TERCEIRA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 03/12/2019

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NO BLOG DO PUGGINA
E O GIGANTE ACORDOU
Por Percival Puggina (*)
Artigo publicado segunda-feira, 02.12.2019
Quem espichar os olhos para nosso passado recente vai se deparar com uma sequência inédita de manifestações de rua, em âmbito nacional, mobilizadas algumas vezes por ano ao longo dos últimos seis anos. Em toda a história da República não houve algo que a isso se possa comparar senão de modo muito pálido. Foi o caso, por exemplo, das marchas “da Família, com Deus pela Liberdade”, promovidas em algumas capitais num curto espaço de tempo imediatamente anterior e posterior à queda de João Goulart. Foi também o caso das mobilizações dos caras-pintadas, promovidas pela UNE para forçar o impeachment de Fernando Collor.
No entanto, o que tem acontecido no Brasil desde 2013, de modo continuado, é diferente, inédito na história da República, e tem significado político muito maior. Em tais eventos, dizemos: “O gigante acordou!”.
Por que acordou? Mesmo que as causas institucionais desse despertar nunca tenham entrado em debate, parcela significativa dos cidadãos aprendeu da Lava Jato o profundo desajuste moral, vicioso e torpe do presidencialismo dito “de coalizão”, instituído de modo crescente no País desde a Constituinte de 1988. Aprendeu, também, que a voz do povo nas ruas e nas redes sociais afeta a elite política, abala as cidadelas em cujo interior se hospedam os piores interesses e as mais espúrias intenções daqueles que fazem do Congresso covil e do próprio mandato uma commodity.
Foi com o povo na rua que Eduardo Cunha fez andar um dos pedidos de impeachment de Dilma Rousseff. E foi com o povo na rua, acompanhando as deliberações do processo, que se chegou à decisão final pelo Senado. Quando a sociedade percebeu que a Lava Jato suscitava animosidades no STF e no Congresso Nacional, coube novamente ao povo na rua proporcionar retaguarda popular ao juiz Sérgio Moro, aos procuradores da operação e à Polícia Federal.
Enquanto o povo na rua acompanhava, vigilante, o período de travessia iniciado com o impeachment de Dilma Rousseff, se foram firmando, nas multidões, consensos sobre pautas conservadoras e liberais até então expurgadas do interesse político pelo domínio esquerdista instalado no País. E foi assim, com a unção popular a outros modos de ver a realidade, que acabou a hegemonia do PT.
Da condenação de Lula à reforma da Previdência, praticamente nenhuma decisão relevante foi tomada nos últimos seis anos sem que o povo se manifestasse nas ruas. Claro, nem tudo foi sucesso. O STF acaba de abrir as portas das penitenciárias para a saída dos corruptos. Muitos congressistas, fazendo-se de surdos, deliberando em causa própria, fortificaram seus valhacoutos e torpedeiam os projetos de Sérgio Moro. Eles precisam de uma polícia que não investigue, de um ministério público que não acuse, de uma justiça que não julgue e de uma imprensa que narre acriticamente toda a vergonheira.
Ao longo desses seis anos, participando de praticamente todas as manifestações, firmei algumas convicções. É a irracionalidade do nosso modelo institucional, irresponsabilizando o parlamento, que empurra à militância os cidadãos conscientes e ativos. É preciso expor e deixar ao relento os amigos da impunidade. Estou, por isso, convencido de que as derrotas impostas à opinião pública pelo Congresso Nacional não teriam ocorrido se milhões de cidadãos não se houvessem omitido em momentos decisivos.
Agora é hora de retomar a possibilidade de prisão em segunda instância e operar a faxina no STF. Dia 8 de dezembro, estaremos de novo nas ruas. Qual será sua atitude?
_______________________________
(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Zanin deve ao sogro seus 10 minutos de fama
O advogado de Lula deveria seguir o exemplo do genro de João Havelange
Do R7
Segunda-feira, 02/12/2019 - 18h27
Cristiano Zanin Martins|Sylvio Sirangelo/TRF4 - 27.11.2019

