TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 08/01/2020

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
O presidente Bolsonaro disparou nesta terça-feira, uma nova ofensiva contra a discussão sobre ideologia de gênero.
Durante uma live com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, ele afirmou que "ideologia de gênero" não é mais para ser discutida nas escolas:
—Uma parte do eleitorado simpatizou comigo na pré-campanha e na campanha tendo em vista a educação. Eu não vi discussão sobre ideologia de gênero. Isso, no meu entender, não é mais para ser discutido lá. O pai quer que o filho seja homem, que a filha seja mulher. Coisa óbvia, né? Que respeite a cultura dos pais.
Ao seu lado, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que o lulopetismo quer demitir, concordou: 
—"A escola ensina. A gente ensina a ler, a escrever. Ensina o ofício. A gente espera que a família eduque as crianças".
Em outro momento da transmissão feita nas redes sociais, Bolsonaro se utilizou de uma frase bastante comum para pessoas sensatas:
—Nada contra gay. Cada um que faça o que bem quiser com o seu ... Vai ser feliz onde bem entender.
Terça-feira, às 1/07/2020 05:00:00 PM

O governo do Irã informou que matou 80 americanos nas duas bases atacadas. Os EUA não falam em baixas.
O preço do barril do petróleo WTI disparou em meio ao aumento da tensão no Golfo Pérsico na noite desta terça, segundo informações da Reuters.
A tensão aumentou depois que os iranianos assumiram ataques com mísseis a duas bases americanas, incluindo Ain al-Assad e Irbil. O Irã avisou que bombardeará Dubai e Israel, caso haja retaliação e disse que se os EUA bombardearem seu território, atingirão os americanos dentro do seu próprio país.
Os índices futuros das Bolsas de Nova York também operam em queda. o futuro do Dow Jones caía 1,19%, o do S&P 500 cedia 1,28% e o do Nasdaq perdia 1,49%. Enquanto isso, o ouro acelerou. o contrato futuro do metal precioso subia 2,04%, a US$ 1.603,9 a onça-troy, na divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), depois de ter fechado nesta terça cotado a US$ 1.574,3 a onça-troy.
Quarta-feira, às 1/08/2020 07:44:00 AM

Momento é novamente de grande tensão na Venezuela. Já estariam ocorrendo deserções importantes entre militares e fuga de dirigentes bolivarianos.
O editor recebeu informações de leitores que moram na Venezuela, ontem à noite, dando conta da decisão do presidente reconhecido internacionalmente, Juan Guaidó, de se refugiar na embaixada dos Estados Unidos em Caracas, escapando assim da ordem de prisão determinada pela Corte Suprema, aparelho do governo narco-comunista de Nicolás Maduro.
Juan Guaidó foi vítima de um golpe parlamentar durante eleição para novo presidente da Assembleia Nacional, quando não pôde ingressar no prédio e resultou traído pela aliança entre alguns opositores e Maduro. Ele acabou reunindo um grupo de parlamentares e garantiu sua eleição na redação do jornal El Nacional.
Maduro teria rompido relações diplomáticas com os EUA e ordenado a saída dos seus diplomatas em três dias, mas os americanos só reconhecem Juan Guaidó como presidente. Caso Maduro tente retirá-los à força, terão invadido território americano e dará razão a represália.
Às 1/08/2020 10:00:00 AM

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Quarta-feira, janeiro 08, 2020
É incrível, para não dizer surreal, a deletéria ação midiática nacional e internacional contra os Estados Unidos e, especialmente, contra o Presidente Donald Trump. Redações de jornal, rádio e televisão transformaram-se em trincheiras de defesa de toda sorte de iniquidades destinadas à destruição da Civilização Ocidental.
