QUINTA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 11/3/2020

NA AGÊNCIA BRASIL
Organização Mundial da Saúde declara pandemia de coronavírus
Mudança de classificação obriga países a tomarem atitudes preventivas 
Publicado quarta-feira, 11/03/2020 - 13:58 Por Agência Brasil (*) - Brasília
Atualizado em 11/03/2020 - 14:51
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou hoje (11) que a organização elevou o estado da contaminação pelo novo coronavírus como pandemia. O anúncio surge quando há mais de 120 países com casos declarados de infeção.
A mudança de classificação não se deve à gravidade da doença, e sim à disseminação geográfica rápida que o Covid-19 tem apresentado. 
"A OMS tem tratado da disseminação [do Covid-19] em uma escala de tempo muito curta, e estamos muito preocupados com os níveis alarmantes de contaminação e, também, de falta de ação [dos governos]", afirmou Adhanom no painel que trata das atualizações diárias sobre a doença. "Por essa razão, consideramos que o Covid-19 pode ser caracterizado como uma pandemia", explicou durante a conferência de imprensa em Genebra.
Adhanom disse que mudança ocorre depois que, nas últimas duas semanas, o número de casos fora da China se multiplicou por 13.
Para evitar criar o pânico, ele acrescentou, "não podemos dizer isto de forma mais clara ou contundente. Todos os países podem mudar o curso desta pandemia".
"Estamos nisto juntos e precisamos de fazer com calma aquilo que é necessário", frisou o responsável da OMS.
O diretor-geral para situações de emergência, Mike Ryan, sublinhou por sua vez que a utilização da palavra "pandemia" é meramente descritiva da situação e "não altera em nada aquilo que estamos fazendo".
Irã e Itália na "linha da frente
Um dos casos mais preocupantes é o do Irã. A OMS considera que a situação no país é "muito grave" e apelou para maior vigilância e maiores cuidados dos doentes.
A organização considera que os iranianos estão fazendo o que podem, mas enfrentam falta de material e de equipamentos médicos.
A OMS enviou 40 mil testes nas últimas 24 horas, mas os suprimentos são "muito, muito escassos" e está difícil encontrar fornecedores.
No Brasil
Na Câmara dos Deputados, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a declaração de pandemia não muda as medidas no Brasil. O País continua com o monitoramento das áreas atingidas e com as iniciativas e protocolos já anunciados. Hoje, o titular da pasta vai participar de comissão geral na Casa, onde irá apresentar a deputados informações sobre as ações do governo acerca do problema.
O número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil subiu para 37. O novo número foi divulgado pelo Ministério da Saúde hoje (11). O balanço registra três novos casos em relação ao divulgado ontem (10), quando foram contabilizados 34 casos.
Entre os novos casos confirmados foram identificados um novo no Rio Grande do Sul e dois novos no Rio de Janeiro. No total, São Paulo concentra a maioria das pessoas infectadas (19), seguido de Rio de Janeiro (10), Bahia e Rio Grande do Sul (2) e Alagoas, Espírito Santo Minas Gerais e Brasília (1).
Os casos suspeitos ficaram em 876, um pouco abaixo do total registrados ontem (893). Já os casos descartados somaram 880. A taxa de letalidade (a proporção de mortes em decorrência do vírus pelo número de casos) está em 3,4%.
(*) Com informações da RTP
Edição: Pedro Ivo de Oliveira

NO R7
Coronavírus: qual a diferença entre pandemia, epidemia e infecção endêmica?
O surto de coronavírus acaba de ser declarado pela OMS como uma pandemia global, mas o que é uma pandemia e qual a diferença entre uma epidemia e uma infecção endêmica?
Por BBC NEWS BRASIL
11/03/2020 - 15h39 (Atualizado em 11/03/2020 - 15h39)
Getty Images

