DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 1º-7-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Plebiscito não soluciona problemas

Anuncia-se para amanhã a divulgação, pela presidenta Dilma, de cinco sugestões para constarem do plebiscito a ser realizado sobre a reforma política. Serão perguntas simples que o Congresso endossará ou não no decreto legislativo  de convocação dessa nova consulta popular. Algo como “deve haver financiamento público das campanhas e proibição de doações empresariais?” Ou “aceita a votação em listas partidárias para deputado?” E outras. A grande questão está em que o plebiscito é uma bobagem, se proposto como resposta do governo e do Congresso para a rebelião verificada nas ruas. Leia o artigo completo de Carlos Chagas.

Abin culpa general por desinformação
de Dilma

Acusada de desinformada e por deixar o governo ser surpreendido pelas manifestações de rua, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) se defende. Dirigentes arapongas garantem (em off, claro) que enviam ao Planalto informes que nem sempre contêm boas notícias, por isso não são entregues à presidenta pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É que ele morreria de medo de Dilma.


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'Toma que o filho é teu'

José Elito sempre devolve à Abin informes sobre temas graves, e pede mais detalhes. Afinal, sem informe, não há despacho com Dilma.

Aqui, não

Dilma não parece ter o general em alta conta. Assessores palacianos relatam que certa vez ela o expulsou do seu elevador privativo.

Brasil quase
patrocina provocação
a palestinos

A presidenta Dilma vetou integralmente uma lei proposta pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que seria uma provocação, não fosse produto da desinformação que levaria o Brasil ao ridículo. A lei definia 29 de novembro como o “Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel”. Mas justo nesse dia se celebra o “Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina”, criado pela Assembleia Geral da ONU.

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Comeram mosca

Deu mancada a assessoria legislativa do chanceler bananão Antônio Patriota, que não foi capaz detectar o projeto tramitando desde 2005.

Pata Manca

Na reunião de deputados do PT, há dias, em que Dilma foi duramente criticada pelos erros e negligência com os grandes eventos, a turma do “Volta, Lula” dizia que ela virou “pata manca”, numa alusão ao “Lame Duck”, termo americano para indicar presidente em final de mandato.

Tarso, o gestor

A empresa pública recém-criada pelo governador Tarso Genro, só para cobrar pedágios dos gaúchos em rodovias, tem um engenheiro como presidente e dentista como diretor técnico. Não há perigo de dar certo.

Resta um

Com as saídas do ex-ministro da Fazenda Pedro Malan e da ex-presidenta do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie, do conselho da OGX, restou a Eike Batista se aconselhar com o seu pai, Eliezer.


NO BLOG DO NOBLAT

Pobre Dilma!

Receita simples de um experiente observador da política brasileira para que o governo de Dilma se recupere já e vença as eleições do próximo ano:
- É preciso mudar e muito a relação política com a sociedade, o Congresso, os partidos, os governadores e prefeitos, as entidades empresariais, sindicais e populares. Além de mudar sua comunicação e a gestão e execução dos principais programas do governo.
E por fim:
- É preciso reavaliar prioridades e manter o rumo da política econômica para crescer sem inflação e distribuindo renda. É preciso também ouvir as críticas, demandas e reivindicações da cidadania. Além de ouvir as ruas e ir para as ruas defender e debater com o povo o plebiscito e a reforma política. No mais, é preciso mobilizar a base social e política do governo para defendê-lo e defender a obra do PT.


Que tal? Moleza?
Apresento-lhes o autor da receita para salvar o governo que mais perdeu pontos de uma única vez desde que pesquisas começaram a ser aplicadas no país: José Dirceu de Oliveira, ex-coordenador da campanha vitoriosa de Lula em 2002 para presidente da República, ex-ministro-chefe da Casa Civil, deputado federal cassado por seus pares, e finalmente condenado pela Justiça como chefe da quadrilha do mensalão.
Em resumo, ele recomenda uma mudança radical de comportamento do governo faltando 15 meses para a eleição que poderá estender o mandato de Dilma por mais quatro anos – ou não.
A mudança não é radical porque seus ingredientes sejam. É radical porque implica em virar o governo pelo avesso, a presidente pelo avesso.
Mudar a relação com a sociedade... Com os políticos, os líderes sindicais, o povo...
Perguntem a Dilma se ela enxerga problemas na sua relação com a sociedade, os políticos seus parceiros, os líderes sindicais, e o povo que até recentemente a sustentava no mais alto pedestal jamais alcançado por um presidente.
Talvez admita que enfrente alguns problemas com os políticos, sim, mas por culpa deles. Os políticos querem empregos e dinheiro sem limite. E chantageiam o presidente.
Pobre Dilma!
Os sindicalistas se parecem com os políticos. E se ela ceder aos seus apelos será o fim. De resto, não disfarçam seu despreparo. E falam muitas bobagens.
Mais de uma vez – pobre Dilma! – ela foi obrigada a mandar alguns deles calarem a boca. Ou a interromper a reunião com eles porque tinha mais o que fazer. Admira a paciência de Lula, mas a dela é menor. Fazer o quê?
José Dirceu propõe a mudança da gestão e da execução dos principais programas do governo. O que quer dizer com isso? Que os programas, verdadeiras joias da coroa do governo, estão sendo mal conduzidos?
Até aqui só quem dizia uma coisa dessas era a oposição.
Os principais programas do governo são mal geridos e mal executados...
Quero só ver Dilma concordar. Caso concorde assinaria o atestado de óbito de sua administração.
Agora é fácil falar em ouvir as críticas e demandas das ruas porque elas começaram a gritar. Mas quem foi capaz de prever que todo esse desmantelo ocorreria? Quem foi?
Não é justo cobrar das pessoas o que elas não estão preparadas para dar.
Jamais passou pela cabeça de Dilma aspirar à presidência.
Ela não pediu para suceder Lula. Acreditou que poderia dar conta do recado se contasse com os conselhos inteligentes dele.
Enganou-se.
Lula não esconde dos mais íntimos que também se enganou ao indicar como candidata a mulher que dizia ser melhor gestora do que ele.
Dilma está ameaçada de passar à História como a presidente que marcou o fim da Era do PT no poder.
Pobre Dilma!

