SEGUNDA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 06/3/2020

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Sexta-feira, 06/03/2020
O número de cartões de pagamento do governo federal, os chamados “cartões corporativos”, caiu a um sexto do total que existia. Atualmente é o menor número de cartões ativos dos últimos cinco anos. Desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), cujo governo usava cartão corporativo com a mão na cabeça para não perder o juízo, a quantidade de cartões caiu de 6,1 mil para os atuais 1.666.

06/03/2020
O governo Lula se lambuzou, usando cartão corporativo para pagar para ministros, cabeleireiro, alugar carros de luxo, resorts e até tapioca.

06/03/2020
O recorde de gastos com cartões corporativos é de 2010, ano da primeira eleição de Dilma, quando o governo Lula torrou R$80 milhões.

06/03/2020
Os gastos de Dilma com cartões aumentaram ano a ano da posse até seu impeachment, em 2015. Média de gastos: R$ 60,2 milhões/ano.

06/03/2020
Gastos com cartões começaram a cair em 2016 para R$ 52 milhões. Em 2019 os R$ 52 milhões se repetiram sob a gestão de Bolsonaro.

06/03/2020
O setor de Saúde de Brasília, inclusive o privado, está tão atento e preparado para lidar com a epidemia de coronavírus, que o Hospital Daher, que é particular, aplicou os protocolos de primeiro atendimento tão logo a mulher de 52 anos chegou à sua emergência com sintomas da doença. Com a indicação de diagnóstico de coronavírus, o hospital informou à Secretaria de Saúde para providenciar sua imediata remoção “para o tratamento e sobretudo rigoroso isolamento”.

06/03/2020
À frente do esforço contra o coronavírus está o infectologista Eduardo Hage do Carlos, designado pelo governador para coordenar as ações.

06/03/2020
O secretario de Saúde do DF, Osnei Okumoto, estava tão por fora do primeiro caso de coronavírus que informou a idade errada da paciente.

06/03/2020
O DF designou como centros de referência do vírus o Hospital da Asa Norte (HRAN) e o Hospital de Base de Brasília, para casos mais graves

06/03/2020
Às 18h30 desta quinta-feira, o painel da Câmara contabilizava 448 deputados presentes para a sessão não-deliberativa do dia. Mentira. Assim como é hábito desde que Rodrigo Maia assumiu a presidência da Casa, deputados batem ponto antes das 07h e vazam do trabalho.

06/03/2020
Como toda quinta, deputados federais apareceram do nada, desde às 6h da manhã de ontem, calçando tênis, usando camisetas e jeans. Assinavam o ponto e corriam para o aeroporto, diz funcionário da Casa.

06/03/2020
Fábio Ramalho (MDB-MG) não relaxa como provedor de guloseimas. Na quarta, foi chegando e bradando: “Boracumê, boracumê!” Todos trocaram o plenário pelo restaurante ao lado para saborear seu leitão.

06/03/2020
É diferenciado o estilo do governador do DF, Ibaneis Rocha: é rápido nas decisões, se preciso trabalha 20 horas e demite sem dificuldades. Ontem, pregou aviso para os secretários no Whatsapp: “Vamos ver se todos aceleram nas suas áreas. Não dá mais tempo para desculpas.”

06/03/2020
Após o resultado de crescimento de 1,1% da economia brasileira em 2019, a XP investimentos revisou a projeção de crescimento do PIB do Brasil em 2020 de 2,3% para 1,8% e de 2,3% para 2,5% em 2021.

06/03/2020
Em fevereiro, não houve feminicídio em Brasília. Talvez porque tenham sido solucionados 92% dos 37 assassinatos de mulheres ocorridos entre janeiro de 2019 e janeiro deste ano na capital.

06/03/2020
O deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) propôs uma lei para isentar de imposto de renda “verbas de natureza indenizatória”. Ou seja, quando um servidor público (como juízes e procuradores) receber acima do teto salarial em razão de decisão judicial, estará livre de impostos.

06/03/2020
...neste momento, a única coisa que assusta mais as manchetes que o PIBinho é o “virusinho”.

NA FOLHA DE SÃO PAULO
Sexta-feira, 6 de março de 2020
O mais importante de ontem

NO ESTADÃO
Resumo de ontem 
Sexta-feira, 06/3/2020
Subiu para oito o número de casos confirmados no Brasil de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, de acordo com o Ministério da Saúde. Seis são de São Paulo, uma do Rio de Janeiro e uma do Espírito Santo. Uma mulher do Distrito Federal já tem um exame positivo para o vírus e, se confirmada contraprova, será o nono caso. Duas pacientes de São Paulo foram contaminadas sem viajar.
Mercado contaminado
A confirmação da transmissão local da doença afetou o mercado financeiro e fez a Bolsa despencar nesta quinta-feira. O dólar fechou o dia cotado a R$ 4,65. O movimento nas bolsas reflete o receio de que a epidemia tenha força para derrubar o crescimento das principais economias do mundo.


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