QUARTA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2020

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Aras exige prioridade em investigações que envolvem “Botafogo”
Terça-feira, 21/04/2020 às 10:05
Rodrigo Maia tem um imenso ‘telhado de vidro’.
E muitas de suas traquinagens tiveram a ‘gloriosa’ participação de seu progenitor.
Pai e filho, Botafogo e Inca, nas planilhas da Odebrecht.
E o atual presidente da Câmara, com sua ação contra o Brasil, inviabilizando tudo o que vem do Governo Federal, precisa ser freado.
O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, decidiu dar a sua parcela de contribuição.
Determinou que sua equipe providencie imediatamente a conclusão das investigações que envolvem Rodrigo Maia.
Segundo o jornalista Claudio Dantas, do site O Antagonista, “a prioridade é zero”.
Da Redação

As declarações criminosas de FHC
21/04/2020 às 09:15
Na entrevista que concedeu ao Estadão (edição de domingo, 19), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que seu pupilo, Luciano Huck, desceu na crise e o governador tucano, João Dória, subiu !
Errou feio: os dois estão na mesma altura desde que embarcados nos jatinhos comprados com empréstimos do BNDES, a juros subsidiados pelos contribuintes brasileiros, lembrando que o privilégio só era concedido aos amigos íntimos da Corte então comandada por Lula e depois por Dilma Rousseff.
Não se entende como um político com a sua experiência deixe de considerar numa análise sobre a crise, fatos de tal relevância.
HÁ REMÉDIO, SIM
Logo no começo da entrevista, ao defender a continuidade do isolamento social, declarou que não há remédio e nem vacina contra o Vírus de Wuhan, uma afirmação criminosa porque pronunciada na semana em que o Hospital da Prevent Senior em S. Paulo anunciava os resultados excepcionais no tratamento de centenas de idosos com hidroxicloroquina e azitromicina!
Para quem não sabe, a Prevent é um seguro de saúde assinado por nada menos de 25% da população idosa da Grande S. Paulo, com mais de 20 milhões de habitantes.
Desde que desenvolveu o protocolo de uso desses dois medicamentos e passou a tratar os infectados precocemente não registrou mais nenhum óbito.
A grande maioria dos idosos infectados é tratada pelo programa de telemedicina, com rara necessidade de internação e nenhuma entubação !
DECLARAÇÃO INSENSATA
FHC chamou também de “insensata” a demissão de Henrique Mandetta em meio à Pandemia.
Como fundador do segundo partido mais corrupto do Brasil, o PSDB, FHC certamente desejaria que Mandetta concluísse a “obra” que “brilhantemente” começou, pois a demissão impediu que ele cumprisse os contratos bilionários – e desnecessários – na compra de máscaras, respiradores e muitos outros badulaques da China.
Caso tivesse cumprido, lá estavam de prontidão os dois “assessores” de Mandetta – José Carlos Aleluia, o Missa, nas planilhas da Odebrecht, e Abelardo Lupion, o Lupa, nas mesmas planilhas, onde figurava outra personalidade ligadíssima a Mandetta, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o Botafogo.
Sobrariam comissão e propina para todos, né FHC?
Por Dirceu Pio 
Jornalista

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
A UTI do Emílio Ribas tem 30 leitos
Uma esquadrilha de mosquitos da dengue conseguiria esgotar as vagas da maioria dos hospitais brasileiros
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Terça-feira, 21/04/2020 - 08h52 (Atualizado em 21/04/2020 - 08h52)
O bloco Unidos da Quarentena não conseguiu esconder a excitação provocada pelo esgotamento das vagas reservadas a infectados pelo coronavírus no hospital Emílio Ribas, em São Paulo. A ala dos repórteres descreveu minuciosamente tanto a angústia dos familiares de doentes em estado grave quanto a aflição dos profissionais da saúde sem meios de atender à demanda subitamente ampliada pela pandemia.
O Emílio Ribas, merecidamente, é uma referência mundial em matéria de tratamento de moléstias infecciosas. Por isso mesmo, os jornais não deveriam afogar na enxurrada de notícias perturbadoras a informação espantosa: os leitos de UTI são apenas 30. É isso mesmo: trinta. Se uma instituição reverenciada internacionalmente enfrenta carências desse calibre, é fácil imaginar o que se passa nos hospitais dos grotões do Brasil.
Nenhum deles escaparia da superlotação se fosse atacado por uma esquadrilha de mosquitos da dengue.

