DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 03-9-2013

NO JORNAL O POVO

5,5 MIL TONELADAS ESTOCADAS NO PECÉM 
4,7 mil pagaram e ainda não receberam o milho. Quase três meses após serem descarregados no Porto do Pecém, produtores rurais que compraram o grão ainda não receberam o alimento. Região Sul do Estado é a mais prejudicada

João Bandeira Netoeconomia@opovo.com.br
FÁBIO LIMA
5,5 mil toneladas de milho estocados no Pecém. 4,7 mil produtores já pagaram e ainda não receberam
Ainda não foram entregues aos produtores 5,5 mil toneladas do milho doado pelo Governo Federal ao Governo do Estado. Segundo o Centro de Abastecimento do Ceará (Ceasa), 4.744 produtores que pagaram pelo alimento ao Governo do Estado ainda não o receberam. A carga faz parte de um total de 30 mil toneladas que desembarcaram no Porto do Pecém em 12 de junho, com a promessa de que seriam entregues em 20 dias. A Ceasa afirma que nos próximos 15 dias todo o grão será distribuído.
A região Sul do Estado é a mais prejudicada com o atraso, para onde devem ir 80% do que ainda está armazenado no Pecém. “A reclamação dos agricultores dessa região é natural e aceitável. Quem vai ficando por último acaba sendo prejudicado”, destaca Oscar Saldanha, diretor financeiro da Ceasa. Um total de 502 vagões de trem fazem o transporte do milho.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins, uma reunião entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e as prefeituras das cidades que ainda não receberam o milho será marcada para esta semana. “O objetivo é agilizar esse processo de entrega aos agricultores quando o carregamento chegar. Recebemos uma quantidade de milho bem acima do que estávamos acostumados e isso demanda tempo para a distribuição”.
A Ceasa descarta a possibilidade de o milho estragar por conta do período de armazenamento. “Não existe essa possibilidade. E isso vale também para o agricultor que já recebeu. Muitos deles estão fazendo seu próprio estoque para dezembro e janeiro, período onde a seca pode se intensificar”, diz Oscar.
“Pensávamos entregar em menos tempo no nosso plano inicial. Mas, não tínhamos a noção das dificuldades que iríamos enfrentar por questões logísticas. Essa foi a primeira vez que recebemos uma quantidade tão grande”, finaliza. A Conab disse, em nota, que todo o processo de distribuição é de responsabilidade do Governo do Estado. 
Milho doado em abril
O milho foi doado pela presidente Dilma Rousseff em visita ao Ceará no mês de abril. O objetivo era amenizar, em caráter emergencial, os efeitos da seca. O grão foi entregue pelo Porto do Pecém em junho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ele está sendo vendido para produtores do Interior do Estado cadastrados no Programa Venda em Balcão, da Conab.
A Ematerce emitiu os boletos para os produtores. A Ceasa é responsável pela distribuição. A saca de 60 quilos foi vendida por R$ 18,20 para os agricultores familiares e R$ 21 para os demais produtores rurais cadastrados. O Governo do Estado deve arrecadar entre R$ 9 milhões e R$ 10 milhões com a venda do milho doado pelo Governo Federal. Cerca de 1,5 mil toneladas não foram comercializadas e ficarão armazenadas no Pecém.
Números
5,5 mil toneladas de milho ainda estão armazenados aguardando serem entregues no interior do Ceará
4.744 agricultores já pagaram pelo cereal e ainda não receberam devido a demora na entrega
R$ 10 milhões é a estimativa de arrecadação do Governo Estadual com a venda dos grãos para os agricultores
Serviço
Programa de vendas em balcão da Conab.


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Está na hora de Lula se oferecer para intermediar o conflito no Oriente Médio: após condecorar o ditador assassino da Síria, Bashar al-Assad, e ser condecorado por ele em 2010, reiterou sua disposição. Vai, Lula.

A presidenta Dilma poderia cancelar a visita de Estado a Washington, em outubro, e chamar de volta “para consultas” o embaixador nos Estados Unidos, Mauro Vieira, como sinais da indignação brasileira contra a comprovação que ela própria tem sido espionada da Agência Nacional de Segurança do governo Barack Obama. Mas o governo brasileiro fez opção pela “cautela”, tão acovardada quanto suspeita.

