QUARTA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 28/02/2020

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Sexta-feira, fevereiro 28, 2020
Veja o vídeo clicando neste link: https://youtu.be/ECZbAcuzDGU
A exemplo do que vem ocorrendo em todo o Brasil, aqui em Florianópolis cresce a mobilização popular em apoio ao Presidente Jair Bolsonaro, face ao movimento nitidamente golpista articulado por parte do Congresso Nacional sob as ordens do establishment aliado aos comunistas e aos meios midiáticos. Esse movimento popular que já alcança todo o Brasil marcou para o próximo dia 15 deste mês de março de 2020 manifestações em todo o Território Nacional.
Aqui em Florianópolis o Movimento VemPraDireita Floripa fez a postagem do vídeo acima no Youtube e demais redes sociais iniciando uma grande mobilização popular na capital catarinense. Como em manifestações anteriores, a concentração ocorrerá no Trapiche da Av. Beira Mar Norte, no dia 15 deste mês de março, às 16 horas.
No vídeo, todas as informações e, sobretudo, os principais motivos que mobilizam mais uma vez o povo brasileiro a ir às ruas de todo o Brasil.
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Recomento que vejam o vídeo. O apresentador faz um bom resumo dos acontecimentos políticos que motivam essa mobilização nacional.

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
O Águia de Haia e o Pavão de Tatuí
Cem anos depois de Rui Barbosa, o Brasil tem de consolar-se com Celso de Mello
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Quinta-feira, 27/02/2020 - 18h38 (Atualizado em 27/02/2020 - 18h56)
O doutor Celso de Mello não se considera gente como a gente. Primeiro, porque não é apenas um ministro do Supremo Tribunal Federal. É O DECANO, título conferido ao mais antigo integrante do time da toga. Soa bem. Sobretudo, rima com o subdialeto falado por Celso de Mello: juridiquês castiço. Trata-se de um filhote disforme do Português que torna majestoso o mais mambembe botequim.
Em homenagem aos viventes comuns, o decano às vezes solta um "Supremo Tribunal Federal". Em momentos especialmente generosos, até se permite um "STF". Mas o que Celso de Mello saboreia com prazer afrodisíaco são três expressões sinônimas: "Pretório Excelso", "Colenda Corte e "Egrégio Tribunal". Pretório era a denominação de um tipo de fortificação romana. Excelso quer dizer "sublime". "Colendo" significa "respeitável, venerando". E egrégio quer dizer "insigne, nobre, eminente".
Aliás, o afetivo “eminente" precede os nomes dos colegas de STF ou juristas que menciona em seus votos de dimensões sempre amazônicas. Uma sumidade dessas não poderia deixar de emitir seu parecer no assombroso besteirol gerado pelo vídeo que Jair Bolsonaro soltou num grupo de WhatsApp.
A conclamação para o ato contra o STF e o Congresso, decidiu nosso Rui Barbosa em compota, “revela a face sombria de um presidente (...) que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do cargo que exerce e cujo ato de inequívoca hostilidade aos demais Poderes da República traduz gesto de ominoso despreço e de inaceitável degradação do princípio democrático".
No fim do ano, a aposentadoria compulsória devolverá Celso de Mello à cidade paulista onde nasceu. Mas não precisa dizer mais nada para justificar o cognome que conquistou com palavrórios desse calibre: cem anos depois do Águia de Haia, o Brasil tem de conformar-se com o Pavão de Tatuí.