NO CONEXÃO POLÍTICA
OPINIÃO
O esquema de Rodrigo Maia para tirar Bolsonaro e se permanecer no poder
Terça-feira, 21.04.2020
Roberto Jefferson fez uma declaração óbvia e polêmica sobre a dinâmica de poder articulada pelo Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para se perpetuar no poder e, como cereja do bolo, entregar o presente que os setores políticos de oposição, centrão e isentões tanto almejam: o afastamento de Jair Bolsonaro da Presidência da República e a sucumbência total do plano estratégico econômico de Paulo Guedes, que daria início a uma forte agenda de retomada de crescimento do País, como já vinha acontecendo desde o início de 2019.
O plano é muito simples: o Presidente da Câmara acata o parecer jurídico que supostamente fundamenta o pedido de impeachment do Presidente e, em contrapartida, exige que o Congresso, unificado pela maioria composta pelo centrão e pela esquerda, colaborem para que a PEC desenterrada pelo Rodrigo Maia tenha a sua aprovação para que ele permaneça no poder.
Talvez esse seja o jogo mais vil e sujo contra a vontade majoritária popular na História, uma vez que Jair Bolsonaro conta com uma base de apoio popular expressiva e um número considerável de pessoas que ainda o acham regular, ultrapassando quaisquer índices de rejeição total, o que concretiza uma atmosfera completamente distinta das que vigoraram durante a época da Dilma Rousseff e do Fernando Collor.
Vale lembrar que o processo de impeachment, tomando como base os casos anteriores, só acontece quando uma série de requisitos pretéritos são preenchidos para que haja viabilidade sem resistência popular, com fundamentação jurídica e transição pacífica entre os ocupantes dos cargos.
É válido observar que ambos os Presidentes já impedidos, tanto Dilma quanto Collor, contavam com forte e expressiva rejeição popular, além de manifestações pelo impeachment que pavimentaram a faceta política de todo o processo.
Não basta tão somente a fundamentação jurídica legítima, coisa que vigorou nos dois processos anteriores, mas também um vetor popular de incentivo para que o processo ocorra com total lisura e completamente desprovido de grande resistência civil.
Nenhum desses requisitos são preenchidos no caso do Presidente Jair Bolsonaro, e a fundamentação ventilada pelo ex-Conselheiro da OAB não encontra fortes evidências jurídicas e revela apenas a faceta obscura de uma conspiração política da mais suja que já testemunhamos na História.
O argumento exposto pelo então advogado revela que o Presidente supostamente incorreu em crime de responsabilidade ao contrariar as orientações da OMS de combate à pandemia.
Essa alegação não faz o menor sentido, uma vez que as orientações da OMS não são imbuídas de caráter imperativo e todo o protocolo recomendado já está sendo executado pelas autoridades responsáveis em coordenação máxima pelo Ministério da Saúde. Vale lembrar que a OMS não possui constância nas suas orientações, muitas vezes demonstrando insegurança sobre recomendação de uso de máscaras e até mesmo declaração de que a quarentena horizontal talvez não seja suficiente para impedir a proliferação do coronavírus.
Portanto, embora estejamos passando por uma circunstância de medidas preventivas e combate à pandemia, isso não significa que ingressamos em um Estado de exceção, fundamentando a supressão provisória das liberdades civis e individuais, vigorando então o máximo da vitalidade e manutenção dos nossos direitos que devem ser resguardados mediante nossa Constituição – fator esse solenemente ignorado pelo próprio STF, governadores inescrupulosos e alguns prefeitos que estão brincando de ditadores ao tratar com extrema truculência cidadãos que até mesmo seguem recomendações da OMS de caminhar ao ar livre.
O que se ignora muitas vezes é que a própria OMS também divulga recomendações que implicam em cuidados para a manutenção do nosso sistema imunológico e constância na saúde mental, uma vez que a quarentena total pode culminar numa total quebra de rotina, desequilibrando a condição psicológica de milhares de pessoas, além das devidas recomendações de maximização do sistema imunológico através do consumo de vitamina D, o que pode ser abastecido através das caminhadas ao ar livre e com constante contato recomendado com a luz solar.
Portanto, toda a estrutura de argumentação que fundamenta o pedido de impeachment segue sendo completamente inválida, uma vez que desconsidera todo o sistema complexo de estudos e recomendações por autoridades de diversos campos da Ciência, incluindo a própria Medicina, Epidemiologia, Psicologia etc.
E para preencher todo o show de horrores temos também a ala que surfou na onda do bolsonarismo em 2018 da forma mais oportunista e vigarista possível inflamando a nova narrativa difamatória contra as recentes manifestações que predominantemente apoiaram novas formas de isolamento para que não haja o sacrifício da economia. Injustamente atribuída como uma manifestação completamente a favor da intervenção militar, essa é a nova narrativa do momento para a mídia abastecer seu arsenal de mentiras contra o Presidente, fortalecendo ainda mais a atmosfera de inviabilidade e desgaste através de constantes ataques irrefletidos.
O esquema de poder que almeja a manutenção da cleptocracia no nosso País procura resistência, e Bolsonaro parece ser um forte obstáculo para tudo isso. A inviabilidade da governança do Presidente Jair Bolsonaro, representado pela agenda chancelada por milhares de brasileiros de maneira democrática, é o novo mecanismo que a elite política e burocrática encontrou para que a renovação política não tenha o seu devido progresso e a velha forma volte a vigorar com loteamento de cargos e trocas de favores.
Os covardes que apoiaram e se aproveitaram da onda do Presidente Jair Bolsonaro já pularam do barco, e agora mostram-se a favor da agenda da velha política e da manutenção da supressão das liberdades individuais, o que curiosamente é completamente dissonante à suposta ideologia liberal de muitos esses que já desistiram no meio do caminho.
Temos então a nefasta reunião do STF e a corja do Congresso para impermear o andamento da agenda de mudança econômica e social encabeçada pelo Presidente e sua equipe ministerial. 
Então, faço-lhes uma pergunta: vocês realmente acreditam que tipos do Rodrigo Maia, Alcolumbre e as velhas raposas do STF realmente se preocupam com o interesse público, nossos direitos civis e com a manutenção do processo natural democrático manifestado pela eleição do Jair Bolsonaro? É óbvio e ululante que eles agem à despeito da vontade majoritária popular e lutam tão somente pela manutenção de tudo aquilo que há de mais podre e virulento no nosso País.
Por Filipe Altamir
Escritor formado em Direito, conservador e analista político.

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