Essa ação contra a Civilização Ocidental se desdobra em dois modi operandi: a guerra cultural por meio de lavagem cerebral das massas e a guerra convencional por meio das armas letais. Na medida em que cresce a reação à guerra cultural manipulada principalmente pela ONU e a União Europeia e por todos os partidos esquerdistas existentes no mundo, há um retorno aos meios convencionais, ou seja a violência das armas de guerra especialmente os artefatos nucleares. E por incrível que pareça, Obama abriu a oportunidade para que a ditadura islâmica do Irã manipule a tecnologia atômica.
A eliminação há pouco do terrorista do Irã pelas forças de segurança dos Estados Unidos, sob a determinação do Presidente Donald Trump, deixou os comunistas enfurecidos, principalmente aqueles que se dizem jornalistas e vivem mentindo todos os dias pela televisão e jornais, principalmente por se arriscarem a aparecer nas redes sociais, receberão imediatamente uma saraivada de críticas.
Aliás, a maioria dos jornalistas da grande mídia não sabe usar as redes sociais e não se conforma com o avanço da tecnologia que quebrou o monopólio da velha imprensa. Afirmo isso com conhecimento de causa porque sou jornalista.
Todos os jornalistas da minha geração - com raras exceções - e os novos também, continuam raciocinando e analisando os fatos políticos com base em categorias conceituais que perderam qualquer sentido na atualidade. Ou, ainda, tentam utilizar velhas mentiras da baboseira marxista que sobreviveram como verdades até que a Internet se encarregou de detonar todas elas. Mentiras que sobreviveram como verdades por até mais de 1 século foram liquidadas instantaneamente após o surgimento da Internet e das redes sociais, além de blogs e sites independentes.
Mas apesar de tudo isso, o velho jornalismo comunista segue mentindo e acreditando que alguém com razoável nível de informação ainda lhe dará crédito.
O então Presidente Barack Obama acompanha a ação de eliminação do terrorista Osama Bin Laden. Tempos depois viabiliza acordo que permitiu ao Irã a manipulação de tecnologia nuclear.

Tudo isso que discorri até aqui fica comprovado agora depois que o Presidente Donald Trump mandou eliminar aquele terrorista do Irã. Mas os comunistas sempre agem de formas diferentes face a eventos semelhantes. Tanto é que quando o ex-presidente Barack Obama mandou eliminar Osama Bin Laden, o jornalismo partisan não fez qualquer censura, muito menos ameaças, como faz agora quando as Forças Armadas norte-americanas eliminaram o general terrorista iraniano Qassem Soleimani.
Esse mesmo comportamento dos jornalistas dos grandes veículos face à ação legitima do Governo do Presidente Donald Trump que detonou o terrorista, foi constatada quando o terror islâmico lançou aviões contra as então famosas torres gêmeas em New York, em 11 de setembro de 2001, matando mais de 2 mil pessoas. Tanto é que até hoje os comunistas se utilizam das denominadas "teorias conspiratórias" para tentar justificar o tenebroso ataque terrorista.
Por outro lado, jamais emitiram um pio de censura ao acordo nuclear operacionalizado pelo governo de Barack Obama que transferiu ao regime criminoso de Teerã capacidade para o manejo de artefatos nucleares, mediante um acordo com salvaguardas de araque. Nem um pio dos jornalistas da grande mídia apoiadores de primeira hora do governo esquerdista de Obama e, por extensão do regime terrorista dos aiatolás que pretendem islamizar o mundo. Por acaso alguém já ouviu da parte dos jornalistas da mainstream media alguma crítica a toda essa loucura? Alguém já viu algum jornalista dos grandes veículos midiáticos defender os valores da nossa Civilização Ocidental?
A mesma indagação deve ser feita em relação aos dirigentes das principais organizações multilaterais como a ONU, União Européia e seus filhotes, os ditos blocos econômicos como Mercosul, Nafta, TCC dentre outros de igual finalidade. 
Aliás, esses blocos de nações fazem parte de um projeto de poder global centralizado que tem sido conceituado como "globalismo". Todavia, os jornalistas da grande mídia sequer citam esse conceito, quando muito usam-no para debochar e tentar fazer tábula rasa de uma ameaça real aos Estados-Nação, conceito que consagra a liberdade dos povos em sua organização política, ou seja, o direito de seus povos decidir o futuro de suas respectivas nações. 
