DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 10-5-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA

Depois do caos, um McCartney sensacional

Fortaleza foi reprovada ontem no teste para tornar-se palco de grandes eventos.
O show de Paul McCartey, com certeza, foi excelente para quem, com a ajuda da sorte, com muito esforço físico e com excessiva dose de bom humor, conseguiu chegar ao local do espetáculo – a Arena Castelão, cujo entorno era, às 20 horas, a um só tempo, um canteiro de obras e um caminho estreito e cheio entulhos e de desvios desprovidos de sinalização.
O caos!
Para quem se tornou refém da incompetência da gestão pública – bem visível no congestionamento de mais de 20 Km em todas as vias de acesso ao Castelão – foi uma noite para esquecer, de tanta raiva que causou.
Mas o show foi sensacional, afirmam todos os que o viram.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Maduro visita Dilma sob protestos contra sua eleição suspeita de fraude

Orlando Brito
FotoMADURO NA RAMPA E O PROTESTO CONTRA A FALTA DE LEGIMIDADE DE SUA ELEIÇÃO, NA VENEZUELA
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, visitou a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, mas, ao chegar no Palácio do Planalto foi recebido por um grupo de manifestantes que protestava contra a falta de legitimidade do seu mandato, obtido por meio de fraude, segundo acusam os opositores. Um dos cartazes lembrava que "A legitimidade não se compra". Ele chegou a Brasília depois de ir a Buenos Aires (Argentina) e a Montevidéu (Uruguai).

Consórcio Maracanã ganha licitação
e passará a administrar o estádio

O governo do Rio anunciou nesta quinta-feira (9) que o Consórcio Maracanã S.A, formado pelas empresas Odebrecht (com 90% de participação), AEG e IMX (com 5% cada), do milionário Eike Batista, vai administrar por 35 anos o Complexo do Estádio. A escolha era esperada. O concorrente, Consórcio Complexo Esportivo Cultural do Rio de Janeiro - formado pela OAS, Largadère Unlimited e Stadion Amsterdam - que também estava na disputa, decidiu não entrar com recurso. O consórcio vencedor vai arcar com os custos da demolição do Parque Aquático Júlio Delamare, localizado na Tijuca, zona norte do Rio. O Consórcio Maracanã S.A ofereceu R$ 181,5 milhões pela gestão do complexo, a serem pagos em 33 parcelas. O valor foi R$ 26,4 milhões a mais que o oferecido pelo concorrente.

Ajuda brasileira
a flagelados tem 
40 dias de atraso

Somente partiram ontem, com 40 dias de atraso, os dez mil colchões doados pelo governo brasileiro aos desabrigados das chuvas na cidade argentina de La Plata. Os colchões são transportados no Almirante Saboia  um navio de desembarque de tropas da Marinha do Brasil, mas a esta altura, em razão da demora, a situação dos flagelados já foi resolvida. Pelo menos 56 pessoas morreram durante a tragédia.

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Vexame brasileiro

O importante jornal britânico The Guardian publicou em sua capa a foto constrangedora de uma cracolândia no centro de São Paulo, no País que continua fazendo muito pouco no combate às drogas.

Mão lavando a outra

Para prevenir especulações maldosas, o presidente mais ou menos eleito da Venezuela, Nicolás Maduro, deveria esclarecer que não veio ao Brasil comprar papel higiênico, que está em falta em seu país, com filas de virar quarteirão para tentar comprar um rolo.

Pijama diplomático

Afastados sob acusação de assédio, o embaixador Américo Fontenelle (que ainda está em Sidney, Austrália) e o adjunto César Cidade poderão ganhar pizza à Patriota: aposentadoria, em vez de demissão.

Bom de voto

O Brasil vai doar US$ 1 milhão, através da ONU, para financiar o processo eleitoral no Haiti, conhecido pela fraude e por levas de haitianos que se amontoam no Acre com ajuda de atravessadores.

Pensando bem…

…assim como ao dia segue-se a noite, Eike Batista, amigo de Lula e de Sérgio Cabral, ganhou a licitação para administrar o Maracanã.

