Pular para o conteúdo principal

MEIRELES NA FAZENDA É UMA AMEAÇA A DILMA

Dilma teme botar Meirelles na Fazenda para que ele não acabe candidato presidencial em seu lugar

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

Um nome que não aparece nas pesquisas de intenção de voto pode surgir, dos bastidores políticos e econômicos, como o salvador da Pátria para a sucessão presidencial de 2014, preservando os interesses hegemônicos do PMDB. O “plano B” para 2014 se chama Henrique de Campos Meirelles.

A conjuntura que exige um Presidente com perfil de gestor e renome internacional, mesmo que não seja um candidato (ainda) tão popular, pode fabricar Meirelles como o cavalo mais capaz para vencer o páreo contra uma candidatura Marina Silva – que oferece claro risco de quebrar o atual esquema político interno, embora a ex-petista agrade ao sistema globalitário.

Preocupada com a queda de popularidade nas pesquisas, o que pode levar o PT a querer tirá-la do páreo da reeleição, Dilma Rousseff reluta em aceitar a indicação de Henrique Meirelles (ex-Presidente do Banco Central na gestão Lula) para o Ministério da Fazenda. Dilma há muito tempo gostaria de afastar Guido Mantega – que há muito manda menos que pensa na pasta -, sofrendo ingestões da própria Dilma e do super-consultor Antonio Palocci. Mas ela reluta em emplacar Meirelles.

São dois os motivos para a relutância de Dilma. Primeiro, Meirelles exigiu “carta branca” para dirigir a Fazenda – o que Dilma, com estilo centralizador de gerenciar, não aceita. Segundo, Dilma teme que Meirelles – eventualmente bem sucedido na missão espinhosa de gerir uma política econômica confusa em uma conjuntura global mais tensa ainda – acabe se credenciando para o maior sonho dele: se tornar um candidato viável a disputar a Presidência da República.

A opção Meirelles tem o aval líquido e certo da Oligarquia Financeira Transnacional que controla o Brasil. Sua candidatura sempre foi aventada por grandes empresas parceiras de Luiz Inácio Lula da Silva. Os banqueiros fechariam facilmente com ele. O grupo J&F, que hoje emprega Meirelles e tem aliança forte com Lula, adoraria ter o ex-Presidente do BC do B no trono do Palácio do Planalto. Meirelles nunca escondeu de ninguém que seu sonho é ser Presidente da República. Por isso, ele pode ser o plano B, caso Dilma se veja forçada a sair do páreo.

Dilma não topa Meirelles. Tanto que ele também não aceitou ser continuar no BC do B na gestão dela. Meirelles quase foi vice de Dilma. Só teve de sair do páreo pela força interna de Michel Temer no PMDB. O nome de Meirelles é o único com total aval externo, antecipado, para 2014.



Em fevereiro de 2010, no relatório "Kicking Off 2010 Presidential Election in Brazil" ("Dando o pontapé inicial nas eleições presidenciais de 2010 no Brasil"), distribuído para clientes do Bank of America Merrill Lynch, foi escrito que "da perspectiva dos investidores financeiros, o vice-presidente ideal para Dilma Rousseff seria Henrique Meirelles (então presidente do Banco Central)”.

Aos 67 anos de idade, Meirelles está pronto para tudo. Desde assumir o Ministério da Fazenda, se for no regime de “carta branca para agir”, ou ficar onde está no poderoso grupo econômico que, estrategicamente, populariza, via publicidade, a sua marca Friboi. Na televisão, em horário nobre, o ator Tony Ramos recomenda: “Peça Friboi – porque carne confiável tem nome”.

Quem garante que, como preparação para a sucessão de 2014, algum marketeiro também indique: “Vote em Henrique Meirelles – porque candidato confiável tem nome”. Luiz Inácio Lula da Silva, que nos tempos de sindicalista de resultados na tal da dita-dura era conhecido entre os policiais próximos ao delegado Romeu Tuma pelo codinome “Boi”, daria facilmente o aval para uma candidatura Meirelles, caso pressinta que o PT corre o alto risco de ser apeado completamente do poder em 2014.

O pragmatismo de Lula pode isolar Dilma. O Presidente Virtual do Brasil já desembarcou, discretamente, do Titanic da Dilma Rousseff, liberando-a para a reforma ministerial, inclusive detonando o intocável afilhado Guido Mantega. Para Lula embarcar na candidatura Meirelles é um pulo só. E o Boi, totalmente respaldado pela Friboi, ajudaria Meirelles a se tornar o cavalo vencedor em outubro de 2014.