Como se pode notar, sem necessidade de muito esforço, estes são os pontos essenciais no que tange à política internacional. Mas esse debate urgente e inadiável vem sendo obscurecido e manipulado pelas organizações ditas multilaterais, mas que têm lado, sim. O lado da opressão totalitária centralizadora, e por isso têm a simpatia e o engajamento de todos os partidos políticos esquerdistas existentes no mundo inteiro.
O engajamento esquerdista por parte de praticamente a totalidade dos jornalistas dos grandes veículos midiáticos, principalmente os de capilaridade global, como agências de notícias, impõe, portanto, uma interpretação dos fatos que está longe dos interesses dos povos dos diversos Estados-Nação até então considerados independentes.
E isto que discorri de forma ligeira nesta postagem ainda é muito pouco. Entretanto, os episódios que listei a título de exemplo, no caso agora da eliminação do terrorista iraniano, ajudam a esclarecer bastante o que de fato está acontecendo e o nefasto e criminoso papel dos grandes veículos midiáticos e seus jornalistas cevados em madraçal comunista nas universidades.

NO BLOG DO PERCIVAL PUGGINA
ONDE O BOM CLIENTE PAGA PELO MAU
Por Percival Puggina (*) 
Artigo publicado terça-feira, 07.01.2020
O sistema bancário brasileiro é sólido e líquido. Sólido porque tem muito dinheiro e aufere bons resultados. Líquido porque tem liquidez, ou seja, está folgado nos indicadores que aferem as relações entre a capacidade de pagamento do sistema e os compromissos por ele assumidos. Tal situação é boa para a economia. Mas, quando apenas cinco bancos controlam mais de 80% do mercado de crédito do País, parece evidente ser muito restrito o número dessas instituições para uma economia do tamanho da brasileira. Maior concorrência atenderia mais satisfatoriamente os clientes, tenderia a reduzir as taxas de juros cobradas nos empréstimos, faria baixar o preço dos serviços bancários e reduziria a inadimplência.
Então, se o sistema vai bem, obrigado; se os acionistas estão ganhando bem por suas ações e se só reclama a turma do balcão – os bancários de um lado e os clientes de outro, por que o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central deram sinal verde para os bancos cobrarem taxa de até 0,25% sobre o valor do crédito disponibilizado aos correntistas no cheque especial?
“Ah, mas a mesma autorização estabelece um teto de 8% ao mês nos juros mensais cobrados sobre o uso do cheque especial! Ele vai ficar mais barato”, dirá alguém. Sim, vai, se você achar razoável um juro que corresponde a 151% ao ano... Com a Selic a 4,5% ao ano, parece evidente que não há como banco algum queixar-se de “perdas”, mesmo perante a elevada inadimplência.
Aliás, não fossem a passividade e a tolerância dos brasileiros, não fosse sua inesgotável disponibilidade para pagar contas que lhes chegam, não aceitaríamos pagar juros astronômicos para reembolsar o prejuízo dos bancos com clientes que não pagam suas contas. Afinal, não cabe a tais instituições cuidar do próprio dinheiro? Saber a quem o emprestam? O que cada um de nós outros tem a ver com isso?
Pois bem. Ainda assim, está autorizada a cobrança. Santander já informou que vai aderir a essa nova criatura da engenhosidade financeira. Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banrisul decidiram não o fazer.
Jornal O Estado de Minas informa na edição de hoje, 7 de janeiro, que o Sistema disponibiliza cheques especiais no montante de R$ 350 bilhões. Destes, apenas R$ 26 bilhões correspondem a financiamento de fato concedido.
É óbvio que os bancos não deixam parado na conta do cliente o limite concedido. O banco libera parcelas do valor total à medida da demanda que receba. Tenho observado que os bancos, inclusive, elevam por conta própria o limite de crédito dos clientes ou de alguns clientes a título de “cortesia da casa”.