O casamento com a filha de João Havelange, que reinou por algumas décadas na Confederação Brasileira de Futebol e na Fifa, pavimentou o desvio percorrido por Ricardo Teixeira para sair do anonimato rumo à doce vida de supercartola. Graças ao sogro, chegou à sala do trono no prédio da CBF — e sobraçando os segredos dos cofres saqueados regularmente pelo chefão da vez e seus comparsas. Como retribuir tamanha graça alcançada? Usando a certidão de nascimento da filha, decidiu o genro.
Com a criatividade dos vigaristas, Teixeira revogou a tradição e a menina foi batizada de Joana Havelange. O homenageado se derreteu de emoção. Pai de uma única filha, o sogro não precisaria torcer pela vinda de um menino para eternizar o sobrenome. Joana, que também seria filha única, trataria de preservá-lo quando se tornasse mãe. Até que Teixeira rompesse o casamento, João Havelange vivia repetindo aos amigos que via no genro um filho exemplar.
Cristiano Zanin Martins estaria condenado ao eterno anonimato se não tivesse casado com a filha do advogado Roberto Teixeira, que virou um dos mais queridos amigos de Lula ao ceder-lhe gratuitamente o apartamento em São Bernardo, ocupado anos a fio pela família do futuro presidente. Ali, Lula descobriu como mora gente rica. Ali, também aprendeu que é possível ser dono de imóveis sem perder tempo com regularização de escrituras. Ali, acabou por tornar-se parceiro de Roberto Teixeira em negócios suspeitíssimos.
Como alguns desses negócios aconselharam o sogro a não assumir ostensivamente a defesa do amigo no esforço para livrá-lo das descobertas da Lava Jato, o genro virou advogado de Lula. Só por isso está vivendo seus 10 minutos de fama. Deveria ter abdicado do Zanin Martins para batizar algum filho apenas com o sobrenome Teixeira. Seria uma bonita homenagem. E uma forma de compensar o sumiço do Teixeira na certidão de nascimento de Joana Havelange.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Lei da Mordaça: É proibido falar em AI-5?
Terça-feira, 03/12/2019 às 06:53
Não se pode falar mais em AI-5. É a lei da mordaça instituída por hipócritas parlamentares pseudodefensores da democracia.
Recentemente foi crucificado o deputado Eduardo Bolsonaro por supostamente fazer apologia ao Ato Institucional. Agora, a bola da vez é o ministro da Economia, Paulo Gudes, que, irritado com as perguntas de jornalistas sobre manifestações populares no Equador, Chile e Bolívia, contra reformas econômicas, bem como se tinha medo do ex-presidente Lula, que criticou a politica econômica do governo, respondeu:
—“Não se assustem se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente?”
Não deixa de ser hilário o frenesi que se observa em alguns membros do Congresso Nacional, mormente os da ala mais à esquerda, sempre que alguma autoridade se reporta ao AI-5. Por que ficam ouriçados? Têm medo de quê? Como diz o adágio popular “quem não deve não teme”.
Vivemos em uma democracia e a Constituição garante o direito de opinião a todos os cidadãos, religiosos, políticos, militares etc.
Portanto, é um direito inviolável garantido que todos possam expressar de forma escrita ou verbal o que pensam. E ninguém pode ser punido ou cerceado ao idolatrar qualquer regime, pois a Constituição brasileira assim não se posiciona.
É uma grande palhaçada o movimento de hipócritas políticos no Congresso ao pretender vestir a túnica da ética e da moralidade para vir punir parlamentares ou admoestar outras autoridades, que demonstram alguma simpatia ao AI-5.
Muitos dos que se arvoram de justiceiros da ética e da moralidade são os mesmos que defendem políticos corruptos, destratam os membros do Judiciário e ofendem as decisões que, por exemplo, condenaram legitimamente o ex-presidente Lula por crime de corrupção e lavagem de dinheiro.
Tais hipócritas jamais foram levados ao Conselho de Ética das duas Casas por se insurgirem de forma indecorosa contra decisões da Suprema Corte. Por que agora, descaradamente, esses parlamentares farisaicos pretendem punir ou advertir aqueles que evocam o AI-5?
Basta que os Poderes da República tenham comportamento ético e moral e cumpram as suas obrigações constitucionais para que ninguém venha a invocar qualquer expediente de exceção.
O AI-5 foi um ato de exceção necessário para um momento nevrálgico por que passava o País, porém, só foram prejudicados aqueles impatriotas que subvertiam a ordem no Brasil.
Essa turba política - que deveria estar preocupada com o desenvolvimento do País -, em vez de ficar procurando lobisomem na escuridão, prestaria melhor serviço se exercesse com fidelidade as suas obrigações parlamentares constitucionais.
Bacharel em Direito e servidor (federal) aposentado.

