QUARTA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 21/10/2019

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Delegado Waldir reconhece Eduardo Bolsonaro como novo líder do PSL e pede “arrego” (Veja o Vídeo)
Segunda-feira, 21/10/2019 às 14:02
Nesta segunda-feira (21), o Deputado Major Vítor Hugo protocolou uma nova lista com 29 nomes apoiando Eduardo Bolsonaro como novo líder do PSL na Câmara dos Deputados.
O que parecia ser mais um capítulo da crise no PSL pode representar o fim desta fase em virtude do Delegado Waldir já reconhecer Eduardo como o novo líder.
Waldir também já se colocou à disposição do novo líder do partido.
Na verdade, Waldir deve ter sentido nas redes sociais a força dos bolsonarianos.
Político luta pelo poder, mas acima de tudo, tem medo de perder voto. O desgaste desta crise iria devastar o capital político do Delegado Waldir.
Agora, vamos observar como será a reação de outros deputados bivaristas: Heitor Freire, Dayane Pimentel e principalmente, Joyce Hasselmann.
Será o fim da crise?
Veja o vídeo abaixo com a análise do Comandante Winston Rodrigues Lima:
Professor.

Joice Hasselmann: cai a máscara da tucana infiltrada no PSL
21/10/2019 às 11:14
"Quem semeia vento, diz a razão, colhe sempre tempestade.", já dizia o grande Poetinha. Ou, como diz a minha avó: "Ninguém planta chuchu e colhe abobrinha".
Desde o começo do ano, bati muitas vezes em uma mesma "tecla": Joice Hasselmann. Todas as vezes, sem exceção, fui duramente criticado. Até de esquerdista fui chamado. De traidor, inclusive.
Invariavelmente, diziam que não era hora de desunir a direita.
Em nenhum momento a minha intenção foi desunir coisa alguma. A minha tentativa é a de DEFINIR; separar o joio do trigo. E tem muito joio.
Joice sempre teve seu lugar cativo no "centrão". Em 2014, um ano antes de ser demitida da Veja, classificou a candidatura de Bolsonaro como uma "piada". Fazia coro com seus colegas Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo.
Anti-petista? Sim. Direitista? Nem de longe. Conservadora? JAMAIS!
É uma oportunista. Após sua demissão, aproveitou a solidariedade da direita e se infiltrou no meio, criando diversos factoides para mostrar-se como uma "heroína", que perdeu o emprego por lutar pelo Brasil. BALELA!
Em 2018, percebendo a força do "Bolsonarismo", aliou-se àquele que, pouco antes, considerava uma piada. 70% dos seus votos, no mínimo, vieram de suas lives histéricas, após o atentado contra o presidente.
Escolhida como líder do governo no Congresso, nunca escondeu sua simpatia ao Tucanato. Durante seu breve e infeliz "casamento" com os conservadores, nunca deixou de namorar com a "isentosfera".
Sua única preocupação, desde que tomou posse, foi a de promover sua própria imagem, junto aos eleitores, visando a prefeitura de São Paulo. Fez mais lives em aeroportos do que qualquer repórter do "Travel and Living Channel". Como parlamentar, é uma ótima blogueira.
Me pergunto quantas vezes, ainda, teremos de quebrar a cara, até aprendermos a não acreditar em tudo e todos.
A carência da direita, ainda bastante inexperiente, já nos fez abraçar, além da Joice, Luana Basto, Patrícia Lelis, Major Olímpio, Kim Kataguiri, Alexandre Frota, Andre Janones, Luis Miranda e uma miríade de aproveitadores e pilantras...
A fase da inocência já acabou. Se continuarmos permitindo que qualquer um nos engane e ganhe espaço em nosso meio, o movimento direitista, que ainda nem saiu das fraldas, vai morrer no berço.
Ou nos definimos, ou sucumbimos.
"As pessoas estão tão desesperadas para que alguém lhes diga o que fazer, que ouvem o primeiro idiota que aparece." (DON DRAPER - Personagem ficcional em Mad Men)
"O Brasil não é para amadores."