Agora, isso será cortesia com chapéu alheio. E essa mordida sobre um valor que a maior parte dos clientes não usa será empregada para cobrir prejuízos do sistema em operações com cheque especial. É comercialmente muito cordial emprestar a quem não paga, cobrando o prejuízo dos que pagam e até dos que não o utilizam. Arre, Brasil!
_______________________________
(*) Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Deputado denuncia Fátima Bernardes na Polícia Federal, por apologia às Drogas
Terça-feira, 07/01/2020 às 17:52
Deputado Otoni de Paula(PSC-RJ) e Fátima Bernardes em foto montagem

O deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), denunciou a apresentadora Fátima Bernardes, por apologia às drogas, na Polícia Federal. Otoni referiu-se aos fatos acontecidos durante a apresentação da cantora Ludmila no programa “Encontro” da Rede Globo, apresentado por Fátima. O programa foi ao ar em dezembro.
Segundo o deputado, no programa global, foi feita apologia ao uso, cultivo e venda de maconha durante a música “Verdinha”, cantada por Ludmila.
Um trecho do ofício enviado por Otoni ao diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo, diz o seguinte:
“Pelo horário, deduz-se que, dentre os telespectadores, estejam considerável número de menores”.
O horário do programa é das 10h30 às 12h, de segunda a sexta-feira.
Vê-se novamente a Rede Globo emudecida e o seu contumaz enaltecimento ao mundo das drogas!
Da Redação

MST participa de "homenagem" a general terrorista morto pelos EUA
07/01/2020 às 22:10
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), publicou em suas redes sociais, nesta terça-feira, 7, notícia dando conta que participou de uma homenagem ao terrorista morto - no dia 2 de janeiro - Qassem Soleimani.
O terrorista morreu devido a um míssil lançado pelos Estados Unidos.
A homenagem aconteceu na embaixada do Irã em Brasília.
“MST se soma às diversas organizações e movimentos sociais em uma visita a embaixada do Irã, em Brasília. Durante a visita houve um ato de solidariedade em homenagem ao general Soleimani, assassinado pelos EUA no último dia 2 de janeiro”, escreveu o MST.
A postagem só reforça o que todos já sabem sobre a esquerda.
Terrorista apoia terrorista!

Confira a postagem:
Da Redação

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
Soleimani era terrorista e merecia morrer, ponto. Próximo assunto
[Quarta-feira, 08/01/2020] [09:52]
Por Pedro Henrique Alves, publicado pelo Instituto Liberal
Donald Trump matou Qassem Soleimani, comandante das Forças Quds ― unidade de inteligência da Guarda Revolucionária iraniana ― e, talvez, o general terrorista mais temido do mundo até anteontem (03/01) por sua inteligência e alta influência no mundo terrorista árabe. Muitos daqueles que comentam a ação do presidente americano, no entanto, parecem ignorar ― apesar de fazer uma menção rápida ― o fato de que Soleimani era um dos homens mais perigosos do mundo, seja pelo respeito e lealdade que grande parte dos terroristas tinha por ele, seja por sua inteligência de combate e total capacidade de ser asqueroso e imoral no enfrentamento militar. Ele não era líder de nenhuma milícia, organização ou califado terrorista, mas era respeitado por quase todos eles, e essa sua transição entre os grupos ― em especial os xiitas ― o tornava um dos homens mais influentes desse meio. Alguns o consideravam o homem mais importante do Irã.
Nas palavras de Filipe Figueiredo, Soleimani foi quem “articulou a operação russa na Síria, para manter Assad no poder, forneceu equipamentos e treinamento aos houthis do Iêmen, arregimentou os diversos grupos iraquianos em uma frente coesa e transformou as relações entre Irã e o Hezbollah em uma parceria que transbordou as fronteiras do Líbano, presentes hoje na Síria e no Iraque”. 