Extrema imprensa trata baile funk de Paraisópolis como "expressão cultural inocente"
Segunda-feira, 02/12/2019 às 17:38
Se excessos houve em Paraisópolis,SP, certamente devem ser apurados e os responsáveis punidos.
Agora, a cobertura da grande imprensa do fato é nojenta. Querer apresentar baile funk como expressão cultural inocente, ignorando que, via de regra, o que se tem é patrocínio de traficante pra vender drogas, com meninas de 14 anos sendo aliciadas sexualmente ao som de letras obscenas, convidando e incentivando a prática de estupro, e milhares de trabalhadores em volta, que vão acordar as 4:30 no dia seguinte, sem conseguir dormir, é o cúmulo do cinismo.
Se o jornalista não se dispõe a contar a história inteira, ouvindo TODOS os lados, não está fazendo jornalismo, e sim storytelling. Não está reportando os fatos, e sim roteirizando uma obra de ficção da pior qualidade.
Uma imprensa que se coloca como barriga de aluguel para projetos pérfidos de engenharia social será cada dia mais desprezada.
Advogado

NA COLUNA DO ALEXANDRE GARCIA
Trump ainda não entendeu que o agronegócio brasileiro é melhor
Por Alexandre Garcia
[Segunda-feira, 02/12/2019] [21:47]
Na Bahia, agora temos uma ex-presidente do Tribunal de Justiça (TJ) presa: a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago. Na Operação Joia da Coroa - derivativo da Operação Faroeste -, a Polícia Federal encontrou R$ 17,5 milhões em movimentação bancária dela nos últimos anos.
Parece que o nome da operação talvez seja um trocadilho à idade da desembargadora e às joias que encontraram na casa dela, além dos R$ 100 mil que ela tinha em casa e no gabinete do TJ. O genro dela era o operador de sentenças. Ele chegou a ter um pen drive com uma minuta de sentenças, ou seja, uma amostra do serviço.
A Operação Faroeste tratava de grilagem no oeste da Bahia com o apoio do Tribunal de Justiça. Foram afastados o presidente do TJ da Bahia, três desembargadores e dois juízes. Um dos juízes está preso, e o pedido de habeas corpus está com o ministro Edson Fachin no STF.
Eu acho que magistrado – já que ministra é a lei e julga os outros – deveria ser punido com o dobro da pena quando comete deslizes, e não apenas com uma aposentadoria compulsória, em que ele fica sem trabalhar em casa e ganhando.
Rachadinha
Mais um caso de rachadinha na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Funcionários modestos recebiam uma média de R$ 8 mil, mas davam quase tudo para um ex-chefe de gabinete de uma deputada distrital.
A deputada Telma Rufino (PROS-DF) agora é administradora regional em Brasília. Esse cargo é uma espécie de prefeita de Arniqueiras. Ela diz que não tem nada a ver com isso.
O que Trump ainda não entendeu
O presidente Donald Trump não está entendendo bem a flutuação do dólar no Brasil. Ele acha que os brasileiros estão fazendo de propósito para valorizar as exportações do agronegócio e de calçados brasileiro.
São exportações que estão prejudicando os eleitores de Trump nos Estados Unidos. O presidente ameaçou voltar a taxar o aço e o alumínio brasileiros. Mas a verdade é que o agronegócio americano está sentindo a forte concorrência do nosso agronegócio.
O agronegócio brasileiro tem uma produtividade maior que o dos Estados Unidos. Isso é resultado da competência do nosso empresário do agro aqui no Brasil. É resultado de competência, e o senhor Trump precisa saber disso. O presidente Jair Bolsonaro disse que, se for o caso, vai ligar para ele.
O dólar é mercado livre aqui no Brasil. Quem viaja, às vezes paga mais e quem recebe em dólar também recebe mais.
Apoio crescente
Uma pesquisa da Arko Advice - uma consultoria que pesquisa votos no Congresso - verificou que está crescendo o apoio ao presidente da República no Congresso.
Em 30 votações, subiu o apoio de 52,5% para 55,5% no mês de novembro. Isso é mais um bom argumento neste dia em que o PIB do terceiro trimestre é anunciado pelo IBGE.
Já há um otimismo muito grande dos operadores de mercado em todos os setores - comércio, indústria, serviços, finanças, mercado de capitais - de que há uma recuperação efetiva da economia brasileira.
A recuperação vai ser sentida com mais intensidade no ano que vem. O meu palpite, eu repito aqui, é que vamos crescer mais de 1% neste ano. O que significa uma recuperação depois da maior recessão da História no governo Dilma.



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