TERCEIRA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 24/01/2020

NO O ANTAGONISTA
BOLSONARO: “ESTÁ DESCARTADO”
Sexta-feira, 24.01.20 08:02
Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira, descartou a divisão do ministério de Sergio Moro, uma proposta que, ontem, ele havia prometido estudar:
— “O Brasil está indo muito bem. Segurança pública, os números indicam que está indo no caminho certo, e a minha máxima é: em time que está ganhando não se mexe.”
Ele acrescentou:
— “Lógico que está descartado. Nem precisava responder. A chance no momento é zero. Está bom ou não? Está bom, né? Não sei amanhã. Na política, tudo muda, mas não há essa intenção de dividir. Não há essa intenção.”
O estudo durou pouco.

Moro: “Combater a corrupção é agenda de país, não só de governo”
24.01.20 08:14
Sergio Moro, no Twitter, disse que a prisão em segundo grau é o primeiro passo contra a impunidade:
“Indicadores da Transparência Internacional mostram como é difícil mudar a percepção sobre corrupção. Nota no Brasil não melhorou nos últimos anos apesar dos avanços da Lava Jato e de 2019. Isso significa que precisamos fazer muito mais, inclusive no Congresso.
Combater a corrupção é agenda de País, não só de Governo.
Um primeiro passo fundamental é retomar a execução da condenação em segunda instância por emenda constitucional ou por lei ou por ambos. Só assim condenados por corrupção podem ser, na prática, punidos.”
Lula preso, e não Lula livre.

'In Moro We Trust'
24.01.20 06:59
“Vinte e quatro horas antes de trancar em sua gaveta a implementação do juiz de garantias, Luiz Fux se encontrou com Sergio Moro”, diz O Globo.

O poder de fiscalizar
24.01.20 07:28
O procurador Wellington Divino, que denunciou Glenn Greenwald, não deu entrevistas. Mas, em conversas reservadas depois do barulho provocado pela acusação, repisou suas conclusões, informa a Crusoé.
Ele disse estar certo do que fez. E tem repetido que sua função é interpretar as provas que chegam e avaliar se elas se enquadram nos artigos do Código Penal. Foi essa lógica, diz, que levou à conclusão de que o diálogo aponta para a participação de Greenwald na invasão.
— “Como procurador fui investido pelo estado do poder de fiscalizar. Dessa forma me cabe interpretar se houve crime ou não. Interpretei pela existência do crime. Caberá ao juiz concordar ou não”, disse nesta semana a um interlocutor. “Vivemos em uma democracia. Temos sistemas de pesos e contrapesos”, emendou.
Leia a reportagem completa aqui.

Os hackers da Lava Jato (e seus cúmplices) também. 

“Paulo Guedes, desculpa, mas aumento de imposto para cerveja, não”
24.01.20 08:41
Jair Bolsonaro, depois de descartar o esvaziamento de Sergio Moro, descartou também os novos impostos de Paulo Guedes.
Ele disse:
— “Paulo Guedes, desculpa, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja, não. Não tem como aumentar, não consegue mais aumentar a carga tributária no Brasil. Todo mundo consome algo de açúcar todo dia, não dá para aumentar.”

A conta criptografada
24.01.20 08:54
Ainda há muito a se investigar no caso dos hackers, diz a Crusoé.
Uma ponta solta da investigação está em uma caixa de e-mails que os integrantes do grupo usavam para comunicar-se entre si. Parte das conversas se dava por meio da pasta de rascunhos do correio eletrônico, sem envio das mensagens para evitar o tráfego da informação pela internet. Todos tinham acesso à senha da conta, e os recados de um para o outro ficavam guardados sempre como rascunho.
A conta de e-mail criptografada era de um provedor que foi apresentado ao grupo por Glenn Greenwald – e era por um endereço do mesmo provedor que o editor do Intercept falava com os hackers.
Do que os investigadores já conseguiram levantar das trocas de mensagens por esse canal, é possível depreender que era por lá que eram tratados os assuntos mais sensíveis.
Leia a reportagem completa aqui.