Além disso, também foi ele quem articulou e pensou o atentado no centro judaico em Buenos Aires, em 1994, que deixou 300 feridos e 85 mortos. Sua fama se deu a partir da revolução de 1979, revolução que aplicou o golpe político no Irã e assumiu o poder estatal. Ao se juntar à Guarda Revolucionária, o terrorista despontou como um herói daquele exército fiel aos revolucionários extremistas e, desde então, assumiu a faceta de um homem quase mítico naquele país.
Em suma, estamos falando de um terrorista gabaritado, que tinha intenções claras de promover a instabilidade no Oriente Médio e, ao que tudo indica, matar cidadãos americanos a fim de retaliar e criar instabilidades globais. Àqueles que não acompanharam a escalada de violência na região nos últimos meses, basta saber que o Irã busca quase que desesperadamente aumentar sua influência no Iraque e em toda aquela região geográfica, e para isso o Estado iraniano treina e municia grupos extremistas como o Hezbollah, entre outros grupos xiitas.
Ainda sobre o ataque certeiro comandado pelos EUA, cabe salientar que a comitiva de Soleimani estava em Bagdá (Iraque) quando foi alvejada. Certamente se tratava de uma missão extraoficial, mas com a óbvia supervisão do Estado iraniano. O simples fato de o maior general iraniano estar em uma missão fora do Irã ― mas sob sua tutela e endosso ― mostra o quão hedionda e cancerígena podia ser sua atuação na região e como o Iraque é visto como meretriz do país islâmico.
Pela escalada de retaliações e violências iranianas contra alvos americanos e pela pronta resposta do presidente Trump, muito provavelmente Soleimani estava em Bagdá para a organização de mais um atentado contra alvos dos Estados Unidos. O Pentágono endossa totalmente a decisão de Trump, o que também aponta fortemente para essa análise.
Seria muita tolice nossa, no entanto, desconsiderar as questões geopolíticas que abarcam o ataque dos EUA ao general de alto escalão do Irã, assim como ignorar que, no dia 31/12, a embaixada americana no Iraque foi invadida por forças terroristas pró-Irã; mas, para além dos pormenores políticos, de maneira crua e sucinta, temos um fato gritante diante de nossos olhos: Soleimani morreu, um dos terroristas mais inteligentes e capazes que o mundo perigosamente ostentava. E, se bem me lembro, terrorismo ainda é algo ruim por essas “bandas”.
No papel de parede que antepõe todas essas análises da Globonews e da CNN, está a velha e sempiterna luta do bem contra o mal; e as posições no tabuleiro são óbvias: matar terroristas é um dever moral de países mais ou menos justos e sensatos. Não serei o tolinho de achar que os EUA não têm interesses comerciais e políticos, que Trump foi movido tão somente pelos mais belos e lustrosos sentimentos éticos valorosos; todavia, também não sendo cego para a legitimidade do ato do ataque, o presidente americano matou um homem que matava e articulava atentados contra outros homens simplesmente por não crerem religiosa e politicamente como ele, e sob esse aspecto, sou #TeamTrump.
As sombras de guerra, nesse momento, não passam de especulações; os dados ainda estão guardados e as apostas não passam de apostas. A retaliação do Irã é quase certa, é verdade, mas que isso descambe em uma Terceira Guerra Mundial, no momento, é tão somente meme de Facebook. Dizeres como “o ataque de Trump tem viés eleitoral” são argumentos bobos, dado que ele já ostenta ótimos números e apoio em todo o país para uma possível reeleição; da mesma forma, dizer que “o ataque ao Soleimani foi para desviar o foco do impeachment” é um argumento mais bobo ainda, dado que o processo, até agora, mais beneficiou do que maculou a imagem do presidente laranja. O que temos de fato até o momento é o general do terrorismo xiita morto – e isso é ótimo para o mundo civilizado.
