TERCEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 05/6/2019

NO O ANTAGONISTA
BOLSONARO VETA 19 PONTOS DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
Quinta-feira, 05.09.19 15:25
Acabam de ser publicados no Diário Oficial da União 19 vetos de Jair Bolsonaro à Lei de Abuso de Autoridade. Veja os trechos cortados (em itálico):
Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.
§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:
III – proibição de exercer funções de natureza policial ou militar no Município em que tiver sido praticado o crime e naquele em que residir ou trabalhar a vítima, pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) anos.
Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses legais:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de prazo razoável, deixar de:
I – relaxar a prisão manifestamente ilegal;
II – substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou conceder liberdade provisória, quando manifestamente cabível;
III – deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.
Art. 11. Executar a captura, prisão ou busca e apreensão de pessoa que não esteja em situação de flagrante delito ou sem ordem escrita de autoridade judiciária, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei, ou de condenado ou internado fugitivo:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a: III – produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:
Art. 14. Fotografar ou filmar, permitir que fotografem ou filmem, divulgar ou publicar fotografia ou filmagem de preso, internado, investigado, indiciado ou vítima, sem seu consentimento ou com autorização obtida mediante constrangimento ilegal, com o intuito de expor a pessoa a vexame ou execração pública:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Não haverá crime se o intuito da fotografia ou filmagem for o de produzir prova em investigação criminal ou processo penal ou o de documentar as condições de estabelecimento penal.
Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório:
Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso quando de sua captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função.
Art. 17. Submeter o preso, internado ou apreendido ao uso de algemas ou de qualquer outro objeto que lhe restrinja o movimento dos membros, quando manifestamente não houver resistência à prisão, internação ou apreensão, ameaça de fuga ou risco à integridade física do próprio preso, internado ou apreendido, da autoridade ou de terceiro:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. A pena é aplicada em dobro se:
I – o internado tem menos de 18 (dezoito) anos de idade;
II – a presa, internada ou apreendida estiver grávida no momento da prisão, internação ou apreensão, com gravidez demonstrada por evidência ou informação;
III – o fato ocorrer em penitenciária.
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu advogado:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada por videoconferência.
Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:
§ 1º Incorre na mesma pena quem, na forma prevista no caput:
II – executa mandado de busca e apreensão em imóvel alheio ou suas dependências, mobilizando veículos, pessoal ou armamento de forma ostensiva e desproporcional, ou de qualquer modo extrapolando os limites da autorização judicial, para expor o investigado a situação de vexame;
Art. 26. Induzir ou instigar pessoa a praticar infração penal com o fim de capturá-la em flagrante delito, fora das hipóteses previstas em lei:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (anos) anos, e multa.
§ 1º Se a vítima é capturada em flagrante delito, a pena é de detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 2º Não configuram crime as situações de flagrante esperado, retardado, prorrogado ou diferido.
Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial, policial, fiscal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de investigado:
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, com igual finalidade, omite dado ou informação sobre fato juridicamente relevante e não sigiloso.
Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou administrativa sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe inocente:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos autos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências futuras, cujo sigilo seja imprescindível:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 34. Deixar de corrigir, de ofício ou mediante provocação, tendo competência para fazê-lo, erro relevante que sabe existir em processo ou procedimento:
Pena – detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, e multa.
Art. 35. Coibir, dificultar ou impedir, por qualquer meio, sem justa causa, a reunião, a associação ou o agrupamento pacífico de pessoas para fim legítimo:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação:
Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 43. A Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 7º-B:
“Art. 7º-B. Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos incisos II a V do caput do art. 7º:
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.”

