QUINTA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 08/4/2020

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
O vídeo que ilustra esta postagem não deixa de ser incrível e, ao mesmo tempo, aterrador. Não se trata de ficção, muito menos de teoria da conspiração. Seu autor é o conhecido jornalista espanhol, escritor, repórter de televisão e youtuber Josep Guijarro.
O tema apresentado por Guijarro no vídeo acima reporta o “Evento 201”, um simulacro de pandemia global realizado em outubro de 2019 em New York (EUA). Participaram desse evento 15 especialistas mundiais no âmbito dos negócios, governos e saúde pública. 
Algumas coisas que debateram, conforme explica o jornalista Josep Guijarro, resultaram agora de forma assombrosa muito familiares, levando as pessoas mais atentas a estabelecer um liame com a pandemia do vírus chinês que assombra de forma ameaçadora o mundo inteiro.
Sem falar, conforme aponta o jornalista Josep Guijarro, a menção ao Brasil contida na pauta do “Evento 201"! Incrível, não?
Coincidências à parte, vale muito a pena ver este vídeo que tem nível de edição e apresentação profissional. Afinal, Josep Guijarro dedica-se ao jornalismo investigativo em temas controversos e misteriosos. E bota mistério no que está acontecendo agora no mundo inteiro!

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Dilma viu o vírus
A mulher que não diz coisa com coisa produziu o primeiro perfil psicológico de um microrganismo
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Quarta-feira, 08/04/2020 - 08h38
Se o coronavírus entrar na cabeça de Dilma, vai morrer de solidão. Martin Acosta/Reuters - 19.11.2018

—“Nós estamos enfrentando um vírus com a capacidade de transmissão muito... muito... solerte”, começa o falatório em que Dilma Rousseff resumiu o perfil psicológico do mais recente produto exportado pela China. A penúltima palavra incorporada ao repertório vocabular de Dilma foi “tergiversar”. Neste ano, ela aprendeu mais uma: “solerte”.
Para facilitar a vida dos leigos, ela gagueja um sinônimo de “solerte” na frase seguinte. 
“Ele é... é... é esperto. O vírus chega devagarzinho... fica... tem um tempo de incubação significativo e pode, portanto, surpreender”, prossegue o cortejo amalucado de vogais bêbadas, consoantes trôpegas e reticências sem serventia.
“E esse método é o isolamento social”, desembesta Dilma. 
“E o isolamento social é horizontal”
"Por que que é horizontal?", ela mesma pergunta. Faz outra pausa e responde com um enigma indecifrável: “Porque as famílias são horizontais. Você têm as famílias... têm várias gradações”.
O que seria uma “família horizontal”? Um bando de parentes que passa o dia deitado? Pais e filhos que não andam, só rastejam? E quais seriam as demais gradações do núcleo familiar? Dilma acelera e muda de assunto. Agora está ensinando o que deve fazer gente aflita com um inimigo solerte, esperto, que chega devagarzinho e surpreende famílias horizontais?
“Você tem só esse método de combate”, avisa. 
“Não tem outro. O único método de combate, hoje, até que se encontre uma vacina. Até que toda essa busca por uma vacina resulte em algo concreto, ou que se tenha um vácuo capaz de tratar essa doença, nós teríamos só essa forma de lidar com ela”.
Não há outras opções? Por que só uma? 
“Primeiro porque, caso contrário, todos os modelos matemáticos mostram que, se você não fizer nada, o nível de mortandade é algo estarrecedor, na faixa de 1 milhão de pessoas”, líquida a questão a doutora em nada. Dilma já viu um cachorro oculto por trás de toda criança. Agora anda vendo vírus a olho nu.
Entre a morte do imperador Euptimio Severo em 235 e a ascensão do imperador Diocleciano em 285, houve 50 anos de anarquia, informam num asterisco no pé da página livros que condensam a História do Império Romano. Deve ter sido um período turbulento. Mas menos complicado que o vivido pelo Brasil entre a posse de Dilma em 2011 e o impeachment que a despejou da Presidência em 2016. Pela primeira vez no mundo, um país foi governado durante cinco anos por uma mulher incapaz de dizer coisa com coisa.
Se um coronavírus desavisado entrar na cabeça de Dilma em busca de algum neurônio a infectar, vai morrer de solidão.