Por Ricardo Noblat


Reunião de oposição e Dilma não deve ocorrer

Demétrio WeberMonica Tavares e Catarina Alencastro, O Globo
Anunciada semana passada, a reunião que a presidente Dilma Rousseff faria com parlamentares da oposição nesta segunda-feira não deverá ocorrer, nem ser agendada para breve. O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), disse hoje que não houve sequer convite por parte do Palácio do Planalto e, mesmo que a oposição fosse chamada, não faria sentido encontrar-se com Dilma neste momento.
— Reunião para quê? É algo que perdeu o sentido, tornou-se inócuo, inoportuno. Dissemos que estaríamos dispostos a discutir a pauta que está nas ruas: Transporte, Saúde, Educação, serviços públicos. Mas a presidente não tocou nesses assuntos. E agora quer uma reunião para nos comunicar quais perguntas pretende fazer no plebiscito (sobre reforma política) — disse Sampaio.



BH: Ocupação da Câmara continua por tempo indeterminado

Gabriella Pacheco, Estado de Minas
Os manifestantes que ocupam a Câmara Municipal de Belo Horizonte, desde sábado, votaram por manter a ocupação indeterminadamente. A decisão foi tomada pela maioria dos presentes na assembleia realizada pelo grupo, que teve início às 15h deste domingo.
Uma das condições da ocupação acabar era o encontro da comissão de negociação com o prefeito Marcio Lacerda (PSB). Durante a manhã, o secretário de Governo, Josué Costa Valadão, e o presidente da BHTrans, Ramon Vitor Cesar, chegaram a se reunir com os manifestantes. Na ocasião, eles explicaram a planilha de custos do transporte coletivo e informaram ao grupo que a cada quatro anos a prefeitura realiza uma auditoria contratual para reavaliar as condições do contrato com as empresas que realizam o transporte.



Plano Real faz 19 anos

Alana Martins e Juliana Karpinski ,Estadão
Famoso por ter conquistado a tão sonhada estabilização da economia brasileira, o Plano Real completa 19 anos nesta segunda-feira, dia 1. Criado em 1994 pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, durante o governo Itamar Franco, a nova moeda conseguiu o que vários outros planos econômicos não alcançaram: debelar a hiperinflação.
Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Leonardo Weller, especialista em História Econômica, o êxito do Real se deve a três questões principais: liberalização comercial, câmbio estável e desindexação. A inflação chegou a 916,46% no ano de 1994 e foi estabilizada em níveis baixos nos anos seguintes, mas não deixou de existir. Entre 1994 e 2013, a taxa acumulada, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 332,33%.
Alguns produtos, como o tomate, que se causou polêmica nas listas de compras no início deste ano, está no topo da lista dos produtos que mais subiram de preço: segundo o IBGE, o aumento acumulado é de 1.716,2% nos últimos 19 anos. O preço das tarifas de ônibus urbano foi outro grande vilão, com alta de 684%. Em São Paulo, a tarifa subiu de R$ 0,50 em 1994 para R$ 3 atualmente.

Leia mais em Plano Real faz 19 anos


Egito: Milhões pedem saída de Mursi, há um ano no poder

Hugo Bachega, O Globo
Há pouco mais de dois anos, milhões de pessoas saíram às ruas do Egito para exigir a queda do ditador Hosni Mubarak, que completava então 30 anos no poder — e, após uma sequência de protestos, conseguiram.
Agora, mesmo depois de terem conseguido ir às urnas para escolher seu presidente — Mohamed Mursi, que completou um ano no cargo neste domingo (30) —, os egípcios voltam a protagonizar cenas similares às que o mundo viu em 2011, com direito à já célebre Praça Tahrir, no Cairo, novamente lotada, para pedir mais uma vez a renúncia de um governante do país.




NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Supercoxinha vira pele e osso: 40% rejeitam gestão Haddad em SP; só 18% a aprovam; Alckmin, Cabral e Paes também são afetados. Feitiçaria petista acaba se virando contra os feiticeiros