Afif se nega a deixar cargo de vice

Foto
NOVO MIN. AFIF DOMINGOS
O novo ministro Afif Domingos disse nesta quinta-feira (9) que só deixará o cargo de vice-governador de São Paulo por ordem da Justiça. “Só deixo por decisão judicial”, afirmou. “Renúncia é muito grave, um vice não se licencia, ele é stand by”, justificou. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff foi avisada do acúmulo de cargos. Afif assumirá o comando da Secretaria de Micro e Pequena Empresa, que tem status de Ministério, mesmo já sendo vice em São Paulo.

NO BLOG DO NOBLAT

Criticada por apoio ao chavismo, Dilma recebe Maduro com pompa

Catarina AlencastroLuiza Damé e Paulo Celso Pereira, O Globo
Alheia às contestações na Justiça venezuelana à legitimidade da vitória de Nicolás Maduro - e às novas críticas do opositor Henrique Capriles sobre o apoio incondicional do governo brasileiro ao chavista -, a presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira o sucessor de Hugo Chávez com honras de Estado no Palácio do Planalto.
Maduro subiu a rampa do palácio e lá do alto, ao lado de Dilma, ouviu o hino de seu país e o do Brasil. Junto com a presidente, dez ministros o saudaram. O venezuelano agradeceu o carinho que o governo petista sempre teve com Chávez e com o povo da Venezuela, especialmente durante a “dor” da perda do líder bolivariano, morto há dois meses. Maduro aproveitou para defender o processo eleitoral que o levou ao poder.

Foto: Givaldo Barbosa / O Globo



Felipe Recondo, Estadão
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa (foto abaixo), defendeu nesta quinta-feira, 9, a execução da pena imposta ao ex-deputado José Tatico (PTB-GO) - condenado a sete anos de prisão por apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária - logo depois do julgamento dos primeiros embargos de declaração. Se esse entendimento for transposto para o caso do mensalão, Barbosa pode defender a prisão dos réus antes do trânsito em julgado do processo, logo após o julgamento dos 25 embargos de declaração.
No caso julgado nesta quinta em plenário, os embargos à condenação de Tatico foram classificados como protelatórios por Barbosa. Ele argumentou que a defesa do ex-deputado pretendia rediscutir no recurso pontos já debatidos pelos ministros ao longo do processo.


Campos tenta atrair Luizianne, do PT, no Ceará

Maria Lima, O Globo
Alvo de constante bombardeio do governador do Ceará, Cid Gomes, e de seu irmão Ciro Gomes, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já deu como perdida a possibilidade de conciliação e agora tenta usar a petista Luizianne Lins, ex-prefeita de Fortaleza, para forçar a saída dos dois do partido.
Interlocutores do pré-candidato a presidente confirmam que o convite para que a petista ingresse no PSB já foi feito. Como a petista é arqui-inimiga dos irmãos Gomes no Ceará, sua ida para a legenda, acredita Campos, tornaria a convivência impossível.



NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO
Vejam estas duas fotos.
 

