SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 12/8/2019

NO O ANTAGONISTA
Verdevaldo quer calar a boca de Augusto Nunes
Segunda-feira, 12.08.19 10:36
Verdevaldo quer indispor Augusto Nunes com a Veja, porque o jornalista acha que o “jornalismo” do site dele é criminoso.
Chama Augusto Nunes de “covarde total”, porque ele “não teve coragem de mencionar que seu próprio empregador publicou repetidamente as mesmas ‘mensagens roubadas’, inclusive em uma grande reportagem de capa”.
A intenção é clara: além de querer soltar um corrupto, Verdevaldo quer calar a boca de Augusto Nunes por meio da Veja. Isso, sim, é covardia.
Verdevaldo censor.

Urgente: PF faz busca e apreensão no apartamento de Fernando Pimentel
12.08.19 08:43
A PF está fazendo buscas no apartamento e outros endereços de Fernando Pimentel, em Belo Horizonte, no âmbito de uma ação batizada de Monograma, contra lavagem de dinheiro e crimes eleitorais.

Moeda estrangeira na casa de Pimentel
12.08.19 10:25
Agentes da Polícia Federal encontraram, na casa de Fernando Pimentel, uma quantia de reais e moedas estrangeiras em espécie.
Os detalhes da Operação Monograma — desdobramento da Acrônimo –, porém, ainda não foram divulgados.

O monograma de Pimentel
12.08.19 08:54
A Monograma é um desdobramento da Operação Acrônimo. Ela investiga a simulação de consultorias eleitorais a Fernando Pimentel, para o recebimento de propinas que superam 3 milhões de reais.
Benedito Rodrigues, o delator, disse que, em troca, o petista teria favorecido uma empresa com sede no Uruguai.

Deputado do Novo compra Halls e pede reembolso de 2,75 reais
12.08.19 09:46
Bela Megale publica que, deputados do Partido Novo gastaram até agora 5.074,49 reais em alimentação paga com a cota que lhes é destinada legalmente.
Alexis Fonteyne, por exemplo, “não deixou de gastar da cota da Câmara um pacote da balinha Halls, por R$ 2,75”.
Cuidado, deputado, que bala estraga os dentes. E aí sai mais caro para o pagador de impostos, como demonstra o caso de Marco Feliciano, cujo novo sorriso saiu por 157 mil reais.

Janaina e o “diálogo cabuloso”
12.08.19 09:40
Janaina Paschoal foi ao Twitter e comentou a conversa entre integrantes do PCC, interceptada pela PF, na qual um dos membros da facção fala que havia um diálogo “cabuloso” com o PT.
“Ué, o PT vai processar Deus e todo mundo, por divulgar e comentar o áudio do diálogo cabuloso com o crime? Ao mesmo tempo, defende que o conteúdo das mensagens hackeadas seja de livre acesso? Qual a lógica disso?”, questionou a deputada do PSL no Twitter.
Janaina também defendeu que seja retirado “o sigilo da investigação em que o diálogo foi interceptado”. “Pela gravidade da situação, o povo tem direito a saber o que tem lá”, tuitou.
Em outra postagem, a deputada completou:
“Com meses de divulgação dos diálogos do Intercept, não encontramos nenhum crime. Vamos ver a íntegra das interceptações referentes ao diálogo cabuloso. Quanto mais transparência, melhor.”

E quem usa o STF para livrar criminosos, Verdevaldo?
12.08.19 09:28
Com base nas mensagens roubadas pelo estelionatário patriota, Verdevaldo agora acusa Deltan Dallagnol e outros procuradores da Lava Jato de manterem contato com o Vem Pra Rua e o Nas Ruas para pressionar o STF e o governo em favor da prisão em segunda instância e das Dez Medidas Contra a Corrupção. Não há ilegalidade nisso.
E quem usa o STF para livrar criminosos, Verdevaldo?

