SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 09/12/2019

NO O ANTAGONISTA
DELTAN PROCESSA GILMAR
Segunda-feira, 09.12.19 08:22
Deltan Dallagnol resolveu processar Gilmar Mendes por danos morais, diz o Estadão.
Ele pede 59 mil reais.
Na ação, o procurador citou uma entrevista de Gilmar Mendes à Rádio Gaúcha, na qual o ministro do STF acusou a Lava Jato de ser uma organização criminosa, formada por “gente muito baixa, muito desqualificada”.
Ele citou também o julgamento de agravo regimental 4435, em que Gilmar Mendes chamou os integrantes da força-tarefa de “cretinos”, “gentalhada”, “desqualificada”, “despreparada”, “covardes”, “gângster”, “organização criminosa”, “voluptuosos”, “voluntaristas”, “espúrios”, “patifaria” e “vendilhões do templo”.
Assim como o julgamento do habeas corpus 166373, em que Gilmar Mendes chamou os procuradores de “falsos heróis” que combateriam o crime “cometendo crime”, numa “organização criminosa de Curitiba”, a mando de “gângster”.
Só 59 mil reais?

Paz na PF
09.12.19 08:12
“Três meses após a crise gerada pela tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir na PF, a relação entre a cúpula da corporação e o governo está pacificada”, diz O Globo.
“O diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, encontrou-se em clima amistoso com Bolsonaro por três vezes em outubro e novembro, e a pressão por sua substituição arrefeceu (…).
A atuação do ministro Sergio Moro junto a Bolsonaro foi considerada essencial para a permanência de Valeixo. Interlocutores indicam que o ministro atuou para amenizar a fritura e apaziguar o clima.”

PT sem lastro
09.12.19 08:02
“Integrantes do PT e de movimentos de esquerda já discutem internamente os possíveis efeitos políticos de uma melhora da economia em 2020”, diz a Folha de S. Paulo.
“Alguns recomendam cuidado com o discurso de que tudo vai mal, pois há risco de se perder o lastro”.

Rússia dopada e banida
09.12.19 07:34
A Rússia foi banida por quatro anos de todos os eventos esportivos, inclusive os Jogos Olímpicos de 2020 e a Copa do Mundo de 2022.
A decisão foi tomada pela agência internacional antidoping.

“A guinada do Brasil para a direita parece consistente e durável”
09.12.19 07:28
As pesquisas sobre a disputa presidencial de 2022 são absurdamente prematuras.
Helio Gurovitz, porém, destaca dois fatos:
“Primeiro, a guinada do Brasil para a direita e para os valores conservadores parece consistente e durável. Não será fácil para Lula, PT ou qualquer outro nome à esquerda superá-la.
Segundo, nesse campo emergente, Moro parece ser o único nome com envergadura para superar Bolsonaro. O resto ainda está em aberto.”

As pesquisas de Bolsonaro
09.12.19 07:17
A popularidade de Sergio Moro garantiu-o no próprio governo.
Diz Josias de Souza:
“Há cinco meses, a orquestra do capitão executava para Moro uma partitura com muitos tambores e poucos violinos. Bolsonaro afastou Roberto Leonel, um pupilo do ministro, do comando do velho Coaf. Ameaçou destituir da direção-geral da Polícia Federal o delegado Mauricio Valeixo. Em junho, numa das saidinhas do Alvorada, um repórter perguntou ao presidente se confiava em Moro. A resposta soou corrosiva: ‘Eu não sei das particularidades da vida do Moro. Eu não frequento a casa dele. Ele não frequenta a minha casa… por questão até de local onde moram nossas famílias. Mas, mesmo assim, meu pai dizia para mim: Confie 100% só em mim e minha mãe’ (…).
Munido de suas próprias pesquisas, Bolsonaro se deu conta de que o excesso de tambores e a escassez de violinos poderia empurrar Moro não para a vice, mas para a cabeça de uma chapa rival.”