Dilma não precisou nem trocar de uniforme. Com o mesmo casaquinho, a Dama de Vermelho recebeu o beija-mão de Guilherme Afif Domingos, agora ministro da Micro e Pequena Empresa — e também vice-governador de São Paulo… —, e Nicolás Maduro, ditador eleito (?!) da Venezuela, cujo governo, que mal começou, já tem ao menos oito cadáveres nas costas. São retratos do Brasil. São também retratos da América Latina.
Nas duas narrativas, a gente nota que os protagonistas resolveram exercer exemplarmente seu papel. Afif, que sempre se quis um “liberal”, nunca foi muito simpático nem mesmo ao governo FHC. Posicionou-se sempre à sua direita e chegou a ser, vá lá, um protótipo ao menos de um democrata conservador. A impressão que se tem é que suas reservas à era tucana tinham um caráter, quem sabe?, mais pessoal do que propriamente ideológico. Talvez nunca lhe tenham dado a atenção de que se julgava merecedor. O petismo não tem dessas frescuras: sabe recompensar quem, afinal de contas, beija a mão.
É evidente que o simbolismo da foto é mais forte do que seu conteúdo referencial. Se é até de se esperar que um homem de formação conservadora, caminhando para os 70 anos, beije a mão de uma senhora respeitável, não há como ignorar que o gesto encerra, se as ideias fossem levadas a sério — e se as pessoas se levassem a sério —, uma espécie de rendição. Por que Afif, afinal de contas, se tornou ministro do governo Dilma? Em que o petismo é expressão das teses que defendeu ao longo de quase 40 anos de vida pública? Na entrevista concedida à VEJA.com, ele não conseguiu ir além das metáforas fisiológicas: é preciso pensar com a cabeça, ensinou, não com o fígado. Ocorre que ele também é vice de um governador do PSDB. Nesse caso, não está claro se ele está pondo a cabeça a serviço do fígado ou o fígado a serviço da cabeça. Abaixo, vejam depois se quiserem, há um vídeo de pouco menos de 8 minutos, em que Afif, em entrevista ao site Mídia Sem Máscara, nos explica o que é o liberalismo. Foi concedida em 2006. Sete anos depois, ele foi beijar a mão de Dilma. E não tenho dúvida de que ele julga que seu liberalismo segue imaculado.
Maduro
É evidente que eu não estou aqui a defender que Dilma Rousseff recusasse a visita do ditador Nicolás Maduro. Ainda que ela tivesse ligações históricas com a democracia, o homem, em princípio, é um problema dos venezuelanos. O Brasil mantém relações diplomáticas com a Venezuela, e esse tipo de acontecimento é parte do jogo. Mas também é certo que há modos e modos de cumprir o papel institucional.
Maduro não pegou Dilma de surpresa com o seu “presente”. Essas coisas são meticulosamente organizadas por assessores. Ao receber publicamente o retrato de Chávez, a presidente vai muito além do papel protocolar. Não está tendo com o presidente venezuelano a delicadeza de rigor. Presta, isto sim, uma reverência à ditadura, que matou há dias oito pessoas nos protestos de rua. Todos sabemos, de resto, em que condições se disputam eleições no país: a oposição não tem acesso aos meios de comunicação, hoje monopólio estatal. Mesmo assim, Maduro venceu com uma diferença de 1,49 ponto percentual, num processo escandalosamente fraudado, com milícias nas ruas e nos postos de votação intimidando os eleitores. Se receber Maduro era inevitável, ter um pouco de decoro era indispensável.
Mas não teve nenhum! Cumpre lembrar que Dilma e Cristina Kirchner deram um golpe no Mercosul e suspenderam o Paraguai para facilitar e entrada da Venezuela no bloco. A Venezuela é pioneira nas chamadas neoditaduras latino-americanas, que recorrem a eleições para desfigurar o próprio processo democrático.
De volta a Afif
E volto, então, a Afif. Na Venezuela, o agora ministro certamente não estaria com Henrique Capriles, o líder da oposição. Isso seria, quero crer, “pensar com o fígado”. Segundo o entendimento político deste “liberal”, melhor negócio seria “pensar com a cabeça” e se juntar a Maduro mesmo, apresentando-lhe projetos de interessa da sociedade…
Dilma, Afif, Maduro… Agora estão todos juntos. Contra quem estão mesmo lutando?
Por Reinaldo Azevedo

