DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 25-3-2013

NO BLOG DO EGÍDIO SERPA


Respeitem o idioma e seus professores


O texto a seguir é de autoria da cearense Célia Maria Bernardo Carvalho, professora de língua portuguesa e colaboradora emérita deste blog:

Mais de 300 corretores de redação do ENEM/2012 tiveram de ser afastados das bancas que corrigem os textos produzidos pelos alunos, egressos do ensino médio, exame que assegura o acesso dessas pessoas às instituições de ensino superior. Se bem avaliarmos, os processos para se corrigirem situações, em todos os setores, neste País, são tão atrasados, tão morosos, que o que se pode, de fato, esperar são esses absurdos mesmo.
As provas do ENEM/2012 foram realizadas, nos dias 3 e 4 de novembro e somente hoje, após 4 meses e 17 dias, é que o órgão responsável pela realização do certame vem a público para afirmar algo tão absurdo. Segundo o INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas – o afastamento desses corretores deveu-se ao seu despreparo  no que se refere a conhecimentos específicos dos critérios necessários para a produção do texto que foi sobre “O Movimento Migratírio para o Brasil no Século XXI”.
Na qualidade de professora de língua portuguesa – e depois de ler a redação de um aluno que, no penúltimo parágrafo do texto, incluiu uma receita de bolo miojo e ainda conseguiu 560 pontos num total de 1000, que é o valor máximo para a redação –  comprovo que o absurdo do despreparo dos corretores tem tudo a ver com a quebra de princípio argumentativo do texto, descaracterizando a referida redação, conforme as exigências para uma boa produção textual.
Num processo de vestibular rigoroso, como já se teve em instituições como a Universidade Federal do Ceará, não temo dizer que nenhum corretor perderia seu tempo para ler tamanho “deboche” e que, certamente, essa redação eliminaria qualquer concorrente que ousasse impor aberrações, numa prova cujos conhecimentos específicos ditam regras de aprovação e/ou reprovação. Aonde chegamos, amigos, e o pior é ter de “engolir” que a coisa vai de mau a pior e, como se não bastasse a receita do miojo, um outro aluno incluiu trechos do hino do Palmeiras e tirou nota 500 ou seja, 50% da nota máxima atribuída à redação.
O que poderemos esperar para os próximos exames? Digo-lhes, senhores pais, senhoras mães, nós sempre vamos alimentar os desejos de um futuro promissor e de muitas realizações para os nossos filhos. No entanto, sem o acompanhamento e o olhar criterioso no que eles fazem, corremos o risco de também os vermos tropeçando em absurdos como estes, não só para “chamarem a atenção”, mas para se comprovar que fazer a educação, nos dias atuais, tornou-se um desafio grande, o que tem levado muitos professores ao abandono de tal função.
Por favor, respeitem os professores que ainda levam a sério o uso correto do idioma. A norma culta da língua será sempre exigida, nas mais diversas situações comunicativas e, especialmente nos exames de seleção, cujas testagens continuam a mensurar os níveis de proficiência, no referido idioma. Inquieta-me o fato de o próprio MEC  favorecer espaços para inserções de deboches, o que tira dos professores a real competência de cobrar de forma rigorosa nas situações do uso da linguagem no padrão culto da língua.
Profa. Célia Maria Bernardo Carvalho – Profa. de Língua Portuguesa – Fortaleza – Ce.

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Candidata, Dilma
calça as sandálias
da humildade

Com a definição de sua candidatura à reeleição, a presidenta Dilma alterou seu comportamento diante de auxiliares e principalmente dos aliados. Suas conhecidas explosões de esculacho agora são mais contidas e três dos principais lideres da “governança do Congresso”, dois deles senadores, afirmaram a esta coluna, em tom de gozação, que repentinamente Dilma “calçou as sandálias da humildade”.

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Definiu, relaxou

A mudança de Dilma começou a ser percebida após a festa dos “dez anos de PT no poder”, quando Lula deixou claro que não é candidato.

Quarenta
sentenciados são
assistentes no STF

Tem sido um sucesso o programa “Começar de novo”, implantado na presidência do ministro Gilmar Mendes no Supremo Tribunal Federal, para dar chance a sentenciados que cumprem pena em regime semi-aberto. Vários são assistentes de ministros, para orgulho do juiz Ademar Silva de Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais do DF, batalhador por condições carcerárias que recuperem condenados.

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Recomeço

Dos quarenta sentenciados que trabalham no STF, 38 estudaram, passaram no vestibular e ingressaram em universidades.

Propaganda enganosa

O PSDB planeja reunir as propagandas televisivas da campanha de Dilma de 2010 para escancarar as propostas não cumpridas. “Isso é um estelionato eleitoral”, diz o líder da oposição, Nilson Leitão (MT).

Gasto inútil

Quatro carrões Ford Fusion 0km enferrujam na garagem da Câmara Legislativa do DF, adquiridos pelo ex-presidente Sidney Patrício (PT). Deputados não os utilizam por vergonha. E temor da opinião pública.

Alô, Anatel

Cliente da Nextel tenta há dias cancelar o contrato, sem êxito, apesar de longas ligações nunca inferiores a 30 minutos. A última durou 59. E as queixas no Facebook da Nextel foram deletadas segundos depois.

Questão de estilo

Lula foi, mas o fundador da Microsoft, Bill Gates, cancelou a visita à Nigéria, após o presidente Goodluck Jonathan perdoar um governador corrupto. A Fundação de Gates ajuda a erradicar a pólio na Nigéria.

Pensando bem...

