TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 23/10/2019

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, outubro 22, 2019
AÇÃO TERRORISTA E ASSASSINA DO "FORO DE SÃO PAULO" EXPLODE NA AMÉRICA LATINA SOB O COMANDO DE CUBA E VENEZUELA
Os ditadores da Venezuela, Nicolás Maduro, Miguel Díaz-Canel, de Cuba e Evo Morales, da Bolívia, durante o encontro do Foro de São Paulo na Venezuela, em julho deste ano de 2019.
O texto que segue é uma reportagem do jornalista Antonio Maria Delgado @DelgadoAntonioM, do jornal El Nuevo Herald de Miami (EUA) sobre a inusitada onda de violência no Chile e no Equador. O título, em tradução livre do espanhol diz tudo: "A América Latina está pegando fogo. Foi Nicolás Maduro quem acendeu o pavio?"
Por trás de tudo está o Foro de São Paulo, a organização comunista fundada em 1990 por Lula e Fidel Castro. Essa organização comunista, por sinal, realizou sua XXV assembléia em Caracas, Venezuela, no período de 25 a 28 de julho deste ano de 2019.
Analistas citados na reportagem do jorna El Nuevo Herald supõem que em estágio terminal as ditaduras comunistas de Cuba e Venezuela decidiram partir para o ataque. Outro dado curioso é que essa onda de violência desatada pelo Foro de São Paulo não atinge a Argentina. Explica-se: o Foro de São Paulo tem como certa a vitória da composição que tem Cristina Kirchner na vice-presidência.
Segue, em tradução livre do Espanhol para o Português a reportagem do jornal El Nuevo Herald. Leiam:
"O regime de Nicolás Maduro comemorou neste domingo a violência que afeta o Chile e o Equador, descrevendo-a como um sucesso dos movimentos de esquerda agrupados no chamado Fórum de São Paulo e destacou que os distúrbios que deixaram uma dúzia de mortos e centenas de feridos Eles são apenas o começo do que está por vir.
As declarações levantaram suspeitas de que o levante social que abala os dois países latino-americanos está sendo promovido por Cuba e Venezuela, em ações coordenadas por meio da controversa aliança de movimentos socialistas.
- “No Foro de São Paulo, podemos dizer da Venezuela que estamos cumprindo o plano. O plano corre como fizemos, é perfeito. Você me entende. O plano está em pleno desenvolvimento, vitorioso. Todos os objetivos que estabelecemos ... estão sendo cumpridos um a um”, afirmou o governador, cujo regime é o principal promotor da aliança dos movimentos de esquerda.
“Estamos indo muito melhor do que pensávamos, e ainda o que está faltando. Não posso dizer mais nada”, acrescentou.
Maduro posteriormente tentou esclarecer suas declarações, observando que os verdadeiros responsáveis ​​pelo levante social são os governos que aplicam as políticas neoliberais do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas as declarações subsequentes do número dois do Chavismo, Diosdado Cabello, foram menos ambíguas.
“Recentemente (...) conversamos sobre uma brisa bolivariana. Parece que essa brisa bolivariana irritou a multidão. Mas se isso não é fácil, não nos tornamos criadores. E, infelizmente, se nos tornarmos um furacão capaz de atingir todos os lugares”, disse Cabello em declarações fornecidas pela televisão estatal.
“Estamos apenas no estágio de brisa, e nem o (Secretário Geral da OEA, Luis) Almagro, nem o Grupo Grima (Grupo Lima), nem a OEA. Isso não impede ninguém ”, acrescentou.
O Foro de São Paulo é visto como o epicentro de um movimento continental que levou às vitórias eleitorais de uma série de presidentes socialistas, incluindo a do falecido presidente Hugo Chávez, que dominou grande parte da região por alguns anos.
Impulsionado desde a ditadura de Castro, o movimento recebeu o vigoroso financiamento da Revolução Bolivariana sob Chávez e depois Maduro.
Os críticos do movimento acusam a organização de promover projetos ditatoriais por meio de um tribunal no estilo Castro através de manobras eleitorais, como aconteceu na Venezuela.
As declarações do regime foram divulgadas no momento em que o Chile está sob uma declaração de estado de emergência decretada pelo presidente Sebastián Piñera, que alertou que seu país "está em guerra com um inimigo poderoso" que promove os distúrbios.