PT vê articulação política frágil e entrada de Campos como obstáculos para 2014

Por Tania Monteiro, no Estadão

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva almoçaram nesta quinta-feira, 9, juntos, no Palácio da Alvorada, para discutir o cenário de 2014 já considerando a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A ordem é tentar pacificar o quanto antes disputas locais com o PT e aliados que possam ter implicações nacionais e melhorar a articulação política com parlamentares que serão potenciais candidatos.
Foi feito um diagnóstico de que a articulação política da presidente com o Congresso segue frágil e o relacionamento com os parlamentares, considerados correia de transmissão de popularidade da presidente nos grotões, precisa melhorar. O almoço contou com a presença do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e do ministro Aloizio Mercadante (Educação), cotado para coordenar a próxima disputa presidencial. Dilma, que desde o início do ano passou a se relacionar diretamente com prefeitos, na tentativa de se livrar de chantagens e pressões dos parlamentares a cada votação, foi advertida de que a estratégia não deu certo.
Por isso, a partir de agora a presidente passará a agradar aos parlamentares com convites para viagens às suas bases eleitorais, informações sobre liberação de recursos para prefeituras, permitindo que eles possam também capitalizar politicamente benefícios para os municípios. Será feito ainda um levantamento sobre as emendas que poderão ser liberadas.
Campos
A candidatura de Eduardo Campos foi um dos principais temas do almoço. Há uma divisão na cúpula petista sobre o que fazer em relação aos cargos que o PSB detém no governo. Lula defende que o ônus de permanecer como aliado do governo federal é de Campos e, por isso, prega a “conciliação”, lembrando que cabe ao governador demonstrar coerência política. O governo federal não teria nada a perder.
No Planalto, no entanto, há quem defenda que os cargos de Campos sejam retirados desde já, levando o partido para a oposição, a fim de atender a demandas de aliados sedentos por cargos para continuar apoiando o governo e a reeleição.
(…)

Eike cá, Eike lá…Sol girando pra cá, Sol girando pra lá…

Duas notícias sobre Eike Batista, ambas na Folha (aqui e aqui). Leiam. Volto depois.
Prejuízo da OGX, de Eike, mais que quintuplica no 1º trimestre
Por Mariana Sallowicz:
Em meio a uma crise de confiança dos investidores com o grupo EBX, do empresário Eike Batista, a petroleira OGX anunciou na noite desta quinta-feira (9) que o prejuízo da companhia mais que quintuplicou no primeiro trimestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado, de R$ 145 milhões para R$ 805 milhões.
Segundo a OGX, o resultado decorre principalmente de despesas de R$ 1,19 bilhão referentes a poços secos e áreas subcomerciais devolvidas à ANP (Agência Nacional de Petróleo) após a conclusão do período exploratório, em março de 2013.
(…)
Odebrecht, AEG e Eike vencem licitação e vão administrar Maracanã por 35 anos
Por Sérgio Rangel:
O consórcio formado pela Odebrecht, a IMX, de Eike Batista, e a AEG foi habilitado nesta quinta-feira pelo governo do Rio para administrar o Maracanã nos próximos 35 anos.
Caso o resultado da licitação não seja contestado na Justiça nos próximos cinco dias, o governo do Rio oficializará a cessão do estádio para o grupo na próxima semana. A Odebrecht tem 90% do negócio. As outras duas empresas possuem 5% cada.
(…)
Comento
A logomarca do grupo de Eike trazia ou traz, sei  lá, um Sol que girava ao contrário. Uma especialista em coisas do outro mundo descobriu que isso não é bom. A metáfora, relativamente fácil de entender, parece ser esta: se gira no sentido anti-horário em vez de no sentido horário, o que deveria dar certo dá errado. E por que dava certo antes? Gente, a lógica dos outros planos pertence aos outros planos. Gente que não é evoluída não entende. Ah, tá. Aí ela decidiu que é preciso mudar o desenho e pôr a coisa para girar do lado certo…
Parece que já começa a dar resultado. Tá duro de aparecer petróleo, mas apareceu o Maracanã…

NO BLOG DO CORONEL

"Médicos" cubanos: mão-de-obra escrava para eleger Padilha.

O que é isso... Causou incômodo a declaração de Antonio Patriota de que o Brasil deverá contratar seis mil médicos de Cuba. A avaliação é que o chanceler não deveria ter limitado o programa a cubanos, o que pode lhe dar a pecha de ideológico.
... companheiro? Auxiliares de Dilma queriam que o Mais Médicos fosse adiantado, mas ela só quer lançá-lo após a Copa das Confederações. A iniciativa é a principal bandeira de Alexandre Padilha (Saúde), cotado para o governo de São Paulo.