Em vez de dar “explicações”, o embaixador dos EUA Thomas Shannon parece haver enquadrado o governo, logo pela manhã, no Itamaraty.

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) foi aos EUA mudo e voltou calado. Só ontem contou que suas “ponderações” não foram aceitas.

Cardozo disse que “propôs” condicionar espionagem a “ordem judicial”, mas os americanos não aceitaram. Devem ter gargalhado.

Presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) desde 1980, Antonio de Oliveira Santos mantém o poder esmagando adversários e nomeando para órgãos da CNC figurões como o ministro Gilberto Carvalho e Carlos Eduardo Gabas, o “vice-ministro” da Previdência.

Em sete meses, Antonio Patriota executou R$ 1,5 bilhão do orçamento do Itamaraty com pessoal, encargos e investimentos. Substituto, Luiz Alberto Figueiredo terá R$ 700 milhões para se virar até o final do ano.

Isentado pela comissão de Ética Pública e pelo ex-procurador-geral Roberto Gurgel, que não viu crime a ser apurado no caso da Operação Porto Seguro, o ministro Luís Adams (AGU) se reabilita perante Dilma e volta a ser cogitado para a Casa Civil ou o Supremo Tribunal Federal.

A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) passou mais tempo bajulando o presidente da Câmara, Henrique Alves, na sessão que não cassou Natan Donadon, do que discursando contra o deputado ladrão.



NO BLOG DO CORONEL

O PSDB defende que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), declare imediatamente a perda do mandato de Natan Donadon (RO), diante da decisão tomada ontem pelo ministro do STF Luís Roberto Barroso. A medida, contudo, tem oposição de petistas e de outros partidos, como o PSB, que agora defendem que se aguarde a decisão do plenário do STF, que poderá ratificar ou derrubar a liminar.
O receio, não declarado, é o efeito que isso terá no caso dos deputados condenados no mensalão, e que poderão passar por situação semelhante à de Donadon. "Não podemos descartar a mudança de uma decisão liminar a partir de uma decisão do plenário", afirmou o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Para o líder tucano na Casa, Carlos Sampaio (SP), autor do mandado de segurança aceito por Barroso, disse que a declaração da perda do mandato não tem de aguardar uma ratificação pela corte."O Henrique tem que agarrar essa oportunidade e imediatamente corrigir o erro." No fim da noite de ontem, o presidente da Câmara divulgou nota dizendo que cobrará do STF que decida a questão em caráter de urgência.
A reação de petistas à decisão de Barroso --que pode influenciar no entendimento sobre o caso do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado a regime fechado no mensalão-- foi além. Para o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), é necessário um "diálogo institucional" urgente. Segundo ele, "falta harmonia mínima entre os poderes". "Está chegando a hora de a gente [Legislativo e Judiciário] sentar para conversar. Estamos precisando balizar quais são as funções de um e quais são as funções de outro", disse o petista. (Folha Poder)