Num post das 18h47 de ontem, escrevi:
“Não tenho nenhuma informação de bastidor, zero, nada mesmo! Só opero que a lógica do processo. A aprovação de Dilma despencou. É provável que o mesmo tenha acontecido com o prefeito Fernando Haddad (PT) e com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Se houve pesquisa no Rio, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes também devem ter despencado.”
Bingo! Eu realmente não sabia de nada, além dos meus 51 anos. Agora se confirma. A Folha desta segunda traz pesquisa Datafolha demonstrando que não foi só a presidente Dilma que viu cair a sua popularidade, não. Também os prefeitos Fernando Haddad (PT-SP) e Eduardo Paes (PMDB-RJ) e os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ) tiveram prejuízos importantes. Nada, no entanto, se iguala a Haddad: a reprovação à sua gestão atingiu 40%. O Supercoxinha está que é pele e osso! Vou falar dos números, sim. Mas, em tempos em que a ordem é não ter memória e se entregar ao presente eterno, farei o contrário. Acho que este blog bateu o recorde em junho, com 5.416.520 visitas porque se nega a fazer de conta que a história não existe.
A história
Ainda que se faça um esforço danado para esconder a gênese dos fatos, jamais nos esqueçamos de que o tsunami que tomou conta do país começou em São Paulo. Alguns gatos-pingados resolveram, de modo truculento, apelando à violência, reivindicar a revogação do reajuste de 20 centavos na tarifa. Houve três enfrentamentos com a Polícia Militar — que cumpria a sua função. Os petistas começaram a achar divertido, embora o reajuste de ônibus tivesse sido decidido por um dos seus: Haddad. O prefeito, então, desapareceu. NÃO SOLTOU UM PIO CONTRA A VIOLÊNCIA. Tudo compreensível: afinal, o Passe Livre, que então liderava o protesto, foi seu aliado na campanha de 2012.
Atenção! A manifestação do dia 11 de junho, aquela em que um policial foi linchado, teve até coquetel molotov.  Às 21h38, eu noticiava aqui:
Setores importantes da imprensa, àquela altura, já flertavam abertamente com o movimento. E, claro!, o Ministério Público Estadual propôs que estado e prefeitura negociassem com os valentes. Atenção! Um movimento que depredava ônibus e recorria a bombas incendiárias foi chamado para um papinho. Como acho isso errado, mandei ver aqui às 5h23 do dia 12:
E, depois, às 5h25 do mesmo dia.
Esta imagem, que é do dia 11, não do dia 13, sumiu da história.
 
Às 6h09 daquele mesmo dia 12, sentindo já o cheiro de pólvora, dei um carraspana no prefeito. Com vândalos à solta na cidade, botando pra quebrar, ele, que estava sumido, concedeu uma entrevista ao Estadão afirmando que conversaria com Dilma para encontrar uma maneira de baixar as tarifas… Vale dizer: dava razão prática aos brucutus. Então eu o premiei com este post:
Jornalismo é precisão! Abaixo a distorção!
Vamos parar com a mentirada, não é? Os três protestos havidos antes do fatídico dia 13 já tinham sido notavelmente violentos — e não era violência policial. Ricardo Mendonça, na Folha de hoje, escreve que a PM, “num primeiro momento, agiu com violência durante passeatas (…)”. É falso. Vídeo e textoda própria Folha provam que é falso.
A pancadaria. E o oportunismo petista
Tudo estava pronto para a pancadaria do dia 13, quando teve início a demonização da PM. Gente que não disse uma vírgula contra a violência dos manifestantes ou que não escreveu uma linha sobre o policial linchado começou a acusar um suposto massacre de manifestantes. O que fizeram os petistas, Haddad inclusive? Resolveram entrar na onda, atacando a polícia. José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, chegou a oferecer “ajuda” a Alckmin ainda no dia 13. Convocou-se, então, a grande passeata do dia 17. Os petralhas aderiram, esfregando as patinhas de satisfação: “Obaaa!!! Agora a gente pega o Alckmin”. A ordem era fazer de conta que os petistas não tinham nada a ver com a história. Seguem mais alguns títulos. Volto depois.

Os números
Em três semanas, a aprovação de Alckmin caiu 14 pontos — a da presidente Dilma caiu… 27! O governo do tucano é agora considerado bom ou ótimo por 38% dos entrevistados; o do Dilma, por apenas 30%. Mas quem quebrou a cara para valer foi mesmo Fernando Haddad. A aprovação à sua gestão caiu 16 pontos. Ela é agora vista como ótima ou boa por apenas 18% dos paulistanos. A reprovação subiu 19 pontos percentuais: em três semanas, os que acham sua gestão ruim ou péssima passaram de 21% para 40%. E pensar que ele vivia de namorico político com a turma do Passe Livre…
O governador do Rio, Sérgio Cabral, atingiu a sua mais baixa taxa de aprovação: só 25% dizem que seu governo é bom ou ótimo, contra 36% que sustentam ser ruim ou péssima. A gestão do prefeito Eduardo Paes é agora aprovada por 30%, mas reprovada por 33%.
A ironia
Creio que bem poucos governadores e prefeitos de capitais e grandes cidades escapariam da onda de desprestígio que tomou conta da política. Dilma, como vimos, lidera a derrocada. Sim, tudo começou com os protestos contra a elevação da passagem. Como se viu, novas causas foram surgindo no meio do caminho. O irônico nisso tudo é que os petistas estavam certos de que os episódios de violência e confronto cairiam no colo de Alckmin, o que lhes facilitaria a tarefa em 2014. Mais um título dessa narrativa, enorme:
Pois é… O governador de São Paulo sofreu, sim, um impacto negativo, mas os dados evidenciam que o desgaste dos próprios petistas e do PT é muito maior. Quando o partido resolveu aderir à manifestação do dia 17 de junho e mobilizou a sua Al Qaeda eletrônica na Internet, estava ajudando a nacionalizar a rede de protestos. Quando a cidade de São Paulo se transformou num território livre para as manifestações, a demanda estava criada em todo o país. Dilma, começava, então, a despencar, e Haddad ascendia na… rejeição!
Texto originalmente publicado às 5h15
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG DO CORONEL

O tombo da Dilma.

Olhem a linha vermelha. É a linha do tombo da Dilma. As demais são de todos os presidentes que o país teve, desde Sarney. Segundo o Estadão,  nunca houve uma queda como a de Dilma. Uns governantes chegaram bem mais baixo, outros perderam mais pontos, mas ninguém caiu tão rapidamente quanto a presidente caiu em três semanas. Parece que a linha derreteu. Não será com factoides que a presidente e seu partido reverterão este tombo.