Publicado pelo Painel da Folha. Por que os "médicos" cubanos são mão-de-obra escrava? Porque os seus passaportes são retidos pelos agentes cubanos, que acompanham os médicos. Porque 90% dos seus salários são pagos diretamente ao governo cubano. Porque eles não têm liberdade de ir e vir. Porque só são enviados "médicos" que possuem família em Cuba, onde a única renda são U$ 48 mensais repassados pela ditadura castrista. O Ministério Público Federal, tão diligente para achar mão-de-obra escrava em fazendas e fábricas, já deveria ter inquirido o governo petista sobre o modelo que será adotado para contratar estes 6.000 escravos. E fazer uma recomendação, como recentemente fez ao BNDES, para perseguir fazendas e pequenos frigoríficos, defendendo as JBS da vida.

NO BLOG UCHO.INFO

Confuso e remendado, projeto do ICMS deve causar enormes estragos no bolso do contribuinte

Reticências venenosas – O governo do PT é reconhecidamente incompetente e está paralisado, ao mesmo tempo em que os congressistas têm sérias dificuldades para legislar. O projeto que trata do ICMS, que busca acabar com a guerra fiscal entre os estados, é mais uma utopia do Legislativo, que não consegue enxergar um palmo adiante do fato.

Com as mudanças que ocorreram no Congresso, o texto do projeto transformou-se em uma colcha de retalhos que provocará prejuízos a muitas unidades da federação. Se aprovado como está, o texto que trata do ICMS patrocinará um prejuízo de R$ 2 bilhões por ano ao estado de São Paulo.
Por questões óbvias e diante da necessidade cada vez maior de recursos, os estados prejudicados buscarão compensações junto ao governo federal, que poderão ficar estabelecidas no próprio texto do projeto de lei.
Para fazer frente a essas compensações financeiras, mesmo que de forma indireta, o governo federal terá de buscar uma solução alternativa que lhe permita gerar os recursos necessários. E isso se dará com o aumento da carga tributária, que já escandalosa se comparada com a de outros países. Piro fica quando analisada a pífia contrapartida aos contribuintes.
De nada adianta tratar a questão do ICMS de forma isolada, sem que uma reforma tributária profunda e definitiva seja discutida e implantada. Do contrário, o governo patrocinará mais um remendo fiscal para evitar a guerra entre os estados, mas imporá mais um peso no fardo que cada contribuinte carrega para sustentar uma máquina letárgica e que é consumida diuturnamente pela corrupção.



Desautorizado pelos números oficiais, Mantega teima em mentir sobre a economia brasileira

Parafuso solto – Guido Mantega, que ainda está ministro da Fazenda, consegue a proeza de balbuciar inverdades sobre a economia, ser desmentido em seguida pelos números oficiais e insistir na própria fala. Mantega, que na quinta-feira (9) discorreu sobre o tema à bancada petista na Câmara dos Deputados, disse que a inflação começa a arrefecer e que a economia dá sinais de crescimento.

Muito pior do que as mentiras disparadas por Mantega é a decisão da presidente Dilma Rousseff de mantê-lo no cargo. A inflação não apenas está fora de controle, como já provoca um efeito cascata que vem contaminando outros setores. Isso porque a percepção inflacionária está levando os empresários à adoção de um generalizado aumento de preços, inclusive no setor de serviços. Guido Mantega afirma que medidas estão sendo adotadas pelo governo para evitar essa contaminação, mas novamente os palacianos estão atrasados.
No tocante à recuperação da economia, o discurso embusteiro de Mantega resulta de um acordo com a presidente Dilma Rousseff, que precisa manter o otimismo da população, mesmo que à base de mentiras, como forma de blindar seu projeto de reeleição.
As apostas do governo para liquidar a herança maldita deixada por Lula têm sido equivocadas e adotadas com muito atraso, o que leva à inocuidade. A solução, que o governo resiste em adotar, está na implementação de medidas estruturantes, definitivas e de longo prazo, que exigiriam em algum momento um posicionamento impopular por parte da presidente, o que não acontecerá até a eleição de 2014.
Enquanto isso, o governo insiste em reverter a crise, que meramente caseira, a partir do consumo interno. Com o cenário econômico atual, esse tipo de solução faz com que a inflação fique cada vez mais fora do controle.





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