TERCEIRA EDIÇÃO DE SÁBADO, 26/10/2019

NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM
Sexta-feira, outubro 25, 2019
QUALQUER ARREGANHO DOS COMUNISTAS TEM DE SER COMBATIDO DE FORMA EFICAZ E IMEDIATA SEM NENHUM TIPO DE CONDESCENDÊNCIA
O fantasma da venezuelização do Brasil continua zanzando sobre o Brasil, agora de forma mais insistente em decorrência do comportamento dos ministros do STF que, na sessão de ontem, deixaram em suspense a decisão sobre a prisão de condenados em segunda instância. 
Sempre é bom recordar que a comunização da Venezuela levada a cabo pelo finado tiranete Hugo Chávez, que era coronel do Exército, foi consumada graças ao apoio das Forças Armadas.
No caso brasileiro, a tentativa dos comunistas de tomar o poder nos anos 60 do século passado foi barrada pelas nossas Forças Armadas. Em 1964 os militares assumiram o poder e permaneceram até 1985, livrando o Brasil de uma ditadura comunistas de viés cubano.
A dita "redemocratização", a partir de 1985, deu origem à denominada Nova República com o retorno dos comunistas ao cenário político sob as bênçãos do establishment. A efetiva comunização do Brasil tem início com a ascensão ao poder de Fernando Henrique Cardoso que abriu caminho para levar ao poder a ala mais radical do esquerdismo brasileiro. 
E foi FHC que acabou com os Ministérios do Exército, Marinha e Aeronáutica criando o Ministério da Defesa, dirigido por um civil. De lá para cá com exceção do atual governo do Presidente Jair Bolsonaro, todos os ministros da Defesa foram comunistas. 
E durante todo esse tempo, desde a saída dos militares do poder no Brasil, a caserna tem mantido um silêncio absoluto no que tange à política. E os militares não se furtaram tampouco de bater continência para Ministros da Defesa comunistas, o que não deixa de ser uma coisa no mínimo estranha.
Os sucessivos governos da dita Nova República cujo ápice foi a crise gerada pelos governos comunistas de FHC até Michel Temer, levando o Brasil literalmente à falência, finalmente mobilizou o povo brasileiro que tomou as ruas em históricas mega manifestações. Sobrevieram as eleições presidenciais e Jair Bolsonaro, que poderia ser tipificado como um autêntico outsider, foi eleito Presidente da República na histórica eleição presidencial de 2018. É histórica esta eleição porque pela primeira vez na história da República foi eleito um candidato de fora do establishment. Tanto é que tentam matar o então candidato presidencial Jair Bolsonaro.
E, como não poderia deixar de ser, o establishment não se conformou e tenta de todas as formar solapar o Governo do Presidente Jair Bolsonaro que tem indiscutível e forte apoio popular. Tanto é que, esses poderosos, vêm fazendo de tudo para tentar derrubar o Presidente Bolsonaro. Essa articulação para boicotar o Governo Bolsonaro já cruzou fronteiras. Organizações esquerdistas internacionais atuam claramente para desestabilizar o governo Bolsonaro, com intervenções dentro do território brasileiro em clara sintonia com o Foro de São Paulo, organização comunista fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro.
Face a tudo isso que está acontecendo, o último bastião de defesa da nossa liberdade repousa, como não poderia deixar de ser, nas nossas Forças Armadas. Em última instância, o Estado de Direito, o próprio Direito e o aparato legal de um Estado obrigatoriamente têm de estar ancorados na força. Se assim não for, tem-se a insegurança, que é a antessala da anarquia.
Concluindo estas linhas, uma nota publicada numa coluna do jornal O Estado de S. Paulo desta sexta-feira diz o seguinte:
“O voto de Rosa Weber caiu mal no Alto-Comando do Exército”. 
“Há grande preocupação com a possibilidade de o STF abrir caminho para libertar Lula. O momento, avaliam os fardados, não poderia ser pior: com países vizinhos em convulsão social, o temor é deixar espaços para a reorganização das esquerdas.
Militares brasileiros monitoram os protestos no Chile, Equador, Peru e Colômbia, além das eleições argentinas. Para eles, o cenário externo pode fomentar discurso da esquerda para se reaglutinar com Lula fora da prisão.”