A estreia do Mais Médicos foi adiada em várias partes do País por causa da falta de profissionais. Embora o cronograma oficial estabelecesse esta segunda-feira como o dia em que 1.096 bolsistas deveriam se apresentar para o início das atividades, em várias regiões eles não apareceram. Pelo menos metade das cidades paulistas selecionadas registrou desistências ou faltas. As baixas foram em 12 das 22 cidades que aguardavam brasileiros.
Nilton Fukuda/AE
Pacientes aguardam atendimento no Posto da UBS Batistini, em São Bernardo
A lista inclui, por exemplo, Campinas, no interior; Guarujá, no litoral; e Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, além da capital. O Ministério da Saúde não tinha nesta segunda-feira estimativa das ausências pelo País. O governo fixou um dia para apresentação, mas destacou que o início das atividades ficaria a critério de cada prefeitura. Em Brasília, por exemplo, os médicos terão dois dias de treinamento.
A primeira chamada incluiu só os brasileiros. Os estrangeiros passam por curso específico e são esperados no dia 16. A maioria dos desistentes alegou motivo pessoal. Teve quem passou em concurso público, quem preferiu seguir clinicando de forma particular e ainda quem não obteve autorização do Exército para mudar de cidade.
Os faltantes desta segunda-feira terão de se explicar ao gestor municipal responsável. E ainda deverão negociar a compensação dos dias não trabalhados. Nos postos, terão de apresentar documentos pessoais, diploma, registro profissional e termo de adesão assinado.
O Ministério da Saúde informou que os profissionais têm até o dia 12 para garantir o emprego, que paga salário mensal de R$ 10 mil, além de auxílios moradia e alimentação - a cargo das prefeituras. O governo não quis comentar um possível boicote da classe médica. Já as prefeituras negociam datas diretamente com os selecionados, a fim de não perdê-los.
Dos municípios do Estado contemplados nessa primeira fase, 6 tinham previsão de receber apenas brasileiros. Da lista, Santa Barbara d’Oeste já foi comunicada oficialmente que o médico que atenderia na cidade desistiu. Santo André e Ribeirão Pires ainda esperam pela chegada de profissionais.
Em Campinas, dos cinco médicos que se apresentariam nesta segunda-feira, dois desistiram em cima da hora. Um deles avisou no domingo que não aceitaria a vaga porque pretendia trabalhar na sua área de especialização, que é psiquiatria. O outro não informou o motivo. Os contratados vão atuar no atendimento básico, como generalistas."Neste ano já fizemos um concurso e dois chamamentos públicos. A carência é uma realidade na rede", disse o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza, que montou um curso de dois dias para os médicos conhecerem o sistema.
Atendimento
Seja pela necessidade de capacitação ou pela exigência de documentos, a maioria dos médicos que se apresentou nesta segunda-feira não iniciou o atendimento. Em São Bernardo, no ABC, os usuários da Unidade Básica de Saúde (UBS) Batistini aguardam otimistas pelo trabalho da nova médica, Kátia Regina Marquinis, de 39 anos. "As consultas aqui são demoradas e, às vezes, falta orientação enquanto esperamos", disse Francisca Lopes, de 42 anos.Kátia deve começar a clinicar ainda nesta semana. Itatiba e Arujá são exceções à lista. Em ambas as cidades, médicos pagos pelo governo federal já atenderam a população nesta segunda-feira.
Parte dos profissionais vai compor equipes de saúde da família existentes, mas inoperantes. É o caso de Carapicuíba, na Grande São Paulo. A UBS do Jardim Capriotti, por exemplo, foi inaugurada há quatro meses, mas não recebeu médico. Nesta segunda-feira, porém, somente um dos quatro brasileiros esperados se apresentou. Na capital, a proporção é inversa: apenas um dos seis selecionados não manifestou interesse pela vaga.
Mais chamadas 
O baixo índice de comparecimento indica que o governo terá de fazer várias chamadas para completar a demanda dos municípios. Na primeira fase do programa, 3.511 cidades se inscreveram, solicitando o envio de 15.460 profissionais.Além dos médicos brasileiros, que, por reação das entidades de classe passaram a ter prioridade, 282 estrangeiros se inscreveram. Há também outros 4 mil médicos cubanos, recrutados em um convênio firmado duas semanas atrás entre a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e o governo brasileiro. (Estadão)

Vejam a notícia abaixo, da Folha de São Paulo. Cuba repete o mesmo esquema executado em outros países e desloca equipe de agentes para vigiar os escravos traficados para o Brasil. Por que a equipe não é brasileira? Óbvio, estes agentes são os "capitães do mato" que vem vigiar os "escravos" traficados pelo Brasil.

