QUARTA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 17/10/2019

NO O ANTAGONISTA
O otimismo de Marinho
Quinta-feira, 17.10.19 16:10
Em meio à balbúrdia no campo político, com o PSL em chamas, a equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro tenta manter o discurso otimista.
Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho, foi ao Twitter para comemorar os números do emprego em setembro.
“O País gerou 157.213 vagas de empregos formais em setembro. É o melhor resultado para o mês desde 2013. Todos os Estados tiveram saldo positivo. O Nordeste apresentou o maior resultado por região, com a oferta de 57.035 postos”, tuitou.
Marinho completou:
“O Brasil desafia os pessimistas!”

Cinco mortos em desabamento de prédio
17.10.19 14:46
O Corpo de Bombeiros localizou hoje o corpo de mais uma vítima do desabamento do Edifício Andrea, em Fortaleza.
Trata-se de uma mulher, mas o nome ainda não foi divulgado.
Com isso, o número de mortos na tragédia chegou a cinco. Até o momento, sete pessoas foram resgatadas com vida dos escombros e há cinco desaparecidas.

EM ÁUDIO, LÍDER DO PSL DIZ QUE VAI IMPLODIR BOLSONARO: “SOU O MAIS FIEL A ESSE VAGABUNDO”
17.10.19 14:35
Por Diego Amorim
O Antagonista teve acesso a um áudio em que o deputado Delegado Waldir, em reunião na noite de ontem com outros deputados do PSL, chama Jair Bolsonaro de vagabundo e fala em implodir o presidente.
- “Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação. Não tem conversa, não tem conversa. Eu implodo o presidente. Acabou o cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo.”
Waldir reafirmou à nossa reportagem o conteúdo das suas afirmações.
- “Confirmo, com certeza. Tudo o que eu falei é verdadeiro. Confirmo, sim, essa fala”, disse o deputado, por telefone. Waldir afirmou que está em Goiás.
Perguntamos o que ele tem para implodir.
- “Nada, eu não tenho nada. Não é o momento de trazer nada neste momento. O momento é de pacificação”, respondeu ele, sem detalhar também a que gravação se referia quando atacou o presidente na reunião de ontem à noite.

Para que serve o pacto republicano?
17.10.19 14:35
Por Claudio Dantas
Para que serve o tal pacto republicano entre Executivo, Legislativo e Judiciário se uma das partes resolve tomar uma medida que contraria uma da partes e, especialmente, a maioria da sociedade?
A revisão da prisão em segunda instância é essa medida.
Embora Jair Bolsonaro tenha apagado seu tuíte sobre o tema, ele já se manifestou várias outras vezes, inclusive no último julgamento sobre.
Rodrigo Maia, que também assinou o pacto com Dias Toffoli, teve oito meses para negociar a análise da PEC da segunda instância. Ele diz que defendia sua votação, mas não conseguiu acordo com os líderes.
Todos sabem que um novo entendimento colocará na rua corruptos, homicidas, estupradores, pedófilos, ladrões e todo tipo de criminoso.
A segurança pública não é uma bandeira de Bolsonaro ou de Moro, é uma exigência de todos os brasileiros que são vítimas desses criminosos todo santo dia.

Bolsonaro apaga tuíte sobre prisão em segunda instância
17.10.19 13:32
Jair Bolsonaro apagou de seu Twitter a postagem em que apoiava a manutenção da prisão em segunda instância.
Mas o print é eterno.

Carluxo pede desculpas por tuíte “sem autorização” do pai
17.10.19 14:26
Carlos Bolsonaro acaba de admitir que foi ele quem postou o tuíte de apoio à prisão após condenação em segunda instância no perfil do pai, Jair Bolsonaro.

BIVAR ASSINA DESTITUIÇÃO DE FLÁVIO E EDUARDO BOLSONARO
17.10.19 14:16
A Crusoé informa que o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, assinou a destituição de Flávio e Eduardo Bolsonaro dos comandos do partido no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente. Os filhos do presidente Jair Bolsonaro, contudo, ainda não foram notificados oficialmente da decisão.
De acordo com aliados de Bivar, no lugar de Flávio assumirá o deputado federal Sargento Gurgel, atual coordenador geral da bancada fluminense na Câmara. Já o substituto de Eduardo deve ser o deputado federal Júnior Bozzella, que vem atuando como porta-voz da ala bivarista na Casa.