...de tanto viajar em jatinho de empreiteira fazendo lobby, Lula já pode se candidatar a “comissário” de bordo.

NO BLOG DO NOBLAT

Ensino religioso é obrigatório em 49% de escolas públicas

Lauro Neto, O Globo
Na maioria das escolas públicas brasileiras, para passar de ano, os alunos têm que rezar. Literalmente. Levantamento feito pelo portal Qedu.org.br a partir de dados do questionário da Prova Brasil 2011, do Ministério da Educação, mostra que em 51% dos colégios há o costume de se fazer orações ou cantar músicas religiosas.
Apesar de contrariar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), segundo a qual o ensino religioso é facultativo, 49% dos diretores entrevistados admitiram que a presença nas aulas dessa disciplina é obrigatória. Para completar, em 79% das escolas não há atividades alternativas para estudantes que não queiram assistir às aulas.





Alta de alimentos chega a 34% no ano

Márcia De Chiara, Estadão
Apesar de o País colher neste ano uma safra recorde de 185 milhões de toneladas de grãos, os preços dos alimentos foram o principal foco de pressão inflacionária nos últimos 12 meses. Daqui para frente, o comportamento dos preços do tomate, da batata, do arroz e do feijão será o fiel da balança na decisão do Banco Central (BC) de aumentar os juros básicos para que a inflação não supere o teto da meta de 6,5% prevista para este ano.
Em 12 meses até março, os preços dos alimentos ao consumidor descolaram da inflação em geral e subiram mais de 30%. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15 subiu 6,43% até março, os preços das frutas, verduras e legumes acumularam altas de 33,36% e os dos cereais, que incluem arroz e feijão, de 34,09%.


Tia Zulmira está de volta, por Gaudêncio Torquato

O que diria Tia Zulmira, a engraçada personagem criada por Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo do impagável cronista Sérgio Porto, no início da década de 60, ao “enchergar” (isso mesmo, com ch) numa dissertação sobre “movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI” uma receita de Miojo e um trecho do hino do Palmeiras?

Acharia “rasoavel” (isso mesmo, com s e sem acento) as notas 560 e 500, de um total de 1000, obtidas, respectivamente, por um galhofeiro que mostrou como se faz o famoso macarrão instantâneo e por um apaixonado torcedor do Verdão?
E que nota daria ao Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, que orienta os corretores da prova a “aproveitar o que for possível”, mesmo diante da inserção de textos com evidente intenção de desmoralizar o processo corretivo?
O próprio autor da receita confessa que seu intuito era mostrar que “os corretores não lêem completamente a redação”. A velha senhora da família Ponte Preta enquadraria seguramente os personagens em questão no Festival de Besteiras que Assola o País, sempre muito farto por ocasião do periódico Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). E aproveitaria para pinçar mais uma pérola que explica o motivo de tanta asneira naquele famigerado concurso: “o nervo ótico transmite ideias luminosas ao cérebro”.

De pé, Sérgio Porto e Tia Zulmira
Sentados, Bonifácio, Rosamundo e Altamirando


Gaudêncio Torquato, jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter: @gaudtorquato

Jovens hoje, adultos amanhã, por Dorrit Harazim

Dorrit Harazim, O Globo

Quem acompanhou a missa de iniciação do pontificado do Papa Francisco pela rede americana CNN, no domingo passado, foi surpreendido por uma chamada de notícia urgente proveniente de Steubenville.

Steubenville? Até sete meses atrás só mesmo os 18,5 mil habitantes dessa adormecida cidade às margens do Rio Ohio conseguiriam situá-la no mapa do Centro-Oeste dos Estados Unidos.
Desde um sábado de agosto de 2012, porém, tudo mudou — desde que uma jovem de 16 anos, inerte e inconsciente de embriaguez, foi submetida a abusos sexuais e humilhações por colegiais da escola local, durante seis horas de uma noitada de baladas na cidade.
Um vídeo de 12 minutos, fotos e tweets em tempo real, todos posteriormente deletados da internet, chegaram a ilustrar algumas cenas.
Inicialmente abafado pelas famílias, pela escola e pelas autoridades locais, o caso acabou encontrando eco em redes sociais, virou denúncia para os ciberativistas da Anonymous e entrou na pauta da grande imprensa americana.


Quando o juiz da Corte da Juventude anunciou a sentença dos dois primeiros acusados, em pleno domingo de Papa novo, as principais redes de televisão do país tinham equipes a postos em Steubenville.
“Minha vida acabou. Ninguém mais vai me querer”, disse o réu de 16 anos entre soluços, ao ouvir a sentença. Referia-se à sua carreira de ídolo da equipe estadual de futebol americano. Seu parceiro de fama no time e de infâmia no estupro também debulhou-se em choro. Era só um pouco mais velho — 17 anos.
O primeiro recebeu pena mínima de um ano, a ser cumprida em centro de detenção para menores. O segundo, pena de dois anos ou mais, pelo agravante de ter postado fotos da vitimização na internet.
Dependendo do comportamento de cada um, poderão ficar presos até completarem 21 anos. E caberá ao juiz, no momento de soltura, decidir se seus nomes constarão ou não do temido registro nacional de pessoas condenadas por estupro.
Nos Estados Unidos, esse registro, por lei, é de acesso público. De acordo com alguns critérios, o nome de um condenado por crime sexual no passado pode ser retirado do registro após determinado número de anos. Ou nele permanecer para sempre.