Bolsonaro militariza a cúpula de Itaipu
12.08.19 09:04
Na Crusoé, Caio Junqueira noticia que Jair Bolsonaro exonerou João Pereira dos Santos da diretoria administrativa de Itaipu e nomeou um contra-almirante para o cargo.
Itaipu, que servia de usina de mordomias como revelou a revista, agora tem a cúpula composta apenas por militares.
Leia:
O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira,12, a exoneração de João Pereira dos Santos da diretoria administrativa da usina de Itaipu e a nomeação para o cargo do contra-almirante Paulo Roberto da Silva Xavier. A mudança deixa toda a diretoria brasileira da hidrelétrica sob comando militar. Desde a posse de Jair Bolsonaro, todos os … Continue lendoBolsonaro militariza toda a cúpula de Itaipu

Porque Mauricio Macri perdeu ontem
12.08.19 08:40
Helio Gurovitz resume o motivo da derrota de Mauricio Macri, nas primárias de ontem:
“O fracasso econômico da gestão Macri foi o fator central na derrota humilhante de ontem. Macri foi eleito com a promessa de restabelecer a credibilidade internacional, equilibrar as contas públicas, deter a inflação e retomar o crescimento. Só conseguiu fechar um acordo de US$ 50 bilhões com o Funco Monetário Internacional (FMI) em junho passado.
Em três dos cinco anos de governo, o Produto Interno Bruto (PIB) encolheu. A estimativa para este ano é de queda de 1,2%. De 25% em 2017, a inflação subiu para 44% na previsão para 2019, bem acima dos 30% previstos no acordo com o Fundo. No primeiro semestre, Macri aderiu à demagogia do congelamento para tentar conter os preços.
Apesar da melhora em alguns indicadores fiscais, o governo continua no vermelho. O déficit primário, de 2,6% do PIB em 2018, está estimado em 0,3% para 2019. A dívida pública fechou o ano passado em 87% do PIB. A dívida externa beira os 60%, e a necessidade de financiamento do governo supera 15% do PIB. No último ano, o peso argentino perdeu 35% do poder de compra.”
Que sirva de alerta para quem está contra as reformas, sem aderir ao PT.

Macri perde primárias para chapa de Cristina Kirchner. É a mesma Argentina, seu estúpido
12.08.19 06:25
Mauricio Macri, presidente da Argentina, reconheceu a derrota nas eleições primárias que ocorreram ontem.
Ele perdeu as prévias para as eleições de primeiro turno para a chapa encabeçada por Alberto Fernández, que tem Cristina Kirchner como vice.
Fernández teve mais de 47% dos votos, o que lhe garantiria a vitória em primeiro turno, em 27 de outubro.
Macri, que obteve 32% dos votos, disse que foi “uma eleição ruim” e que “dói não ter todo o apoio que esperavam”.
O opositor afirmou que “nós não vamos restaurar um regime, vamos criar uma nova Argentina”.
É a mesma economia da mesma Argentina, seu estúpido.

Por que será?
12.08.19 08:34
Pesquisadores da FGV concluíram que o STF arquivou todos os pedidos de suspeição e impedimento de juízes desde 1988 a 2018 — e que, em alguns casos, foi por decisão monocrática, o que violaria o regimento do Tribunal.
Por que será que a Folha está dando destaque a isso?

Brasileiros envergonham na Austrália
12.08.19 08:18
A Justiça do estado de New South Wales, na Austrália, vem notificando o consulado-geral do Brasil sobre a grande quantidade de motoristas brasileiros que dirigem embriagados.
Vergonhoso.

Tereza Cristina dá o exemplo a ministros de tribunais superiores
12.08.19 08:09
Enquanto ministros de tribunais superiores usam dinheiro de Itaipu para fazer turismo em viagens em classe executiva, como revelou a Crusoé, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, paga do próprio bolso o upgrade em voos internacionais.
Leia a reportagem da Crusoé sobre a usina de mordomias:
"Hotéis cinco estrelas, voos em classe executiva, férias esticadas e palestras remuneradas: documentos obtidos por Crusoé mostram como a hidrelétrica de Itaipu virou uma generosa fonte de recursos para bancar a doce vida de altas autoridades do Judiciário em eventos pelo mundo

A escalada democrática de Gleisi
12.08.19 07:15
Como publicamos ontem, Gleisi Hoffmann disse no Twitter que Sergio Moro será processado porque a PF divulgou áudios, feitos com autorização judicial, em que um meliante do PCC reclama do atual ministro da Justiça e diz que o diálogo com o PT era mais “cabuloso”.
“O que estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em todas as frentes, judicial, midiática, política, até a verdade prevalecer”, escreveu a petista.
A escalada democrática de Gleisi conta com cúmplices de hackers que tentam varrer a verdade que já prevaleceu — e a saudade de um ministro da Justiça como Márcio Thomaz Bastos, que fazia as vezes de advogado de defesa de Lula.