Gilmar manda soltar cunhado de Marcelo Odebrecht
05.09.19 14:41
Gilmar Mendes mandou soltar Maurício Ferro, cunhado de Marcelo Odebrecht e ex-vice-presidente jurídico do Grupo Odebrecht, informa O Globo.
A defesa de Ferro pediu ao ministro a extensão da decisão da semana passada que suspendeu o uso de tornozeleira eletrônica por Guido Mantega, e Gilmar concedeu.
A reportagem de capa da Crusoé publicada na última sexta-feira antecipou a medida. Leia um trecho:
“Na semana passada, logo após a prisão de Maurício Ferro, houve um certo frisson entre ministros de tribunais superiores conhecidos por apoiar as investigações da Lava Jato. Alguns apostavam que Ferro logo seria beneficiado por alguma liminar, dada a sua proximidade histórica com gente importante das altas cortes.
Do outro lado, o clima era de preocupação, justamente com a possibilidade de, a partir da detenção do cunhado de Marcelo Odebrecht, a Lava Jato acabar chegando às relações, digamos, heterodoxas da empreiteira com gabinetes de tribunais.”
Clique no link abaixo para ler a íntegra da reportagem da Crusoé (para assinantes):
O empreiteiro que fez a Lava Jato mudar de patamar conseguiu um troféu: a prisão do cunhado que virou seu arqui-inimigo. Agora, com sua ajuda, a operação pode chegar a segredos que os delatores da Odebrecht nunca contaram — inclusive sobre o Judiciário

Bonat mantém bloqueio de R$ 128 milhões de Maurício Ferro
05.09.19 15:12
Apesar de ter soltado Maurício Ferro, Luiz Antonio Bonat manteve o bloqueio de R$ 128 milhões decretado no início de agosto, quando ele foi preso na Lava Jato.
No despacho em que suspendeu a prisão preventiva, ele disse que o valor só será liberado se a 10ª Vara Federal de Brasília, para onde o caso será enviado, determinar a medida.
O cunhado de Marcelo Odebrecht é suspeito de negociar uma propina de R$ 50 milhões a Guido Mantega em troca de medidas provisórias que aliviaram o pagamento de dívidas tributárias.

Dodge caiu de ‘4 para 1’
05.09.19 14:30
Jair Bolsonaro comentou com aliados que as chances de recondução de Raquel Dodge caíram de 4 para 1, depois do episódio da renúncia coletiva dos procuradores da Lava Jato na PGR.
Zero seria ainda mais adequado.

“Não foi a Lava Jato que destruiu empresas”
05.09.19 13:25
Carlos Alberto Sardenberg demoliu a impostura de que a Lava Jato prejudicou a economia:
“Não foi a Lava Jato que destruiu empresas. Foi a corrupção aberta que jogou no chão companhias que, ironia, tinham capacidade e inteligência para atuar bem em qualquer país com boa regulação.
Instalado um ambiente em que a propina é regra, mesmo companhias eficientes acabam caindo na corrupção. É o preço para entrar no jogo. E como é mais fácil pagar um pedágio do que desenvolver tecnologia, mesmo empresas que eram boas acabaram caindo na vala comum da ineficiência (…).
A Lava Jato não faz todo o trabalho. Uma vez apanhados os corruptos, é preciso criar condições para salvar empresas e estabelecer um ambiente de instituições inclusivas. Mas isso não é com a Lava Jato. Como também não é acabando com a Lava Jato que se restabelecerá o crescimento econômico. Certas elites, extrativistas, não querem salvar empresas. Querem salvar a pele.”

Governo quer 216 escolas militares até 2023
05.09.19 12:51
Jair Bolsonaro anunciou hoje que 216 escolas receberão apoio federal para migrarem para o modelo militar até 2023.
O número é o dobro do que havia sido previsto pelo MEC em julho.
Na cerimônia de apresentação do modelo, o presidente também disse que o modelo tem de ser imposto às escolas.
Abraham Weintraub discursou no evento: 
“[Que] nunca mais um regime totalitário tente ser implantado no Brasil. Nunca mais nós tenhamos uma ideologia externa tentando ser imposta aos brasileiros. Nunca mais o presidente de outro país questione a soberania deste País. Nunca mais a gente esqueça que essa bandeira jamais será vermelha.”

O “triste fim” de Raquel Dodge
05.09.19 12:39
O procurador Vladimir Aras comentou o protesto de seus colegas da PGR, que se demitiram depois que Raquel Dodge resolveu blindar Rodrigo Maia e o irmão de Dias Toffoli.
Ele disse para o Estadão:
- “Entendo o sentimento que motivou esses valorosos colegas a dizer um basta. Eles se dedicaram durante dois anos à luta contra a corrupção, um dos mais importantes papéis do Ministério Público Federal.”
Em seguida, ele completou:
- “É um triste fim de gestão que mostra a importância de os presidentes da República escolherem bem os Procuradores-Gerais.”