Dorrit Harazim é jornalista


NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Mesmo com cotas, universidades estaduais e federais têm queda de alunos de escolas públicas nos vestibulares. Sabem por quê? Porque o governo escolheu o caminho errado sob o aplauso dos demagogos e o silêncio dos covardes

Vejam que coisa! O cotismo não levou mais alunos das escolas estaduais e municipais para os vestibulares das universidades públicas. Não é espantoso? NÃO! É ATÉ BASTANTE ÓBVIO. Vamos a algumas considerações prévias para chegar ao “x” da questão.
Dei destaque ontem aqui a uma reportagem do Globo sobre a situação miserável da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e observei que se tratava de um sintoma apenas. A doença é bem mais grave. Nestes dez anos de governo do PT, a educação é a área em que se produziram mais farsas e mistificações. A pantomima na correção das redações do Enem ilustra de forma debochada e trágica a farsa. Dado o andar da carruagem, vai demorar até que se encontre o caminho — na hipótese de que seja encontrado… Qual é a questão central? Trocou-se a qualidade pela demagogia inclusiva. Os críticos da política oficial certamente não se surpreendem com as reiteradas evidências de baixa qualidade do ensino universitário no país. O que surpreende a todos, inclusive os críticos, é que as medidas ditas redentoras e igualitárias não conseguem ser… inclusivas! Você verão.
Quais são as críticas principais da maioria dos que se opõem às políticas de cotas, pouco importando a sua natureza? Em primeiro lugar, o cotismo nega o fundamento da igualdade consagrado na Carta Magna. Quando o Supremo Tribunal Federal considerou constitucional a medida, abriu as portas para o imponderável. Com apelos malparados a Rui Barbosa, afirmou-se que é preciso, em certas circunstâncias, tratar desigualmente os desiguais. Que seja! Mas isso só é aceitável no caso de se conferirem benefícios suplementares ao “desigual”.
Solapar direitos universais de uma parte dos brasileiros — e as cotas fazem isso à medida que impedem que todos concorram segundo as mesmas regras — para proteger outra parte é um absurdo em si. Se a história de cada um de seus respectivos familiares torna os homens diferentes e se se chega à conclusão de que essas diferenças são social e politicamente determinadas, então que se alterem essas condições. O que não é razoável é que o indivíduo “A” tenha solapado um direito em favor do indivíduo “B” para fazer reparação histórica. Ora, desde o direito romano, a dívida do pai não passa para o filho… Imaginem se faz sentido indivíduos pagarem “dívidas sociais” relacionadas à cor da pele ou à origem de classe. Isso é uma boçalidade e uma violência institucional. Se querem tratar desigualmente os desiguais, reitero, que se deem a esses desiguais benefícios suplementares. Mas esse é só o aspecto que diz respeito à lei. Há outro mais sério.
Os críticos das cotas, raciais ou sociais, sustentam o óbvio, o elementar: é preciso qualificar os ensino fundamental e médio públicos. O cotismo, infelizmente, concorre para fazer o contrário: à medida que as vagas estão “garantidas”, é evidente que diminui a pressão sobre a escola pública e seus agentes. “Ah, mas melhorar a escola púbica vai levar muito tempo…” Bem, quanto mais tarde começar, pior. De resto, o fato de uma ação correta não ter um efeito imediato não confere licença para se fazer a coisa errada.
Cotas irrelevantesLeiam o que informa Erika Fraga, na Folha desta segunda (em vermelho):
Entre dez universidades que enviaram dados à Folha, USP e Unicamp (São Paulo), UERJ (Rio de Janeiro) e UFMG (Minas Gerais) registraram queda no percentual de vestibulandos formados na rede pública de ensino. Em outras três universidades, a fatia se alterou pouco.  Os alunos das públicas ainda são minoria na maior parte dos vestibulares das instituições públicas, embora representem 85% dos que concluem o ensino médio no país, percentual que aumentou na última década. As universidades federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS) estão entre as que tiveram aumento de alunos das escolas públicas em seus vestibulares.
Ainda assim, Júlio Felipe Szeremeta, presidente da comissão de vestibular da UFSC, diz que “não houve o boom esperado”. Em 2012, o percentual de vestibulandos de escolas públicas atingiu 37,5% na UFSC. “Imaginávamos que o percentual de vestibulandos de escola pública já teria chegado a 50%.” Já na Universidade Federal da Bahia (UFBA) houve queda no número de inscritos no vestibular saídos de escolas públicas após a adoção do regime de cotas em 2005. A tendência só foi revertida a partir de 2010, depois de um aumento no número de cursos noturnos de 1 para 33.
(…)
VolteiNotem que não só não houve aumento como pode ainda haver queda, como no caso da UFBA — só se conseguiu reverter a tendência com cursos noturnos. Isso tudo faz sentido? Faz um brutal sentido! O próprio aluno oriundo do ensino médio público sabe que, na maioria das vezes, está despreparado para enfrentar alguns desafios. Sabe a escola em que estudou; conhece todos os seus defeitos.
Houve crescimento do número de universitários do país? Houve, sim, embora tenham ficado muito abaixo da meta. Em 2001, havia 3 milhões de estudantes matriculados nas universidades do país (públicas e privadas); no fim de 2010, eram 6,37 milhões, segundo o Censo Universitário do MEC. Mas calma!!! Nada menos de 14,7% desse total (quase um milhão) está matriculado na modalidade “ensino a distância” Com raras exceções, esse troço virou, no Brasil, um caça-níqueis ainda mais vantajoso do que instituições de ensino meia-bomba que vendem suas vagas para o ProUni. Não passa de picaretagem!  A meta do Plano Nacional de Educação, estabelecida em 2000, era chegar a 2010 com 33% dos jovens de 18 a 24 anos na universidade. Segundo o Censo, o governo do Apedeuta ficou bem longe disso: apenas 17,4%. E está nesse patamar até hoje.
Como se explica?O crescimento está abaixo da meta, mas cresceu. Para onde foram os alunos? Para as instituições privadas, boa parte deles financiada pelo ProUni. É claro que existem instituições qualificadas. Infelizmente, não é a regra, e parcela considerável dos estudantes que buscam essas instituições quer um curso à altura do ensino fundamental e médio que teve — sendo ainda mais claro: prefere uma universidade privada e ruim (o ProUni pagará a conta) a uma pública e com mais qualidade (escrever “boa” talvez seja exagero). Voltamos, então, o “x” da questão. Desde sempre, o grande desafio é qualificar o ensino fundamental e médio públicos.
E que se observe: é mentira que não haja alunos de escolas públicas nas instituições universitárias também públicas. Há, sim! A questão é saber onde estão. Não tenho os números aqui, mas estou certo de que são mais presentes em cursos como pedagogia, história, geografia, letras, sociologia e filosofia, para citar alguns… E raros em engenharia, medicina e odontologia. De toda sorte, os números estão a indicar que as cotas não causaram uma elevação da demanda nas universidades públicas nem naquelas carreiras que não requerem tempo integral. São as instituições privadas, por conta do ProUni, que abrigam a massa de estudantes pobres.
Reserva de vagasPor força de lei, as universidades federais terão de reservar 50% de suas vagas a alunos das escolas públicas em todos os cursos, obedecendo depois a critérios de cor de pele. É o “jeitinho PT” de fazer as coisas. Como se considera, no fim das contas, que o problema do ensino fundamental e médio públicos é mesmo insanável, busca-se “fazer justiça” na ponta, lá na universidade — que é feita para os mais aptos em qualquer país do mundo, nos EUA, na China ou em Cuba…
Quando estiver em pleno funcionamento, haverá o risco de sobrar vagas daquela metade reservada aos alunos da escola pública. Hoje, como mostra o levantamento, eles já poderiam ser mais presentes nas universidades federais e estaduais, mas, tudo indica, têm preferido as instituições privadas por intermédio do ProUni porque, com alguma frequência, esses cursos se transformaram numa espécie de cartório. Um cartório que custa caro!
É evidente que aqueles que criticam as cotas e pedem a elevação da qualidade do ensino público estão certos. É claro que não é fácil. Para tanto, precisávamos ter governos comprometidos com a educação, não com a demagogia eleitoreira. Sim, demoraria um pouquinho, eu sei. Mas esse é “pouquinho” é nada quando confrontado com a danação eterna a que está hoje condenada a educação.
Texto publicado originalmente às 4h43
Por Reinaldo Azevedo