Só tem gente boa contra Deltan Dallagnol
12.08.19 07:02
Amanhã, o Conselho Nacional do Ministério Público pode punir Deltan Dallagnol por causa de uma entrevista que ele deu à rádio CBN, no ano passado. Dias Toffoli não gostou e foi para cima
Na entrevista, o procurador disse uma verdade: que as decisões de Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski passam mensagem de leniência com corrupção.
Há uma reclamação de Renan Calheiros cujo julgamento deve ser postergado. Renan acusa Dallagnol de ter feito campanha pelo Twitter. O CNMP pode também revisar a representação feita em cima das supostas mensagens roubadas que havia sido arquivada pelo corregedor Orlando Rochadel.
De acordo com O Globo, “o clima hoje é outro. Uma inação do CNMP agora pode levar o STF a medidas mais drásticas”.
Só tem gente boa contra Dallagnol.

Eike teve a sorte de encontrar a sua “Favreta”
12.08.19 07:43
Como noticiamos ontem, Eike Batista foi solto pela desembargadora Simone Schreiber, do TRF-2.
Na decisão de conceder habeas corpus ao empresário, preso em temporária, ela ecoou Gilmar Mendes. Simone Schreiber escreveu:
“Todavia, considero que a determinação da prisão temporária com base em tais fundamentos viola a Constituição Federal, em especial quanto aos princípios da não autocriminação e da presunção da inocência. (…) Dessa forma, a prisão, qualquer seja sua modalidade, não pode ser utilizada como ferramenta de constrangimento do investigado, para interferir no conteúdo de seu interrogatório policial.”
Simone Schreiber integra a Associação de Juízes para a Democracia, aquela entidade privada que acha que “as instituições estão sendo soterradas por uma plutocracia fascista”. Ela já escreveu que a condução coercitiva é “um espetáculo de humilhação da pessoa investigada, que só serve para a Polícia Federal fazer sua propaganda institucional, mostrando sua ‘eficiência no combate ao crime'”, e também criticou o pacote anticrime de Sergio Moro, afirmando que o discurso do ministro é “pior do que o de Bolsonaro”.
Simone Schreiber assinou ainda, em 2016, um manifesto em prol dos advogados de Lula, contra a “imprensa tendenciosa”.
A imprensa tendenciosa acha que Eike Batista teve a sorte de encontrar uma “Favreta” no sábado.

A aposta do STF sobre a indicação de Eduardo
Domingo, 11.08.19 19:16
Ministros do STF acreditam que a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil em Washington terá um caminho menos acidentado na Corte do que no Senado, diz a Folha.
A aposta hoje é de que a maioria dos ministros entende que a indicação para postos políticos é privativa do presidente da República.