O surto de coronavírus acaba de ser declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma pandemia.
Até agora, o surto deixou mais de 100 mil infectados em todo o mundo e mais de 4 mil mortos.
— "Pandemia não é uma palavra para ser usada de maneira leve ou descuidada. É uma palavra que, se usada incorretamente, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a luta acabou, levando a sofrimento e morte desnecessários", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Mas o que é uma pandemia e qual a diferença entre uma epidemia e uma infecção endêmica?
O que é um vírus e como ele se propaga?
Vamos começar do começo: um vírus é uma pequena coleção de proteínas e material genético.
Existem muitos vírus no mundo. Um exemplo, e que infecta muitas pessoas todos os anos, é o da influenza — a gripe.
No Reino Unido, por exemplo, pode afetar cerca de 10 a 20% da população a cada ano.
A gripe se espalha quando as pessoas espirram ou tossem. O vírus é transmitido entre pessoas ou por meio de substâncias infectadas, como muco.
Mas outros vírus podem se espalhar por contato direto quando as pessoas se abraçam ou se beijam, e há outros que são transmitidos por contato sexual, como o HIV.
Epidemia, pandemia ou endemia?
Rosalind Eggo, especialista acadêmica em doenças infecciosas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, explicou à BBC as diferenças entre epidemia, pandemia e endemia.
— "A infecção endêmica está presente em uma área permanentemente, o tempo todo, durante anos e anos", diz o especialista.
Um exemplo pode ser a varicela em muitos países, onde casos são registrados todos os anos. Ou a malária, que em partes da África é uma infecção endêmica.
Por sua vez, uma epidemia é "um aumento nos casos, seguido por um pico e depois uma diminuição".
É o que acontece nos países onde as epidemias de gripe são registradas todos os anos: no outono e no inverno os casos aumentam, o máximo de infecções é atingido e depois diminui.
Finalmente, a pandemia é uma epidemia que ocorre "ao redor do mundo aproximadamente ao mesmo tempo".
Eggo lembra que a gripe que começou no México em 2009 e que mais tarde chegou ao mundo inteiro foi uma pandemia.
Estamos preparados para uma pandemia?
A especialista lembra que a maior mobilidade e o número de viagens realizadas em todo o Planeta são a principal causa pela qual uma pandemia pode ser desencadeada.
— "As pessoas continuarão a viajar por todo o mundo e, se a infecção sobreviver nos locais onde elas chegarem, teremos uma pandemia", diz ela.
Eggo destaca o papel vital das vacinas na prevenção de doenças.
— "As vacinas permitem que nossos corpos vejam como é um vírus ou bactéria antes que realmente o percebamos. Se encontrarmos esse vírus ou essa bactéria, nosso corpo poderá responder rápida e solidamente", diz ela.
Então, poderíamos reagir a uma nova pandemia?
— "O mundo está mais preparado do que nunca. E cientistas, países, agências de saúde pública, como a OMS, trabalham em estreita colaboração para garantir que estejamos o mais preparados possível", conclui Eggo.


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
O Colunista adverte: público não vai acreditar mais na imprensa se continuar sendo informado de crises que não existem.
Nota do editor - Bolsonaro chegou a ser perguntado se não iria fazer nada para reduzir os preços. A Folha fez este tipo de pergunta idiota.
"Alguém por aí se lembra da crise da carne, que ainda há umas poucas semanas estava ameaçando o Brasil, os brasileiros, a alimentação popular, a taxa de inflação, o bem de todos e a felicidade geral da Nação? Pois é: o que aconteceu com a Grande Crise da Carne, por conta da forte alta de preços no atacado e no varejo, durante dias seguidos?
O que aconteceu foi o seguinte: quando os preços estavam subindo, o assunto era um dos interesses mais urgentes da mídia.
Resultado: só houve a crise na carne, e não houve o fim da crise da carne.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Quarta-feira, às 3/11/2020 02:00:00 PM

Os preços do petróleo são negociados em queda de mais de 2% nesta quarta-feira, com o mercado ainda pressionado pela guerra de preços por maior participação no mercado entre Arábia Saudita e Rússia, que derrubou a cotação da commodity para patamares que não eram registrados desde o início de 2016.
O governo da Arábia Saudita, em disputa com a Rússia, orientou a petroleira estatal Saudi Aramco a elevar sua capacidade de produção para 13 milhões de barris por dia (bpd), ante 12 milhões atuais, disse em comunicado o presidente da companhia, Amin Nasser.
Por volta das 11h, os contratos futuros do Brent caíam 2,31%, aos US$ 36,36 o barril, em Londres. Nos Estados Unidos, o barril WTI recuava 2,42%, para US$ 33,53, segundo dados da Bloomberg.
Na véspera, os preços do petróleo fecharam em alta de mais de 8%,
Às 3/11/2020 11:04:00 AM

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Segundo Cabral, empresa de Lulinha recebeu R$ 30 milhões a pedido de Lula
Quarta-feira, 11/03/2020 às 15:05
Fotomontagem: Sérgio Cabral, Lulinha e Lula

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, condenado por uma série de crimes e agora colaborador da Justiça, denunciou que favoreceu uma das empresas de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha, a pedido do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Cabral enviou o seu depoimento para a Polícia Federal de Curitiba, no Paraná.
Segundo o ex-governador, a empresa de Lulinha teria recebido em torno de R$ 30 milhões, graças à pressão de Lula, que prometeu parcerias entre o Governo Federal e o Estado do Rio.
O contrato milionário entre a empresa do filho de Lula e a Secretaria da Educação do Rio foi assinado logo após o contato do ex-presidente.
O ex-chefe do Executivo do Rio disse na declaração que, logo depois do contato de Lula, foi marcada uma reunião, no Palácio Guanabara, entre o então governador e os empresários e sócios, Jonas Suassuna, Fernando Kalil e o próprio Lulinha para discutir o assunto.
Cabral salientou que, na reunião, os empresários pediram para "fugirem" da licitação e que gostariam de ingressar com um contrato através da empresa de telefonia Oi, que já prestava serviços ao Estado.
De fato, o contrato foi firmado através da Oi e o ex-governador teve que conversar com sócios da companhia telefônica em função dos altos repasses feitos à empresa do filho do ex-presidente, Lula.
Fonte: CrusoÉ
Da Redação


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