Herança maldita da dupla Lula-Gabrielli: acionistas da Petrobras perdem 21% em 12 meses

Volta e meia penso o que teria acontecido a José Sérgio Gabrielli, que presidiu a Petrobras nos oito anos de governo Lula e no primeiro ano de governo de Dilma, se tivesse sido dirigente de uma empresa privada. Não seria convidado nem para servir um cafezinho. A quantidade de más notícias que a estatal acumula decorrentes de sua gestão é uma coisa espantosa. Por quê? Porque a gigante foi usada para fazer política. Em vez de cair no index dos maus gestores, no entanto, Gabrielli foi ser secretário de Planejamento da Bahia, e o governador Jaques Wagner (PT) tenta emplacá-lo como candidato do partido à sua sucessão.
Num país com uma oposição um pouco mais atilada e com um Parlamento minimamente independente, já se teria instalado a CPI da Petrobras. Mas quê… Basta tocar no nome da empresa para que alguns vigaristas apontem longo alguma conspiração. Na Presidência da gigante, Gabrielli chegou a contar uma mentira escandalosa: afirmou que FHC tinha a intenção de privatizar a parte pública da empresa. A Petrobras é uma empresa de economia mista, mas foi gerida durante nove anos como se fosse uma extensão do PT. Leiam o que informa Maria Paula Autran, na Folha:
Cálculos feitos para a Folha pela empresa de informações financeiras Comdinheiro mostram que quem aplicou R$ 10 mil há 12 meses no papel mais negociado da estatal (o preferencial, sem direito a voto) tinha, em 19 de março deste ano, R$ 7.912,18, já considerando os proventos (dividendos, juros sobre capital próprio e rendimentos). Quem investiu o valor na ação ordinária (menos negociada, com direito a voto) perdeu mais dinheiro: o saldo diminuiu para R$ 7.021,70.
As ações caíram no período pressionadas pela desconfiança dos investidores em relação à ingerência do governo na empresa, que impediu, por exemplo, reajustes mais elevados da gasolina por causa da inflação. Além disso, a companhia reduziu os dividendos (fatia do lucro distribuída aos acionistas) no ano passado. Na avaliação de especialistas, para quem tem papéis da companhia ou pensa em comprá-los com uma visão de retorno no curto prazo, a perspectiva não é boa.
“O fator político é preponderante e, se isso continuar no lugar de maximização de valor, o resultado não tem por que ser diferente”, diz Rafael Paschoarelli, professor da USP e um dos responsáveis pelo levantamento.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

Atenção, povo do Rio! Na guerra entre Lindbergh Farias, investigado pelo STF, e Cabral, o relapso da região serrana, acredite nos dois e fuja de ambos! Ou: Chega de coraçãozinho!

Vejam esta foto, de autoria de Pablo Jacobo, de O Globo.
 