Divisão do PCC administra imóveis para abrigar familiares de presos
11.08.19 17:43
Reportagem do UOL mostra que o PCC criou uma divisão responsável por administrar imóveis nas cinco cidades do País com presídios federais para que familiares dos criminosos fossem bem recebidos.
Segundo a PF, além de definir as locações das casas, essa divisão ainda pagava advogados e os traslados de familiares para a visita.
Entre os alvos de mandados de prisão expedidos pela Operação Cravada, na última terça-feira, duas pessoas são apontadas pela investigação como líderes do núcleo.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Segunda-feira, agosto 12, 2019
Veja o vídeo neste link https://youtu.be/olGUNmrui18
Este vídeo (acima) do canal "Te Atualizei", dirigido pela Bárbara, decidiu fazer uma pergunta para diversos youtubers, ou seja, possuidores de canais nesta que é a maior plataforma de vídeos da Internet. E a pergunta é "por que você votou em Jair Bolsonaro para Presidente do Brasil?"
Vale a pena conferir. O vídeo está bem editado, tem menos de 10 minutos e revela a opinião de diversos comentaristas bastante conhecidos na redes sociais.
Aliás, são esses youtubers que vêm diversificando o debate político e já se tornaram uma alternativa à grande mídia televisiva no que tange à análise e opinião política.
Notem que, nos anos 70 do século passado é que surgiu no Brasil a dita "mídia alternativa" que, naquela época, era propriedade exclusiva do movimento comunista. Diversos jornais semanais como O Pasquim, Opinião, Movimento entre outros tabloides esquerdistas dominavam esse segmento do jornalismo e desciam o cassete na dita "grande imprensa" e no regime militar.
Com o fim dos governos militares esses jornais ditos "alternativos" sumiram na poeira do tempo. Seus jornalistas embarcaram na "Nova República" e muitos foram trabalhar na dita "grande mídia" e outros viraram funcionários públicos nos sucessivos governos comunistas desde FHC, passando por Lula, Dilma e Temer.
Nesse ínterim surgiu a Internet e os "alternativos" ficaram perdidos pelo caminho. 
Os primeiros veículos de opinião e análise política independentes, usando exclusivamente a Internet, surgiram com os blogs e sites. Mais adiante foram surgindo as redes sociais, iniciando com o Orkut. Depois o Twitter, o Facebook, o Instagram e há pouco o GAB, que é uma rede social de viés conservador e que não usa algoritmos para regular a exposição das postagens.
Nesse meio tempo a Internet espalhou-se pelo mundo e otimizou sua velocidade. Curioso é o fato de que, nessa guerra midiática acirrada pela Internet, sobretudo as redes sociais, predomina o viés conservador. Tanto é que, os gigantes da Internet, como Google, Facebook e Twitter, estão promovendo a censura com a suspensão de contas e/ou limitando o alcance de postagens de teor conservador. 
Portanto, a mídia alternativa com maior vigor e influência na atualidade é conservadora. E esse é um fenômeno global. Aliás há algum tempo a União Europeia baixou medidas censórias para tolher o alcance das mensagens conservadoras e críticas à UE nos 28 países que formam esse bloco.
Em suma: há, sim, um movimento conservador muito forte, especialmente no nosso mundo Ocidental. As pessoas estão percebendo que o movimento comunista internacional que impulsiona o dito "globalismo" tem e mira o desmanche dos valores sobre os quais foi erigida a nossa Civilização Ocidental, especialmente a liberdade! 
E esta é, portanto, uma luta de vida ou morte! A liberdade é um bem inegociável!

