SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 04/11/2019

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Domingo, novembro 03, 2019
A reunião dos comunistas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
Seria cômico se não fosse trágico esse convescote recente de comunistas na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Na maior cara dura, impunemente, os comunistas ameaçam de morte os cidadãos brasileiros que elegeram e apoiam o Presidente Jair Bolsonaro. 
E aí vem a pergunta: as autoridades, a Polícia e as Forças Armadas não irão fazer nada em face dessa ameaça criminosa? 
Transcrevo do jornal Gazeta do Povo a matéria que revelou essa barbaridade impune ocorrida dentro da UERJ, uma universidade. Leiam:
O Brasil vive em uma “barbárie” e não existe outra saída que a revolução armada. Essa foi a mensagem principal de evento realizado no último dia 22 de outubro, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
“Esse país tem de ouvir que (...) não há mais outra saída, que não vai ter nenhuma saída conciliada, qualquer pessoa que tentar conciliar esse país vai ser atravessado com um trator nas costas”, disse o filósofo chileno Vladimir Saflate, professor na USP, para cerca de 250 pessoas em auditório na UERJ.
Segundo o jornal de esquerda “A Nova Democracia”, organizador oficial do evento, a reunião na UERJ tinha como objetivo fazer um balanço das “lutas populares” frente ao “golpe militar contrarrevolucionário preventivo em marcha no Brasil” e os “ataques contra o povo” supostamente realizados pelo governo de Jair Bolsonaro e o Exército.
Em um dos discursos, um representante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) disse que o povo quer violência e passar na faca seus inimigos. Afirmou ainda que o Exército teria sido o causador de queimadas na Amazônia.
“Essas queimadas na Amazônia, quem promoveu? Os latifundiários de Bolsonaro, mas principalmente o Exército brasileiro, por dois motivos, o primeiro, queimar o Bolsonaro internacionalmente. E o segundo, aplicar a garantia da lei e da ordem (...) que todos os acampamentos nossos da Liga lá em Rondônia estão com a presença dos militares estacionados do lado, onde não tem nenhum foco de incêndio, mas está tudo cercado para poder combater a luta pela terra”.
E continuou:
“O povo não quer violência? Quer sim. O povo quer violência revolucionária, o povo quer luta, está sedento de passar na faca todos os seus inimigos”. E terminou: "Viva a luta anti-imperialista!"
Procurada pela reportagem, a UERJ não se pronunciou sobre o evento. (Do site do jornal Gazeta do Povo)

NA VEJA.COM
‘O pior está por vir’, diz Bolsonaro sobre manchas de óleo no Nordeste
Presidente voltou a afirmar que acredita em um vazamento criminoso, "com todos os indícios" apontando culpa de um navio grego da empresa Delta Tankers
Por Da Redação
Segunda-feira, 4 nov 2019, 00h53
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite deste domingo 3, que “o pior está por vir” em relação à contaminação que atinge praias do Nordeste brasileiro com manchas de óleo há mais de dois meses. Em entrevista à TV Record, o presidente voltou a afirmar que acredita em um vazamento criminoso, “com todos os indícios” apontando culpa de um navio grego da empresa Delta Tankers – já acusado formalmente pelo governo brasileiro e que nega ligação com o caso.
-- “O que chegou às praias é uma pequena parte do que foi derramado. O pior está por vir, uma catástrofe muito maior que, ao que tudo parece, foi criminosa”, afirmou o presidente, que completou: “todos os indícios levam ao cargueiro grego”.
A empresa grega Delta Tankers Ltd, dona do navio petroleiro Bouboulina, “principal suspeito”, segundo autoridades brasileiras, pelo vazamento de petróleo no Nordeste do País, negou no sábado estar envolvida no caso. O navio, que fazia o trajeto da Venezuela à Malásia, “chegou a seu destino sem problemas e descarregou toda a carga sem perdas”, afirma um comunicado da empresa.
“Não há evidências de que o navio parou, realizou qualquer tipo de operação STS (de navio para navio), sofreu algum vazamento, ou desviou-se de sua rota, em seu caminho da Venezuela para Melaka, na Malásia”, diz a nota. A Delta Tankers sustenta que o Bouboulina saiu da Venezuela em 19 de julho e “foi diretamente, sem parar em nenhum outro lugar, para Melaka, na Malásia, onde descarregou sua carga total sem perdas”.
A companhia de navegação, com sede em Atenas, disse ter realizado “uma investigação completa do material das câmeras e sensores que todos os nossos navios carregam como parte de nossa política de segurança e respeito ao meio ambiente” e que estava “pronta para entregar os documentos de seu estudo às autoridades brasileiras, que ainda não entraram em contato”.
(Com AFP)