Gilmar Mendes: "plebiscito é um erro rotundo, extremamente grave".

A reforma política feita por meio de um plebiscito é temerária e de "difícil exequibilidade", diz o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Para ele, a presidente Dilma Rousseff deveria ter ouvido mais os chefes dos outros Poderes e líderes políticos antes de lançar a ideia."Acredito até que isso evitasse alguns equívocos na própria abordagem das propostas", afirma Gilmar em entrevista à Folha e ao UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
"Tenho dúvida sobre que perguntas serão dirigidas à população. Por exemplo: vai se adotar o sistema alemão misto distrital e proporcional? A população saberá distinguir?", indaga. Para ele, a proposta de convocar uma constituinte exclusiva foi um "erro rotundo" e "extremamente grave".
Segundo o ministro, alguns itens da reforma política podem ser tratados por meio de lei, sem alteração da Constituição. Sobre como o Poder Judiciário deve responder aos protestos de rua, Mendes cita o caso da prisão do deputado federal Natan Donadon (ex-PMDB-RO), decretada na semana passada pelo STF. (Clique em MAIS INFORMAÇÕES e leia a entrevista do ministro concedida para a Folha de São Paulo).
 

Aécio: PT odeia a classe média.

Artigo publicado na Folha de São Paulo, hoje, intitulado "Classe média":

Se os partidos brasileiros, sem exceção, saem politicamente abalados do saudável vendaval de passeatas no país, um deles certamente se ressente mais: o PT.A presença maciça da classe média no movimento de protesto coloca em xeque, com mais ênfase, as contradições do partido. Pressionado a oferecer respostas ao país, o governo federal improvisou uma constituinte restrita, rapidamente abandonada, e busca, por meio da proposta de um plebiscito de complexa elaboração, aprovar uma agenda que interessa muito mais ao PT do que ao Brasil.
Assim, o governo federal patrocina manobras que visam tirar o foco das legítimas reivindicações apresentadas pela população, oferecendo justamente mais daquilo de que os brasileiros demonstram estar fartos: desrespeito.
No recente evento dos dez anos do PT, a filósofa petista Marilena Chaui afirmou, sob aplausos, que odiava a classe média. E explicou: "A classe média é estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista. É uma abominação política, porque ela é fascista, uma abominação ética, porque ela é violenta, e é uma abominação cognitiva, porque ela é ignorante". O leitor ficou chocado? O vídeo está no YouTube. Juntando-se essa fala raivosa e os protestos nas ruas, a conclusão é inevitável: o PT não gosta da classe média e por ela parece estar sendo correspondido na rejeição.
 
 
 
Os jovens questionam a forma tradicional de fazer política quando gritam: "O povo unido governa sem partido". A grande maioria deles nada tem de fascistas ou reacionários. Estão apenas expressando suas compreensíveis frustrações. Os manifestantes se insurgem contra os aproveitadores que viraram políticos, políticos que se elegeram governantes, governantes que se esbaldaram na corrupção, corrupção que impede a melhoria do transporte, da saúde e da educação. Uma ciranda como no poema de Drummond cujo nome é "Quadrilha", muito a propósito.
Um bom contraponto à intolerância de Marilena Chaui é um texto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 2011. Nele, foi enfatizada a necessidade de maior diálogo com a classe média: "O caminho não se constrói apenas por partidos políticos, nem se limita ao jogo institucional. Ele brota também da sociedade, de seus blogs, tuítes, redes sociais, da mídia, das organizações da sociedade civil, enfim, é um processo coletivo. Não existe só uma oposição, a da arena institucional; existem vários focos de oposição, nas várias dimensões da sociedade".
Com 82 anos de idade, Fernando Henrique com certeza faria bonito na avenida Paulista, na Rio Branco ou na Afonso Pena dos dias de hoje.


O Brasil contra Dilma: ruas, estradas e o plenário do Congresso.

A queda da popularidade e das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff, em pesquisas após as manifestações de rua, apontam para uma mudança na correlação de forças do governo federal com os aliados no Congresso Nacional. Em vez de meros carimbadores de propostas do Executivo, governistas já admitem que a "cartilha da presidente" não será rezada cegamente pelo Legislativo. Ainda que reservadamente, aliados também cobram trocas na articulação política e na equipe econômica.
 