Planalto vai sacar Joice da liderança do governo no Congresso
17.10.19 12:56
Por Diego Amorim
O Antagonista apurou que Eduardo Gomes, senador pelo MDB do Tocantins, deve ser anunciado nas próximas horas o novo líder do governo no Congresso.
Ele assumirá a função no lugar da deputada do PSL Joice Hasselmann.
O deputado Delegado Waldir continuará na liderança do PSL na Câmara até dezembro: veja aqui.

PSL suspende Bibo Nunes, Carla Zambelli e Alê Silva
17.10.19 13:37
O PSL acaba de decidir suspender Bibo Nunes, Carla Zambelli e Alê Silva das atividades partidárias do partido.
Os três deputados trabalharam para destituir Delegado Waldir da liderança na Câmara.
O próximo passo é a expulsão.

Vice-PGR diz que anulação de prisão em segunda instância é “triplo retrocesso”
17.10.19 14:02
O vice-PGR, José Bonifácio de Andrada, enviou ao STF memorial em que classifica de “triplo retrocesso” a eventual mudança de entendimento sobre a prisão após condenação em segunda instância.
“O entendimento plasmado nesse recente precedente era e continua sendo o eco de um sentimento, compartilhado pela sociedade civil e por atores da esfera jurídica, de que a exigência de se aguardar o trânsito em julgado da sentença penal condenatória para, só então, autorizar-se o recolhimento à prisão do réu condenado, é injusta e errada, basicamente por favorecer a impunidade no País”, afirma o vice-PGR.
E ainda: 
“Além disso, muito em virtude desse novo precedente, desde 2016 a população brasileira passou a assistir criminosos de ‘colarinho branco’ serem presos após afirmada em juízo sua culpa – algo que antes não acontecia basicamente em razão da capacidade financeira desses réus mais afortunados de arcar com a interposição sucessiva de recursos contra as respectivas condenações.”
Ontem, O Antagonista noticiou que Augusto Aras não havia preparado documento algum a respeito e que, hoje, estaria retornando de Roma.

Sarney e a segunda instância
17.10.19 13:56
Por Claudio Dantas
O Antagonista apurou que pesou na decisão de Dias Toffoli, de pautar a rediscussão da prisão em segunda instância, um pedido do ex-senador José Sarney.
Toffoli já havia retirado o tema três vezes da pauta, uma a pedido da própria OAB.

CELSO DE MELO REJEITA HC DE BEZERRA: “CONGRESSO QUER CÍRCULO DE IMUNIDADE”
17.10.19 13:43
O ministro Celso de Mello rejeitou o habeas corpus de Fernando Bezerra que buscava anular a busca feita pela Polícia Federal em seu gabinete.
Na decisão, o decano disse que o Congresso tenta “estabelecer um círculo de imunidade virtualmente absoluta”.
O ministro ressaltou que qualquer autoridade pública está sujeita a medidas de investigação penal por consequência do princípio republicano.
“A noção de República revela-se hostil a qualquer tratamento seletivo que busque construir espaços de intangibilidade em favor de determinadas autoridades públicas, ainda que titulares de mandatos eletivos.”

Brasil é reeleito em Conselho de Direitos Humanos da ONU
17.10.19 13:26
Com 153 votos, o Brasil foi reconduzido para mais um mandato no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Pelo Twitter, Damares Alves comemorou os 16 votos a mais que na eleição de 2016.
“Agradeço a todas as 985 entidades que não somente se manifestaram, como também trabalharam conosco pela recondução. O trabalho de vocês foi fundamental. Especialmente para desfazermos todas as mentiras ditas sobre o governo.”

Quase 100 mandados cumpridos em Brasília
17.10.19 12:16
A Polícia Civil e o Ministério Público do DF deflagraram hoje a maior operação do ano na capital federal contra o tráfico de drogas.
Cerca de 350 policiais cumpriram 41 mandados de prisão e 57 de busca e apreensão pela Operação Efeito Dominó.
A ação é resultado de sete meses de investigação.