A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) estabeleceu um grupo para monitorar, avaliar e apoiar tecnicamente o programa federal Mais Médicos. A equipe terá a participação de 22 médicos cubanos especialistas na área, que ficarão sediados no Brasil. "Eles têm como principal atribuição apoiar tecnicamente e ajudar na coordenação do programa Mais Médicos. Trabalharão de maneira conjunta com equipe de gestão do programa da OPAS/OMS e com autoridades federais, estaduais e municipais", diz a Opas, em nota publicada em seu site.
Oito assessores ficarão baseados em Brasília; o restante será distribuído para os Estados com maior número de médicos selecionados pelo programa federal. Segundo a Opas, que intermediou a vinda de 4.000 médicos cubanos pelo programa, a equipe de monitoramento terá especialistas em medicina da família, medicina geral e administração de saúde. A ideia é que façam avaliações regulares do programa e da rede de saúde disponível. A avaliação do programa é uma das atividades previstas no termo de cooperação assinado pela Opas com o Ministério da Saúde do Brasil, que tem como objetivo principal a vinda de médicos estrangeiros ao país.


NO BLOG DO NOBLAT

Médico pensa que é Deus; jornalista tem certeza – se não fosse assim, se cuidaria melhor.
Vim ao Sírio-Libanês para exames de rotina depois de ter ganhado, há dois anos, um stent.
Os médicos, hoje, decidiram que stent não resolve. Amanhã, ou depois, ganharei algumas pontes de safena.
Por isso, o Blog, o Twitter e o Facebook do Blog do Noblat entrarão em recesso por um prazo que ainda não sei determinar.
Torçam por mim.
Ricardo Noblat


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO


Por Reinaldo Azevedo



NO BLOG DO JOSIAS

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) convocará uma sessão extraordinária para a noite desta terça-feira. O primeiro item da pauta de votações será uma proposta de emenda à Constituição que estava engavetada havia sete anos. Prevê a extinção de todas as modalidades de voto secreto existentes no parlamento –inclusive para as cassações de mandatos.
“Já decidi”, disse Henrique ao blog na noite passada. “Vou comunicar aos líderes que votaremos à noite a PEC que libera o voto aberto para tudo. Pautarei de qualquer maneira. Quem quiser se posicionar contra, que se apresente. Temos que dar uma resposta. Estou na Câmara há mais de 40 anos. Já vivi muita coisa. Mas nunca testemunhei um dano maior à imagem da Casa do que esse provocado pela decisão de quarta-feira passada.”
Henrique se referia à sessão em que a Câmara manteve o mandato do deputado-presidiário Natan Donadon (ex-PMDB-RO), condenado pelo STF a 13 anos de cadeia por peculato e formação de quadrilha. Nesta segunda-feira (2), o vexame foi potencializado por liminar (decisão provisória) expedida pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo, anulando a sessão em que a Câmara suicidou-se para salvar o mandato de Donadon.
Emendas à constituição precisam passar por dois turnos de votação. Essa proposta que o presidente da Câmara desengavetou já foi aprovada em primeiro turno. Deu-se há sete anos, no dia 5 de setembro de 2006. A Câmara arrostava nessa época um monumental desgaste. Sob a sombra do voto secreto, os deputados tinham acabado de absolver o 11º colega mensaleiro. Corria na web a imagem da então deputada Angela Guadagnin (PT-SP) executando em plenário os passos de uma coreografia tóxica: a dança da pizza.
Na bica de um reencontro com as urnas, que se daria em eleições marcadas para dali a um mês, os deputados de 2006 produziram uma votação apoteótica. A PEC do voto aberto foi aprovada por 383 a zero. Houve quatro abstenções. De repente, o fim da era das sombras convertera-se numa densa unanimidade. Logo se descobriria que era lorota. Passadas as eleições, a votação em segundo turno jamais aconteceu.
Presidia a Câmara nesse ocasião Aldo Rebelo (PCdoB-SP), hoje ministro dos Esportes. Ao comentar o resultado da votação em primeiro turno, disse que se tratava de “uma vitória da democracia e da população brasileira”. Deixou a presidência sem conseguir realizar a votação em segundo turno. Sobreveio a presidência do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). E nada. Depois, passou a dar as cartas Michel Temer (PMDB-SP). Necas. A seguir, assumiu o comando da Câmara o companheiro Marco Maia (PT-RS). Nem sinal da PEC do voto aberto.
Por que tanta resistência? Alegou-se que a emenda votada em 2006, de autoria do então deputado paulista Antonio Fleury Filho, era abrangente demais. O voto secreto é utilizado no Congresso em várias votações. Por exemplo: processos de cassação de mandatos, eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, escolha de autoridades como presidente e diretores do Banco Central e de agências reguladoras, indicação de ministros do STF e do TCU, além da análise de vetos presidenciais.
A desculpa mais frequente envolve os vetos presidenciais. Sustenta-se que, numa votação aberta, o parlamentar que ajudasse a derrubar um veto ficaria sujeito às retaliações do presidente de plantão. Henrique Alves recorda que uma emenda constitucional aprovada em primeiro turno não pode receber artigos novos no segundo turno. Mas a supressão de pedaços do texto é prevista no regimento.
“Se alguém quiser suprimir alguma coisa da proposta, poderá propor em plenário”, afirma o presidente da Câmara. “O que não dá é para continuar adiando essa decisão.” Há na Câmara uma emenda mais restritiva. Acaba com o voto secreto apenas nos casos de cassação de mandato. Henrique pretendia votar essa proposta. Foi impedido por um boicote não declarado.
De autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a emenda que trata apenas do voto para a cassação de mandatos já foi aprovada no Senado. Na Câmara, precisa passar por uma comissão especial antes de chegar ao plenário. Alguns líderes partidários esquivaram-se de indicar os membros da tal comissão. Decorridos dois meses de corpo mole, Henrique valeu-se de uma prerrogativa regimental para indicar, ele próprio, os líderes e os vice-líderes dos partidos.
A comissão se instalou há cerca de três semanas. Depois disso, porém, não conseguiu realizar sessões. Sempre falta quórum. “Decidi não esperar mais”, disse Henrique Alves. “Sei que vou desagradar a muita gente, mas a Câmara precisa dar uma resposta. Eu e os outros deputados passaremos. O que fica é a instituição. Por isso levarei à pauta a PEC já aprovada em primeiro turno.”
Nesse caso, o presidente da Câmara não depende senão de si mesmo. A emenda está pronta para ganhar o plenário há sete anos. Para felicidade da plateia, a proposta que acaba com o voto secreto será decidida em votação aberta. Quer dizer: quem quiser votar contra terá de mostrar a cara às lentes da TV Câmara.

O Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal passa por adaptações. Ao lado de um galpão onde presos dormem em beliches e treliches, surgirá uma ala para presidiários ilustres. Terá salas separadas, com camas normais, ponto de televisão e piso de cerâmica. Nesses novos ambientes, dormirão os presos ilustres condenados a cumprir pena na Capital da República –de mensaleiros ao empresário Wagner Canhedo, ex-dono da falida Vasp, preso no sábado.
O CPP de Brasília, como é conhecido o estabelecimento, abriga os detentos do regime semiaberto –aqueles que, tendo sido condenados a penas de quatro a oito anos, devem ser recolhidos a colônias agrícolas e industriais ou podem trabalhar fora do presídio, retornando à noite para dormir.
Em entrevista ao jornal ‘Correio Braziliense‘, o subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, delegado Cláudio de Moura Magalhães, disse que a reforma não visa prover regalias. “É uma questão de segurança, de necessidade no sistema penitenciário”, disse ele. “Quem tem notoriedade fica vulnerável e precisa ser separado da massa, sob pena de ser vítima de extorsão, por exemplo.”
Pelas mesmas razões, o deputado-presidiário Natan Donadon, preso em regime fechado na penitenciária da Papuda, está em cela separada e não toma banho de sol com os companheiros de infortúnio. “Deixá-lo no pátio seria condená-lo à morte”, diz o delegado Cláudio Magalhães. Não há, por ora, definição sobre os mensaleiros que cumprirão pena em Brasília. A decisão caberá ao STF. Mas as obras seguem a toque de caixa. “Preciamos nos preparar”, acrescenta o doutor.
Abaixo, uma foto de junho de 2009. Mostra visita do ministro Gilmar Mendes, então presidente do STF, ao galpão onde os presos do CPP de Brasília passam as noites empilhados em beliches e treliches.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