Essa coisa fofa, com um monte de gente fazendo coraçãozinho, é da eleição de 2010. No palanque estão Marcelo Crivella (PRB), hoje ministro da Pesca; o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Acabou a fofura. Agora é pau puro!
A disputa pelo governo do Rio está ficando interessante. Cabral quer emplacar como seu sucessor o vice, Luiz Fernando Pezão, e gostaria de contar com o apoio do PT. Lindbergh, no entanto, diz que não abre mão de sua candidatura. E a guerra foi deflagrada. O mais curioso é que os dois lados parecem ter razão, entendem? Pior para o povo do Rio. Vamos ver.
O PMDB pôs para circular um dossiê com um fato: o petista é investigado pelo Supremo Tribunal Federal. Não se trata de boato. Informa o Globo:
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi acusado de ter montado um esquema de recebimento de propina de empresas contratadas por Nova Iguaçu, quando ele foi prefeito do município, entre 2005 e 2010.
(…)
A investigação é baseada em dois depoimentos prestados em 2007 ao Ministério Público Estadual por Elza Elena Barbosa Araújo, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu, que até então estava sob sigilo. Segundo ela, logo no início do mandato, em 2005, Lindbergh montou um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pela prefeitura. Os valores chegariam a até R$ 500 mil por contrato. Os recursos eram usados, segundo a acusação, para quitar despesas pessoas do então prefeito, inclusive prestações de um apartamento da mãe dele, Ana Maria, em Brasília. Outra acusação da ex-funcionária da prefeitura atinge Carlos Frederico Farias, irmão de Lindbergh. A empresa Bougainville Urbanismo, de sua propriedade, teria recebido R$ 250 mil do esquema. O Tribunal de Justiça do Rio autorizou a quebra de sigilos do senador, inclusive de cartão de crédito e aplicações financeiras.
(…)
FúriaMuito bem! Lindbergh ficou furioso. E reagiu. Informa Cássio Bruno no Globo:
Levantamento apresentado ontem pelo grupo político do senador, a pedido do próprio, mostra que R$ 887 milhões que teriam sido repassados pela União ainda não foram utilizados pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) na reconstrução das cidades da Região Serrana castigadas pelas chuvas em 2011.
(…)
“Quem faz guerra de dossiês e jogo sujo é o PMDB. Essa é a política velha que queremos derrotar. Em vez de ficarem fabricando dossiês, eles deveriam se concentrar nas obras da Região Serrana. A Dilma fez tudo certo ao liberar os recursos. O problema é que, dois anos depois, as obras não foram iniciadas. Muitas (obras) não foram licitadas, e outras ainda estão em fase de elaboração de projetos. Isso tem nome: má gestão e negligência com a vida das pessoas”, disparou Lindbergh em entrevista ao GLOBO.
A verba federal transferida seria referente à construção de casas, contenção de encostas, dragagem de rios e drenagem da água das chuvas, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e reconstrução de pontes.
(…)
No fim de semana, Lindbergh colocou um vídeo no Facebook. Nele, lembra o episódio que provocou uma crise no governo Cabral no ano passado: as fotos publicadas na internet pelo deputado federal Anthony Garotinho (PR) em que secretários de Cabral aparecem se divertindo, em 2009, com guardanapos na cabeça, em Paris, ao lado do governador e do ex-presidente da Delta Construções Fernando Cavendish. “Estão querendo jogar todo mundo na lama. Não adianta. Eles não vão conseguir colocar um guardanapo na minha cabeça. Temos outra conduta: não faço política patrimonialista e para enriquecer”, diz Lindbergh, no vídeo.
Cabral respondeu por nota:
“O governador desaprova e desautoriza o uso de dossiês, lamentando constatar a atribuição deste ao PMDB. À Justiça, cabe julgar fatos. Quaisquer diferenças entre políticos devem ser tratadas com a devida seriedade e respeito dentro do campo político”.

A Secretaria de Obras disse que agiu rapidamente após os deslizamentos de 2011 e vem trabalhando na recuperação da Região Serrana. Segundo o órgão, imediatamente após à tragédia, os R$ 70 milhões repassados pelo governo federal foram destinados aos serviços emergenciais em sete municípios. A secretaria disse ainda que o total a ser investido na região é de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão de recursos federais.
(…)
RetomoDeixe-me ver se entendi. Lindbergh não faz política patrimonialista ou para enriquecer. Como diz isso num vídeo em que leva ao ar as imagens de Cabral dançando na boquinha da garrafa, com Fernando Cavendish, em Paris, suponho, então, que ache que o governador do Rio é que faz política “patrimonialista e para enriquecer”. E isso me faz supor que, há pouco mais de dois anos, Lindbergh colaborou para manter gente assim no poder, certo? Ou ele só descobriu agora o “verdadeiro Cabral”? Ora…
O senador diz também querer derrotar a “política velha” do PMDB. Entendo. Em 2010, ela ainda era nova e só envelheceu depois? A incúria do governo do Rio do caso de Petrópolis dispensa provas adicionais; é autodemonstrável — nota à margem: Lindbergh faz política mesquinha quando poupa o governo federal de críticas. Que o senador seja investigado no STF, isso também é um fato. Ou não é? Não quer dizer que seja culpado necessariamente, mas a investigação existe. E o tribunal não costuma dar atenção a meros boatos.
Por enquanto, os dois lados falam a verdade. Que medo! Só me resta concluir que, até 2010, ambos estavam, então, unidos contra o povo, né? Aí houve um excesso de ambição de Cabral, que quer fazer seu sucessor, e de Lindbergh, que quer o lugar do próprio Cabral, e a coisa desandou. Um e outro pedem ao povo que não confie mais naquele em que, até anteontem, eles mesmos confiavam. Que gente exótica!
Como estavam juntos, sugiro ao povo fluminense que acredite tanto no PMDB como no PT. Não sei se fui muito sutil.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