“Presidentes com ‘postura’ foram responsáveis pela destruição do Brasil”
05.09.19 12:18
Jair Bolsonaro, como registramos, não quis falar com os jornalistas hoje pela manhã, mas não para de publicar mensagens em sua conta no Twitter.
Os alvos, agora, são os seus antecessores no cargo — embora o presidente não tenha citado nomes desta vez.
“Presidentes com ‘postura’ foram responsáveis pela destruição do Brasil que estamos reconstruindo”, tuitou Bolsonaro.
“Enquanto se preocuparam com palavras bonitas e etiqueta, esqueceram de pegar firme contra a criminalidade, a corrupção, a destruição da família e os ataques à soberania do Brasil.”

Incêndio na Amazônia é ‘crise falsa’, diz chanceler
05.09.19 12:06
Em palestra, Ernesto Araújo disse hoje para investidores que a crise internacional gerada pelos incêndios na Amazônia é “falsa” e tem sido usada por correntes ideológicas, informa o Globo.
- “Temos incêndios florestais na região da Amazônia, como ocorre todos os anos. Neste ano em particular, tivemos mais incêndios do que no ano passado. De repente, virou uma crise. De repente, as pessoas dizem que a Amazônia está sendo consumida pelo fogo, que a Amazônia está queimando e de que é culpa do governo brasileiro. Uma crise falsa, uma interpretação falsa da situação e uma falsa atribuição de motivos.”

Nota da defesa de Queiroz
05.09.19 11:50
A defesa de Fabrício Queiroz enviou nota sobre a matéria de o Globo que mostra que o ex-assessor demitiu ex-mulher de miliciano que trabalhava para Flávio Bolsonaro para evitar uma vinculação entre o gabinete do filho do presidente e o criminoso.
“A defesa técnica de Fabrício Queiroz lamenta que mesmo diante da comprovada fragilidade de sua saúde, a devassa em sua vida pessoal e profissional não cessem, inclusive com o vazamento de informações relacionadas ao seu sigilo telefônico. De todo modo, tais diálogos tinham como objetivo evitar que se pudesse criar qualquer suposição espúria de um vínculo entre ele e a milícia. Na realidade, a senhora Daniele foi convidada por ele a participar do gabinete em razão do trabalho social relevante do qual participa. Infelizmente, ao que parece, neste momento, todo e qualquer fato é distorcido com vistas a revelar algo supostamente ilícito, quando, em verdade, somente houve trabalho sério, honesto e comprometido.”

Gilmar entre a cruz e a espada
05.09.19 11:40
Gilmar Mendes está em uma encruzilhada na relatoria do mandado de segurança apresentado pelo Centrão, pedindo que a MP da Liberdade Econômica seja analisada novamente pela Câmara antes de ser sancionada por Jair Bolsonaro, informa a Crusoé.
Nesta semana, Rodrigo Maia e líderes do Centrão procuraram o ministro do STF pedindo por uma decisão favorável a eles. Por outro lado, Gilmar sabe que não pode desagradar o Senado, que tem sobre a mesa alguns pedidos de impeachment contra ele.
Leia a notícia completa:
"O ministro Gilmar Mendes , do Supremo Tribunal Federal, está em uma encruzilhada na relatoria do mandado de segurança protocolado por Centrão pedindo que a medida provisória da liberdade econômica seja analisada novamente na Câmara antes de ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. Na noite de terça-feira, 3, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e … Continue lendoGilmar entre a cruz e a espada