Assim sendo, a expectativa já manifestada nas urnas na última eleição presidencial pela maioria do povo brasileiro demonstra claramente a repulsa a qualquer tentativa de retorno à anarquia esquerdista. Isso significa também que a cidadania brasileira que em ampla e manifesta maioria apoia integralmente o Governo do Presidente Jair Bolsonaro espera uma atitude inquestionável e firme das nossas Forças Armadas contra qualquer arreganho da bandalha comunista!

NO PUGGINA.ORG
O SÍNODO, ANCHIETA E A VISÃO DE HISTÓRIA
Por Percival Puggina 
Artigo publicado sábado, 26.10.2019
Em diferentes lugares do passado, muitas coisas se perderam no nosso País. Uma delas foi a visão de história. Perdeu-se a linha do tempo, a noção de continuidade e, com isso, a própria identidade. A ignorância deu origem ao palpite. A profunda ideologização das últimas décadas abriu vaga, posto de trabalho, carteira assinada e ascensão funcional à avalanche dos enganadores, peritos na grande ciência do ensinar errado. Não é fácil. Ensinar errado e ocultar o que é sabido exige treino.
Observo, em muitas manifestações, percebidas como valiosamente indigenistas, um remorso comunitário ao qual muitas pessoas se entregam como se fossem motivadas por imposições de ordem moral. Seria o inesgotável remorso dos ocidentais. A penitência de uma civilização. A autoflagelação de uma cultura superior. Afinal, por que diabos decidiram promover o não solicitado povoamento de um suposto e intacto paraíso terrestre indígena brasileiro? Pronto, está feito o serviço. É apenas mais uma página da longa lista de culpas históricas imputadas ao léu e sem réu. Mas gerando titulares de remotos créditos sociais resgatáveis no tempo presente.
Em todos esses casos – e são muitos – como já escrevi em artigo anterior, conviria ter certezas que me parecem ausentes, como ausentes estão nos problemas do povoamento e da evangelização do Brasil: a) certeza de não estarmos acusando, julgando e condenando antepassados a quem não concedemos direito de defesa; b) certeza de não estarmos colocando gestos de resgate a serviço de interesses ideológicos e políticos pelos quais, mais tarde, alguém terá que pedir perdão por nós; e c) certeza de não estarmos incorrendo em anacronismo, ou seja, avaliando a conduta dos povoadores de quinhentos anos atrás, com critérios atuais.
Apenas 250 anos nos separam do clássico Dei delliti e dele pene, com o qual Cesare Beccaria apontou a desproporção entre delitos e penas no sistema judicial de seu tempo. Foi por influência desse livro que a Revolução Francesa introduziu a guilhotina, mais misericordiosa para corte de cabeças do que a machadada. Diante desses fatos quase recentes podemos reprovar os portugueses por não haverem trazido a bordo antropólogos, sociólogos, ambientalistas e epidemiologistas?
As releituras e narrativas que a dominante visão de História costuma desenrolar, me levam a indagar: há sentido em desfiar o infindável rosário de mortificações temporãs sobre as quais se poderia cogitar até mesmo na leitura da Bíblia, ou percorrendo os olhos sobre a história de qualquer povo, incluídos os próprios indígenas? Não, não há. Deve ter arrefecido muito o apreço ao batismo e à salvação para que a evangelização de um continente ande suscitando tanto remorso, adaptação e modulação (como talvez propusesse Dias Toffili).
Se for para pedir perdão, por que não o fazerem também, como lembrava Sandra Cavalcanti em artigo publicado há alguns anos, os médicos que substituíram os curandeiros, as famílias novas que não aceitaram mais matar velhos e crianças aleijadas e os cozinheiros europeus que retiraram do cardápio ameríndio os assados de bispos e desafetos?
Não parece adequado subordinar-se o não solicitado Sínodo da Amazônia a uma ótica reducionista que, ao explicar todos os fenômenos históricos como conflitos entre oprimidos e opressores, se põe a serviço de uma ideologia pagã. Entre São José de Anchieta e o cardeal Cláudio Hummes eu fico com o santo das Canárias.
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(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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