NO INSTITUTO MILLENIUM
GUZZO: RACISMO PARA TODOS
Domingo, 11/08/2019
Por J.R. Guzzo
O jovem vereador Fernando Holiday, de São Paulo, é uma vítima regular de ataques racistas praticados neste Brasil tão ansioso, hoje em dia, para policiar as mínimas suspeitas de discriminação racial. Holiday é negro. É também um político de direita — e, entre outras opiniões adequadas à sua visão do mundo, costuma dizer que é contra o sistema de cotas raciais que se propõe a diminuir as desigualdades existentes entre os negros e outras etnias. Por causa disso é acusado em público de ser um “traidor” da sua raça, um “capitãozinho do mato” e daí para baixo. 
Insultar um negro com essas palavras é melhor do que chamá-lo de “preto safado”? Claro que não é — por que seria? Mas ninguém nos “movimentos negros” abre a boca para dar um pio em sua defesa; pelo jeito, acham que o vereador merece as ofensas que recebe. Cometeu o delito de falar coisas proibidas para alguém como ele.
Quer dizer que Holiday não pode ser contra as cotas — ou contra qualquer outra coisa que lhe der na telha — em razão da cor da sua pele? Pelo fato de ter nascido negro não tem direito a ideias próprias? Não está autorizado a ser de direita, como ele mesmo se define? Não, não e não. Um negro no Brasil de hoje só pode ser contra aquilo que lhe permitem. Também não tem direito a pontos de vista pessoais. Enfim, tem de ser de esquerda, ou coisa parecida. O resultado prático disso aí é que pessoas como o vereador estão condenadas a viver numa senzala ideológica. A regra, ali, é clara: “Negro é para pensar como a gente manda”. Não se trata, apenas, de racismo explícito — o ato de permitir ou proibir um ser humano de fazer ou deixar de fazer algo por causa de sua cor (uma atriz brasileira foi proibida há pouco, aliás, de receber o papel principal de um filme em razão da cor da sua pele; não foi considerada negra o bastante). É também uma agressão à liberdade individual. Se não pode ser contra isso ou aquilo, o negro também não vai poder ser a favor; não é possível tirar a liberdade das pessoas por partes. Quando um pedaço vai embora, o resto vai junto.
É realmente curioso que se cometam atos de racismo acusando gente como Fernando Holiday de ser “racista” — justo ele, que é negro, pobre e nascido em São Paulo. Fazer objeções ao sistema de cotas, ou ao feriado da Consciência Negra, como ele faz, é uma prova de “racismo” pelo código em vigor no “movimento negro” ou na esquerda branca. Não seria possível, pelo menos, uma discussão do ponto de vista técnico, já que um assunto como as cotas está aberto a uma abordagem baseada em fatos objetivos? Não, não é possível. Fim de conversa. “Antigamente, quem acreditava que todos deveriam jogar com as mesmas regras e ser julgados pelos mesmos critérios era considerado um radical”, comenta Thomas Sowell, economista, filósofo político e cientista social americano. “Hoje é chamado de racista”.
Sowell, aos 89 anos, tem ideias claras sobre racismo e diversos outros temas — elas estão entre as mais luminosas que há por aí, e fazem dele um dos pensadores-chave da nossa época, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar do mundo. No caso das cotas, acha que são ineficazes como ferramenta para a ascensão social, carimbam o negro como um cidadão diferente e eternizam sua situação de desigualdade. Acontece que Sowell é negro, e tem um problema sem solução — é um negro de direita e, aí, nada do que diz vale um tostão. A cor de sua pele não deveria proibi-lo de ter as ideias que quisesse. Mas não é assim, mesmo com um homem da sua estatura — segundo o “movimento negro”, Sowell é um “preto de alma branca” etc. A questão central, aqui, é a seguinte: que movimento é esse, na vida real? São organizações que aparecem na mídia como representantes da população negra do Brasil e do mundo. Mas não é isso.
Trata-se, na verdade, de associações, “coletivos” e grupos privados, sem situação legal definida, ou o direito de representar a etnia negra — dentro da qual, aliás, não se sabe quem está ou não está. Seus dirigentes não são eleitos por ninguém, negros ou de qualquer cor, para falar por ninguém. As diretorias do “movimento negro” são escolhidas sem coisa alguma vagamente parecida com uma eleição livre; a população negra do Brasil não vota em nada disso. Os grupos não são abertos aos negros em geral — não admitem gente conservadora. Todos estão pendurados de alguma forma no Erário, em secretarias federais, estaduais e municipais de “Igualdade Racial”, com salário, aposentadoria e todo o resto. Não existe nada de novo nisso. 
“Há uma classe de negros que transformou num negócio a atividade de manter vivos, aos olhos do público, os problemas, as injustiças e os sofrimentos do povo negro”, dizia Booker T. Washington há mais de 100 anos. 
“Ao verem que conseguem ganhar a vida assim, desenvolveram o hábito de denunciar o racismo o tempo todo — eles não querem que os negros deixem de ter queixas, porque não querem perder os seus empregos”.
Booker T. Washington não era um adepto do branqueamento da sociedade, nem um racista militante, nem um integrante da elite branca. Nascido escravo no sul dos Estados Unidos, pouco antes da abolição, educador, escritor e conselheiro de presidentes, foi um dos primeiros negros a liderar o movimento contra a discriminação racial em seu país e no mundo. O fato, como diz ele, é que se tornou indispensável e lucrativo para muita gente manter o racismo vivo — repetindo, por exemplo, que o Brasil é “um dos países mais racistas do mundo” e outros disparates sem nenhuma comprovação por meio de fatos. 
“O racismo não morreu, mas está vivendo à base de aparelhos”, diz Sowell. 
“É mantido em vida por políticos, vigaristas raciais e pessoas que se sentem superiores por denunciar outras como racistas”. 
Obviamente, o preconceito racial contra os negros está presente e ativo no Brasil — nunca deixará de estar, aqui e em qualquer país do mundo onde houver pessoas dispostas a desrespeitar a lei e cometer crimes. Obviamente, também, há gente se aproveitando disso para ganhar a vida, praticar demagogia política e levar vantagem.
Um dos desastres dessa situação é a guerra aos fatos e à liberdade do debate. É uma realidade histórica, por exemplo, que mais escravos brancos foram levados para a África, no correr dos séculos, do que escravos negros para os Estados Unidos. Na verdade, em 10 000 anos de história da Civilização, houve muito mais escravos brancos e de outras etnias do que negros. Também não há registro de africanos trazidos para a América que não tenham sido escravizados, primeiro por chefes, reis e delinquentes negros — e só depois vendidos a traficantes brancos. Tudo isso são apenas fatos. Trata-se de realidades neutras, e não de crenças ideológicas. Sua discussão aberta poderia ajudar a melhor compreensão de toda a tragédia da escravidão. Mas é proibido, pelo pensamento politicamente correto, tocar no assunto; a mera tentativa de dizer que tais fatos aconteceram é automaticamente acusada de um ato de racismo.
Vivemos um tempo em que não é mais preciso ser branco para ser racista. O racismo, hoje, está ao alcance de todos.
(Fonte: “Veja Online”, 10/08/2019)