Pelo menos oito pessoas morreram no Chile, apesar de números não oficiais já terem aumentado o saldo para 11 mortes. Segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos, outras 44 pessoas ficaram feridas, nove delas gravemente e 283 foram presas.
No Equador, milhares de manifestantes sacudiram a capital com vandalismo no início do mês em protesto contra a decisão de aumentar os preços dos combustíveis, deixando um saldo de um morto e mais de 450 detidos.
Durante os protestos em Quito, o presidente Lenín Moreno acusou o ex-presidente Rafael Correa e Maduro de orquestrar as manifestações para realizar um "golpe de estado" contra seu governo
“Dezessete detentos no aeroporto de Quito hoje de manhã. A maioria deles venezuelanos. Em seu poder, informações sobre a mobilização do presidente e vice-presidente ”, declarou a ministra do Interior do Equador, Maria Paula Romo, em sua conta no Twitter em 10 de outubro.
A denúncia foi posteriormente recebida pelo ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, que anunciou que seu país denunciará o regime de Maduro perante organizações multilaterais.
"As tentativas desestabilizadoras em vários países, promovidas pelo ditador Maduro, serão denunciadas perante o Conselho Permanente da OEA e o TIAR", anunciou Holmes no Twitter.
Muitos observadores concordam que a agitação social registrada este mês no Chile e no Equador parece estar sendo coordenada de fora.
“O que está acontecendo é o que chamo de contra-ofensiva do Castro-Chavismo nas Américas. As ditaduras da Venezuela e Cuba estão em um estado terminal e, para se sustentar e se salvar, decidiram incendiar a região ”, afirmou o advogado e ex-ministro da Presidência da Bolívia, Carlos Sánchez Berzaín, de Miami.
“Este é um ataque massivo, onde o Foro de São Paulo é um dos instrumentos que eles estão usando. É apresentado como um instrumento de legitimação política, mas o que realmente estão cometendo são crimes, desestabilização e intervenção de países estrangeiros ”, acrescentou o político boliviano.
Joseph Humire, diretor do Centro para uma Sociedade Livre, explicou que a América Latina está sendo atacada por forças desestabilizadoras apoiadas por agentes externos.
"Todos esses movimentos no Equador e no Chile estão sendo coordenados de fora", disse Humire. "Hoje existem muitos outros problemas sociais de desigualdade e problemas socioeconômicos na Argentina, por exemplo, mas estamos vendo os problemas no Chile que está passando por circunstâncias muito melhores", disse Humire.
“E por que não estamos vendo isso na Argentina? Porque lá eles acham que têm tudo bem preparado para Cristina Kirchner vencer nas próximas eleições ”, explicou. Do site do jornal El Nuevo Herald


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Bolsonaro saúda nova operação da Lava Jato
A mais nova operação da Lava Jato (leia nota mais abaixo) foi saudada, há pouco, pelo presidente Jair Bolsonaro, que ainda se encontra no Japão.
No seu Twitter, Bolsonaro fala sobre novo clube de empreiteiras descoberto e desmantelado esta manhã pela PF. As empreiteiras roubaram da Petrobras com a conivência de diretores e funcionários graduados, tudo durante os governos Dilma e Lula, PT.
Quarta-feira, às 10/23/2019 08:59:00 AM

Lava Jato desmantela outra quadrilha de 16 empreiteiras que roubavam da Petrobras. Justiça bloqueou R$ 1,7 bilhão dos investigados
A Polícia Federal (PF) está de novo nas ruas e deflagrou a 67ª fase da operação Lava Jato na manhã desta quarta-feira para investigar a existência de um cartel. Batizada de Tango & Cash, a operação tem como objetivo apurar crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. 
As autoridades cumprem 23 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 1,7 bilhão dos investigados
Segundo a PF, "uma das empresas alvo de mandado de busca e apreensão integrava desde o início o cartel de nove empreiteiras batizado de “O Clube”, que tinha por objetivo vencer e adjudicar as licitações para todas as grandes obras da Petrobras. A partir de 2006, o “clube” aceitou o ingresso de outras companhias e chegou a ser composto por 16 grupos empresariais". 
O grupo repassava valores por empresas offshore a ex-diretores e ex-gerentes da Petrobras por meio da celebração de contratos fraudados de consultoria. A PF estima que um dos ex-diretores da estatal recebeu 9,4 milhões de dólares de 2008 a 2013, mesmo tendo saído da empresa em 2012. 
