Demóstenes “não tinha relações com jogo”, diz agente da PF que cuidou das escutas telefônicas

Por Iara Lemos, Versanna Carvalho e Mariana Oliveira, do Portal G1:O policial federal Fábio Alvarez afirmou nesta terça-feira (24), depoimento à 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia, que não foram identificadas durante as investigações da Operação Monte Carlo relações do ex-senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com a rede de jogo ilegal que seria comandada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos CachoeiraAlvarez falou na audiência marcada para estas terça e quarta a fim de ouvir testemunhas e réus do processo referente à Operação Monte Carlo, da PF, na qual Cachoeira foi preso no fim de fevereiro.
“O ex-senador tinha relações com o Carlos Augusto, mas não tinha relações com o jogo. Havia ligações [telefonemas] do senador, [que] não tinham relações com o jogo propriamente dito. E essas ligações eram encaminhadas para o órgão judicial”, afirmou o agente da PF, que era responsável pela parte das escutas telefônicas da operação. Segundo o policial, alguns áudios interceptados eram encaminhados para a autoridade policial, que dava continuidade ao processo. Entre esses áudios selecionados, estavam os que envolviam Demóstenes Torres.
Demóstenes Torres teve o mandato parlamentar cassado pelos colegas no plenário do Senado no último dia 11 de julho, por quebra de decoro parlamentar. O ex-senador foi acusado de usar o mandato para beneficiar os negócios do contraventor. Em sua defesa, durante o processo que respondeu no Senado por quebra de decoro parlamentar, Demóstenes nunca negou a amizade com Cachoeira, mas sempre afirmou que não tinha relações com os negócios do contraventor.
Por Reinaldo Azevedo

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