O artigo que segue é do filósofo Luiz Felipe Pondé, publicado no jornal Folha de S. Paulo. O título do post é o mesmo do original do artigo. Está muito bom e vai direto ao ponto. Leiam:
O PT está usando uma tática de difamação contra os médicos brasileiros igual à usada pelos nazistas contra os judeus: colando neles a imagem de interesseiros e insensíveis ao sofrimento do povo e, com isso, fazendo com que as pessoas acreditem que a reação dos médicos brasileiros é fruto de reserva de mercado. Os médicos brasileiros viraram os "judeus do PT".
Uma pergunta que não quer calar é por que justamente agora o governo "descobriu" que existem áreas do Brasil que precisam de médicos? Seria porque o governo quer aproveitar a instabilidade das manifestações para criar um bode expiatório? Pura retórica fascista e comunista.
E por que os médicos brasileiros "não querem ir"?
A resposta é outra pergunta: por que o governo do PT não investiu numa medicina no interior do país com sustentação técnica e de pessoal necessária, à semelhança do investimento no poder jurídico (mais barato)?
O PT não está nem aí para quem morre de dor de barriga, só quer ganhar eleição. E, para isso, quer "contrapor" os bons cidadãos médicos comunistas (como a gente do PT) que não querem dinheiro (risadas?) aos médicos brasileiros playboys. Difamação descarada de uma classe inteira.
A população já é desinformada sobre a vida dos médicos, achando que são todos uns milionários, quando a maioria esmagadora trabalha sob forte pressão e desvalorização salarial. A ideia de que médicos ganham muito é uma mentira. A formação é cara, longa, competitiva, incerta, violenta, difícil, estressante, e a oferta de emprego decente está aquém do investimento na formação.
Ganha-se menos do que a profissão exige em termos de responsabilidade prática e do desgaste que a formação implica, para não falar do desgaste do cotidiano. Os médicos são obrigados a ter vários empregos e a trabalhar correndo para poder pagar suas contas e as das suas famílias.
Trabalha-se muito, sob o olhar duro da população. As pessoas pensam que os médicos são os culpados de a saúde ser um lixo.
Assim como os judeus foram o bode expiatório dos nazistas, os médicos brasileiros estão sendo oferecidos como causa do sofrimento da população. Um escândalo.
É um erro achar que "um médico só faz o verão", como se uma "andorinha só fizesse o verão". Um médico não pode curar dor de barriga quando faltam gaze, equipamento, pessoal capacitado da área médica, como enfermeiras, assistentes de enfermagem, assistentes sociais, ambulâncias, estradas, leitos, remédios.
Só o senso comum que nada entende do cotidiano médico pode pensar que a presença de um médico no meio do nada "salva vidas". Isso é coisa de cinema barato.
E tem mais. Além do fato de os médicos cubanos serem mal formados, aliás, como tudo que é cubano, com exceção dos charutos, esses coitados vão pagar o pato pelo vazio técnico e procedimental em que serão jogados. Sem falar no fato de que não vão ganhar salário e estarão fora dos direitos trabalhistas. Tudo isso porque nosso governo é comunista como o de Cuba. Negócios entre "camaradas". Trabalho escravo a céu aberto e na cara de todo mundo.
Quando um paciente morre numa cadeira porque o médico não tem o que fazer com ele (falta tudo a sua volta para realizar o atendimento prático), a família, a mídia e o poder jurídico não vão cobrar do Ministério da Saúde a morte daquele infeliz.
É o médico (Dr. Fulano, Dra. Sicrana) quem paga o pato. Muitas vezes a solidão do médico é enorme, e o governo nunca esteve nem aí para isso. Agora, "arregaça as mangas" e resolve "salvar o povo".
A difamação vai piorar quando a culpa for jogada nos órgãos profissionais da categoria, dizendo que os médicos brasileiros não querem ir para locais difíceis, mas tampouco aceitam que o governo "salvador da pátria" importe seus escravos cubanos para salvar o povo. Mais uma vez, vemos uma medida retórica tomar o lugar de um problema de infraestrutura nunca enfrentado.
Ninguém é contra médicos estrangeiros, mas por que esses cubanos não devem passar pelas provas de validação dos diplomas como quaisquer outros? Porque vivemos sob um governo autoritário e populista. Do site da Folha de S. Paulo