"Há suspeita de que propinas pagas em obras pela empresa envolvida nessa fase seria de 2% do valor de cada contrato, o que pode ter gerado o pagamento de R$ 60 milhões em propina", afirma nota da PF.
Às 10/23/2019 08:08:00 AM

Eduardo Bolsonaro não será mais embaixador do Brasil nos EUA
O deputado Eduardo Bolsonaro, líder do PSL na Câmara, renunciou à condição de candidato ao cargo de embaixador brasileiro nos Estados Unidos.
Às 10/23/2019 08:12:00 AM

NO R7.COM
Em sessão nesta quarta, Toffoli deve sugerir que STJ autorize prisões
Solução seria intermediária entre a perda da liberdade após a segunda instância, que vigora desde 2016, e o fim do processo (trânsito em julgado)
Por Marcos Rogério Lopes, do R7
Quarta-feira, 23/10/2019 - 02h00
Na dúvida entre aceitar as prisões após a segunda instância ou só permiti-las após os processos finalizados, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode adotar uma solução intermediária. Com a retomada da discussão sobre o tema, marcada para esta quarta-feira (23), o presidente da Casa, Dias Toffoli, pode colocar em pauta uma terceira via, considerada por muitos advogados prejudicial aos condenados com menor saldo bancário e ao sistema judiciário como um todo, com o estímulos aos recursos.
Em seu voto, Dias Toffoli deve sugerir em substituição à prisão em segunda instância, que vigora no Brasil desde 2016, a perda da liberdade apenas após a validação da condenação pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A mudança beneficiaria principalmente réus com condições de pagar advogados durante todo o processo, estendido a partir de então, obrigatoriamente, para o tribunal superior.
A advogada constitucionalista Vera Chemim diz que as defesas – de condenados com condições de bancá-las – já têm o hábito de entrar com recursos no STJ, mesmo que não tenham elementos suficientes para essa contestação. 
- “Esses indivíduos ganhariam uma chance a mais de absolvição, o que não vai ocorrer para os pobres.”
Vera observa que réus sem dinheiro dificilmente têm defensores que vão além da primeira instância. 
- “Ele é preso até na preventiva e às vezes fica a vida inteira lá porque não tem advogado. Com muita sorte, consegue um defensor público que o acompanha até a segunda instância, mas não tem interesse em entrar com um recurso no STJ.”
A constitucionalista explica que, por lei, só cabe recurso ao STJ quando o advogado aponta nulidades do processo, o que pode ocorrer por inúmeros motivos, como a suspeição de juízes ou arbitrariedades nas investigações.
- “Se essa regra passar, todo advogado vai achar uma brecha para alegar nulidade”, acrescenta.
Lula não deixaria a cadeia
A advogada penal Julia Granado, do escritório Franco Advogados, afirma que o plenário pode ser acusado de um julgamento político caso opte pela perda da liberdade apenas depois de a ação passar pelo STJ. Isso porque, dessa maneira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continuaria preso.
O processo que liga Lula ao tríplex do Guarujá já teve condenações em duas instâncias e passou também pelo STJ, no qual foi reduzida sua pena de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos e 10 meses. Ele foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A defesa de Lula ainda tem um recurso para ser analisado pelo STJ, porém, se for mantida a proposta que Toffoli sugeriu no STF em 2017, o cumprimento da pena seria autorizado logo depois da confirmação da condenação.
Júlia Granado espera uma longa discussão a partir desta quarta e, independentemente do resultado da sessão, o efeito não será imediato, acredita, recordando uma decisão recente do Supremo. 
- “Recentemente, o STF, pensando no bem estar das crianças, determinou que mulheres com prisão preventiva com filhos de até 12 anos ou grávidas deveriam cumprir a pena em casa, mas poucas deixaram a cadeia imediatamente. Até hoje há mães nos presídios”, conta.
A decisão citada pela advogada ocorreu em fevereiro de 2018, com um habeas corpus coletivo concedido pela Segunda Turma do Supremo. A partir de então, inúmeras matérias mostraram que juízes do País se recusaram a seguir a determinação, obrigando os ministros do STF a ter de reforçar o pedido em sessões futuras do Tribunal.
A sessão
Se Toffoli não colocar em pauta a terceira via, o plenário do STF terá de se posicionar apenas se mantém o entendimento atual, válido desde 2016, que permite a perda da liberdade após a sentença em segunda instância, ou se altera a regra e só aceita a prisão após o esgotamento completo de todos os recursos da defesa, conforme determina o artigo 283 do Código de Processo Penal, de 2011.