COMO O PENSAMENTO POLITICAMENTE CORRETO CORRÓI A DEMOCRACIA E OS DIREITOS INDIVIDUAIS
Se alguém ousar aceder um cigarro de tabaco em New York corre o perigo de ser preso. Pelo menos é o que dizem as pessoas que estiveram recentemente por lá. Se, pelo contrário, alguém decidir curtir uma baseado de maconha, não será incomodado e terá todo o direito de fazê-lo com a proteção da lei.

Michael Bloomberg, conhecido por ser implacável anti-tabagista acaba de se transformar num grande militante maconheiro.

Transcrevo, após este prólogo, o início de uma matéria que está no site da Folha de S. Paulo com link aberto ao final. Reportagens desse teor estão diariamente na grande mídia fazendo apologia da maconha que é uma droga que altera o comportamento dos usuários e abre o caminho para experiências com bagulhos muitos mais pesados dentre eles a cocaína, heroína e o crack e assemelhados.

Ao mesmo tempo, há uma torrente de artigos e reportagens condenando de forma permanente os fumantes de tabaco.

Um dos argumentos dos militantes das drogas que alteram o comportamento das pessoas é que a repressão não conseguiu acabar com com o tráfico e os viciados. Ora, os crimes e os criminosos em geral também continuam proliferando. Assim, pelo mesmo argumento deveríamos concordar com o fim da repressão aos criminosos?

Este é um exemplo do deletério efeito do pensamento politicamente correto, o maior flagelo do século XXI.

Aparentemente parece que essa cruzada em favor das drogas que alteram o comportamento humano não tem qualquer implicação com a vida das pessoas que não fazem uso delas. Mas não é bem assim.

Por trás de ações supostamente libertárias se abre o caminho para a alteração dos conceitos operacionais das categorias do pensamento. O que é certo e o que é errado, neste caso, perdem seus referenciais até que, em dado momento, conceitos como "liberdade de expressão", "democracia", "direitos individuais" e correlatos poderão ser alterados na sua essência. Não é à toa que nessas marchas em favor da maconha são agitados cartazes com dístico: "pela liberdade de expressão".

Assim, aos poucos e com a colaboração diária da grande imprensa, o crime a libertinagem vão sendo trivializados.

Vejam o que está acontecendo nos Estados Unidos:

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou que a partir do mês que vem nenhum usuário de maconha vai passar a noite na delegacia, como acontece até agora. "Será registrado, como uma infração no trânsito." "Nossos policiais poderão ser remanejados para atividades mais prioritárias", afirmou.
Há dois meses, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou em seu discurso anual sobre o Estado que apresentaria projeto para legalizar a maconha.
Ambos anúncios foram acompanhados de polêmica quase zero, sem protestos, como tem acontecido nos últimos tempos nos cantos mais liberais dos Estados Unidos.
Segundo o instituto Gallup, 49% dos americanos aprovam a legalização da maconha, quase o dobro do que em 1995 (25%). Assim como o casamento gay, já aprovado por 53% dos americanos, a aprovação cresce a cada ano.
Em novembro, os eleitores do Colorado e de Washington aprovaram em plebiscito o uso da maconha em caráter "recreativo". Os governos estaduais têm até o final deste ano para regulamentar o cultivo, a produção, a venda e a distribuição da erva.
Apesar de a lei federal americana considerar a maconha ilegal, o presidente Barack Obama falou à TV em dezembro que não era "prioridade" perseguir usuários de maconha nos dois Estados.
Em 18 Estados e no Distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington, a maconha para uso medicinal já é legalmente liberada.
Por enquanto, só a DEA, a agência de combate às drogas, pediu ao secretário de Justiça e procurador-geral, Eric Holder, para que não deixe de cumprir as leis federais por cima das estaduais recém-aprovadas. Holder ainda não se pronunciou, mas poucos acham que ele contrarie Obama. Leia MAIS

FRANCESES REAGEM AOS TARADOS SOCIALISTAS E PROTESTAM CONTRA CASAMENTO GAY
Centenas de milhares de franceses protestaram neste domingo em Paris contra o "casamento gay", ou seja, união entre pessoas do mesmo sexo, que ameaça ser transformado em lei a partir de projeto que tramita no parlamento de autoria dos socialistas de François Hollande, um bobalhão a serviço da destruição da civilização ocidental.

O protesto nas ruas é o que restou aos franceses contra essa aberração da vagabundagem comunista, socialista, esquerdista e de idiotas congêneres, já que os comunistas conseguiram levar adiante seu intento e a lei deverá ser analisada pelo Senado no dia 4 de abril próximo.