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
A Polícia Federal está no apartamento do ex-ministro de Dilma Roussef e seu ex-coordenador de campanha presidencial Fernando Pimentel, um dos fundadores do PT.
Na década de 70 Fernando Pimentel foi preso em Porto Alegre depois de ter participado do atentado e tentativa de sequestro do cônsul americano Curtis Carly Cutter
A Operação Monograma é desdobramento da Operação Acrônimo.
A PF faz busca e apreensão para buscar mais provas sobre lavagem de dinheiro e crimes eleitorais.
CLIQUE AQUI para saber os crimes de que é acusado o líder do PT.
Segunda-feira, 8/12/2019 09:30:00 AM

Nas redes sociais bolsonaristas, Tonet é espinafrado todos os dias por suas ligações com o lulopetismo.
O presidente Jair Bolsonaro parece bastante decidido a nomear Paulo Gonet, subprocurador da República, para o cargo de chefe da PGR, substituindo Raquel Dodge.
O subprocurador é indicação de Gilmar Mendes, foi seu sócio no site Conjur e trabalhou com a mulher de Mendes, Guiomar, no escritório de Sérgio Bermudez.
CLIQUE AQUI para examinar reportagem do Jornal da Cidade sobre o indicado de Gilmar Mendes.
às 8/12/2019 08:40:00 AM

O nome do novo chefe da PGR, aquele que substituirá Raquel Dodge, terá que ser homologado pelo Senado, ficará dois anos no cargo sem poder ser substituído.
A escolha de Bolsonaro terá que ser feita com bala de prata. Ele não pode errar porque o cargo será estratégico para que as mudanças que propõe não sejam atropeladas pela PGR.
O futuro procurador-geral deve ser provocado sobre temas como desarmamento, direitos humanos, meio ambiente, novos limites para a atuação das forças de segurança e as reformas da Previdência e Tributária.
Nos próximos dois anos o PGR também vai decidir se o modelo de força-tarefa para combater a corrupção será mantido e que poder esses procuradores terão daqui em diante.
às 8/12/2019 08:44:00 AM

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
‘Tudo tem um preço’, diz Moro sobre ameaças do PCC
Por Fausto Macedo e Luiz Vassallo
Sábado, 10 de agosto de 2019 | 05h00

