UMAS E OUTRAS DO LAURO JARDIM

9:02 \ Judiciário

Operação Violência Invisível: Interpol caça ex-prefeito de Montes Claros

Contra a corrupção
Após a deflagração da Operação Violência Invisível da Polícia Federal, um mandado internacional de prisão foi expedido e a Interpol está atrás do ex-prefeito de Montes Claros (MG) Luiz Tadeu Leite (PMDB).
A suspeita é que ele esteja foragido nos EUA.
Além de Leite, a operação da PF, que desarticulou uma quadrilha que desviava recursos públicos em mais de uma centena de cidades partir de fraudes em processos licitatórios destinados à aquisição de precatórios judiciais, também prendeu os ex-prefeitos de Janaúba e Pirapora.
A PF não revelou o nome dos presos e uma entrevista  coletiva sobre a operação será concedida às 11h.
Informações preliminares, porém, dão conta que os ex-prefeitos presos são José Benedito Nunes (Janaúba) e Warmillon Fonseca (Pirapora).
Por Lauro Jardim



7:32 \ Brasil

Os shows da Rosinha

Garotinho: em Campos pode dinheiro público com shows
Anthony Garotinho sempre bateu em seu blog contra os gastos da prefeitura do Rio de Janeiro com shows. Foram vários, de fato, que Eduardo Paes bancou – uns bem caros como o de Stevie Wonder; outros mais baratos, como os de Dudu Nobre, Diogo Nogueira e Alcione.
Só que Rosinha Garotinho anda fazendo o mesmo em Campos dos Goytacazes. Ontem, o Diário Oficial de Campos revelou quanto a prefeitura gastou nos últimos seis meses com shows no Farol de São Tomé.
Tem dinheiro para todos os ritmos: 190 000 reais para a dupla Jorge e Mateus; 85 000 reais para Lulu Santos; 84 500 para o Padre Fábio de Melo; 80 000 para a bateria da Unidos da Tijuca; 80 000 para a banda Jammil e Uma Noites; 73 900 para Elymar Santos; 35 000 reais para o Grupo Molejo; 25 000 reais para Zizi Possi, entre outras dezenas de artistas desconhecidos.
Sobre a mulher, como era de se esperar, Garotinho não tem o mesmo senso crítico.
Por Lauro Jardim



6:02 \ Brasil

Sempre cabem mais 156

Loteando colegiado do governo
Roseana Sarney anda mais atenta do que nunca ao interior de seu estado: numa canetada, arranjou um emprego para uma leva de candidatos derrotados nas últimas eleições.
O coração da mãe Roseana atende pelo pomposo nome de Conselho de Gestão Estratégica das Políticas Públicas do Governo (Congep).
Criado em 2007, o colegiado era composto inicialmente por secretários de estado e tinha como objetivo debater e apresentar alternativas de ações de governo. Com o passar do tempo, o número de integrantes cresceu, pulando para quarenta e, depois, cinquenta.
Não estava bom: no dia 24 de abril, Roseana nomeou 156 novos amigos de cidades do interior para integrar o Congep. Entre eles, há uma penca de correligionários de Roseana, além de filiados a outros partidos.
Obviamente, a brincadeira não sai de graça. Cada um dos 206 representantes do Congep recebe 5 800 reais por mês para dar as caras em uma reunião a cada trinta dias.
A justificativa do governo maranhense : “conselheiro trabalha todo dia no contato com a comunidade e na junção dos dados e informações de sua região que serão reunidos para discussão geral uma vez por mês nos encontros(…)”.
O árduo trabalho do Congep custa aos cofres estaduais aproximadamente 14 milhões de reais por ano. Suficiente para bancar 6 400 alunos ao longo de um ano, de acordo com o valor mínimo que deve ser gasto por estudante em 2013, estipulado pelo MEC.
Por Lauro Jardim

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