Bolsonaro nega obstrução no caso Marielle: ‘Não quero adulterar nada’
No sábado, o presidente disse ter obtido os áudios de conversas da portaria de seu condomínio, após ter o nome mencionado em investigações
Por Da Redação
4 nov 2019, 00h25
O presidente Jair Bolsonaro declarou, na noite deste domingo 3, que “não quer adulterar nada” do que foi registrado na portaria do condomínio Vivendas da Barra, no Rio, onde possui uma casa. O presidente também afirmou que é “má-fé ou falta de caráter” acusá-lo de manipular as investigações sobre o caso da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes.
Bolsonaro deu uma rápida entrevista na saída de uma partida entre Itália e Paraguai pela Copa do Mundo Sub-17 no Estádio Bezerrão, no Gama, região administrativa do Distrito Federal, a cerca de 39 quilômetros do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente.
No sábado, Bolsonaro disse ter obtido os áudios de ligações feitas entre a portaria e as casas do condomínio antes que elas tivessem sido “adulteradas”. 
-- “Nós pegamos antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de ano. A voz não é minha”, afirmou na ocasião.
Veja também:
A declaração provocou reação da oposição, que informou que iria acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro sob a alegação de que o presidente cometeu “obstrução de Justiça”, ao “ter se apropriado de provas relacionadas às investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes”.
Questionado hoje se havia sido mal interpretado, Bolsonaro afirmou que as acusações são de “quem não tem o que fazer”.
-- “O que eu fiz foi filmar a secretária eletrônica com a respectiva voz de quem atendeu o telefone. Só isso, mais nada. Não peguei, não fiz backup, não fiz nada. E a memória da secretária eletrônica está com a Polícia Civil há muito tempo. Ninguém quer adulterar nada, não. O caso Marielle, eu quero resolver também. Mas querer botar no meu colo é, no mínimo, má-fé e falta de caráter”, disse o presidente.
Futebol
Bolsonaro falou a jornalistas após descer da tribuna de honra do estádio para a arquibancada. Ele decidiu cumprimentar um grupo de torcedores paraguaios que no intervalo haviam entoado o nome do presidente. Cercado de seguranças, ele partiu para o meio da torcida e posou para fotos. A partida contou com um público de 824 pessoas.
O presidente saiu do Palácio da Alvorada pouco antes das 19h para o estádio. A partida começou às 20h. Bolsonaro foi ao estádio acompanhado pelos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e pelo secretário nacional de Esportes, Décio Brasil.
(Com Estadão Conteúdo)