Tribunal mantém liminar que manda instituto contratar tradutor de Libras para estudante com deficiência auditiva
Por Pepita Ortega
Segunda-feira, 12 de agosto de 2019 | 08h25min


Tribunal garante auxílio-reclusão a filho de preso segurado do INSS
Da Redação 
12 de agosto de 2019 | 08h12min

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
"Quando acaba o toma-lá-dá-cá, tem que se dizer o óbvio
Por Alexandre Garcia
[Domingo, 11/08/2019] [22:06"
"Amanhã é dia de votar a liberdade econômica Provavelmente é nesta terça (13) que a MP vai ao plenário. Se você estiver gostando do relatório do deputado Jerônimo Goergen, ligue para o seu empregado lá na Câmara – isto é, o seu deputado. Ligue para ele e peça o voto dele. Porque é algo que vai libertar amarras do empresariado brasileiro – ou seja, libertar amarras de mais investimento e mais emprego.
No Senado, a reforma da Previdência já tem os votos necessários para ser aprovada. O interessante é que o presidente tenha sido obrigado a dizer quem manda na Câmara e quem manda no Senado – o que é o óbvio, né? Quem conduz as votações na Câmara, disse Bolsonaro, é Rodrigo Maia e, no Senado, é Davi Alcolumbre.
Essa é a coisa mais óbvia do mundo. Só que em outros tempos quem mandava era o toma-lá-dá-cá, o é-dando-que-se-recebe, o conchavo, “me dá um ministério que eu consigo quinze votos para você”, “libera uma diretoria para a gente aí na Petrobras, porque a gente quer roubar a Petrobras”. Era assim que funcionava. Agora não funciona mais, e aí tem que dizer o óbvio: o presidente da Câmara e o do Senado é que comandam as votações. Por isso o cargo é tão disputado.
Sabotagens
Muito disputado também tem sido o cargo de procurador-geral da República. Deve haver algum motivo para isso, porque acho que não é só um cargo, mas um encargo. Eu também fico admirado a respeito de como os advogados lutam para chegar a tribunais superiores – a gente sabe como advogado ganha muito mais. Um bom advogado ganha muito, muito, muito mais do que um ministro do Supremo, por exemplo. Mas, enfim, as honrarias também afetam as pessoas.
Sua Santidade
Li no jornal que Sua Santidade disse que os líderes do mundo têm que salvar a Amazônia. Nós não vamos nos meter no Vaticano e aí o papa não se meteria na Amazônia, porque a Amazônia é nossa. Estamos cuidando muito bem dela. Essa história do INPE: o diretor foi muito bem trocado. Tenho depoimento de gente lá de dentro que diz que o que foi feito foi uma sabotagem a respeito do desmatamento. A Alemanha fala mal da gente, mas ela só tem uma última florestazinha que está sendo arrasada para fazer mina de carvão. Falo de florestazinha natural, remanescente, não de reflorestamento.
Vamos mostrar o que é bom
Outra questão importante: aqui no Brasil agora fazemos o contrário: o que é bom se esconde, e o que é ruim se mostra. Então vamos mostrar o que é bom: o governo isentou de impostos de importação remédios para câncer e HIV. Não sei por que cobravam imposto de importação, já que a Constituição diz que saúde é um direito de todos e dever do Estado.
O presidente Bolsonaro pediu para a Secretaria da Receita e o Ministério da Economia examinarem a possibilidade de isentar do imposto de renda quem ganha até cinco salários mínimos, ou seja, quase R$ 5 mil – agora com o novo salário mínimo vai passar de R$ 5 mil. É justo que quem ganhe mais pague mais. Aliás, o imposto de renda é o imposto mais justo que existe. Os outros impostos cobram a mesma tarifa de todo mundo. O imposto de renda não: quanto mais se ganha, mais se paga.
Um novo Caramuru
Por fim, eu queria comentar essa história de um novo Caramuru. Um bandido ao telefone – grampeado por autorização da Justiça – fala muito mal do Sergio Moro, que está pegando a bandidagem, e mostra-se saudoso dos tempos em que tinham um “diálogo cabuloso com o PT”. Aí a gente entende por que é que tem tanta gente brava com o ministro Moro.
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