NO BLOG DO J. R. GUZZO
Povo vai às ruas protestar contra os parlamentares. E a culpa é toda deles
Por J.R. Guzzo
[Quinta-feira, 27/02/2020] [17:58]
É muito ruim que uma parte da população brasileira encontre razões para sair de casa no dia 15 de março e ir à praça pública manifestar sua hostilidade, desrespeito e desprezo pelo Congresso Nacional. O Congresso é uma peça essencial da democracia – não pode ser considerado um inimigo do povo em nenhuma sociedade que pretenda ter uma vida democrática."
Tão ruim quanto isso são as tentativas, por parte dos que se apresentam como os marechais-de-campo do Estado de Direito, de negar o direito moral dos manifestantes a fazer o seu protesto, ou de acusar de serem inimigos da democracia os brasileiros dispostos a se manifestar no dia 15. Pior que as duas coisas, porém, parecem ser as demonstrações explícitas de cegueira quanto à questão básica disso tudo: de quem é a culpa pelo que está acontecendo?
Os grupos de direita que organizam as manifestações são, certamente, peças fundamentais na criação dessa fervura. As forças que gostariam de eliminar a democracia no Brasil também existem; estão ativas na ofensiva contra os políticos, simbolizados como um todo pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Há nas redes sociais propaganda explícita e agressiva pregando a abolição do Estado de Direito. Também parece haver, dentro do governo, grupos determinados a agir em favor de um regime de força. O presidente e seus filhos atiçam abertamente a fogueira. Tudo isso é verdade.
Mas não estão aí os verdadeiros responsáveis pelo clima criado contra parlamentares e Parlamento. Por mais que façam, nenhum deles conseguiria colocar multidões na rua se essas multidões, por conta absolutamente própria, não estivessem detestando, do fundo da alma, a maioria dos ocupantes de cadeiras no Congresso.
Resumo, em Português claro: os responsáveis diretos pela ida do povo às ruas no dia 15 de março são os próprios deputados e senadores, e ninguém mais. Dizer o contrário é mentira. Não mencionar a culpa direta dos parlamentares pelo que está acontecendo pode ajudar a compor belas construções de pensamento, sobretudo quando acabam por jogar a culpa de tudo no presidente da República – mas é apenas mentira.
O Congresso Nacional tornou-se odioso para grande parte da população única e exclusivamente pelos atos dos seus membros. A indignação não é contra o fato de existir um Congresso no Brasil. É contra aquilo que os congressistas fazem. Só isso.
Foram os organizadores do protesto do dia 15, por acaso, que aprovaram o infame “fundo partidário” – assalto à mão desarmada, sem disfarce, ao bolso do contribuinte, para entregar aos políticos dinheiro público que podem usar mais ou menos como querem? Foi a direita, ou os acusados de serem “golpistas”, que aprovaram o “fundo eleitoral”, tão safado quanto o outro ? Quem aprovou a doação de verbas do orçamento aos parlamentares? Quem foi que proibiu a abolição do “seguro obrigatório” para veículos, que o governo tinha decidido? Quem impede o direito da população a ter um acesso mínimo a armas de fogo? Quem protelou a aprovação do pacote anticrime do ministro Sergio Moro? Quem vota o tempo todo a favor dos direitos dos criminosos?
São os deputados e senadores que fazem cada uma dessas coisas, todas elas intoleráveis para a maioria da população. E quando a população quer expressar em público a sua revolta contra o que os congressistas estão fazendo é ela, a população, que acaba acusada de “atacar as instituições”? É o que diz grande parte da mídia, a esquerda em geral e o Brasil moderado do “centro” e do “equilíbrio”. Fica muito difícil convencer a maioria dos cidadãos comuns de que isso possa fazer algum sentido.
É positivamente absurda, enfim, a pretensão cívica de impedir que as manifestações sejam realizadas. Trata-se de um direito elementar de qualquer democracia – no caso do Brasil, esse direito é garantido expressamente pelo inciso XVI do artigo 5º da Constituição, onde se diz que todo o cidadão é livre para se manifestar em público, pacificamente, sem ter de pedir autorização a ninguém. Não se diz, ali, que é proibido fazer manifestações contra o Congresso, e muito menos contra os congressistas.