Balão de ensaio
24.01.20 09:10
O desgaste de Jair Bolsonaro foi grande.
“Até mesmo integrantes da ala militar do governo demonstraram preocupação com o ‘balão de ensaio’ para desmembrar o Ministério da Justiça”, diz Gerson Camarotti.
“Interlocutores do presidente revelaram que nos últimos meses de 2019 ele chegou a manifestar em mais de uma oportunidade arrependimento de ter fundido as pastas da Justiça e da Segurança Pública. Mas que reconhecia que era muito difícil fazer a separação agora.”

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Elementos traiçoeiros da política, de fora e de dentro da base aliada, armam intrigas e agem à luz do dia para desqualificar Moro e emparedar Bolsonaro. 
Muito antes do que se esperava, o presidente Jair Bolsonaro, apesar de viajando para a Índia neste momento, teve que vir a público explicar-se sobre a sua decisão de examinar a proposta de desmembrar o ministério da Justiça e da Segurança.
Ele fez isto, ainda há pouco, via general Heleno, seu ministro do GSI.
O general publicou um texto de seis parágrafos, recheado de explicações cautelosíssimas. Em síntese, eis o que ele escreveu no Facebook de Bolsonaro:
1) A proposta não é do Bolsonaro, mas dos secretários estaduais da Segurança, quase todos de governos hostis a ele, como os do Maranhão e do Rio.
2) Bolsonaro não disse que apoia a proposta, mas que vai estudar.
3) O presidente é o capitão do time e escala os ministros, sendo sua a palavra final.
4) Tem que confiar no presidente.
As 476 intervenções de leitores são todas contra a má proposta.
Quinta-feira, às 1/23/2020 08:31:00 PM

A Petrobras reduziu os preços da gasolina em 1,5%, em média, nas suas refinarias. A queda do óleo diesel - S10 e S500 - foi de 4,1%. Já o diesel marítimo ficou 4,3% mais barato, informou a estatal por meio de sua assessoria de imprensa.
Sexta-feira, às 1/24/2020 08:54:00 AM

Esta manhã, Moro replicou manchete do G1 no seu Twitter: "Brasil repete pior nota em 2019 e cai em ranking de corrupção".
CLIQUE AQUI para ler. Trata-se de um recado aos que querem fatiar seu ministério.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, criou um perfil no Instagram. Moro disse que atendeu a pedidos da sua esposa, Rosângela, para estrear na rede social.
Na sua primeira publicação, o ministro fez um vídeo para mostrar a data desta quinta-feira (23), para provar que a conta foi criada por ele mesmo. Da mesma forma que Moro fez quando estreou no Twitter.
“A pedido da minha esposa, estou finalmente entrando no Instagram. É uma forma de prestar contas à sociedade. Isso, dia 23 de janeiro, provando que esse perfil é meu mesmo”, disse o ministro.
Esta manhã, Moro já conseguiu 556 mil seguidores.
Às 1/24/2020 09:13:00 AM

O balão de ensaio sobre o fatiamento do ministério da Justiça e da Segurança foi uma manobra para a substituição do diretor geral da PF, Maurício Valeixo.
Às 1/24/2020 09:21:00 AM