Transcrevo no original em español (o blog possui muitos leitores de idioma español) a reportagem sobre a marcha gigante em Paris publicada no diário espanhol ABC. Leiam:

EN ESPAÑOL - Centenares de miles de personas protestaron hoy en Paríscontra el matrimonio entre personas del mismo sexo en la tercera gran manifestación contra esta ley impulsada por el gobierno del presidente francés, François Hollande.
Se trata de la primera gran manifestación desde la que el pasado 13 de enero reunió en la capital francesa a un millón de personas, según los organizadores (340.000 según la policía).
Esta nueva jornada de protesta, que contó con la participación de numerosos diputados conservadores, entre ellos el presidente de la derechista UMP, Jean-François Copé, se produce mes y medio después de que los diputados adoptaran la ley que concede el estatus de matrimonio a las uniones de personas del mismo sexo. Asimismo, tiene lugar diez días antes de que el texto comience a ser debatido en el Senado, tras lo que retornará a la Asamblea Nacional para su adopción definitiva.
La manifestación tuvo lugar en torno al Arco del Triunfo, después de que las autoridades prohibieran que recorriera los Campos Elíseos, tal y como habían solicitado los organizadores.
Según las previsiones de la policía, no se esperaba que hubiera más de 200.000 participantes en la concentración, aunque los responsables de la protesta aseguran que las reservas de autobuses y trenes han duplicado las de hace dos meses.
La protesta en la calle es el único recurso que queda a los opositores a la ley del matrimonio homosexual, una de las promesas electorales del presidente Hollande.
En el Senado, donde el examen comenzará el 4 de abril próximo, la izquierda cuenta con una mayoría más justa que en la cámara de diputados, donde fue aprobado por 329 votos a favor y 229 en contra. Pero la última palabra la volverá a tener la cámara baja, donde la ley será examinada en segunda lectura.
Queda la posibilidad de presentar un recurso ante el Consejo Constitucional, pero el presidente de esta institución, Jean-Louis Debré, ya advirtió de que la legislación de este punto corresponde a los diputados. Do site do jornal ABC texto e foto

NO BLOG ALERTA TOTAL


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
Sempre bem de saúde e cada vez mais vivo que nunca para fazer excelentes negócios, o inquieto paciente Luiz Inácio Lula da Silva é o padrinho de mais um trabalho de beneficência em favor do Capimunismo na América Latrina. Lula e sua sombra José Dirceu pressionam a Presidenta Dilma Rousseff para que force a barra do BNDES e libere um financiamento de US$ 150 milhões para que a empreiteira amiga Odebrecht toque uma importante obra de US$ 200 milhões em Cuba: a reforma e ampliação do aeroporto de Havana - essencial para o turismo do Foro de São Paulo.

A liberação da grana brasileira para que a Odebrecht construa o novo terminal aeroviário na Ilha das Ilusões socialistas perdidas depende de uma decisão colegiada do Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações. O tal Cofig, que reúne representantes de vários ministérios, teria de referendar o “apoio à exportação de bens e serviços”, o que permitiria ao BNDES ajudar o governo cubano nesta empreitada que também conta com o apoio de José Dirceu de Oliveira e Silva – grande amigo do povo cubano.

O generoso “Banco Nacional de Desenvolvimento do Socialismo”, sediado na Avenida Chile, no Rio de Janeiro, já emprestou US$ 682 milhões para a Odebrecht tocar a obra avaliada em US$ 957 milhões no porto cubano de Mariel. A Companhia de Obras e Infraestrutura – parceria dos baianos com a turma dos irmãos Fidel – é quem toca a obra. A Odebrecht também administra uma usina socroalcooeira na cidade cubana de Cienfuegos.

A Odebrecht tem tudo para ser dona de Cuba – da mesma forma como tem a hegemonia dos maiores negócios no Brasil. Por isso, a maior transnacional brasileira precisa mesmo ser generosa com todos os governantes – independente da orientação ideológica deles. A gratidão da empresa a Lula, por exemplo, é mais eterna que os diamantes angolanos que a empreiteira baiana explora na África.



Mui amigos de Lula

Publicado na internet pelos petistas fundamentalistas que acreditam piamente em Lula e na lenda do Papai Noel:

Gente ruim e mentirosa andou espalhando boatos de que Lula teria voltado a ter câncer, ontem. A mentira tem pernas tão curtas, que o mentiroso (de um blog oposicionista conhecido por ser boateiro), contou a lorota de que Lula teria sido atendido de emergência no Hospital Sírio Libanês de São Paulo, no dia em que ele estava viajando pelos países da África. Portanto, é simplesmente impossível, porque ele estava do outro lado do Oceano Atlântico, muito longe de São Paulo. A assessoria de imprensa do Instituto Lula também confirmou que trata-se de mentira deslavada. Lula vai muito bem de saúde”.

Se Lula vai bem de saúde, como garantem seus seguidores – e tomara que esteja - deve ter ido de madrugada ao Sírio-Libanês, escondido em uma ambulância, de madrugada, apenas para brincar de paciente inglês, na semana antes ao passeio de negócios pela África...

Releia o artigo de domingo do Alerta Total: OArakiri Baiano no Condomínio Petralha

Abertura da Copa em Brasília?

A Fifa já tem um plano B, prestes a se transformar em Plano A, caso se confirme a informação de que não será liberado um empréstimo de R$ 400 milhões para a conclusão do Estádio Itaquerão, em São Paulo.

O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, já é considerado pela turma de Josef Blater como o local para o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Se a grana não sair – e não deve sair as obras no estádio do Corinthians param no dia 1º de abril.

Será que tal probleminha vai abalar a relação tão próxima entre o corintiano Luiz Inácio Lula da Silva e os bons baianos da Odebrecht?

Serra vai?

O Presidenciável mineiro Aécio Neves baixa hoje em São Paulo.

Junto com o governador Geraldo Alckmin, participa do Congresso Estadual do PSDB, na sede do partido, em Moema.

Será que José Serra vai aparecer, a partir das 19 horas, para assistir à pelestra do neto de Tancredo Neves sobre o tema “PSDB: uma agendapara o desenvolvimento do Brasil”.