Manifestações e pesquisas também mexeram com a rotina de Dilma. Hoje, a presidente faz uma rara reunião ministerial para "colocar todos os ministros a par das resoluções do governo, dos encaminhamentos e também fazer recomendações de como conduzi-los", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que se reuniu ontem com Dilma e outros sete colegas de Esplanada. A reunião, segundo Bernardo, é para "não deixar os projetos pararem, todos saberem de que forma estão sendo encaminhadas as reivindicações e. também garantir que não haja paralisia ou retrocesso dos programas sociais".
Se no Executivo o momento parece ser de freio de arrumação, as quedas de 27 pontos na avaliação positiva de Dilma e de 21 pontos de intenção de voto na presidente captada pelo Datafolha levou aliados a afirmar que são contrários a propostas de interesse do Planalto no Legislativo. Defendem, também, mudanças na equipe econômica e na articulação política, caso essa última não seja fortalecida.
"Muda a relação do Congresso com a presidente, ela vai ter que dialogar mais para aprovar os projetos propostos, inclusive vai ter que abrir um canal com a oposição", adverte o deputado Lúcio Vieira Lima, cacique do PMDB baiano, "A pesquisa foi um desastre. Agora vamos ter que remar tudo de novo. Vai ser uma eleição dura, acabou a brincadeira. Jogaram uma eleição fora em 30 dias, vai ter que recompor o governo. A Dilma vai ter que, realmente, ter um governo de coalizão, senão vai ficar sozinha", disse um senador líder de partido aliado.
Surpreso com a dimensão da queda, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), defende que o governo tenha. um interlocutor nos moldes de José Dirceu e Antonio Palocci, que chefiaram a Casa Civil. "Com isso facilitaria muitas coisas", disse Nogueira. Perguntado se defendia a saída das ministras das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da Casa Civil, Gleisi Hoflman, o senador respondeu: "Ou (devem) sair ou ganhar autoridade, porque quem faz o ministro é a própria presidente". Outro senador próximo a Dilma defende reservadamente: "A Ideli e a Gleisi vão precisar sair".
A pressão pela troca da equipe econômica também cresce entre aliados. Persiste a preocupação com a inflação, que não foi debelada. "O Guido Mantega não tem como se manter, porque ele não inspira mais confiança", disse outro líder dabase aliada, referindo-se ao ministro da Fazenda.
No Congresso, a primeira vítima da "cartilha da presidente" será o projeto que inibe criação de partidos. Patrocinada pelo Palácio do Planalto, a proposta prejudicaria a eventual candidatura da ex-ministra Marina Silva. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não deve colocar mais o projeto em pauta. "Se aprovar agora, é casuísmo, ainda mais no momento em que a Marina está bem nas pesquisas", afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunícío Oliveira (CE) , outrora defensor da aprovação do texto. (Estadão)

Belo Horizonte sem prefeito.

Pressionado pelos protestos, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB) ofereceu cinco centavos de desconto nas passagens de ônibus. A partir daí, a violência tomou conta das ruas, sem que ele tivesse um ato de diplomacia ou negociação para impedi-los. Ao contrário, pediu para a PM bater mais. Declarou que a PM tinha batido pouco. Depois, como de praxe, sumiu. Escafedeu-se. Tendo em vista esta postura covarde, já que é o único prefeito de capital que ainda não recebeu manifestantes, a Câmara Municipal foi invadida no último sábado. Os invasores exigem uma reunião com o prefeito. Sabem o que o ocupante da Prefeitura respondeu? Que não tinha agenda, neste domingo, para receber os manifestantes. É ou não é um ato de provocação, que coloca o prefeito de uma grande capital no mesmo nível dos invasores? Os invasores querem que um aumento de R$ 0,15 seja revogado. O prefeito insiste em dar apenas R$ 0,10 de redução na tarifa. Por R$ 0,05, Belo Horizonte arde em chamas.


NO BLOG DO JOSIAS

Reunião ministerial tem peso de autodenúncia


Dilma Rousseff reúne o seu ministério. Pense só nisso. Esqueça o resto. Com o asfalto em transe, a presidenta-em-chefe convoca o seu Estado maior. Trinta e nove ministros. A fotografia correrá o noticiário como uma autodenúncia. É como se Dilma, depois de planejar cuidadosamente os seus erros, desejasse expor os vícios do sistema político brasileiro, viciando-se.
O ministério de Dilma já era inacreditável. Tornou-se inaceitável. Antes de a rua ferver, o primeiro escalão de Brasília era um escândalo. Virou um escárnio. Num Brasil em franca mutação, em que inimigos viram aliados em pleno voo, e a esperteza de ontem é a burrice de hoje, certos personagens parecem caricaturas de si mesmos. Por exemplo: Guilherme Afif Domingos.
Afif entrou na história mais ou menos tarde. Compunha o fundo contra o qual se cumpria o destino glorioso do PSD de Gilberto Kassab –uma legenda de desertores do DEM que trocava o seu tempo de propaganda na tevê pela perspectiva de retribuição mais generosa no segundo mandato. Afif, Kassab e Cia. imaginaram-se a bordo de uma Ferrari modelo 2014. Súbito, foram informados pelas ruas de que estão no banco de trás de um Fusca desgovernado.
Outro exemplo: Aloizio Mercadante. De ministro da Educação, converteu-se em ministro três-em-um. Com o aval da chefa, dedica-se à tarefa de invadir os minifúndios de Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), desmoralizando-as. Num instante em que o meio-fio pede escolas “padrão-Fifa”, o titular da Educação atua como animador de Constituintes natimortas e plebiscitos semivivos.
Visto assim, por partes —à maneira do estripador Jack—, o ministério de Dilma ganha a aparência de uma comédia de costumes. E uma chefa de governo que sabe o que é certo e opta por transformar sua administração numa piada merece o respeito da nação. Noutros tempos, as crises eram provocadas por opositores. Hoje, Dilma é quem ajuda a fazer a crise. A aliança da presidenta com o arcaico conduz ao progresso. Errando, Dilma ajuda o país a se rever. A fotografia do ministério reunido apressa o processo.
- Ilustração via Miran Cartum.