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Medo eu tenho é do STF, que soltou preso condenado
[Quinta-feira, 23/01/2020] [21:48]
Por Alexandre Garcia
O Brasil poderia estar com toda honra na OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). A gente está empatado com o Iraque e com os grandes produtores de petróleo – não perdemos para a Venezuela, nem para o México e nem para a Argentina.
No ano passado, nós tiramos do pré-sal mais de um bilhão de barris de petróleo. Nós ultrapassamos a marca de mais de três milhões de barris por dia. Desses, 66% saem do pré-sal. É uma grande conquista brasileira.
O país tinha como sua maior empresa a Petrobras, que foi quase à falência por causa de ladrões e corruptos. Mas a estatal sobreviveu e hoje a nossa produção de petróleo está em alta.
Chegamos atrasados. O mundo já está mudando do petróleo para a energia elétrica, pelo menos quando se trata de automóveis. A energia elétrica passa por cima do nosso álcool, inclusive. Mas, mesmo assim, o petróleo ainda é matéria prima para muita coisa nesse mundo.
Príncipe orientou grupo de hackers. Vai dizer que foi liberdade de expressão?
A ONU está pedindo que seja aberta uma investigação para saber se o príncipe herdeiro saudita orientou um grupo de hackers para invadir as comunicações do telefone do Jeff Bezos, que é o fundador da Amazon.
Bezos ganhou tanto dinheiro que comprou o jornal The Washington Post, onde trabalhava aquele jornalista saudita, que foi morto no consulado saudita na Turquia.
O príncipe herdeiro saudita, que pode ter orientado os hackers, não vai poder alegar liberdade de imprensa e nem vai poder dizer que o que ele fez foi um ataque à liberdade de imprensa.
Parece piada dizer que o combate à corrupção no Brasil piorou
A Transparência Internacional divulgou que o Brasil caiu uma posição no ranking IPC, alegando que o país está combatendo menos a corrupção. Eu não entendi essa, e eu sempre entendi muito bem a organização.
Eles estão dizendo que o presidente do STF, Dias Toffoli, deu uma liminar que suspendeu por um tempo a investigação de casos de lavagem de dinheiro; que o ministro Alexandre de Morais deu outra liminar para livrar o mesmo STF de sofrer agressões nas redes sociais.
A organização também disse que o governo está interferindo no combate à corrupção. Parece piada. Quem interferiu foi o Congresso, que tirou o Coaf da pasta de Sergio Moro, morrendo de medo do ministro.
A Polícia Federal, o Ministério Público e a Lava Jato continuam trabalhando. A gente tem certo medo é do Supremo Tribunal Federal (STF), isso sim. A Transparência Internacional esqueceu de dizer que a Corte soltou preso condenado.
Mesmo com tudo isso, o povo está dizendo o contrário. A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, encomendada à MDA, está dizendo que a maior estrela desse governo é o combate à corrupção (30%).
A segunda estrela são as medidas econômicas, com 23%, e a terceira é a segurança pública também com 23%. E querem tirar do Moro; claro, eles querem mexer em time que está dando certo. Os resultados positivos da segurança pública estão nas mãos do ministro Sergio Moro.
A pesquisa também diz que a aprovação do presidente subiu muito, de 41% para 47,8%, a ponto de se a eleição fosse hoje – coisa que não é – Bolsonaro ficaria com 29,1% das intenções de voto. A soma de Lula, Ciro, Moro e Haddad daria 25,2%. Esses números indicam que se Bolsonaro fosse para o segundo turno sozinho contra os quatro, ele ganharia. É o que diz a pesquisa, mas a eleição não é agora. Colocaram Lula, mas ele nem pode ser candidato.
Fica esse registro, principalmente para mostrar que a Transparência Internacional está com um resultado meio esquisito.