NO BR POLÍTICO
Governo apresenta agenda pós-reforma, mas Congresso mantém cautela
Segunda-feira, 04/11/2019
Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, vão pessoalmente ao Congresso, nesta terça, para entregar um conjunto de medidas da agenda econômica pós-reforma da Previdência. Se nada mudar, serão apresentadas três PECs (Proposta de Emenda Constitucional) para o Senado: a do pacto federativo, a da emergência fiscal e a dos fundos públicos. Uma quarta PEC, tratando da reforma administrava, seguirá para a Câmara. 
Os deputados também receberão um projeto de lei com um novo modelo para as privatizações. E, por fim, o governo apresentará suas sugestões para a reforma tributária, que deverão ser tratadas por uma comissão mista formada por deputados e senadores. 
Depois de tanto tempo elaborando a agenda, as propostas preparadas pela equipe econômica encontrarão um Congresso cauteloso diante de tantos assuntos complexos. Na Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), segue defendendo que a reforma tributária, além da administrava, precisa ser tratada como prioridade. E o governo já deixou claro que essa discussão deixou o topo de suas prioridades depois que a tentava de recriar a CPMF foi implodida pelos parlamentares.
Além disso, embora Guedes venha dando declarações simpáticas em relação aos congressistas, há um desconforto com o fato da chamada PEC da emergência fiscal ter sido enviada para o Senado. É nessa proposta que o governo quer incluir a questão da instituição dos galhos para conter gastos públicos sempre que houver crises. Os deputados entendem que o governo deveria ter apoiado a proposta que já tramita na Câmara e é de autoria do deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), justamente um dos principais aliados de Maia.
Já a proposta de reforma administrava é bem aceita pela cúpula da Câmara, mas os líderes partidários estão cautelosos em relação ao conteúdo do texto que será apresentado, especialmente na parte que trata da estabilidade dos servidores. O governo promete que as regras só valerão para aqueles que entrarem futuramente no serviço público. 
Senado 
Desde o início da discussão da reforma da Previdência, os senadores reclamam que se transformaram em meros carimbadores das propostas aprovadas pela Câmara. Agora, cuidarão de três simultaneamente. Além da PEC da emergência fiscal, entrarão nas discussões outras duas medidas polêmicas e que exigem grande quantidade de votos para serem aprovadas. A do pacto federativo, estabelece um novo regime fiscal e define um total para os gastos obrigatórios com Saúde e Educação, mas permite a flexibilização de quanto será gasto com cada área. Senadores experientes acham que a ideia enfrentará gigantescas resistências e pode ser barrada. Já a terceira PEC visa repensar os 281 fundos públicos existentes, podendo remanejar seus recursos para outras despesas. Mas os líderes do Senado admitem ainda estar com poucas informações sobre a proposta. 
Efeito turbulência  
Como de costume, as polêmicas envolvendo Jair Bolsonaro e algum de seus filhos – neste caso específico, o 03, Eduardo Bolsonaro – podem perturbar a discussão dessa agenda. Bolsonaro é acusado pela oposição de praticar obstrução de Justiça no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco. Já o deputado Eduardo Bolsonaro deverá enfrentar um pedido de perda de mandato por defender a adoção de um novo AI-5. Essas turbulências atrapalham o avanço dessas conversas em torno da agenda pós-reforma. 
E sempre é bom lembrar que o calendário político também não contribui favoravelmente. Com o ano perto do fim e perto de começar um período eleitoral, qualquer projeto mais complexo enfrenta dificuldades naturais. Com o clima político conturbado, isso só se agrava. E, na visão de Rodrigo Maia, a aprovação da reforma da Previdência tinha criado um timing perfeito dentro do Congresso para avançar num debate difícil como é o caso da reforma tributária. 
-- “O Brasil vive um ambiente de reformas depois de 30 anos em que as decisões foram tomadas em benefício apenas de parte da sociedade. As reformas que estamos debatendo no Congresso buscam corrigir isso, especialmente a tributária, já que se tributa mais a base da sociedade e menos aqueles que têm mais renda. Isso sem falar na complexidade do sistema tributário brasileiro que inviabiliza muitos negócios no País”, disse Maia, logo depois de participar do 7° Fórum Liberdade e Democracia de Vitória, no Espírito Santo, na sexta-feira. 
Para Maia, a reforma tributária é uma proposta com capacidade para ajudar a destravar o setor produtivo e permitir a criação de novos empregos. Por isso, não pode ser deixada de lado nem pelo governo, nem pelo Congresso. 
-- “O papel do Parlamento é criar as condições para que se tenha um Estado mais eficiente, que custe menos para a sociedade e que garanta a segurança jurídica para que o setor privado possa gerar mais empregos. E a reforma tributária é a que vai destravar o setor produtivo, o setor privado, para que o Brasil possa atrair mais investimentos, mais capital e gerar investimentos de longo prazo”, disse. 
Por Marcelo de Moraes
 


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