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

O sumiço dos poderosos poltrões tornou ainda mais animada a festa no Maracanã

Foi um grande domingo. Dispensados de vaiar os farsantes foragidos, livres de discurseiras triunfalistas que tentaram transformar campeonato de futebol em instrumento eleitoreiro, 80 mil torcedores aplaudiram não o triunfo da pátria de chuteiras, mas uma bonita vitória da seleção brasileira sobre a Espanha campeã do mundo. Eles festejaram simultaneamente a conquista da Copa das Confederações e o sumiço dos embusteiros que, antes da revolta da rua, estariam sorrindo na tribuna de honra.
Ao cantar o Hino Nacional à capela, e várias vezes, a multidão fez mais do que mostrar que o Brasil não foi nem será privatizado pela seita lulopetista. Também deixou claro que enfim aprendeu que a alegria e a indignação já não são incompatíveis. Neste inverno, o viveiro de conformados descobriu que o grito de gol pode conviver amistosamente com o berro coletivo que exige cadeia para os que enterraram 1,2 bilhão de reais na reforma do estádio. Foi por isso que Lula, Dilma Rousseff, Sérgio Cabral e Eduardo Paes ficaram longe do Maracanã.
Em julho de 2010, assim que terminou a Copa da África do Sul, um jornalista perguntou a Jerôme Walcke como andavam os preparativos para a Copa do Brasil. Falta quase tudo, informou o secretário-geral da Fifa. Ofendido pela constatação, o ainda presidente Lula revidou com o carrinho por trás descrito no post republicado na seção Vale Reprise.
“Já começam aqueles a dizer: ‘Cadê os estádios brasileiros, cadê os  aeroportos brasileiros, cadê os corredores de trem brasileiros, cadê os metrôs brasileiros?’” , esbravejou o palanque ambulante de passagem pela África. “Como se nós fôssemos um bando de idiotas que não soubéssemos fazer as coisas e não soubéssemos definir as nossas prioridades”. Quem trata os brasileiros como idiotas é o presidente da República, retifiquei.
Tratava, corrijo-me agora. Desde o começo das manifestações de protesto, o gênio da raça anda bem mais cuidadoso. Logo estará fingindo que nem sabe direito o que a Fifa faz. Poderosos poltrões sempre ficam afônicos quando a multidão alforriada ergue a voz.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

LULA E OS VERMES VERMELHOS: A MENTIRA E A MISTIFICAÇÃO COMO RETÓRICA POLÍTICA. A CAMPANHA DE 2014 JÁ COMEÇOU!
Lula está na África deitando falação e como sempre mentindo, mistificando, tergiversando.  Aqui no Brasil fica mudo e só emite grunhidos por meio dos press-releases escritos pelo João Santana, seu marketeiro particular que opera dentro do Palácio do Planalto. Santana é também o marketeiro da ditadura chavista da Venezuela onde Nicolás Maduro, o sucessor do finado caudilho, apossou-se da presidência do País por meio de uma eleição vergonhosamente fraudada e cuja campanha foi feita por Santana.
Transcrevo abaixo matéria que está no site de O Globo, fazendo crer que Lula falou à imprensa na África, o que é mentira. A matéria é press-release do Instituto Lula, que inclui foto do ex-presidente discursando algum evento de uma das ditaduras africanas e certamente produzido pelo João Santana. O despacho é de São Paulo. Trata-se de uma mistificação grosseira. Ou alguém sabe quem são os mascarados que espalham o terror em todos os cantos do Brasil de forma cronologicamente organizada? Esses terroristas podem ser chamados de manifestantes? 
Como já publiquei aqui no blog, o PT já tem todo o marketing da campanha para promover sua reforma política que pretende enfiar goela abaixo dos brasileiros por meio de um plebiscito manipulado. Isto significa, sem meias palavras, golpe de estado bolivariano. Sim bolivariano, que é o novo designativo do Foro de São Paulo para o “comunismo do século XXI” aplicado no continente latino-americano, como aconteceu na Venezuela, na Bolívia, no Equador. 
A verdade é que a Nação brasileira está exposta à ação predatória desses vermes vermelhos comandados pelo Lula e seus sequazes, sem que haja um só homem de verdade para os reduzir à condição de vermes.
Lula na verdade já está em campanha eleitoral. Como sempre a arma é a retórica mentirosa sob os cuidados calculados de uma grande articulação de marketing. A campanha de 2014 já está na rua. Leiam:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou neste domingo o comportamento de sua sucessora, Dilma Rousseff, diante das manifestações que tomaram as ruas do país nas últimas semanas. Para o petista, os protestos são consequência do que foi feito nos últimos 10 anos e que “feliz é o pais que tem um povo com liberdade de se manifestar e ainda mais feliz é um pais que tem um povo que vai às ruas querendo mais”.
— A presidenta Dilma tem tido um comportamento extraordinário. Em nenhum momento fez qualquer crítica aos manifestantes, a não ser a um outro grupo menor que de vez em quando quebra alguma coisa. Ela tem sido solidária àqueles que pacificamente vão às ruas reivindicar melhores condições de tudo que o povo tem direito —disse o ex-presidente, durante discurso em evento sobre segurança alimentar realizado pela União Africana, pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pelo Instituto Lula, em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Para Lula, o povo que se manifesta quer "mais participação e melhores serviços públicos" como consequência da mudanças que os governos dele e de Dilma implantaram no país.
— Isso é resultado do que foi feito nesses 10 anos.
O ex-presidente classificou o momento como “importante” e disse que numa democracia a sociedade deve estar em movimento e não em silêncio.
— Feliz é o pais que tem um povo que tem liberdade de se manifestar. E mais feliz ainda é um pais que tem um povo que vai as ruas querendo mais.
Na avaliação de Lula, todas as reivindicações são legítimas.
— As pessoas querem mais no Brasil: melhor transporte, melhor saúde, mais salário, querem questionar o custo da Copa do Mundo. Acho que isso é saudável em um pais que vive só pouco mais de 20 e poucos anos de democracia contínua. Do site do jornal O Globo

O VÍDEO QUE ESTAVA ESCONDIDO HÁ 10 ANOS PELO JORNALISMO DE ALUGUEL: UMA TORTA LANÇADA CONTRA O ROSTO DE JOSÉ GENOÍNO!

