SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 05 DE MAIO DE 2020

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Terça-feira, 05/05/2020
O ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não vê “crise institucional”, tampouco “desafio à Justiça”, nos desabafos do presidente Jair Bolsonaro contra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial no veto à sua primeira escolha para dirigir a Polícia Federal. Para ele, tudo deve ficar limitado aos desabafos: “O importante”, disse, “é que as decisões judiciais têm sido cumpridas”.

05/05/2020
O presidente do STJ disse que haveria impasse institucional se as decisões da Justiça não fossem cumpridas. 
Mas não é o caso”, disse.

05/05/2020
À Rádio Bandeirantes, Noronha advertiu que a desobediência a decisões da Justiça seria grave e levaria o Congresso a tomar decisões extremas.

05/05/2020
Noronha considera que muito desse barulho é de gente pouco habituada à democracia, mas isso, necessariamente, não a coloca em risco.

05/05/2020
Para o ministro, “o Brasil vive no esplendor democrático” e as manifestações são livres, exceto quando atentam contra as instituições.

05/05/2020
A expansão da covid-19 no Distrito Federal parece sob controle, mas a situação da população carcerária é a que mais preocupa o governador Ibaneis Rocha. Ele determinou já para esta terça-feira (5) uma operação para desinfetar os presídios do Complexo Penitenciário da Papuda, realizar testagem em massa e distribuir máscaras de proteção. O governador também mandou transferir os presos para um prédio novo.

05/05/2020
O sinal de alerta foi ligado no governo do DF quando se verificou o contágio de 250 pessoas no complexo prisional.

05/05/2020
Há duas semanas, Ibaneis determinou providências da Secretaria de Saúde para construir hospital de campanha no âmbito da Papuda.

05/05/2020
Além da população carcerária, também funcionários do sistema, principalmente agentes carcerários, acabaram contaminados.

05/05/2020
O relator da PEC do “orçamento de guerra”, deputado Pedro Paulo (MDB-RJ), prometeu que após a pandemia vai integrar iniciativas com o objetivo de reduzir o tamanho do Estado e as regalias do setor público.

05/05/2020
Levantamento do instituto Paraná Pesquisa sobre a eleição presidencial mostrou que o governador paulista João Dória (PSDB), parece haver “queimado” a largada: afora os lanterninhas Guilherme Boulos e Wilson Witzel, o tucano é apenas o terceiro “de baixo para cima”, com 3,8%.

05/05/2020
Apesar do seu desempenho pífio nas primeiras pesquisas, não se deve subestimar João Dória: na sua primeira eleição, para prefeito de São Paulo, largou com 2% das intenções de voto. E venceu no primeiro turno.

05/05/2020
A nomeação do novo diretor-geral da Polícia Federal é o triunfo da sensatez. Até Alexandre Ramagem, vítima do STF, aconselhou o presidente a partir para outro. E sugeriu Rolando Alexandre de Souza.

05/05/2020
Projeto de deputado do PDT pune com rigor maior quem fraudar o programa de auxílio emergencial. Há seis meses, quando Bolsonaro propôs algo assim contra fraudadores do Bolsa Família, virou “malvado”.

05/05/2020
O general Braga Netto agradeceu à mineradora Vale pelas doações de material de proteção, como máscaras e testes rápidos. A empresa vem fazendo “bondades” para se limpar da lama de Mariana e Brumadinho.

05/05/2020
Segundo o Google Trends, ferramenta que mede a “temperatura” de buscas na internet, o termo “impeachment” chegou ao maior nível dos últimos 12 meses, semana passada: 100. Em relação ao impeachment de Dilma, o maior nível da série histórica, o resultado é de apenas 4.

05/05/2020
A posse do premiê inglês é casual, sem pompa, nem circunstância. No Brasil, posse-rápida sem grande cerimônia e desperdício de dinheiro público, parece só poder acontecer por motivações obscuras.

05/05/2020
...fazia tempo que nomeação, desnomeação e renomeação chamavam mais atenção que o vírus.

Poder sem Pudor
Uma das mais célebres raposas políticas do País, Amaral Peixoto, acertou com o então ministro da Justiça, Petrônio Portela, sua adesão ao PDS, que apoiava a ditadura. Conversou por três horas com Petrônio e viajou de volta ao Estado. No desembarque, os jornalistas tentaram confirmar sua adesão. 
Ainda não está certo, falta o aval do presidente. 
Um repórter observou: 
Mas o senhor conversou três horas com o ministro!... Amaral reagiu: 
Ora, meu filho, isso não basta. E se o ministro morrer? Petrônio Portela morreria uma semana depois.

NO DIÁRIO DO PODER
Terça-feira, 05/5/2020
PROPOSTA NO STF

COVID-19

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