Os Folguedos na Taba |
09 de agosto de 2012 | |
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Em priscas eras, quando os colonizadores aportavam em novas terras, levavam para gáudio dos nativos, um monte de bugigangas, como espelhinhos, apitos e outras inutilidades.
Os silvícolas estupefatos curvavam - se perante os paramentados visitantes, e era comum os morubixabas oferecerem as suas filhas para aquecerem o leito dos mais importantes forasteiros.
A taba em comemoração, além de fumar o cachimbo da paz, entrava em selvagem e desabrido júbilo.
Passados os séculos, os nossos atuais dominadores, para o brilho da folia trazem para a indiada pequenas prendas. É tudo que a aldeia gosta.
Todos sabem (?) que em cada carro novo comercializado o desgoverno arrecada mais de 40% de impostos, diretamente do fabricante. Se ele custa cem mil reais, o desgoverno leva sem fazer força mais de quarenta mil reais.
Assim, a redução do IPI e o aumento de prazo e redução do IOF, são pequenas oferendas que podem baratear um carro em um ou dois mil reais, e nada mais. Portanto, os escambos fazem a alegria dos produtores e provocam o delírio dos silvícolas, que fumam a guimba da maconha e atarantados de satisfação, rebolam a dança – do - tipiti.
Além disso, hoje, os inebriados nativos chegaram ao maravilhoso mundo em que todos são presenteados (menos os milicos), graças aos esforços do desgoverno do tudo pelo social e dos sindicatos, que com seu peleguismo tornaram – se imbatíveis.
As reivindicações trabalhistas, salariais e sociais pipocam de Leste ao Oeste e de Sul ao Norte e a submissa imprensa publica notas pontuais, sem qualquer destaque mais profundo, e as greves longas, abusivas tornaram - se corriqueiras e fazem parte de nosso cenário diário.
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