“Dodge deixou de ouvir as pessoas que mantinham a estrutura da PGR”
05.09.19 11:22
Por Cezar Feitoza
O procurador regional e terceiro colocado da lista tríplice, Blal Dalloul, afirmou a O Antagonista que a crise da PGR passa por diversos problemas na gestão de Raquel Dodge.
- “Algo muito grave aconteceu. Ela não somente deixou de ouvir a carreira, mas deixou de ouvir as pessoas que mantinham a estrutura da nossa PGR. É um dia muito triste.”
Ontem, após seis integrantes da Lava Jato na PGR pedirem demissão, Dalloul enviou um e-mail conclamando a PGR “a repensar com imensa responsabilidade tudo o que está acontecendo, fruto de insana vontade de viver um estado de poder sem a mínima preocupação com os resultados nefastos para aqueles que já não aguentam as caras de paisagem”.
Perguntamos ao procurador quais foram os fatos na gestão de Dodge que comprometeram o trabalho da PGR. Dalloul respondeu:
- “A gestão dela tem uma marca. Quem trabalha com ela não deve conversar muito com os outros colegas, principalmente com aqueles que discordam de suas decisões. É visível que ela tem um trabalho centralizador […] A carreira toda se ressente disso. Somos uma carreira que demanda segurança jurídica e estabilidade. A atual PGR não dá isso a ninguém.”

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
MST já tem até feira livre na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
O MST acaba de instalar uma feira livre na área de livre circulação da Câmara de Porto Alegre.
É isto.
Quinta-feira, 9/05/2019 02:23:00 PM

Pannunzio já está com os dois pés fora da Band
O jornalista lulopetista Fábio Pannunzio já está com os dois pés fora da Band.
às 9/05/2019 01:56:00 PM

Mídias tradicional e suja tentam intrigar Bolsonaro x Moro
A mídia tradicional e a mídia suja de internet tentam intrigar Bolsonaro e Moro.
É tarefa diária - recorrente.
E insana.
às 9/05/2019 01:50:00 PM

NO R7.COM
Acordo garante R$ 1,06 bi do Fundo da Lava Jato para Amazônia
Outros R$ 1,6 bilhão vão para a Educação, segundo acordo da Procuradoria-Geral da República, Câmara e o Palácio do Planalto – por meio da AGU
Por Agência Estado
Quinta-feira, 05/09/2019 - 15h01
A Procuradoria-Geral da República, a Câmara dos Deputados e o Palácio do Planalto – por meio da Advocacia-Geral da União -, fecharam acordo para que R$ 1,06 bilhão do Fundo da Lava Jato sejam direcionados às ações de prevenção, fiscalização e combate ao desmatamento e outros ilícitos ambientais nos estados da Amazônia Legal.
Outros R$ 1,6 bilhão deverão ser destinados para a Educação, segundo Requerimento Conjunto para Destinação dos Valores, que ainda deverá ser homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Fundo da Lava Jato é resultado de um acordo firmado entre o Ministério Público Federal no Paraná, a Petrobras e os Estados Unidos, via Departamento de Justiça, para destinar parte da multa imposta à petrolífera em ações em território brasileiro.
O acordo é assinado, ainda, pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e José Levi Mello do Amaral Jr, procurador-geral da Fazenda Nacional. O texto, que estabelece que os valores serão provenientes de total depositado pela Petrobras, segue para homologação de Alexandre de Moraes.
O acordo prevê que da quantia global, R$ 630 milhões deverão ser destinados para ações diretas da União, como operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ibama, e ainda ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para ações de apoio à regularização fundiária e de assistência técnica e extensão .
Os R$ 430 milhões restantes deverão ser investidos de forma descentralizada para a articulação entre o Governo Federal e os Estados da região amazônica.
Educação
O documento ainda prevê a destinação de R$ 1.601.941.554,97 para a pasta da Educação. Deste montante, cerca de R$ 1 bilhão será destinado para ações relacionadas à educação infantil. Ainda, R$ 250 milhões irão para o Ministério da Cidadania para iniciativas de desenvolvimento integral na primeira infância.
Outros R$ 250 milhões ficarão a cargo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para ações voltadas ao empreendedorismo, inovação e até a manutenção de bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq).
Por fim, R$ 100 milhões deverão ser alocados em ações socioeducativas em cooperação com os Estados, preferencialmente dentro do escopo do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

