Elucidações de Emmanuel
Revista O Consolador, Ano 6 - N° 290 - 9 de Dezembro de 2012
 
 

Ajuda sempre
 
“Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração?”  (Atos, capítulo 21, versículo 13.)

Constitui passagem das mais dramáticas nos Atos dos Apóstolos aquela em que Paulo de Tarso se prepara, à frente dos testemunhos que o aguardavam em Jerusalém.
Na alma heroica do lutador não paira qualquer sombra de hesitação. Seu espírito, como sempre, está pronto. Mas os companheiros choram e se lastimam; e, do coração sensível e valoroso do batalhador do Evangelho, flui a indagação dolorosa.
Não obstante a energia serena que lhe domina a organização vigorosa, Paulo sentia falta de amigos tão corajosos quanto ele mesmo.
Os companheiros que o seguiam estavam sinceramente dispostos ao sacrifício, entretanto, não sabiam manifestar os sentimentos da alma fiel. É que o pranto ou a lamentação jamais ajudam, nos instantes de testemunho difícil. Quem chora, ao lado de um amigo em posição perigosa, desorganiza-lhe a resistência.
Jesus chorou no Horto, quando sozinho, mas, em Jerusalém, sob o peso da cruz, roga às mulheres generosas que O amparavam a cessação das lágrimas angustiosas. Na alvorada da Ressurreição, pede a Madalena esclareça o motivo de seu pranto, junto ao sepulcro.
A lição é significativa para todo aprendiz.
Se um ente amado permanece mais tempo sob a tempestade necessária, não te entregues a desesperos inúteis. A queixa não soluciona problemas. Ao invés de magoá-lo com soluços, aproxima-te dele e estende-lhe as mãos.


Do cap. 119 do livro Pão Nosso, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

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