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Vídeo só conclama o povo a apoiar Bolsonaro no dia 15. Simples assim
Por Alexandre Garcia
[Quinta-feira, 27/02/2020] [22:01]
Continua a celeuma em torno de uma suposta ameaça de Bolsonaro sobre o Congresso, que estaria em um vídeo que teria sido enviado para alguns amigos dele. Só quem viu o vídeo – e eu vi – sabe que não tem nenhuma ameaça ao Congresso.
Não se fala em Congresso e sim em apoiar o presidente. Por isso, ele mandou para os amigos. Os eleitores de Bolsonaro estão convocados para uma manifestação para apoiá-lo.
Fazer manifestação é bom para a democracia, para que o eleitor não fique só ligado à urna e apareça somente na época das eleições, de dois em dois anos. É muito bom que o eleitor acompanhe, fiscalize, cobre e apoie o seu eleito, seja ele presidente da República, prefeito, governador, deputado federal ou estadual, senador, vereador. Isso faz parte da democracia.
Tem gente fingindo que o conteúdo é outro e ficam repetindo. Como o ministro de Hitler, Goebbels, recomendou: “repita uma mentira mil vezes que ela vira verdade”. Ou tentar induzir as pessoas, como eu acho que aconteceu, sem ter visto o vídeo.
No enunciado da pergunta dizia que o presidente Bolsonaro está ameaçando o Congresso. Diante dessa informação, as pessoas respondiam que isso é um absurdo. Só que esses não viram. Essa indução foi ensinado por Vladimir Lênin, na Revolução Russa.

A manifestação do dia 15 de março é pacífica, portanto, não é nenhuma ameaça à democracia, ao contrário. Ameaça à democracia é tentar evitar manifestações pacíficas.
Do outro lado, o comitê Lula Livre está convocando manifestações que serão encabeçadas por Fernando Haddad. Elas vão começar em Porto Alegre no dia 5 de abril, no dia seguinte em Florianópolis e outra no dia 7 de abril, quando se completam dois anos do dia em que Lula foi preso.
Nada contra essa manifestação, isso é democracia. As pessoas acham que Lula foi preso injustamente e por isso vão se manifestar. Fala-se tanto em diversidade, mas não querem aplicar esse conceito em ideias.
As pessoas querem que haja uma ideia única, aquela da polícia do pensamento, que é o politicamente correto, e de outras ideias malucas que tentam impor. A pluralidade de ideias faz parte da dialética.
Bolsa e dólar
A Bolsa de Valores fechou em queda por causa da excitação em torno do coronavírus. Como disse Warren Buffett, as oscilações da Bolsa fazem uma transferência de recursos do investidor apressado para o investidor paciente.
Quem espera acaba ganhando com as oscilações. A hora em que a Bolsa cai, o paciente compra e fica esperando o valor subir. Já o impaciente vende as ações por um preço menor e sai perdendo. As ações brasileiras têm um grande futuro.
A mesma coisa acontece com o dólar. Se analisar bem, tem gente feliz da vida porque recebe em dólar e tem as pessoas que estão tristes porque precisam pagar em dólar durante as viagens.
A partir do próximo domingo, as compras feitas no exterior com cartão, os valores cobrados, serão do câmbio do dia e não o valor do câmbio na hora em que a administradora do cartão for fechar a conta.