Na postagem deste vídeo no Youtube explicam que esse episódio ocorreu em 2003. Uma torta densamente confeitada foi amassada contra o rosto de José Genoíno por uma mulher. Naquele momento esse "petista histórico" e acusado no processo do mensalão fazia proselitismo comunista, enquanto era feita a tradução consecutiva para o Inglês de sua conversa fiada.

Como se infere deste vídeo, Genoíno dedicava-se a um palavreado com base na teoria marxista, repetindo como um papagaio as bobagens certamente ditadas por esses sociólogos de araque que campeiam pelas universidades brasileiros fazendo lavagem cerebral nos jovens.
A cena não deixa de ser hilariante.


NO BLOG UCHO.INFO

Dilma sonhou com visita da seleção brasileira ao Palácio do Planalto, mas acabou ignorada pelos atletas

(Fábio Motta - Estadão)
Banco de reservas – Depois de desistir de participar da partida de encerramento da Copa das Confederações, no Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã), com medo de enfrentar uma nova e ruidosa vaia, a presidente Dilma Rousseff tentou pegar carona na vitória da seleção brasileira, que derrotou a Espanha por três gols a zero.
Ao final da partida, o cerimonial da CBF divulgou no site da instituição que a seleção brasileira iria ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira (1), mas a notícia foi desmentida logo depois. Assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva informou que a convocação da seleção estava desfeita na noite de domingo (30) e que os jogadores estavam liberados.
A tentativa de assessores palacianos de conseguir uma visita dos campeões da Copa das Confederações fracassou não apenas porque muitos jogadores têm alguns poucos dias de férias pela frente, mas principalmente pelo desejo dos atletas de não serem usados politicamente em um momento em que a opinião pública está critica duramente o governo da presidente Dilma Rousseff.
Uma eventual ida da seleção ao Palácio do Planalto colocaria por terra todo o apoio da torcida à equipe durante a competição. Fora isso, alguns jogadores só não criticaram o governo na esteira dos protestos por recomendação da diretoria da CBF. Ou seja, Dilma terá de se virar sozinha para escapar do furacão político que já corroeu 27 pontos percentuais da aprovação do seu governo, de acordo com pesquisa Datafolha.


NO BLOG ALERTA TOTAL

'Presidento' Lula volta a descartar retorno à Presidência em 2014 e reafirma que sua candidata é a Dilma

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

O “Presidento” Luiz Inácio Lula da Silva voltou a garantir ontem que a Presidenta Dilma Rousseff é sua candidata à sucessão em 2014. Lula voltou a descartar o próprio retorno ao Palácio do Planalto, apesar da assustadora queda de popularidade da Dilma da Silva. Mas Lula deixou clara sua previsão de que o plebiscito para as reformas (inclusive a política) vai acontecer por vontade dos partidos políticos.

Lula despejou sua conversa fiada no domingão de palestras em Adis Abeba, capital da Etiópia, onde deu uma palestra em evento sobre segurança alimentar promovido pela União Africana, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e seu Instituto Lula. Mas a real missão do tour africano de Lula é promover a venda de armas da Taurus aos parceiros do continente.

O novo “Senhor das Armas” preferiu recolher sua artilharia contra as manifestações que atingem mortalmente o governo do PT. Como de costume, Lula fez a leitura que quis do movimento de protesto nas ruas das maiores cidades do Brasil. Na visão do "Presidento" paralelo do Brasil, o fato de o povo pedir mais participação e melhores serviços públicos é o resultado benéfico de tudo que ele e Dilma fizeram em 10 anos de governo:

“Feliz é o pais que tem um povo que tem liberdade de se manifestar. E mais feliz ainda é um pais que tem um povo que vai as ruas querendo mais. As pessoas querem mais no Brasil: melhor transporte, melhor saúde, mais salário, querem questionar o custo da Copa do Mundo. Acho que isso é saudável em um pais que vive só pouco mais de 20 e poucos anos de democracia contínua”.

Ontem, a repórter Cristiane Agostini, do Valor Econômico, fez uma pergunta bem objetiva para Lula: “O senhor volta em 2014?”. Lula respondeu: “Não”. Antes dessa resposta, Lula havia enaltecido sua criatura: “Dilma é a mais importante candidata que nós temos, a melhor. Não tem ninguém igual a ela para ser candidata à Presidência da República. Portanto, ela será minha candidata”.

Lula pode estar sendo realmente sincero. O plano original dele não é arriscar uma volta eleitoral ao Palácio do Planalto – até porque ele nunca saiu de lá, pela influência direta que exerce no governo da Dilma. A intenção tática do “Presidento”, ano que vem, é disputar a vaga ao Senado por São Paulo, para garantir um mandato de 8 anos, com direito à imunidade parlamentar e foro privilegiado e, quem sabe, até uma futura e estratégica presidência do Senado e do Congresso Nacional... Este é o único risco de Lula aceitaria correr nas urnas – com grandes chances de sucesso.

Repetindo análise do Alerta Total de ontem, Lula tem duas grandes bombas para desarmar imediatamente, antes de pensar em sua futura campanha. A primeira é conter a impopularidade de sua criatura Dilma Rousseff da Silva. A segunda é administrar a irremediável substituição da equipe econômica – que deve ocorrer imediatamente.

Enquanto isso, na sombra, Lula continuará articulando a reforma política que seu grupo deseja ver implantada – mesmo que goela abaixo do eleitorado, via alguma fraudezinha eleitoral... Eis o golpe petralha em adiantada gestação, quase parido, para que a petralhada e seus comparsas na política e no empresariado continuem comandando o Governo do Crime Organizado.