De qualquer forma, nenhum preso do País vai sair da cadeia imediatamente. 
- "Caberá aos juízes das segundas instâncias ou dos colegiados superiores determinar, caso a caso, quando a pessoa cumpre todos os requisitos para ficar em liberdade", explica Alamiro Velludo Salvador Netto, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).
Salvador Netto explica que se os ministros alterarem o entendimento só poderão continuar na cadeia pessoas pegas em flagrante ou que colocaram em risco, no decorrer do processo, a investigação ou a aplicação da eventual pena, com a tentativa de fuga, por exemplo. 
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, 4.895 presos seriam beneficiados se a mudança for pela autorização apenas após o fim do processo (trânsito em julgado). Entre eles, agora sim, o ex-presidente Lula.
Os votos
O ministro Marco Aurélio Mello, responsável por colocar em discussão as três ações declaratórias de constitucionalidade (ADC's), pedidas pelo PEN (atual Patriotas), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo PC do B, tenta incluí-las na pauta da Corte desde 2017. Seu voto, como relator, deve ser pelo fim das prisões em segunda instância.
Além dele, devem querer a mudança os ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Rosa Weber, que já deu votos a favor e contra a segunda instância, é a principal incógnita. Mas as apostas são de que ela fique ao lado de Marco Aurelio.
A tendência é que Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux peçam para continuar tudo como está.
Se Rosa Weber escolher pela alteração, o placar ficaria 5 a 5 e caberia ao presidente do STF, Dias Toffoli, o voto de minerva.
Toffoli já se pronunciou contra a prisão antes do último recurso, mas, para não desagradar nenhum dos lados da disputa, pode resgatar a sugestão intermediária, via STJ.
Veja também: 
NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Nem a máquina de moer reputações impediu que Bolsonaro fizesse o que nenhum outro teve coragem
Quarta-feira, 23/10/2019 às 09:46
Todos os outros presidentes sabiam da necessidade dessa reforma, mas nenhum a levou a sério. Preferiram sempre empurrar para o próximo, ou simplesmente mentir que as contas públicas não sofreriam impacto.
E há uma razão para isso: esse tipo de reforma é extremamente impopular. Ela afeta todos os brasileiros, faz todos pagarem pelos erros de administração de governantes passados. Um presidente que se disponha a fazê-la, vira alvo fácil de ataques de seus opositores.
Um presidente conservador, então, que já apanha diariamente por frivolidades, seria massacrado pela máquina de moer reputações comandada pela esquerda. Fariam de tudo para jogar o povo contra ele, principalmente apelar para mentiras, chantagens emocionais e promessas de um futuro sombrio que seriam ecoados em uníssono pela militância ruminante.
Sorte nossa que este presidente se preocupa mais com o Brasil do que com o que dirão dele nos círculos intelectuais progressistas. Bolsonaro não coloca seu ego ou sua reputação acima dos brasileiros. Não tem medo de se tornar impopular, se for o preço a ser pago para aprovar uma medida que trará progresso de verdade ao nosso País.
Jair Messias Bolsonaro arriscou sua carreira política enfrentando os abutres do sistema para fazer o que seus predecessores disseram que deveria ser feito mas nunca fizeram. E o fez de forma rápida e eficiente.
Isso nos faz questionar: os outros sequer estavam tentando?
E a pergunta não vale só para esta situação. Durante este governo veremos progressos em diversas áreas. Avanços que grupos políticos do passado nos disseram que seriam impossíveis de serem realizados no Brasil. Principalmente em curto prazo. Já vemos estes avanços na segurança, na infraestrutura e na economia. É o resultado de um governo que foca no Brasil e não em conchavos políticos.
Leia também:
Analista Político e Membro da Direita Goiás.


Desmascarando a deslavada mentira da “inconstitucionalidade” da prisão em 2ª segunda instância
23/10/2019 às 07:18
O Fórum Nacional de Juízes Criminais, em 15 de outubro deste ano, emitiu nota para criticar duramente a possível mudança na jurisprudência que autoriza prisões de condenados em segunda instância: sem o dizer de modo explícito, é um combate a uma falsificação amplamente veiculada.