NO BLOG DO J. R. GUZZO
Os gringos não entendem nada de agronegócio e querem dar pitaco
Por J.R. Guzzo
[Quinta-feira, 23/01/2020] [20:29]
Você já viu, pelo menos em fotos, um pé de soja plantado no estado do Paraná? Já viu um pé de milho? Melhor ainda: é possível fazer uma viagem de 50 quilômetros entre a maioria das cidades paranaenses, ou qualquer delas, sem ver a terra plenamente ocupada por lavouras de alguma coisa aproveitável para a alimentação? Pois então fique sabendo: isso que você pode ver todos os dias, e viu durante toda a sua vida, é um segredo fechado a 777 chaves para todo o sujeito que viva hoje num país de primeiro mundo.
Na Europa, nos Estados Unidos e nas outras franjas desenvolvidas que sobram do resto do planeta Terra, as pessoas estão convencidas de que toda a agricultura e a produção de carnes do Brasil são feitas na Amazônia – que, aliás, está “ardendo em chamas”, como garantiu o presidente da França, Emmanuel Macron. Estão tocando fogo na floresta, acham eles todos, porque os brasileiros precisam de mais terras ainda para plantar mais, criar mais bois, mais porcos e mais frangos, e ganhar mais dinheiro.
Para piorar, há também a certeza, no mundo que se tem por “civilizado”, de que toda a agropecuária brasileira só se tornou a primeira maior do planeta (junto com a americana) porque, além de queimar sua mata virgem, usa “agrotóxicos”. Além de nunca ter lhes ocorrido que dentro dos 8,5 milhões de km² do Brasil exista algum tipo de atividade rural fora da Amazônia, estão certos de que até hoje os brasileiros não conhecem a existência do trator, da irrigação e da agronomia.
Nunca ouviram falar em genética, tecnologia, satélites, GPS, meteorologia, veterinária, manejo de solo, colheitadeiras – enfim, não têm ideia do que sejam tecnologia ou produtividade. Com essa vida de trevas, só sabem produzir soterrando a “Amazônia” com venenos químicos “banidos” na Europa e nos Estados Unidos. Conclusão: somos um país atrasado demais para termos fazendas (“fazendas aqui, florestas lá”, é o grande lema ambientalista do momento) e o agronegócio brasileiro é uma ameaça para o mundo.
Dentro de tal visão das coisas, o Paraná, por exemplo, simplesmente não pode existir. Mas há provas materiais de que o Paraná existe, sim – e aí, como se explica um negócio desses? Bastaria a visita de um comitê qualquer de autoridades confiáveis do primeiro mundo, e mais uma duas ou três horas de leitura séria, para se chegar à conclusão de que existe algo profundamente errado com todos os fenômenos descritos acima.
O comitê e os leitores iriam descobrir, então, que o Paraná, com 200.000 quilômetros quadrados de extensão, e a 3.000 quilômetros de distância da Amazônia, é um dos maiores centros agrícolas do mundo. Na safra de verão de 2019, e na safra de outono/inverno 2019-2020, deverá produzir cerca de 40 milhões de toneladas de grãos – mais de 15% do total colhido pelo Brasil, o maior produtor agrícola da Terra, com 240 milhões de toneladas. É um aumento de quase 30% sobre a colheita anterior – e praticamente na mesma área plantada O nome disso é produtividade.
O Paraná, sozinho, tem o tamanho de cinco Holandas, ou de 60% de uma Alemanha inteira – não é razoável, assim, que seja integralmente desconhecido nas nações mais cultas do sistema solar. Mas o que é razoável, hoje em dia, na militância ambiental que envolve não apenas gente de bom coração, mas governos, organizações internacionais, ONGs bem financiadas, universidades, empresas com interesses econômicos de porte mundial? Nada é razoável nesse bioma.
É possível saber com um mínimo de esforço (e muita gente sabe) que 70% de toda a produção do campo no Brasil vem de quatro Estados – Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, sendo que o Paraná, especificamente, ocupa 10% da área cultivada em todo o país. O que a Amazônia tem a ver com isso? Nada, salvo o fato de que uma parte do Mato Grosso pertence à “Amazônia Legal” – uma invenção burocrática que nada tem a ver com a ciência geográfica, e sim com truques fiscais para se pagar menos imposto.
A ignorância divide-se basicamente em duas modalidades: a involuntária e a voluntária. A primeira é a que leva o cidadão comum dos países ricos, mesmo os de boa formação cultural, a desconhecerem fatos rudimentares sobre o Brasil antes de darem suas opiniões a respeito de uma suposição realmente extraordinária: a de que a produção brasileira de alimentos não apenas é uma coisa do mal, mas um perigo para a segurança da humanidade. Ela é fruto, basicamente, da preguiça de pensar. Já a outra modalidade de ignorância, a voluntária, não tem nada de tolice ou desatenção dentro de si. Tem apenas má fé – e propósitos muito bem definidos.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
“Em nenhum momento, o Presidente disse apoiar tal iniciativa”. General Heleno acaba com fofoca sobre divisão do MJSP
Quinta-feira, 23/01/2020 às 18:15
O ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, saiu em defesa do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Em um texto forte e recheado de verdades, o General não poupou as palavras para ressaltar a índole e o caráter de Bolsonaro.
Heleno disse que Bolsonaro em nenhum momento afirmou apoiar a iniciativa referente ao desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Veja o texto na íntegra:
“A proposta de recriar o Ministério da Segurança Pública não é do Presidente Jair Bolsonaro, e sim da maioria dos Secretários de Segurança Estaduais, que estiveram em Brasília nesse 22 de janeiro.
Em nenhum momento, o Presidente disse apoiar tal iniciativa. Apenas, educadamente, disse que enviaria a seus ministros, para estudo, entre eles o Ministro Sérgio Moro.
O que alguns não entendem é que o Presidente é o CAPITĀO DO TIME, ele escalou seus 22 ministros. As decisões são tomadas, ouvindo os ministros, mas cabe a ele, como Comandante, dar a palavra final, mesmo que isso contrarie alguns dos seus assessores ou eleitores.
Mais ainda, foi esse Capitão que, com risco da própria vida, evitou a volta do PT ao Governo com Haddad. Esses críticos de plantão nunca fizeram 1% sequer do que foi feito por Jair Bolsonaro. Durante 28 anos, dentro da Câmara, ele conheceu o Sistema por dentro e se preparou para derrotá-lo. Repito, ISSO TUDO, SOZINHO.
O mesmo já aconteceu quando o Congresso passou o COAF da Justiça para o Banco Central. Os mesmos que, hoje, mentem ser de interesse do Presidente recriar a Segurança, acusaram o mesmo de enfraquecer Moro no caso COAF.
Ou vocês confiam no Capitão Jair Bolsonaro, que teve visão e coragem para, sem recursos, enfrentar o Sistema e nos dar esperança de mudar, ou continuarão atacando-o e devolverão o Brasil à esquerda, em 2023. A Argentina está aí para provar que estou certo.
Confira a publicação:
Da Redação