O plano de Lula não depende só dele. Mas, na verdade, da vontade dos controladores externos do Brazil. O que a Oligarquia Financeira Transnacional quiser, deve acontecer em 2014. A não ser que ocorra uma “zebra”, como a de domingo, na Copa das Confederações, em que a seleção brasileira da CBF venceu o “imbatível” escrete da Espanha. Em toda História, sempre acidentes acontecem...

Angola brasileira?

Jornalistas de oposição ao governo angolano fazem uma denúncia que transforma o socialista país africano em um espelho corrupto do Brasil capimunista.

Periodicamente, o vice-presidente da República de Angola, Manuel Vicente, candidato à sucessão, envia os luxuosos jatinhos Falcon-900 ou Falcon-X-7 à França e Portugal, apenas para transporte de seus vinhos e conhaques caríssimos.

Atual ministro de Estado para a Coordenação Econômica e dado como sucessor garantido de José Eduardo dos Santos, Manuel gosta de tomar suas garrafas de Petrus 1989 e Rémy Martin Louis XIII a exatos 18 graus de temperatura, enquanto a maioria do povinho da Angola socialista nem tem direito a tomar água potável quente, na torneira...

Censura técnica na internet?

Mensagem preocupante enviada por vários leitores do Alerta Total neste final-começo de semana:

“Parece-me que seu blog foi invadido por hackers, pois, não consigo abrir as matérias nem compartilhar as mesmas no Facebook, Twitter, etc”.

Como o mesmo fenômeno foi observado em várias páginas que escrevem coisinhas que desagradam ao governo petralha...



Ficaram malucos ou são burros mesmo?

O Presidento Luiz Inácio devia chamar a atenção de seus pupilos Guido Mantega e Fernando Haddad, pelas declarações que ambos tem dado, na contramão do que desejam os manifestantes nas ruas...

Mantega ameaçou que qualquer renúncia fiscal do governo será acompanhada de corte de despesa ou de outra tributação para compensar.

Haddad, que governa São Paulo só ouvindo o que o chefão Lula manda, também defende uma elevação (ainda maior?) de impostos para compensar o corte de 20 centavos na tarifa de ônibus.

Idiotas, comemoremos!

Em 2007, apos ganhar o direito de sediar a Copa do 2014, o governo brasileiro previu que o custo estimado de construção e reformas de estádios ficaria em US$ 3,25 bilhões.

Em 2013, o valor chegou a nada menos que US$ 6,99 bilhões...

Assim, os estádios construídos no Brasil se consagram como os mais caros do mundo – numa avaliação da ONG dinamarquesa Play the Game, que prega ética no esporte.

Por tudo isso, fica difícil comemorar de forma tão inocente o tetra do Brasil na Copa das Confederações da FIFA...

Capimunismo na festa da FIFA



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.



Pronunciamento da “Presidente”

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho (*)

Há muito eu já sabia que a dona Dilma é uma incompetente e pau mandado do Exu de Garanhuns. Após seu último pronunciamento na TV, diga-se de passagem forçada pelo medo das manifestações de rua, tenho certeza de que é também mentirosa. Imaginem, ela propôs aplicar os royalties do pré-sal na educação.
Ora, a Petrobras está falida e jamais teria condição de financiar tal prospecção com retorno nos próximos dez anos, e esse dinheiro aplicado em educação levaria outros dez para efetivamente aparecer como benefício social. A segunda mentira foi propor que corrupção "dolosa" seja crime hediondo.
Gostaria de saber da "presidenta" se no código civil existe a corrupção culposa. Finalmente propôs uma constituinte específica para realizar a reforma política, ou seja adaptar nossa atual constituição ao modelo bolivariano.
Tudo isso com o apoio do gênio Aluízio Mercadante, que por hora esqueceu que é o  ministro de plantão na pasta da Educação.
Está cada vez mais difícil e intolerável ligar a TV e ver essa bandidagem oficial reunida para nos chamar de idiotas.


(*) Humberto de Luna Freire Filho é Médico.


Não abuse da comemoração!

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Haroldo P. Barboza (*)

Com a conquista da Copa das Confederações, certamente as ratazanas do poder tentarão distrair o povo por mais 15 dias no intuito de montarem novas artimanhas contra o movimento que busca a recuperação de nossa dignidade agora pisoteada. O noticiário vai ficar focado em retrospectivas dos jogos realizados e nas entrevistas com cada jogador que ajudou na conquista do brilhante título. Além de justificarem os exorbitantes gastos efetuados na construção dos “elefantes brancos”.
Comemoremos o título por 1 ou 2 dias mas não nos deixemos enganar pelas tramas montadas pelos pilantras que se sustentam pela “estabilidade” produzida pela mídia parceira deles. Continuemos empenhados na elaboração das questões do possível plebiscito. Bem como das ações que DEVEM ser tomadas independentes da pesquisa. Nosso PIB e nosso IDH não se elevarão com a taça conquistada.
A recuperação do prestígio de nosso futebol só depende do empenho de nossos bons atletas.
A elevação de nossa terra ao nível de país decente depende de uma enorme batalha que o povo sofrido ainda terá de suportar.
Apesar da alegria reinante pelo título conquistado e de vocês atletas já estarem com suas finanças resolvidas, ofereçam seu apoio explícito ao nosso movimento pela recuperação de nosso direito de ser respeitado pelo “estado dominante” que está apodrecido.
O Brasil enfermo precisa do remédio que SOMENTE nossa união pode produzir.

(*) Haroldo P. Barboza é Professor e Escritor.



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