Nossos comerciais, por favor...

Confira o comercial produzido pela agência Lew/Lara/TBWA com o gente boa Tony Ramos – um dos melhores e mais queridos atores do Brasil:


Boi na urna

O PMDB já se prepara para digerir a candidatura do bilionário José Batista Júnior ao governo do Estado de Goiás.

Conhecido popularmente nos meios empresariais como “Júnior Friboi”, o acionista da holding J&F (que controla o frigorífico JBS-Friboi) já está filiado há dois meses ao PMDB e cumpre uma rotina de visitar municípios goianos para viabilizar sua candidatura.

Até o candidato natural do PMDB ao governo goiano, o octagenário Iris Resende, admite que o nome do Júnior é viável.

E se uma eventual candidatura presidencial de Henrique Meirelles virar realidade, o Júnior Friboi fica ainda mais forte como “candidato confiável que tem nome para o governo de Goiás”...

Saia do Armário, Dilma!

Em todas as oportunidades nas quais se vê acuada, Dilma usa dois termos milagrosos: transparência e combate à corrupção.

Foi assim por ocasião das passeatas de protesto que abalaram a Nação. Em Rede Nacional de Televisão, Dilma trombeteou que “a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor”.

Por outro lado, amparado em inquestionáveis fatos, o engenheiro João Vinhosa, desmoraliza o uso dessas duas bandeiras utilizadas pela marketagem presidencial em todas as oportunidades.

Conforme pode ser visto no vídeo “Saia do armário, Dilma!”, que o Alerta Total está divulgando em sua edição de hoje, Vinhosa apresenta provas de que a Presidenta nem pratica a transparência nem combate a corrupção em área diretamente sob seu comando.


Vale o que está escrito?

Gaiatos implicantes da internet comentam que o ex-Presidente Lula teria cometido um ato falho no artigo que escreveram para publicar no nome dele no prestigiado site do jornalão New York Times.

Trata-se da frase: “Democracia não faz acordo com o silencio”.

Os provocadores perguntam por que Lula escreve isto se, democraticamente, nada fala sobre o Rosegate – escândalo que gostaria de esquecer, mas tem sempre alguém na mídia oposicionista lembrando...

Ficção Científico-Policial



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Notícias em Destaque

Brasil tem menor média de casos de covid do ano(Ler mais)   Mourão nega renúncia e diz que segue no governo ‘até o fim’ Relação entre o vice e Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ser alvo de especulações após o presidente dizer que o general ‘por vezes atrapalha(Ler mais) A economia a gente vê depois: Governadores e Prefeitos ainda não se pronunciaram em como vão ajudar a população: “o depois chegou, e agora?”(Ler mais) Com ódio: Governo Doria multa o presidente Bolsonaro e sua comitiva: “pode chegar a 290 mil reais”(Ler mais) Ministros do STF querem resposta imediata de Luiz Fux sobre declarações do presidente alegando fraude nas urnas eletrônicas(Ler mais) Renan Calheiros e Humberto Costa querem sigilos bancários de Jornalismo independente “disseminadores de fake”(Ler mais) Justiça prorroga prisão de autor do vandalismo em estátua de Borba Gato(Ler mais)

Notícias em Destaque

  Bolsonaro entrega moradias populares no Cariri nesta sexta (13); veja agenda da visita (Ler mais) Relator conta que PT e PSOL queriam alterar cassação de Flordelis para ‘suspensão’ Manobra foi abortada após ter sido percebida pelos demais parlamentares (Ler mais) Presidente sugere que estados não cobrem ICMS sobre bandeiras tarifárias Proibido ICMS sobre bandeiras tarifárias, valor da conta de luz cairia (Ler mais) Diretor da Vitamedic diz que não vendeu Ivermectina ao governo Diretor da Vitamedic foi mais um depoimento inócuo na CPI no Senado (Ler mais) Lobby bilionário tentará barrar MP dos combustíveis (Ler mais) Câmara rejeita ‘distritão’ e aprova coligações na PEC da Reforma Eleitoral (Ler mais) Pacheco: “Voto impresso não será debatido no Senado e o assunto está encerrado” (Ler mais) Doria pede desculpas por fake news contra Bolsonaro no Twitter (Ler mais)