Uma mentira que se repete, repete, repete, acaba grudando como verdade na precária consciência da massa - fenômeno do qual não se fala sem lembrar o energúmeno Paul Joseph Goebbels.
Qual é a mentira em pauta? É a de que a Constituição Federal (CF) proíbe a prisão na 2ª instância. Alguns o repetem por conveniência. Mas o inacreditável é que, mesmo com diploma de bacharel em Direito, uns quantos acreditam nessa falácia.
O que, de fato, a CF diz é que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória" (CF, art. 5º, inciso LVII). É a "presunção de inocência", por sinal, um tanto elastecida.
Agora, o que é "sentença penal condenatória"? 
É a decisão do juiz do 1º grau, condenando o réu. Juiz de 1º grau, vale lembrar, é aquele que atua na Vara, presente inclusive em pequenos municípios do interior.
E o que é "trânsito em julgado"? 
É a "imutabilidade" adquirida pela matéria processada e julgada: se não cabe mais ser discutida, então a matéria transitou em julgado.
A questão, aqui, é saber "quando a sentença penal condenatória torna-se imutável", ou seja, quando transita em julgado.
A resposta, que muitos criminalistas (sobretudo os garantistas, mestres em tergiversação) não querem que se diga, é clara: a sentença penal condenatória torna-se imutável no 2º grau, quer dizer, no tribunal que julga a apelação do réu. Ali se resolve em definitivo se o sujeito é culpado ou não.
No concreto: o juiz condena o réu, declarando-o culpado. O condenado pode recorrer (apelar) ao tribunal (2º grau). Se o tribunal confirmar a sentença, ele não mais se livra da culpa. Acabou. Estará exaurida a matéria da culpabilidade.
Mas ele não pode recorrer aos tribunais superiores? 
Sim, pode, mas apenas para discutir questões acessórias que não mais o livrarão da culpa, como, por exemplo, a dosimetria e a forma de cumprimento da pena.
No que diz respeito à culpa, já era!
Então, que conversa é esta de "a Constituição não permite prisão em 2ª instância"? Pura ficção! Querem dizer que o "trânsito em julgado" ocorre só quando o réu não tem mais nenhum recursinho a impetrar.
Ora, que mãe de bandido fale isso, até é compreensível. Que um criminalista o diga, é inaceitável! Que ministros da Suprema Corte adotem essa "versão", é um fato inqualificável!
A nota positiva é que, apesar da repetição insistente, a mentira não virou verdade para a maioria, que segue rejeitando a mudança da regra.
Pesquisa do Instituto FSB, publicada na revista Veja (19/10/19) revelou aprovação de 70% dos brasileiros, mais do que em pesquisas anteriores.
Aliás, em fevereiro de 2019, pesquisa realizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que ouviu 4.000 magistrados, inclusive ministros de tribunais superiores, revelou que 80% dos juízes do País apoiam a prisão após condenação em 2ª instância.
No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá alterar as coisas mais uma vez, provocando generalizada sensação de impunidade e fazendo a festa dos corruptos. Terá coragem? Até o fechamento desta coluna, só o capeta sabe o que se esconde nas onze togas.
Advogado e psicólogo. 
E-mail do autor: sentinela.rs@uol.com.br

Os filhos de Bolsonaro passam bem, obrigado
23/10/2019 às 05:54
A 'imprensalha' e desafetos em geral do presidente da República, sem ter muito o que fazer, ao invés de criar narrativas tendenciosas sobre os filhos de Bolsonaro, poderiam muito bem dedicar seu tempo a estudar a história recente do País.
Descobririam, assim , a quantidade enorme de filhotes, primos ou parentes de políticos enfiados em Brasília desde tempos imemoriais.
A prática (questionável ou não, dependendo dos olhos do observador) acontece nestas terras desde que o primeiro 'portuga' desceu da caravela e tascou um filho numa indiazinha apaixonada.
O filhote virou nobre, ganhou capitania, que por isso mesmo acabou sendo chamada de capitania hereditária.
De pai pra filho e pra neto, etc.
Em 2014, antes do evento Bolsonaro, portanto, 16% dos deputados federais eleitos eram parentes de políticos. 87 de 513.
Famílias de políticos superpoderosas são comuns no Brasil, embora a 'imprensalha' se dedique a meter o pau apenas na de Jair Bolsonaro.
Se esquecem do Zé Sarney, por exemplo, sua filha Roseana Sarney e Sarney Filho.