NO PUGGINA.ORG
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, UM ASSUNTO QUE MORREU.
Por Percival Puggina 
Artigo publicado terça-feira, 07.04.2020
O juiz Charles Bittencourt manteve a internação provisória de dois adolescentes que confessaram envolvimento na morte do jovem Kauê (16 anos) em emboscada levado a cabo em Porto Alegre, no dia 25 de março deste ano. Eram amigos.
Pelo que consegui colher de informação, meia dúzia de PECs que tratam da redução da maioridade penal, com foco na penalização dos crimes hediondos, encontram-se parados no Congresso por força dos mesmos artifícios retóricos. Nos últimos dois anos, conseguiram matar o assunto. O “humanismo” zarolho, de quem que só vê o bandido e desconsidera a vítima, entra em êxtase quando nossas ruas se enchem de criminosos. Agora, até um vírus serve para isso.
***
"Reduzir a maioridade penal não vai acabar com a violência!", proclama o debatedor em tom veemente. Ninguém afirmou uma tolice dessas, mas o sujeito passa a detonar a frase que ele mesmo fez como se, assim, estivesse demolindo a proposta de redução da maioridade penal. Um criminoso de 16 anos, ou um “adolescente autor de ato infracional” (fazem misérias com o idioma da gente!) tem que ser preso sob regras rígidas e ser submetido a penas do Código Penal por uma série de razões. E acabar com a violência não é uma delas. Seja como for, essa é uma das bem conhecidas e nada honestas artimanhas empregadas em debates: atribuir à tese adversária argumentos que não foram empregados em seu favor, para dar a impressão de que ela é destruída quando tais argumentos são desmontados.
Outra artimanha é a de levar a tese adversária a um extremo jamais cogitado, tornando-a ridícula. Por exemplo: "Os que defendem a redução da maioridade penal logo estarão querendo reduzi-la novamente para 12 anos. Daqui a pouco estarão encarcerando bebês". E, assim, um rapagão de 17 anos, do tamanho de um guarda-roupa, estuprador e assassino, fica parecendo tão inocente quanto uma criança de colo.
Outra, ainda, envolve a apresentação, em favor da própria tese, de um argumento competente que com ela não se relaciona. A coisa fica assim: "Nossos cárceres são verdadeiras escolas do crime, que não reeducam". Esse argumento escamoteia dois fatos importantíssimos: 1º) a ressocialização é apenas uma (e sempre a mais improvável) dentre as várias causas do encarceramento de criminosos e 2º) o preso não entrou para a cadeia inocente e saiu corrompido. Foi fora da cadeia que ele se desencaminhou.
Por outro lado, a pena privativa de liberdade tem várias razões. A principal, obviamente, é a de separar do convívio social o indivíduo que demonstrou ser perigoso. A segunda é a expiação da culpa (fator que está sendo totalmente negligenciado no debate sobre o tema). Quem comete certos crimes paga por eles com a privação da liberdade. Ao sair da prisão, dirá que já pagou sua pena, ou seja, que já acertou as contas com a sociedade. A expiação da culpa é o único motivo, de resto, para que nos códigos penais do mundo inteiro as penas de prisão sejam proporcionais à gravidade dos delitos cometidos. A terceira razão da pena privativa de liberdade é o desestímulo ao crime (dimensão de eficácia incerta, sim, mas se as penas fossem iguais a zero a criminalidade, certamente, seria muito maior). Pois é a relativa impunidade assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente que tem estimulado o uso de menores para a prática de muitos crimes.
O assunto é importante, bem se vê, mas pressupõe honestidade intelectual, porque a deliberação democrática fica comprometida quando ela se faz ausente.
______________________________
(*) Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