MP da Espanha pede 8 anos de prisão para sargento brasileiro preso com cocaína
17.10.19 10:44
A promotoria da Espanha pediu oito anos de prisão ao sargento brasileiro Manoel Silva Rodrigues, detido por transportar 37 kg de cocaína durante viagem de comitiva presidencial, informa o G1.
Além da prisão, a promotoria pede que o sargento pague multa de 4 milhões de euros.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Caso Adélio: PF vai ouvir o criminoso, o vizinho de cela e um piloto do PCC na próxima semana
Quinta-feira, 17/10/2019 às 11:13
Com as novas informações advindas em razão de uma carta recebida pelo presidente Jair Bolsonaro, a Polícia Federal irá proceder diligência na próxima semana no Presidio Federal de Campo Grande (MS), onde Adélio Bispo está preso.
Nesse sentido, o iraniano Farhad Marvizi será ouvido pela PF.
Ele é o autor da carta enviada a Bolsonaro, onde relata ter ouvido de Adélio informações sobre outras pessoas que estariam envolvidas no crime.
Marvizi foi condenado a 20 anos de prisão por ordenar o atentado contra um auditor da Receita Federal, em dezembro de 2008. Ele também é acusado de comandar uma organização criminosa envolvida em assassinatos, contrabando, sonegação de impostos e falsificação documental em Fortaleza (CE). A Organização foi desarticulada pela Polícia Federal, na Operação Canal Vermelho, realizada em 2010.
A PF deve ouvir ainda um ex-piloto ligado ao PCC, Primeiro Comando da Capital, que também teve contato com o criminoso.
Por fim, o próprio Adélio deverá ser ouvido e existe a possibilidade de escabrosas revelações.
A expectativa é que com esse avanço nas investigações possa se chegar a eventuais mandantes.
Leia também:
Da Redação

Delegado Waldir, assume mau-caratismo, chama Bolsonaro de “vagabundo” e promete “implodir o presidente” (Ouça o Áudio)
17/10/2019 às 15:24
O deputado federal Delegado Waldir acaba de decretar “guerra” ao Presidente da República.
A banda podre do PSL, responsável pelas candidaturas ‘laranjas’, finalmente aflorou.
Waldir é ligadíssimo a Luciano Bivar, o presidente nacional do partido.
Na conversa gravada, o deputado faz uma ameaça a Bolsonaro, dizendo que divulgaria um áudio comprometedor:
“Eu vou implodir o presidente. Aí eu mostro a gravação dele. Eu tenho a gravação. Não tem conversa, não tem conversa. Eu implodo o presidente. Acabou o cara. Eu sou o cara mais fiel a esse vagabundo”.
As máscaras estão caindo.
Os “vagabundos” terão apenas um mandato.
Quem viver verá!
Da Redação

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
A Nação no pelourinho judiciário
Por Rodrigo Constantino (*)
[Quinta-feira, 17/10/2019] [12:16]
Nossa lei penal, nosso processo penal, nossos tribunais são zonas de litígio. Quase nada está pacificado fora da letargia das gavetas e dos arquivos. Nas cortes, as posições divergem segundo el color del cristal con que sus miembros miran. No STF, há a turma do assim, e a turma do assado. Um ministro manda soltar e o outro manda prender. Não se entendem entre si, mas esperam ser compreendidos. Integram um poder político, fazem política sem voto, curtem a celebridade, mas querem ser tratados como se fossem exclusivamente poder jurídico imune às adversidades de relacionamento social e às críticas inerentes à vida pública. Topar com um cidadão é um desconforto que os faz enrubescer. Vergonha do STF!
Nesta quinta-feira (17/10), os senhores ministros retomam o trôpego caminho por onde têm elucubrado e andado nesta aparentemente indeterminável questão: quando deve ser preso o réu condenado em 2º grau de jurisdição, sobre cuja culpa não incide mais a presunção de inocência? Retornar ao criminoso patrocínio da eterna impunidade e da prescrição, ou manter vigente a interpretação que interrompeu a atividade criminosa nos negócios com o Estado brasileiro? É preciso, afirmam, pacificar essa questão.
Pois “pacificar” é uma boa palavra. Se tudo andar como pretendem os ministros, essa “pacificação” vai soltar algo entre 4 mil e 84 mil criminosos. Eles retornarão a seus negócios, às nossas ruas, estradas, parques. Somar-se-ão a outras centenas de milhares de inimigos da sociedade, à qual declararam uma guerra de conquista e formação de servidão. Ocupam território no meio urbano e rural; tomam o patrimônio e a vida de tantos; atacam nossas mulheres, nossas crianças e, em grande número, se constituem como estado paralelo dentro do Estado, a exigir integral submissão às suas determinações. Se não fui inteiramente entendido, esclareço: há uma parcela dessa bandidagem agindo com representatividade e vigor nas nossas instituições.
É essa a “pacificação”, sinônimo dolorido da nossa submissão, que muito provavelmente receberá notável reforço logístico da maioria do lamentável, desastrado e escandaloso Supremo Tribunal Federal brasileiro. O simples emprego da palavra “pacificar” é uma afronta e uma evidência suplementar da relação doentiamente alienada que o Poder mantém com a sociedade. A Corte vive num universo paralelo onde o brasileiro não conta, onde a realidade nacional é informação desconhecida. Nesse universo, a dubiedade dos tratados de Direito e dos precedentes contraditórios fazem o pretensioso cotidiano para que o próprio querer se imponha. Haverá muito mais bandido nas nossas ruas, a guerra contra a população recrudescerá, mas o STF “pacificou”. Ufa! Cairá a noite sobre um Brasil mais triste, mais desesperançado, mais perigoso, mais roubado, mas violento.
A grande celebração do crime, que fez do STF santuário de suas devoções, atravessará a noite. Metralhadoras, em festa, matraquearão balas perdidas arrepiando os morros. Abstêmios na prisão, grandes corruptos reabrirão suas garrafas de uísque. Farão o mesmo aquelas figuras conhecidas que exalam os maus odores da ira quando um endinheirado é preso.
Como obra de suas mãos, o Brasil se terá tornado um país pior para se viver. A vontade e a dignidade nacional sangrarão no pelourinho! Mas quem se importa? Lisboa e a civilização ficam logo ali.
(*) Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