Embasbacados que somos com as tolas ideias de que devemos dialogar com o demônio na esperança de convertê-lo de alguma maneira, ainda não nos demos conta de que existem, sim, indivíduos que diuturnamente sonham em explodir outras pessoas por causa de suas crenças religiosas, pelo seu lado no mapa-múndi ou por não simpatizar com a sua ideologia. Não sei por aí, mas por aqui, no mundo real, dialogar com terroristas nunca funcionou, e Trump, apesar de suas escorregadas nacionalistas de cada dia, dessa vez acertou, tanto Soleimani, quanto na decisão de tomar a dianteira na batalha contra aqueles que matam inocentes em nome de profetas.
Não há diálogo quando um dos lados está sempre pronto para explodir pessoas; Trump já entendeu isso, e para evoluirmos politicamente deveríamos entender também."
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NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Morreu mais gente no Irã do que no bombardeio dos EUA
Por Alexandre Garcia
[Terça-feira, 07/01/2020] [22:29]
Morreram mais pessoas no Irã do que com mísseis disparados por drones dos Estados Unidos no Iraque. O míssil norte-americano, no aeroporto de Bagdá, matou oito - inclusive o general-chefe da Guarda Revolucionária e outro aliado iraquiano dele.
No funeral do general Suleimani foram mortos, no mínimo, 56 iranianos e houve, pelo menos, 213 feridos durante uma confusão que aconteceu no enterro. Dizem que as ruas foram fechadas para obrigarem as pessoas a engrossar a multidão.
A terra natal do general é Kerman. Por sinal, foi na cidade dele que a Guarda Revolucionária iraniana, chefiada por ele, atacou uma manifestação contra o aumento do preço dos combustíveis.
Os mercados do mundo não acompanharam os noticiários brasileiros. Portanto, não ficaram nervosos. O mercado de câmbio, o mercado de capitais e o financeiro estavam estáveis no dia de ontem (7).
Mudando de assunto
Está muito difícil entender certas pessoas que se expressam ao microfone de uma forma rebuscada, ao invés de usar uma linguagem simples e clara - como a de Paulo Guedes. Mais uma vez o ministro tem brilhado em suas entrevistas.
Um aviso para o pessoal que quer tentar mostrar que sabe: não precisa. Quem sabe, sabe. Usa palavra curta e simples para que todo mundo entenda.
Tem político querendo liberar o uso de drogas ilícitas
Não deu certo no Uruguai, no Canadá e em Portugal. Agora mesmo foi divulgado um dado mostrando que o uso da cannabis fez com aumentasse em 30 vezes as internações por surtos psicóticos e esquizofrenia.
Esse dado contraria a teoria de que a maconha não faz mal e o uso é só recreativo. Nada disso, faz mal. As famílias brasileiras que têm filhos escravos da droga sabem disso. É uma tragédia. Aqui no Brasil, a droga está embaixo do crime. O tráfico é a base do crime, das armas, dos tiros e das mortes.
Vocês notaram que o ex-presidente Lula está sumido?
Parece que aceitou a recomendação de seus amigos e aliados para não se expor tanto, já que - na medida em que ele vinha se expondo - ele se desgastou de uma forma que não acontecia na prisão. Na prisão, Lula poderia ser considerado vítima, um coitadinho. Mas agora que ele saiu para a rua e começou a falar... E ele despencou e se desgastou.
Por outro lado, os que foram derrotados na eleição de outubro, e que com a sua arrogância de intelectual não aceitam a vitória de Bolsonaro, estão praticando o “negacionismo” para fingir que não perderam.
Eles ficam falando só em eleição de 2022, a próxima eleição presidencial, como se já estivéssemos à porta dela. Além disso, ficam repetindo o nome do atual presidente. Isso é uma contradição. Na medida em que o nome de Bolsonaro é repetido, ele fica mais popular.
Bastou tirar os corruptos
A Caixa Econômica Federal teve um resultado fabuloso neste ano de 2019. No entanto, antes disso, o banco vinha tendo prejuízos. Será que é por que Geddel era vice-presidente ou por que Cunha mandava na Caixa? Provavelmente é por isso.