NA COLUNA DO ALEXANDRE GARCIA
É preciso despolitizar o coronavírus
Por Alexandre Garcia
[Terça-feira, 07/04/2020] [21:42]
Estudiosos dizem que o Brasil está se aproximando do pico do coronavírus. O País ainda não diminuiu a velocidade do contágio, mas pode estar perto de chegar ao ponto de saturação. Sendo assim, a crise epidêmica começa a regredir.
Isso já está acontecendo na Itália e na Espanha, tal como já aconteceu na China. Os Estados Unidos começam a dar sinais de melhora, principalmente em Nova Iorque. São boas notícias, mas temos que tomar cuidado para não relaxar demais e vir aí uma segunda onda.
É preciso despolitizar o coronavírus
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), está afrouxando as regras do isolamento social liberando algumas atividades. O governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB), está reabrindo os bancos, tomando os devidos cuidados.
Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro, acabou com a quarentena em 30 municípios onde nenhum caso de coronavírus foi notificado. Não há motivos para fazer quarentena nos lugares em que não houve ocorrência.
Entretanto, não podemos descuidar dos grupos de risco. Nesses estão: pessoas com doenças prévias, os idosos ou que tenha qualquer tipo de vulnerabilidade, como fumantes, cardiopatas e diabéticos. É preciso tomar cuidado com quem vem do exterior e evitar aglomerações.
Alguns já falam em retomada da economia. Não vai haver os resultados catastróficos que estavam imaginando. Mas é preciso despolitizar o vírus e acabar com o sensacionalismo que enfraquece a resistência das pessoas transmitindo medo e pânico.
O uso da cloroquina
Eu vi um depoimento de um médico da Amazônia que já teve malária 71 vezes e se tratou com cloroquina. Ele disse que, para a malária, a cura é de 100%. Um médico estadunidense conseguiu curar todos os 699 pacientes com o medicamento.
Outro médico de Nova Iorque usou o remédio para algumas centenas de pessoas e houve somente uma morte, mas essa pessoa tinha 86 anos e outras doenças. Há uma grande esperança.
Pena que dois médicos que se recuperaram do coronavírus, em São Paulo – provavelmente por razões políticas –, Roberto Kalil e David Uip infelizmente não disseram se haviam usado cloroquina no tratamento.
David Uip disse que o caso dele não pode ser tomado como modelo. Se eu tiver diarréia e me curar com determinado chá, eu vou dizer para todos os meus amigos o poder medicinal do chá.
Infelizmente está uma grande politização, mas há muita esperança de que a recuperação econômica vai vir antes do tempo imaginado aqui no Brasil e que os números de casos de coronavírus sejam menores do que o esperado.
Ronaldinho Gaúcho nos fará companhia
Ronaldinho Gaúcho vai fazer companhia para nós: ele vai ficar em prisão domiciliar por decisão da Justiça paraguaia. Para que isso acontecesse o jogador precisou pagar uma fiança de R$ 4 milhões.

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
Cloroquina tem dia de vitória: dois médicos a que Bolsonaro se referiu admitem seu uso
Por Rodrigo Constantino
[Quarta-feira, 08/04/2020] [12:17]
A coisa mais bizarra do mundo aconteceu durante essa pandemia: conseguiram, nesse clima de polarização tribal, politizar até a Medicina! Eis que agora existe um remédio de "direita", pois os presidentes Trump e Bolsonaro resolveram depositar suas esperanças na hidroxicloroquina.
Imediatamente a "turma do contra" passou a torcer pelo fracasso do medicamento, sem sequer conseguir esconder isso em aparências "humanistas". Seria dar o braço a torcer que esses dois "monstros obscurantistas" podem estar certos, e o ódio a ambos parece mais forte do que o amor ao próximo.
Jornalistas passaram a espalhar teses conspiratórias, de que quem defendia o uso da cloroquina tinha interesses obscuros por trás, era "traficante", ou acionista de laboratórios que lucrariam com sua venda. Passaram também a divulgar qualquer notícia de eventual problema no tratamento, e ignorar os casos - muito superiores - de sucesso. Viraram, em suma, militantes toscos como Stédile, o invasor criminoso do MST:
Hoje esse pessoal meio abutre teve um dia difícil. O presidente Bolsonaro havia publicado um tweet cobrando de dois médicos a revelação sobre se tomaram ou não a cloroquina:

Os dois renomados médicos eram, claramente, o Dr. David Uip e o Dr. Roberto Kalil Filho. Ambos, no mesmo dia, admitiram publicamente o uso da cloroquina, e mais: confessaram que recomendam ou recomendariam seu uso. A entrevista do Dr. Kalil foi no Jornal da Manhã da Jovem Pan, com minha participação:
Eis um trecho, resumido:
"Independentemente de não ter grandes estudos científicos, acho que vale a pena o uso sem dúvida nenhuma. Eu como profissional não tenho medo de falar isso. Neste momento não dá para ficar esperando grandes estudos com milhares de pacientes. Daqui a um ano sai um estudo, mas aí vários já morreram."
O Dr. Uip revelou na Rádio Gaúcha que tomou, recomenda o uso, e que a receita que circulou pelas redes sociais é verdadeira, e foi vazada. A hidroxicloroquina ganha, assim, dois nomes de peso em sua defesa. Não é um jogo político, mas uma questão de salvar vidas.
Quem repete que devemos deixar a "Ciência" responder, no fundo tentando empurrar para frente o uso, ignora que quebramos todos os protocolos nessa pandemia. Governos liberais estão gastando o que não possuem em caixa, democracias viraram estados policialescos que prendem transeuntes, nada mais está em condição normal.
Seria um preciosismo quase irresponsável ou até criminoso postergar o uso de um medicamento que tem décadas na praça e baixo risco associado. Não é em nome da Ciência que essa turma fala; é em nome da política, da ideologia!
Foi um dia difícil para certos "jornalistas". Vimos um constrangedor e ensurdecedor silêncio. Uma delas deve até ter quebrado seu LP dos Beatles de tanta raiva. Não adianta limpar a privada; tem que limpar o ódio no coração!

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