A esquerda domina as universidades e destrói futuros
Quem não compactua dos mesmos ideais e só quer estudar para conseguir um bom emprego é vítima de humilhações e confinado ao isolamento 
Por Celso Fonseca, do R7
05/09/2019 - 09h45 (Atualizado em 05/09/2019 - 11h30)
Em 2004 aportou nos cinemas brasileiros Adeus, Lênin. A história do filme: em 1989, a senhora Kerner, devota do comunismo entra em coma em Berlim Oriental, cidade administrada segundo as normas e disciplinas socialistas. Durante seu coma, tudo muda radicalmente: as Alemanhas (Oriental e Ocidental, capitalista) se reunificam, o muro de Berlim cai, vence o óbvio, o capitalismo. Quando ela recupera a consciência há um outdoor da Coca-Cola, então símbolo do consumo, na janela de seu apartamento. Com medo que a mãe volte a enfartar, o filho recria o passado que foi exterminado com a queda do muro de Berlin e a mantém em seu conforto comunista. Altera embalagens de produtos agora industrializados e até produz programas fictícios de tevê da época do comunismo. Trinta anos depois que a primeira picareta atingiu o muro de Berlim e o mundo mudou, a lembrança do filme faz sentido. As universidades brasileiras, principalmente as públicas, parecem viver como a senhora Kerner. Podem sair do coma, mas só conseguem se manter vivas dentro de uma bolha de esquerda que não admite quem pense diferente ou seja isento politicamente. 
Foto aérea da USP, uma das principais universidades públicas do País/Jorge Maruta/ Jornal da USP

Enquanto esse mofo da esquerda não for removido das nossas universidades, nosso ensino estará condenado ao atraso e a intolerância. A presença da esquerda em universidades remonta á resistência ditadura quando reproduzíamos ações comuns em outros países. Um traço cultural dos anos 60 e 70 que persiste em segregar quem não compactua dos mesmos ideais. Quem entra na universidade apenas interessado em estudar, aprender para disputar em condições mínimas um quase inatingível e afunilado mercado de trabalho é vítima de bullying, humilhações e ataques virulentos. A esquerda das universidades não poupa os contrários, e dá aula de intolerância. Quem não aceitar goela abaixo pataquadas como anarco comunismo e socialismo revolucionário vai ser confinado ao isolamento dos párias. Muitos sentem-se tão constrangidos que abandonam a faculdade. O crime: lutar pelo próprio futuro e não pela causa socialista. O ideário socialista domina os centro acadêmicos, que só aceitam o ingresso de seus pares vermelhos, e o movimento estudantil só se move pela orientação socialista. Quem não se ajoelha diante da cartilha de Noam Chomsky ou do velho Trotsky, sem falar em tantos pensadores marxistas que dão o tom no currículo universitário, acaba segregado e marginalizado. Ou seja, a esquerda, supostamente humanista, é um poço de truculência. Sem esquecer que professores ditos de direita também são vítimas. Suas aulas são interrompidas com charangas improvisadas, gritos e o desrespeito é tolerado, sem que as escolas se preocupem em protegê-los.
O mais curioso é que a maioria dos estudantes que ingressa nas universidades públicas – mais concorridas – frequenta os melhores cursinhos e não precisaram trabalhar e estudar ao mesmo tempo. São os que moram nos melhores pontos da cidade, têm menos problemas de mobilidade e mais tempo para o ativismo de redes sociais. É fácil ser militante de barriga cheia, as contas pagas e a viagem para algum paraíso tropical agendada para o fim do ano.
Como a democracia é da boca para fora e só vale quem pensa igual, é bem possível - e há uma lógica cruel para que isso aconteça -, que os ditos de esquerda sejam mais privilegiados com promoções, melhores oportunidades, salários e bolsas. Quem fica lá, dando vivas ao esquerdismo de boutique está garantindo sua boa vida acadêmica. Quem só quer estudar sonhando justamente com um bom emprego resta a humilhação, ofensas e ser uma vítima cotidiana da intolerância. E aí, os melhores cérebros, que apenas não compactuam com esse carnaval ideológico são drasticamente marginalizados e enterrados num desperdício para o País. Aí fica a pergunta: quando as universidades brasileiras vão ter coragem de gritar: Adeus, Lênin?


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