Líder da extrema esquerda francesa (amigo do PT) é condenado a prisão
09.12.19 06:47
Jean-Luc Mélenchon, líder da extrema esquerda francesa, foi condenado a três meses de prisão, com direito a sursis, e 8.000 euros de multa, por promover “um ato de resistência violenta com uso da força”, ao tentar impedir, no ano passado, que procuradores e policiais fizessem busca e apreensão na sede do seu partido, A França Insubmissa, em Paris.
O partido é investigado por uso de dinheiro ilegal na campanha presidencial de 2017.
Mélenchon mandou os seus camaradas forçarem a porta para entrar na sede, enquanto a busca e apreensão eram feitas, e empurrou um policial e um procurador, aos gritos de “a República sou eu” e “minha pessoa é sagrada”.
Mélenchon, amigo do PT e de Nicolás Maduro, é um Lula francês.

Perdeu, hacker
09.12.19 06:25
Os hackers verdevaldianos não afetaram a popularidade de Sergio Moro, apesar do apoio desavergonhado de toda a imprensa.
Diz Leandro Colon, da Folha de S. Paulo:
“A dificuldade em aprovar no Congresso suas bandeiras do pacote anticrime e o vazamento de mensagens trocadas com integrantes da operação não abalaram a imagem de Moro.”

Lula ajuda Bolsonaro
09.12.19 06:07
A soltura de Lula contribuiu para a melhora de Jair Bolsonaro nas pesquisas, segundo os próprios lulistas.
Diz a Folha de S. Paulo:
“A saída de Lula da prisão pode ter sido um dos ingredientes que deram alento a Bolsonaro neste Datafolha. Na visão de um petista, ainda é grande a aversão ao ex-presidente e ao PT.”

A popularidade (inabalável) de Moro
09.12.19 06:01
A popularidade de Sergio Moro segue inabalável.
Segundo o Datafolha, 53% dos brasileiros consideram seu trabalho no ministério ótimo ou bom. Outros 23% o consideram regular.
Só 21% responderam que ele é ruim ou péssimo.

Brasil está estagnado no ranking do IDH
09.12.19 05:55
Em 2018, o Brasil segue estagnado no ranking dos países por Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado hoje pela ONU, composto por indicadores nas áreas de educação, saúde e renda.
O Brasil ocupa a posição 79, com IDH de 0,761. É um IDH alto (acima de 0,7), apesar da altíssima concentração de renda, o que nos puxa muito para baixo. O melhor IDH, ou muito alto (acima de 0,8), é o da Noruega: 0,952.
O país sul-americano mais bem colocado é o Chile, que está na posição 42. Pois é.

Victor Laus: diante das provas, condenação de Lula era “uma imposição”
Domingo, 08.12.19 20:56
Em entrevista ao Estadão, o desembargador Victor Laus, presidente do TRF-4, disse que não havia como não condenar Lula no processo do sítio de Atibaia, diante das provas nos autos.
“Eu estive no âmbito da Operação Lava Jato desde o seu nascedouro. Todos os julgamentos foram uma radiografia do que estava nos autos. No processo do sítio de Atibaia, existiam elementos documentais e materiais que sustentavam a acusação feita pelo Ministério Público. O juízo condenatório era uma imposição. Restava resolver a dosagem de pena”, afirmou Laus, sobre a decisão do tribunal de aumentar a pena de Lula.
Laus disse ainda:
“Em cinco anos de Operação Lava Jato, julgando casos na então 8ª Turma, eu nunca ouvi uma defesa de conteúdo material. Nunca ninguém disse: ‘meu cliente é inocente, meu cliente não tem nada a ver com isso, não há uma prova nesse processo’. Eu fiquei durante cinco anos ouvindo: ‘há uma nulidade, porque aquele documento foi feito preto e devia ser verde; aquele portão não abriu, mas devia ter fechado; ah, porque o juiz espirrou, em vez de tossir; ah, porque o promotor falou muito alto, o meu cliente ficou com medo porque ele tossiu…’. Eu não posso idealizar a forma e sacrificar o conteúdo. A verdade é essa.”
“Existe um princípio, em Direito, que é o princípio da não autoincriminação. Ninguém pode ser obrigado a se autoincriminar. A partir dessa concepção, todo réu tem direito a discordar da decisão. Então, no caso do ex-presidente, ele tem todo o direito, deve ter as suas razões, sejam elas quais forem, de discordar da decisão.”

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