NO INSTITUTO MILLENIUM
MUDANÇA DE VENTOS
Por Merval Pereira
Segunda-feira, 21/10/2019
Embora o que não esteja nos autos do processo não exista tecnicamente, advogados, juízes e promotores são influenciados pelo que vêem, pelo que lêem, pelo que conversam com amigos ou mesmo na família.
A faísca que desencadeou um processo de reversão de expectativas no mundo jurídico e político contra a Operação Lava Jato foi provocada pelas conversas roubadas do celular do procurador-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, publicadas pelo site The Intercept Brasil.
As mensagens entre Dallagnol e o então juiz Sérgio Moro não revelam nenhuma ilegalidade, mas a proximidade entre partes do processo, que é comum no cotidiano da Justiça, dá margem aos que já tinham a tendência de criticar os procuradores de Curitiba, por razões de poder ou política, pretexto para darem a suas críticas ares de verdade.
Vimos na semana passada três ministros do Supremo em contato fora da agenda com o presidente Bolsonaro, às vésperas do julgamento mais importante do ano, sobre o fim da prisão em segunda instância. Dois deles, ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, tomaram decisões recentes que beneficiaram diretamente o senador Flavio Bolsonaro, filho do presidente, reduzindo a possibilidade de investigações criminais financeiras.
Como já ressaltei aqui na coluna, há anos, desde o julgamento do Mensalão, advogados de defesa dos acusados de corrupção tentam manobras jurídicas para beneficiar seus clientes. O então ex-ministro da Justiça, Marcio Thomas Bastos, foi o coordenador das manobras que pretendiam levar para a primeira instância da Justiça os réus do Mensalão que não tinham foro privilegiado. O relator Joaquim Barbosa defendeu a tese de que os crimes eram conectados, e foi vitorioso, driblando uma tradição da Justiça brasileira de desmembrar os processos.
Nos julgamentos do Petrolão, diversas táticas foram tentadas pelos advogados de defesa, mas nos primeiros anos, com o apoio popular da Lava-Jato no auge, não houve ambiente para que teses diversas fossem aceitas. Só recentemente, a partir das revelações do Intercept, o vento mudou, passaram a ser aceitas teses que abrandaram a situação dos réus.
As diversas instâncias que existem de recursos, mesmo em países de arraigada tradição garantista dos direitos individuais, não impedem o cumprimento da pena, às vezes até mesmo na primeira instância.
O jurista e cientista político Christian Edward Cyrill Lynch, editor da revista “Inteligência”, lembra que o que se discute agora é se a Constituição, quando fala que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença condenatória”, está ou não querendo dizer “ninguém cumprirá pena de prisão decretada na sentença de primeira instância até o trânsito em julgado da sentença condenatória”.
A provável mudança de maioria do plenário do Supremo, a favor da prisão apenas ao final do processo, tem a ver com esse novo ambiente político que está sendo revertido por um esquema profissional que envolve grandes escritórios de advocacia, políticos poderosos, empresários já atingidos pela Lava Jato ou que temem vir a ser, num trabalho de desmonte do novo espírito de aplicação do Direito que veio sendo aprofundado desde o julgamento do Mensalão até agora no Petrolão.
Os últimos cinco anos foram intensos na implantação de uma nova visão da aplicação da Justiça que pretende dar conseqüência prática aos processos envolvendo criminosos do colarinho branco, que voltarão a ser protegidos se prevalecer o estado de coisas anterior ao Mensalão.
Também os políticos aprenderam a se defender, através de legislações como a lei de abuso de autoridade, e a retórica de que os promotores e Moro estão “criminalizando a política”. Trata-se, ao contrário, de denunciar e punir a utilização da política para praticar crimes.
É provável que haja um retrocesso, mas o resultado das pesquisas mostra que a opinião pública continua com sede de Justiça. O ministro Sérgio Moro continua o mais popular ministro do governo Bolsonaro e vence todos os adversários num hipotético segundo turno para a presidência da República.
1 – Ao enumerar as diversas instâncias recursais do Antigo Regime na coluna de sexta-feira, incluí o Supremo Tribunal de Justiça como uma quarta instância. Na verdade, o STJ foi criado em 1828 para substituir a Casa de Suplicação. A quarta instância era o desembargo do Paço.
Fonte: “O Globo”, 20/10/2019