A única chance da esquerda é separar Moro e Bolsonaro
Sexta-feira, 24/01/2020 às 07:54
A entrevista do ministro Sérgio Moro deixou a turma do contra desesperada.
O fato de ele estar ligado ao Bolsonaro, junto com o avanço da economia, torna o Bolsonaro um candidato imbatível.
Já tinha alertado que esse ano os ataques serão mais baixos e desesperados, e o governo, o presidente e o Moro sabem disso.
A turma do contra fará de tudo para que Moro e Bolsonaro briguem... por um motivo óbvio: se eles brigarem muitos fãs de Moro poderão deixar de apoiar e votar no Bolsonaro, dando alguma chance para seus adversários!!
Deu para entender?
A única chance deles é separar Moro e Bolsonaro.
E isso é o que os secretários de segurança pública dos estados estão tentando.
Secretários de governos do PSDB, PT, MDB....
Precisa desenhar?
Mas eles não conseguirão.
E Moro e Bolsonaro estão até rindo de tanta notícia e comentários ridículos.
Por isso, filtrem bem o que vocês leem e ouvem por aí.
Cuidado com o que compartilham.
Porque senão, você aumentará o coro de quem torce contra o Brasil.
(Texto de Flavia Ferronato. Coordenadora do Movimento Advogados do Brasil)

O crime praticado por um "gangster" travestido de jornalista
24/01/2020 às 07:15
A maioria das pessoas que me acompanham sabem que eu tenho o registro profissional de jornalista. Somente os mais próximos, porém, sabem que também sou formado e licenciado como investigador privado.
Nunca ouvi dizer, em nenhuma das funções, que é permitido violar a lei no curso de uma investigação. Independentemente do motivo.
Dizer que uma denúncia contra Greenwald é violação à liberdade de imprensa é o mesmo que dizer que a prisão do Fernandinho Beira Mar é uma violação à liberdade de mercado.
Glenn é um criminoso.
O "The Intercept" não recebeu uma denúncia e publicou-a, com mero interesse jornalístico. O caso é o pagamento sistemático de um hacker, para a violação ilegal do sigilo telefônico de autoridades, com clara intenção de manipulação política. Pra piorar, tudo isso feito por um estrangeiro.
Envergonha-me profundamente que grande parte da imprensa saia em defesa do acusado. Sua conduta fere fortemente a ética e a dignidade da profissão. Prestar-lhe solidariedade, então, é uma demonstração de desprezo para com os valores do ofício.
Infelizmente, grande parte dos membros da mídia já esqueceu, há muito, o que é profissionalismo. Tornaram-se meros militantes partidários, escritores de folhetim, que aceitam qualquer coisa em nome da ideologia.
Triste fim de uma honrada profissão.
"A maior arma do nosso partido é a imprensa." (STALIN, Josef)
Por Felipe Fiamenghi
O Brasil não é para amadores.






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