Ou de Tancredo Neves, que infelizmente legou ao País um traste político, o seu neto Aécio Neves.
Miguel Arraes também está na lista, sua filha Ana Arraes foi deputada federal e ministra do Tribunal de Contas da União.
O neto de Arraes, Eduardo Campos, exerceu vários mandatos como deputado e acabou desaparecendo num misterioso acidente de avião quando candidato.
O irmão de Eduardo, Antonio, concorreu à Prefeitura de Olinda em 2016.
E o que dizer de Fernando Collor, neto de Lindolfo Collor, primeiro ministro do Trabalho do País e filho de Arnon de Mello, deputado, senador e governador de Alagoas - aquele mesmo que meteu uma bala de 38 num desafeto em pleno Senado Federal?
Ou de Renan Calheiros, que tem três irmãos na política: Olavo, Remi e Renildo, além do próprio filho, Renan Calheiros Filho, que foi prefeito e governador de Alagoas, garantindo a descendência de um dos maiores ratos da História tupiniquim?
Ou Antonio Carlos Magalhães, da Bahia, filho do deputado Francisco Peixoto de Magalhães Neto (três vezes deputado federal) irmão de Ângelo Magalhães, deputado duas vezes?
ACM, uma praga, enfiou também dois filhos na política, Luiz Eduardo e Antonio Carlos Júnior, senador que não deixou por menos: enfiou também o filho, ACM Neto -que é o atual prefeito de Salvador- na confraria.
Tem também os brothers Gomes, do Ceará.
Ciro Gomes, Cid Gomes e Ivo Gomes fazem a festança por lá.
A lista é longa, interminável…
Existem os Garotinhos no Rio, os Bornhausen em Santa Catarina…
Não que a prática seja elogiável; na maior parte das vezes só gerou mais incompetentes e corruptos pendurados na política.
Mas a dedicação à crítica feroz que vemos em esquerdistas e 'imprensalha' contra Bolsonaro e seus filhos, como se ele próprio fosse o inventor de filhos na política, é cômica.
Melhor fariam esses ‘críticos’ se estudassem História ou reconhecessem, num arroubo de inteligência, que os filhos de Bolsonaro foram eleitos pelo povo, e não por ele.
Estão onde estão por mérito, seja como for.
No mundo infestado de ratos - 'peppas', 'dórias' e 'frotas' - de Brasília, Bolsonaro se cerca por aqueles em quem confia.
Estranhamente, os que consideram isso ‘um crime’ são os mesmos que idolatram um homenzinho corrupto preso em Curitiba, que transformou um catador de cocô de zoológico - seu filho - em milionário, pago com propinas.
Para os bons, resta a reflexão:
Vamos esquecer das picuinhas em torno dos filhos de Bolsonaro e pensar no Brasil.
Artista plástico, publicitário e diretor de criação.

A situação é grave. É hora de parar de frescura e apoiar de verdade o governo (veja o vídeo)
Terça-feira, 22/10/2019 às 15:00
A situação é tensa. A esquerda revolucionária radical está provocando protestos em vários países da América Latina, isolando o Brasil para facilitar o golpe do gigante que mal acordou. Várias ações estão sendo feitas para que a esquerda volte ao poder. É hora da direita brasileira ter senso de prioridade, antes que seja tarde.
De um lado, parte da população que vê defeito em tudo, que cobra perfeição do Governo, precisa se reconciliar com a realidade. O gigante mal saiu da cama, ainda precisa passar por um longo processo de reabilitação antes de se tornar um atleta. De outro, o Governo tem que se concentrar em dar resultados. A população precisa sentir a melhora no dia a dia, com mais emprego e renda.
Para dar resultados, em algum momento será necessário negociar. Afinal, são três poderes na República, o Executivo é um só e não vai aguentar muito tempo tendo os outros dois contra ele. Ainda mais quando tem crime organizado na jogada, bilionários globalistas e grandes órgãos internacionais aparelhados pelos adversários.
O importante é negociar com transparência e honestidade e estratégia bem definida, inaugurando uma nova forma de articulação política. Mas há quem diga que não se negocia com bandidos e que não se deve aceitar acordo com corruptos. Isso é uma idealização da política, coisa que não combina com conservadores. Aí entram algumas duras lições sobre política.
Confira no vídeo: https://youtu.be/Lc_WBk7X9wA
Jornalista. Analista e ativista político.

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