NO BLOG UCHO.INFO

Dólar recua e balança comercial registra em agosto pior resultado dos últimos 12 anos

Sem saída – Após a alta registrada na última sexta-feira (30), o dólar à vista fechou em queda de 0,34%, cotado a R$ 2,3750. Esse movimento de baixa resultou de atuações do Banco Central, que vem cumprindo a promessa de realizar leiloes de swap cambial e de dólares à vista, e de fatores externos, como os resultados da economia na China e na Europa e a incerteza sobre quando acontecerá o ataque militar à Síria. Ou seja, a economia verde-loura em nada contribuiu para o recuo do dólar.
Para comprovar que o Brasil vive uma preocupante crise econômica, a balança comercial em agosto registrou um superávit de US$ 1,2 bilhão, o pior resultado em doze anos. Na comparação com agosto de 2012 (US$ 3,2 bilhões), a queda no superávit do mês foi de 62%.
No acumulado do ano (janeiro a agosto), a balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 3,76 bilhões, maior resultado negativo para o período desde 1995 (-US$ 4,12 bilhões).
De janeiro a agosto deste ano, as exportações somaram US$ 156,65 bilhões, com média diária de US$ 932 milhões e queda de 3% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as importações somaram US$ 160,41 bilhões – com média de US$ 954 milhões por dia útil, com alta de 5,7% sobre igual período de 2012.
Isso mostra que o Brasil importou mais do que exportou, apesar da alta do dólar no mês de agosto. Ou seja, o quadro atual da economia não permite que os exportadores se beneficiem da desvalorização do real. Como sempre acontece, o governo creditou a culpa à chamada conta petróleo, uma vez que o País está importando combustível para dar conta da demanda do produto em decorrência do absurdo aumento da frota de veículo nos últimos anos.
Sendo assim, o governo da petista Dilma Rousseff não terá alternativa e será obrigado a aumentar o preço da gasolina, sob pena de não o fazendo levar a Petrobras a prejuízos ainda maiores.

Justiça do Paraná nega pedido de habeas corpus e mantém pedófilo Eduardo Gaievski na prisão
Sol quadrado – O Tribunal de Justiça do Paraná negou o pedido de habeas corpus e manteve a prisão preventiva do ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República,Eduardo Gaievski, acusado de pedofilia e estupro de vulnerável em Realeza, cidade do interior paranaense.
“Assim, em exame inicial e superficial, tem-se que, ao menos em tese, os fundamentos da decisão atacada para manter o decreto de prisão preventiva do paciente encontram respaldo nos documentos que instruem o presente habeas corpus crime, e estão em conformidade com o disposto nos artigos 312 e 313, do Código de Processo Penal, notadamente no que diz respeito à garantia da ordem pública e à conveniência da instrução criminal, em vista da gravidade concreta do delito, e no que se refere aos indícios de existência do crime e à suspeita fundada de que o paciente é autor das infrações que lhe são imputadas. Por essa razão, indefiro o pedido liminar”, diz o relator do pedido no TJ, desembargador Luiz Carlos Gabardo.
Respondendo a vários processos por pedofilia, Gaievski foi levado pela ainda ministra Gleisi Hoffmann para Brasília, onde passou a atuar como assessor especial da Casa Civil, trabalhando a poucos metros do gabinete da presidente Dilma Rousseff.
Gleisi, que agora tenta posar de inocente, sabia das delinquências sexuais de Eduardo Gaievski, mas mesmo assim convidou o petista para assumir o cargo. Paulo Bernardo da Silva, ministro das Comunicações e marido da chefe da Casa Civil, apadrinhou a indicação.
Com a prisão decretada em 23 de agosto e em fuga até o último final de semana, Gaievski, preso em Foz do Iguaçu, foi suspenso temporariamente do PT paranaense.


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

REYNALDO ROCHA
O que será necessário acontecer para que Dias Toffoli, o birreprovado, tenha a dignidade de se declarar impedido em ações quando claramente tem ligações com uma das partes?
E não é somente ele. A AGU de Luis Adams também deveria ser uma advocacia da União. E não do governo federal.








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