Como eu já disse, as estatais que davam prejuízo passaram a dar lucro. Bastou tirar delas a corrupção. Ou melhor ainda: bastou tirar os corruptos.
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NO BLOG DO J. R. GUZZO
O intrépido jornalista que iria derrubar Moro apenas fez o leitor de bobo
Por J.R. Guzzo
[Segunda-feira, 06/01/2020] [17:05]
Você se lembra das “gravações” que iriam destruir, como na explosão da usina de Chernobyl, o ministro Sergio Moro, a Operação Lava Jato inteira e quem mais estivesse envolvido na guerra contra a corrupção aberta na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba? Foi, segundo nove entre dez dos nossos grandes formadores de opinião, um dos maiores fatos jamais ocorridos na História do Brasil – em 2019 ou em qualquer ano depois de 1500.
Pelo que se disse, um intrépido jornalista “investigativo” americano teria descoberto que estava tudo errado nos processos judiciais que levaram o ex-presidente Lula para a cadeia – Lula e quase 400 outros magnatas da política e do empresariado nacional, punidos com as mais variadas penas pela prática obsessiva de corrupção durante os governos populares do PT.
Durante dias e semanas, sem quase nenhum descanso, a mídia divulgou o conteúdo de gravações roubadas de conversas entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol. Elas provariam, além de qualquer dúvida, que o juiz estava ajudando ilegalmente o acusador nas suas denúncias contra os réus. Não pode. Não vale. Anula tudo. A lei tem de ser respeitada, acima de tudo, de todos, do Brasil e de Deus.
Editoriais horrorizados condenaram Moro e o procurador, os mais altos “meios jurídicos” manifestaram a sua indignação contra os “métodos” do combate a corrupção, e por aí afora. Chegou-se, num momento de descontrole já avançado, a exigir a “punição de Moro” e atribuir a ele nada menos do que a prática de crimes. Sua demissão do Ministério da Justiça foi dada por toda a mídia como uma questão de dias ou mesmo de horas – e isso seria o mínimo. Moro, segundo a maioria dos “especialistas”, poderia ser, logo em seguida à sua demissão, processado, condenado e preso pelos delitos que, segundo as “gravações”, teria cometido contra Lula e seus parceiros.
Você se lembra do que aconteceu, na vida real, depois de todas essas revelações sensacionais? Não aconteceu nada. O mundo teria de vir abaixo, mas não veio. Na verdade, a história toda acabou tendo o fim miserável que se poderia prever desde o início – caso houvesse o pequeno cuidado de ouvir o que tinha sido realmente dito nas tais gravações. Mas as autoridades judiciárias acima de Moro, todas as que foram acionadas, ouviram, com mais atenção que uma equipe de VAR. O resultado é que não se achou um único e escasso ato ilegal em nada daquilo.
Ao fim e ao cabo, a única coisa que ficou provada sem nenhuma sombra de dúvida em toda essa história foi que as fitas tinham sido obtidas através da prática de crime. Os criminosos que as forneceram ao jornalista foram presos. Eram hackers do interior de São Paulo com um extenso prontuário de fraudes por via eletrônica, do estelionato ao furto de conversas pessoais. Já houve até a proverbial “delação premiada”. Fim de história.
Moro, como todo mundo sabe, continua ministro da Justiça. Nenhum dos seus atos na Lava Jato foi anulado. Nem a facção pró-crime do STF conseguiu dar algum uso às fitas roubadas. O promotor Dallagnol está onde sempre esteve. O jornalista investigativo, enfim, voltou melancolicamente ao anonimato. Recebeu homenagens, “desagravos” e um tapa na cara depois de ter ofendido repetidamente um jornalista durante um programa de rádio – mas ficou por aí mesmo. Tentaram fazer com que ele virasse herói. Não deu.
Sobra o leitor. É chato dizer, mas para ele ficou reservado apenas o papel de bobo nessa história toda.
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