NA COLUNA DO ALEXANDRE GARCIA
Paulo Guedes é eleito o melhor ministro da Economia do Mundo
Por Alexandre Garcia
[Domingo, 20/10/2019] [22:05]
Setembro foi o mês mais importante para a criação de empregos desde setembro de 2013. Foram 157 mil novos postos de trabalho. Desses, 57 mil foram criados no Nordeste. Isso é muito importante.
Na indústria de transformação - que não é a indústria da construção - foram 42 mil novos postos. Isso significa que há reação na economia brasileira e que ela está esquentando.
No sábado (19) à noite, em Chicago, foi entregue ao representante do ministro Paulo Guedes o prêmio de melhor ministro da economia do mundo no ano de 2019, conferido pela revista britânica Global Markets, de circulação mundial.
Bolsonaro na Ásia
O presidente Jair Bolsonaro está em viagem para o Japão. Ele vai assistir a uma cerimônia de exaltação do novo imperador Naruhito. Eu me lembro do avô dele, o Hirohito, que foi imperador do país durante a Segunda Guerra. Depois assumiu o Akihito que eu conheci cobrindo viagens presidenciais ao Japão.
Na volta, Bolsonaro passa por Pequim, na China, e depois vai ao Oriente Médio. Ou seja, ele sai do Extremo Oriente e vai ao Oriente Médio. Ele vai visitar a Arábia Saudita, o Catar e os Emirados Árabes.
Interessante que, quando ele foi a Israel, cobraram dele que ele deveria visitar os países árabes. Agora que ele fará isso, de certo vão cobrar dele que visite Israel.
Defesa de Lula contra o #Lulalivre
O advogado de Lula, Cristiano Zanin, entrou no tribunal de recursos, na Justiça Federal - e vai entrar no STF se for o caso -, contra o Lula Livre que está sendo praticado por Deltan Dallagnol.
Lula não quer sair da prisão e vai recorrer. Querem dar o despejo para ele só dormir na prisão e trabalhar. O ex-presidente não está querendo ir para o regime semiaberto.
Sabotagem ao Brasil
O governo brasileiro está considerando como se fosse uma agressão de guerra o despejo de petróleo em 220 quilômetros de praias do Nordeste na véspera de abertura da temporada de verão.
Ainda que se consiga limpar todas as praias, o governo brasileiro não vai parar de procurar as causas e o agente desse derrame. Está sendo possível a limpeza graças ao trabalho voluntário de muita gente, dos fuzileiros navais e entidades governamentais.
Já aconteceu com tonéis da Shell, que a empresa vai precisar dar informações. Na navegação existe uma convenção internacional dizendo que qualquer incidente, como um derrame de carga, o causador é obrigado a comunicar.
Como não houve nenhum comunicado, supõe-se que seja realmente sabotagem e agressão ao Brasil. O País, ainda que termine de limpar as praias, vai atrás das causas e agentes. Esse é um tipo de agressão considerado como a de guerra.
Tragédias que se repetem
Já são quatro os bombeiros mortos que atenderam na boate Quatro por Quatro, parece que por inalação de fumaça. E nove os mortos no desabamento. O último corpo encontrado foi o da síndica do prédio.
A boate pegou fogo no fim da semana passada. O desabamento foi praticamente uma auto implosão de um prédio, uma coisa incrível. O prédio caiu sozinho sem mais nem menos.
Esses prédios e viadutos que caem precisam resultar em alguma medida geral para o País, para que não aconteça de novo. Isso se repete, vai acontecendo. No Rio de Janeiro toda hora a gente vê isso.
Nós já vimos em Belo Horizonte em tempos de gameleira. Teve o caso do estádio no Rio de Janeiro, que um ventinho deu rachadura. Isso pega mal para a engenharia brasileira, que precisa tomar iniciativa e fazer alguma coisa também.

NO AGÊNCIA BRASIL
"Caso único no mundo", diz Mourão sobre manchas de óleo no Nordeste
Publicado em 21/10/2019 - 13:59
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil Brasília
O presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse hoje (21) que as medidas de contenção da macha de óleo que avança sob o Nordeste são complicadas pois, como não se consegue detectar a origem do vazamento, não há previsibilidade sobre o seu caminho. 
- "É um caso único no mundo. As próprias medidas de contenção são complicadas, o máximo que a gente pode fazer hoje é ter gente capacitada para recolher esse óleo que chega às praias e é isso que estamos fazendo", disse, ao deixar o gabinete da Vice-Presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Mourão destacou que todas as medidas do Plano Nacional de Contingência foram tomadas e que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está à frente da operação com apoio de outros órgãos, como Marinha e Petrobras. O governo também continua a busca para saber a causa do desastre ambiental. Nesta tarde, o presidente em exercício se reúne com autoridades para avaliar a situação.
De acordo com o Ibama, o petróleo cru que chegou ao litoral do Nordeste está em uma camada superficial, que não pode ser visualizado em imagens de satélites, sobrevoos e monitoramento por sensores. Mais de 525 toneladas de resíduos já foram recolhidas das praias.
Viagem ao Peru
Na quarta-feira (23), Mourão viaja ao Peru para a assinatura de um acordo entre a Marinha brasileira e a peruana para troca de embarcações. Em Lima, ele se reúne com o Conselho de Ministros e com o presidente do Peru, Martín Vizcarra. A previsão é que o vice-presidente retorne na sexta-feira (25).
Mourão assumiu a Presidência com a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao Japão. Bolsonaro fará um giro de dez dias por cinco países da Ásia e do Oriente Médio. Como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também deve sair do País enquanto Mourão estiver no Peru, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre deve assumir o Executivo.
Antes disso, amanhã (22), Alcolumbre comanda a sessão de votação em segundo turno do texto principal da reforma da Previdência, pelo plenário do Senado. Para Mourão, a expectativa é que o texto seja aprovado com tranquilidade. 
- “Pela conversa que tive com o Davi Alcolumbre desde a semana passada, ele não vê problemas na votação de amanhã”, disse.

NO TERÇA LIVRE
Bivar desiste de suspender deputados do PSL
Segunda-feira, 21/10/2019
Por “razões estatutárias”, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, decidiu voltar atrás na suspensão dos cinco deputados federais, anunciada na última semana.
O comunicado foi enviado ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
No dia 17 de outubro, a sigla tinha desligado temporariamente, Alê Silva (MG), Bibo Nunes (RS), Carlos Jordy (RJ), Carla Zambelli (SP) e Filipe Barros (PR) do partido.


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