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
Golpistas assanhados já falam em impeachment
Por Rodrigo Constantino
[Sexta-feira, 28/02/2020] [11:27]
A mesma turma que gritava que impeachment é golpe quando Dilma Rousseff, que destruiu a economia brasileira, as nossas estatais e flertava com um modelo claramente autoritário foi alvo do processo, após a população dar todos os sinais de não suportar mais um só dia de seu desgoverno, agora já invoca com naturalidade a palavra contra Bolsonaro.
Trata-se de um bando em busca de um pretexto, qualquer pretexto. Pode ser até mesmo o compartilhamento (e não divulgação), para alguns conhecidos num grupo privado de WhatsApp, de um vídeo que o defende e que chama para uma manifestação para pressionar o Congresso, algo democrático e previsto em nossa Constituição.
Os organizadores não estão falando em fechar o Congresso, o presidente tampouco se manifestou em público com mensagem de teor semelhante. É verdade que o bolsonarismo gosta de esticar a corda, alimenta-se do conflito permanente. É uma tática política questionável ou condenável, por minha ótica, mas não golpista ou antidemocrática. Quem, aliás, defendia abertamente manifestações nas ruas enquanto era presidente era a própria Dilma.
Mas eis que, agora, os petistas, os pedetistas e o centrão fisiológico saem da toca para não só condenar a atitude do presidente, mas para lançar ao ar a ideia de um impeachment. Apressado come cru, e o oportunismo trai os intuitos golpistas. E gera reação!
Mesmo quem era mais crítico a muita coisa errada do governo sente o cheiro de oportunismo golpista no ar e passa a defender Bolsonaro, não por ser um presidente perfeito ou mesmo excelente, e sim por temer mais esse desrespeito às regras do jogo. A "resistência ao fascismo" muitas vezes oferece um perigo fascista muito maior do que o inimigo que pretende derrotar.
Essa constatação de J.R. Guzzo vai direto ao ponto:
"Eu concordo. Banalizaram o conceito de impeachment, e fazem isso deliberadamente, por medo de um governo que, mal ou bem, acerta mais do que erra, e que não partiu para o mensalão ou a divisão feudal de ministérios."
Aliás, sobre isso, uma pequena nota: Mandetta era um ministro mais desconhecido, mas com a crise do coronavírus se revelou um quadro técnico, reconhecido até por Merval Pereira, da Globo. Ele vem se somar a outros como Sergio Moro, Paulo Guedes, Damares Alves, Tereza Cristina, Marcos Pontes, Tarcísio Gomes de Freitas. Ou seja, é um governo que cumpriu a promessa de montar uma equipe séria e técnica.
Amigos e admiradores antigos estão preocupados com minha "mudança", e acham que virei herói de 'bolsominion'. Não se preocupem! Logo serei inimigo deles novamente. Sabem que não sou "leal", "confiável", pois não vejo isso como guerra tribal. Sou um analista independente. Mas percebo o cheiro de golpismo no ar e reajo, como tantos outros.
A experiência com Trump aqui nos Estados Unidos me ajuda a enxergar isso, e não podemos ser ingênuos. Não é deixar de criticar o governo para o PT não voltar; é adotar um senso de proporção, buscar ser justo, imparcial, e não cair na histeria da mídia que torce contra. Muitos amigos, infelizmente, perderam a mão no tom dos ataques...
Tratam o atual governo como pior até do que o PT, o que é patético, ridículo, simplesmente absurdo! Deixam a vaidade falar mais algo, pois são alvos de ataques chulos da ala fanática das redes sociais. Essa turma é podre mesmo, e eu sei bem disso pois já fui alvo deles; mas não é o nosso ego que importa aqui, e sim o Brasil.
A reação histérica do establishment mostra uma disposição de "vencer no tapetão", de derrubar Bolsonaro a qualquer custo, já que ele venceu nas urnas e não aderiu ao toma-lá-dá-cá no Congresso, além de ter declarado guerra à imprensa partidária. Por isso escrevi um desabafo que acabou viralizando, e que captura esse sentimento de milhões de brasileiros decentes:
"Rodrigo Constantino
@Rconstantino
Quando vejo Ciro Gomes, Marina Silva, Molon, Lula, Gleisi Hoffmann, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rodrigo Maia e tutti quanti unidos em torno de uma só mensagem, meu instinto de sobrevivência democrática fala mais alto e tomo imediatamente o LADO OPOSTO. É disso que se trata.
27,8 mil
08:25 - 27 de fev de 2020"
Vou continuar apontando falhas que enxergo no governo, vou seguir meu caminho independente, mantendo-me afastado de fanáticos e autoritários que justificam tudo com base na "guerra política". Não sou de tribo alguma. Mas vou sempre calibrar meu tom de acordo com a conjuntura, as circunstâncias.
E isso, aliás, está totalmente de acordo com o conservadorismo. O homem é o homem e suas circunstâncias, disse o grande filósofo espanhol Ortega y Gasset, um conservador. E Edmund Burke, o liberal Whig que virou o "pai do conservadorismo", soube se adaptar ao contexto de sua época, quando jacobinos avançavam sobre as instituições e a civilização.
Alguns colegas liberais e mesmo conservadores acreditam que o bolsonarismo representa ameaça maior às nossas instituições. Eu me reservo o direito de discordar. Principalmente quando vejo Ciro Gomes e companhia assanhados, tentando encontrar pelo em ovo para derrubar o presidente. Entre a retroescavadeira do coronelismo e a democracia, fico com a última...



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