Águia dando recado

Quem quiser saber qual o recado da Águia do Tio Sam para o Brasil tem um encontro marcado.

O Embaixador dos Estados Unidos da América no Brasil, Thomas Shannon Jr., ministra a palestra “Democracia, Diplomacia e a busca da felicidade: o que a parceria Brasil-EUA significa para o mundo”.

Será nesta segunda-feira, às 10h 30min, no Centro de Convenções da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo.

Coisa feia para o Lindinho

O procurador-geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, Marfan Vieira, e o desembargador José Carlos Paes odiaram ver seus nomes citados em um vídeo comprometedor contra o senador petista Lindberg Farias - que sonha com a cadeira de Sérgio Cabral no Palácio Guanabara.

Nas imagens, o presidente da Comissão de Licitação e secretário de Lindberg quando foi Prefeito de de Nova Iguaçu, Jaime Orlando, aparece contando dinheiro na casa de um empresário.

Jaime faz críticas ao então chefe, reclamando de sua irresponsabilidade administrativa e até uso de esquema com dinheiro público.

Milagreiro vai tirar o time

Quem está PT da vida com o Lindinho é o marketeiro Duda Mendonça.

Escalado para montar a campanha de Lindberg, cobrando a merreca de R$ 5 milhões, 

Duda está revoltado porque Lindberg não lhe revelou que tem tantos problemas na Justiça.

Duda só não precisará tirar o time antecipadamente, porque o fogo amigo petralha vai liquidar com Lindberg, para que o partido apoie integralmente Luiz Fernando Pezão, atual vice-governador e candidato a sucessão apoiado pelo companheiro emérito Serginho Cabral.

MPF x OAB

O Ministério Público Federal abriu uma investigação para apurar a possível restrição indevida ao exercício da profissão de advogado diante da proibição estabelecida pela OAB-SP de advogados atuarem gratuitamente para pessoas físicas carentes.

O Ministério Público Federal concedeu um prazo de 20 dias ao Conselho Federal e à Seccional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil para se manifestarem formalmente sobre a recomendação.

Se a atual restrição for mantida, Jefferson Aparecido Dias não descarta a possibilidade do Ministério Público Federal de propor uma Ação Civil Pública ou mesmo uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF para questionar a medida.

Empurra

O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, encaminhou um ofício datado do dia 07 de março ao presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e ao presidente da OAB-SP, Marcos da Costa,

O documento foi acompanhado da cópia audiovisual da íntegra da Audiência Pública Pro Bono, realizada no dia 22 de fevereiro, na sede da Procuradoria Regional da República da 3ª Região.

O presidente da OAB-SP alega que a matéria está sendo apreciada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que segundo o presidente da Seccional Paulista é quem compete tratar do tema, embora a Resolução Pro Bono de 2002 tenha sido editada pela OAB-SP.

Para visualizar a íntegra da Audiência Pública Pro Bono acesse: http://migre.me/dKkNn

Marinha em Guerra

O Almirantado não vê hora de a Presidenta Dilma Rousseff incluir os comandantes militares na reforma ministerial.

Na Marinha, os almirantes Gilberto Max Hirschfeld a Arthur Pires Ramos recusaram a indicação para a chefia do Estado-Maior da Defesa feita pelo comandante Júlio Soares de Moura Neto.

Na verdade, os Alirantes querem é que Moura Neto se aposente...

Freud explica

Perfeita reflexão do leitor Cesar Dantas Munhoz sobre a patética situação venezuelana post mortem de Hugo Chávez:

Só gostaria saber quem foi que transformou o povo venezuelano em pessoas manipuláveis pelo Chaves, pois dinheiro o país tinha, mas o povo não se beneficiava. Daí posso concluir que os oponentes de chaves são responsáveis pelo chavismo. ideologicamente todos querem ter razão, tanto esquerdistas, quanto seus oposicionistas, mas o povo pensa: meu pirão primeiro...Se com toda essa riqueza tivessem uma educação e padrão de vida de um norueguês, talvez chaves seria apenas um militar da reserva”.

Não é que o mesmo raciocínio vale para o Lula aqui no Brasil...

São Pedro não tem culpa...

O desembargador Cláudio dell’Orto, presidente da Amaerj (Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro), responsabiliza, diretamente, prefeitos e administradores pelo drama provocado pelas fortes chuvas em Petrópolis, região Serrana do Rio de Janeiro, que já causou 31 mortes e deixou mais de mil pessoas desabrigadas ou desalojadas, desde o último dia 17:

Há um descaso histórico do poder público, pois não são problemas inéditos ou imprevisíveis. Além disso, observa-se o descumprimento sistemático de ordens judiciais. Há casos de o Judiciário proferir sentença, confirmada em todas as instâncias, para que o município realoque moradores de áreas de risco, mas nada é feito”.

Por isso, Dell’Orto frisa que “o Judiciário deve exigir mais responsabilidade do poder público no sentido de que sejam adotados sistemas eficientes de prevenção contra danos temporais, principalmente em regiões vulneráveis”.

Derrota do PT na Maçonaria

Marcos José da Silva foi reeleito Soberano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.

O Senador Mozarildo Cavalcanti ficou em segundo lugar na eleição para o “presidente” da maior potência maçônica do Brasil.

Quem perdeu feio – e ficou PT da vida – foi o advogado sindical Benedito Balouk, ligado ao PDT, que os petistas gostariam de ver comandando a Maçonaria, para tentar aparelhá-la...

Papagaio de Pirata?



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.




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