposta e a Alemanha fosse o devedor, a filosofia em torno da austeridade seria outra”, afirma Rogoff.
No início de 2013, Rogoff foi alvo de um bombardeio no mundo econômico (ao lado da também economista Carmen Reinhart) justamente devido ao tema da austeridade. Em janeiro de 2010, Rogoff e Reinhart produziram um estudo intitulado Crescimento em Tempos de Dívida, que afirmava que um endividamento público superior a 90% do Produto Interno Bruto (PIB) era nocivo para as economias. O texto foi amplamente utilizado pelos governantes europeus e pelo partido Republicano nos Estados Unidos para justificar políticas de aperto fiscal num ano em que o mundo ainda sofria os efeitos recessivos da crise. Mas um novo artigo publicado no início deste ano pelo economista Thomas Herndon apontava erros no estudo da dupla Rogoff e Reinhart. Assim, muitos defensores de políticas de estímulo aproveitaram o novo texto para desqualificar não só a teoria da austeridade, como também os renomados economistas. “Foi um ataque sem fundamentos e usado politicamente, cheio de omissão seletiva de informações, má interpretação e declarações falsas”, disse Rogoff ao site de VEJA.
A questão envolvendo os economistas norte-americanos evidencia o entusiasmo que o tema evoca em tempos de economia cambaleante. EmAusterity, Mark Blyth escolhe claramente um lado da discussão: ao valer-se de argumentos técnicos e históricos, mostra, de maneira até mesmo passional, que a austeridade nem sempre é o melhor caminho em momentos de crise. Contudo, recai no clichê ao afirmar que a escolha pela austeridade sempre está nas mãos de governantes que dificilmente terão suas vidas modificadas pela piora dos serviços públicos decorrente de um aperto fiscal. Assim, Blyth reduz a discussão à retórica da luta de classes. Como alternativa, sugere que a austeridade seja substituída pelo aumento de impostos. Mas não explica como, sem cortes de gastos, é possível impedir que um país minúsculo como a Grécia dê o calote em sua dívida e arraste consigo um continente inteiro, numa espiral de pânico e derretimento da economia mundial. Do site da revista Veja

NA COLUNA DO RODRIGO CONSTANTINO















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