NO PODER 360
José Roberto Guzzo sai de Veja e critica a revista
Revista não publicou artigo semanal
Jornalista escrevia coluna desde 2008

Artigo sobre STF foi estopim
16.out.2019 (quarta-feira) - 20h50
Guzzo era colunista da revista Veja desde 2008 Reprodução Facebook - 20.nov.2017

O jornalista José Roberto Guzzo deixou a revista Veja nessa 3ª feira (15.out.2019), após um texto no qual ele criticava o STF (Supremo Tribunal Federal) não ter sido publicado em sua coluna quinzenal. Em sua conta no Twitter, Guzzo respondeu a um leitor dizendo que a revista “não quer mais” sua colaboração.
Guzzo escreveu que, “dentro de horas, o Brasil estaria vivendo em uma nova realidade a ser definida pelo Supremo“. Referia-se ao julgamento sobre a prisão em 2ª Instância, pautado para esta 5ª feira (17.out.2019) no plenário do Supremo Tribunal Federal. 
“Os ministros têm duas opções: decidem pela paz ou pela desordem”, escreveu.
Nos comentários de sua publicação na rede social, o leitor José Rabelo Santana respondeu que cancelou a assinatura da revista Veja por não encontrar o artigo de Guzzo. 
“Era a única coisa que eu ainda lia na publicação”, disse o internauta.
Ao responder o leitor, Guzzo confirmou que a revista vetou o artigo para a última edição.

Em sua página do Facebook, Guzzo postou o texto que havia escrito para a revista Veja.

Guzzo começou a trabalhar na revista Veja em 1968. Entre 1976 e 1991 foi diretor de redação. Em 2008 assumiu a posição de colunista.
Uma carta de despedida atribuída ao jornalista passou a circular no WhatsApp desde 3ª feira (15.out.2019). No texto, o autor diz que “ficou inviável” seguir escrevendo para a revista após o veto ao seu texto sobre o STF.
“A liberdade de imprensa tem duas mãos. Em uma delas, qualquer cidadão é livre para escrever o que quiser. Na outra, nenhum veículo tem a obrigação de publicar o que não quer. Ao recusar a publicação da coluna mencionada acima, “Veja” exerceu o seu direito de não levar a público algo que não quer ver impresso em suas páginas. A partir daí, em todo caso, o prosseguimento da colaboração ficou inviável“, diz a carta.
“Ouvimos, desde crianças, que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Espero que esta coluna tenha sido um bem que não durou, e não um mal que enfim acabou. Muito obrigado”, finaliza.
A reportagem do Poder360 tentou sucessivos contatos com José Roberto Guzzo, mas não obteve resposta. Procurou também a revista Veja para se manifestar a respeito do episódio, mas não recebeu posicionamento até a publicação desta reportagem.

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